X Corp processa Unilever, Mars e CVS Health, acusando-as de boicote
A empresa de Elon Musk alega que os anunciantes concertaram posições para reduzir investimentos no âmbito de conspiração que violou a legislação norte-americana. “Tentámos a paz durante dois anos, mas agora é a guerra”, avisa o empresário
Daniel Monteiro Rahman
Fora do Escritório com André Gerson, CEO do GCIMedia Group
Bernardo Azevedo é o novo diretor de vendas e parcerias do A Bola
Apple condenada a pagar €13 mil milhões, um dia após lançar novo iPhone 16 (com vídeos)
World Opportunity Fund exige €2,8 milhões à Printer Portuguesa
Políticas de minimização de dados reduzem variedade e eficácia dos anúncios
Inteligência Artificial na Black Friday: Guia Grátis da E-goi Reúne Especialistas e Dicas Exclusivas
Luísa Oliveira nomeada diretora-geral da Henkel Consumer Brands na Henkel Ibérica
Geração Z prefere YouTube ao TikTok
Google vai excluir automaticamente novos anunciantes dos domínios ‘estacionados’
Audiências semanais: TVI recupera liderança
A X Corp, de Elon Musk, proprietária da rede social X, antigo Twitter, entrou com uma ação judicial num tribunal federal do Texas contra várias marcas internacionais, incluindo a Unilever, a Mars e a CVS Health, alegando que as empresas conspiraram para boicotar o investimento publicitário na plataforma digital. A queixa foi entregue a 6 de agosto e, no documento, a empresa acusa, além das donas das insígnias individualmente, a Federação Mundial de Anunciantes (FMA).
A companhia alega que os anunciantes, agindo através de uma iniciativa da FMA, denominada Global Alliance for Responsible Media, retiveram propositadamente “milhares de milhões de dólares em receitas de publicidade” da X Corp, no âmbito de uma suposta conspiração para enfraquecer o X através da redução do investimento publicitário. A concertação deliberada teria violado a lei da concorrência dos Estados Unidos, afirma o empresário norte-americano.
“Tentámos a paz durante dois anos, mas agora é a guerra”, escreveu Elon Musk no X. A ação judicial surge após a queda das receitas de publicidade do antigo Twitter desde a aquisição da empresa pelo empresário, em 2022. Algumas marcas mostraram-se cautelosas em relação às mudanças súbitas encetadas sob a direção do empresário e decidiram limitar o investimento publicitário na plataforma, alegando a descaracterização da rede social.
Muitos utilizadores têm criticado o alegado aumento acentuado de conteúdos antissemitas no X, com anúncios a serem veiculados ao lado de publicações que expressam sentimentos de neonazismo, discriminação e intolerância racial, uma situação que se agravou após Elon Musk ter decidido acabar com as equipas de moderação de conteúdos da rede social. Além do fim da concertação, a X Corp pretende obter uma indemnização por danos não especificados.