Nunca se investiu tanto em influenciadores digitais, mas nem todas as marcas estão a acertar no alvo
Lá fora, o marketing de influência cresce como nunca. Nos maiores mercados, o investimento duplicou nos últimos cinco anos. Em Portugal, também se regista esta tendência, mas apesar de haver […]

Luis Batista Gonçalves
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Lá fora, o marketing de influência cresce como nunca. Nos maiores mercados, o investimento duplicou nos últimos cinco anos. Em Portugal, também se regista esta tendência, mas apesar de haver mais empresas a investir neste negócio, há muitas marcas a desperdiçar oportunidades. Partilhamos as críticas e os alertas dos especialistas, bem como as (novas) oportunidades e os (muitos) desafios.
Em apenas três anos, entre 2018 e 2021, o marketing de influência cresceu globalmente cerca de 50%, revela o relatório do Open Creative Project, um projeto da Google que envolve quase três dezenas de entidades, divulgado nos primeiros meses do ano. Nos EUA, a evolução crescente tem sido constante. Entre 2019 e 2023, triplicou. Em Portugal, a tendência também tem sido de crescimento contínuo ano após ano. Segundo um estudo da Human To Human (H2H), agência especializada em influence marketing, este mercado valia, o ano passado, 20 milhões de euros em território nacional, um aumento de 66% face a 2021. Este ano, a confirmarem-se as previsões, deverá atingir os 25 milhões.
“Nos últimos três anos, os valores têm duplicado de ano para ano e, em 2024, estimamos superar os resultados anteriores”, confidencia Pedro Barros, head of projects and partnerships da Brand Xperience, empresa da Mediabrands, grupo especializado em media e marketing.
Há muito que as marcas se aperceberam das vantagens de recorrer a influencers para potenciar o negócio. “No nosso caso, o investimento neste tipo de marketing cresceu na ordem dos 15%”, avançou ao Meios & Publicidade Sónia Fernandes, PR manager and culture marketing da Adidas. No orçamento de marketing da Cerelac, também já atinge os dois dígitos. “Não acontece só connosco, sucede com outras marcas. Este investimento tem ganho mais peso ano após ano. Nunca houve uma regressão e antevejo que continue a crescer”, assume Sara Cardoso, brand manager da marca de alimentação infantil da Nestlé.
A opinião é partilhada por muitos dos agentes do setor, embora nem todos tenham uma visão idílica da evolução futura. Na Irlanda, a South East Technological University, sediada em Carlow, arranca no próximo ano com um curso especializado em criação de conteúdo e redes sociais para os que ambicionam ser influencers profissionais. Será um dos mais avançados do género no mundo. As inscrições abrem em novembro.
Em Portugal, esse grau de especialização ainda está longe. “Percebe-se alguma evolução, mas o caminho ainda é longo para a profissionalização que já é vista noutros países”, lamenta Bruno Salomão, cofundador e CEO da Inphluent, empresa especializada em marketing de influência, criação e gestão de conteúdos, canais e plataformas próprias. Apesar de ter aberto portas em dezembro, o executivo que a gere tem acompanhado a evolução do setor de muito perto desde 2018. “Em termos macroestratégicos, os anunciantes olham [para este tipo de markerting] com uma importância completamente distinta do que olhavam há cinco ou seis anos”, constata.
“Mas o marketing de influência está sob a umbrella do marketing digital e, como em tudo o que é digital, se fazemos hoje aquilo que era feito nessa altura, algo está errado. A minha visão é que ainda está subaproveitado, quer em termos estratégicos, quer em termos aplicacionais. Um bom exemplo é quando existe a intenção de fazer a famosa mancha e utilizar os influenciadores como montras digitais, realizando campanhas de pure and hard product placement, algo que acredito profundamente que não tem qualquer impacto ou tem até um impacto negativo”, condena Bruno Salomão.
Mais de dois terços das campanhas falham objetivo
As marcas estão a abrir mais os cordões à bolsa para investir em marketing de influência. Segundo o Open Creative Project, mais de 60% das insígnias planeia reforçar este investimento nos próximos meses. Cerca de 85% dos diretores de mar keting consideram-no mesmo um dos elementos-chave para o crescimento dos seus negócios. No entanto, o retorno de investimento (ROI) nem sempre é garantido. De acordo com a H2H, em cada três campanhas há duas que falham. A taxa de insucesso rondará atualmente os 68%.
“Esta área está sempre em constante mudança, mas acredito que, quando uma estratégia de marketing de influência é bem desenhada e é fiel aos valores core do influenciador, os resultados são sempre positivos e perduram com o tempo”, defende Inês Mendes da Silva, CEO da Notable, consultora responsável pela comunicação, agenciamento e gestão publicitária de figuras públicas como Cristina Ferreira, Rita Pereira, Pedro Teixeira, Helena Coelho, Carolina Loureiro, Mafalda Castro, Bárbara Bandeira e Constanza Ariza, influenciadora que soma mais de um milhão de seguidores e mais de 58,1 milhões de visualizações na rede social TikTok e já colaborou com marcas internacionais como Tezenis, Guess, Benefit Cosmetics, Primark e Nestlé.
“Há cada vez mais criadores de conteúdos com muita qualidade, com boas equipas de produção, com audiências enormes. E há cada vez mais empresas despertas e interessadas em formas de comunicar que humanizem as suas marcas e explorem as novas oportunidades de venda”, sublinha Roberto Carneiro Gomes, fundador do Brinfer, empresa especializada em marketing de influência. “Vivemos numa altura muito desafiante. As mudanças acontecem de forma muito rápida. As marcas são obrigadas a desenvolver estratégias muito ágeis e, se querem comunicar para a geração Z, já não podem usar apenas TV ou rádio, como antigamente. Têm de ir ter com essa audiência às redes sociais e a plataformas digitais, como o Spotify”, acrescenta ainda o empresário.
As redes sociais mais usadas e os formatos prediletos
O Instagram e o TikTok são as redes sociais privilegiadas no influence marketing. “As marcas estão a apostar em estratégias transversais. Para campanhas de maior alcance, as plataformas mais populares são o Instagram e o TikTok. Para as de engagement também, mas aqui podemos incluir o YouTube. Para campanhas de conversão e vendas, o Facebook e o LinkedIn também podem entrar nessa estratégia”, defende Diogo Alpendre da Rocha, country manager português da SocialPubli. “O TikTok já assume proporções extraordinariamente interessantes e a Twitch tem provado um potencial enorme para determinadas ativações, mas o Instagram ainda é a rede de referência”, defende Alexandra Navarro, client managing director da Samy Alliance. “Pela adesão do público mais jovem, há marcas que preferem comunicar apenas nesta plataforma”, garante Inês Mendes da Silva, CEO da Notable. “A grande maioria dos pedidos ainda é para o Instagram, apesar de as marcas pensarem numa estratégia transversal. Mas, sempre que vamos para o TikTok ou o YouTube, é inevitável a marca investir em paid media nesse conteúdo. Já no Instagram, isso não acontece com tanta frequência”, diz Miguel Raposo, da Talents Agency. Em termos de formatos, o vídeo é o que mais tem vindo a crescer. “É o formato mais pedido nos últimos dois anos e o que gera melhores resultados em performance quantitativa”, assegura Inês Mendes da Silva. “Como a procura de informação é imediata, o segredo está nos vídeos de curta duração. Uma ideia, um vídeo”, garante Daniela Agra, diretora da Atrevia Portugal.
“O marketing de influência é uma das fortes apostas do grupo Mediabrands. Está cada vez mais presente nas nossas estratégias”, assume Pedro Barros. “O mundo mudou. A comunicação também. As marcas mudaram e a comunicação de marca também mudou drasticamente”, corrobora Ruben Rua, ex-modelo, ator e apresentador de televisão. Foi há precisamente 10 anos, em 2013, que se apercebeu da potencialidade das redes sociais, investindo desde a primeira hora em fotografias cuidadas e vídeos profissionais. Ao longo da última década, também contribuiu para a evolução registada. “A comunicação digital ganhou muita força, os números que envolve são muito grandes e o investimento nesta área é também ele assinalável. De repente, ganhámos todos uma ferramenta nova em várias redes que tem impacto nas vendas. As marcas reconhecem-no e isso abriu espaço para que uma nova profissão surgisse, mas não me considero um influenciador, porque sempre tive uma carreira paralela”, confessa.
Além da visibilidade mediática e do número de seguidores, também a sua imagem tem levado muitas marcas a apostar nele. Mas Ruben Rua não se vende. “Procuro conhecer os produtos antes de os promover e, muito honestamente, não me lembro de um que tenha comunicado de que me envergonhe hoje”, garante. “Mas existem relações com marcas e produtos de que posso gostar mais do que de outros”, assume.
O que leva as marcas a escolher os influencers?
Além de uma imagem pública que venda e uma base de seguidores interessante, há (muitos) outros fatores que as insígnias têm em conta no momento de estabelecer parcerias com os que elegem para as promover. “Tem de ter a ver com a imagem, os valores e a missão da marca”, defende Vanessa Oliveira Gomes, diretora de marketing do Laboratoire Native Portugal, empresa que desenvolve os produtos das marcas Lierac, Phyto, Jowaé e Roger & Gallet. “No nosso caso, tem de os usar para os poder valorizar. Se fizer uma campanha a um dos nossos produtos antiqueda, tem de fazer o tratamento durante três meses, para que a experiência passada seja a mais real possível”, refere a marketeer.
“Enquanto marca, estamos cada vez mais exigentes a esse nível. Tem de ser alguém que espelhe os nossos valores e, aí, as agências de comunicação desempenham um papel fundamental porque nos ajudam a perceber o histórico dos influencers. Nós, que somos uma marca de alimentação infantil, tentamos perceber se a pessoa que temos em vista teve alguma posição pública contra os valores ou os produtos da marca ou se tem alguma atitude extremista em relação à alimentação, algo que não temos enquanto insígnia”, esclarece Sara Cardoso, brand manager da Cerelac.
No caso da Adidas, a estratégia passa por ir acompanhando a evolução dos tempos, sem nunca romper com o passado. “Mantemos sempre as nossas referências, que são transversais a várias gerações, mas vamos renovando a nossa gama de embaixadores, privilegiando a geração Z”, assume Sónia Fernandes. “Tem de ser sempre alguém que goste de streetwear e que tenha um estilo mais disruptivo”, sublinha.
O tipo de campanha que se pretende também pode interferir com a escolha. “A estratégia tem de estar adequada à marca e fazer sentido para o perfil do influenciador”, defende Gonçalo Castilho Pernas, o novo head of talents da Global. O cargo foi criado no âmbito do plano estratégico de expansão da área de marketing de influência que a agência de comunicação está a implementar. “Neste contexto, o trabalho das equipas de influence marketing é perceber e analisar qual o match perfeito tendo em conta os KPI da campanha. Não há uma seleção em detrimento de outra, há um pensamento estratégico”, afirma.
“É também preciso analisar o tipo de projeção que irá ter na campanha. Um generalista pode funcionar melhor numa campanha específica e um especializado também pode funcionar melhor numa campanha genérica”, defende Daniela Agra, a nova diretora da Atrevia Portugal. Os números também contam. “Avaliamos todas as métricas da presença digital do influenciador e da sua audiência, qualitativas e quantitativas, além de critérios específicos para cada projeto, que podem ir ao mais ínfimo detalhe. Por exemplo, se conduzem ou usam transportes públicos, que combustíveis preferem ou que aplicações usam”, revela Carla Sofia Oliveira, CEO da Youzz, plataforma digital de microinfluenciadores afeta à agência de comunicação Lift Consulting.
Macro versus microinfluenciadores
É outra das escolhas que marcas e empresas têm de fazer. Segundo uma análise do Influencer Marketing Hub, entidade especializada em marketing de influência, além de mais autênticos, os influenciadores digitais vão ser mais profissionais e especializados. Essa é uma das tendências para 2024, que muitos especialistas profissionais também já anteveem por cá, relançando o debate entre as vantagens e as desvantagens de apostar em macro e/ou microinfluenciadores.
“As marcas valorizam cada vez mais os nichos. Os consumidores estão cada vez mais segmentados e as marcas querem conectar-se com o seu público-alvo de forma mais relevante”, refere Diogo Alpendre da Rocha, country manager português da SocialPubli, empresa especializada em marketing de influência. “Os nichos mais trabalhados são os de moda e beleza, mas também se destacam os de entretenimento, tecnologia, saúde e bem-estar e viagens e turismo”, acrescenta.
“As audiências dependem muito da marca, do produto e das necessidades de comunicação. No entanto, a comunicação generalista não é o nosso foco principal. A riqueza de marketing de conteúdo reside precisamente na validade que os criadores já possuem nas suas comunidades”, defende também Alexandra Navarro, client managing director da Samy Alliance, empresa especializada em marketing e comunicação. “O gaming é um território muito interessante para várias ações, mas não é um nicho. A música idem”, assegura.
Os propósitos a atingir condicionam sempre a escolha. “Um macroinfluenciador pode funcionar como um outdoor. É uma montra que chega a milhares de pessoas. Se quisermos maior engajamento e explicar mais o produto, os influencers de nicho acabam por ser mais eficientes”, reconhece Vanessa Oliveira Gomes. “Se o objetivo fosse o awareness, poderia fazer uma campanha mais transversal, até porque a Cerelac é consumida dos seis meses aos 100 anos. Idealmente, teria um ou dois dos grandes para ganhar reach e uns três ou quatro mais pequenos para conseguir uma maior proximidade. Mas, se só pudesse escolher um, preferiria os mais pequenos, por uma questão de afinidade”, assegura Sara Cardoso. “No entanto, quando temos budgets que o permitem, devemos ter os dois níveis”, defende.
“Com a saturação do mercado, as marcas começam a aceitar a importância de direcionar os conteúdos para públicos mais específicos, daí a aposta que se está a começar a verificar nos influenciadores de nicho”, justifica Miguel Raposo, fundador da Talents Agency, uma nova agência que presta apoio e mentoria a criadores de conteúdo. “É um facto que existem cada vez mais nichos e micronichos. A utilização destes influenciadores faz sentido, mas não é o único caminho”, alerta também Bruno Salomão, outro dos defensores das estratégias mistas. “O mercado português, talvez pela sua dimensão ou juventude, não é muito amplo em nichos. Ao contrário de outros países, em Portugal não se encontram perfis para alguns nichos-chave”, aponta.
As (muitas) vantagens das colaborações dilatadas
Outra das tendências identificadas pelo Influencer Marketing Hub é o reforço das relações entre as insígnias e os influenciadores, dando origem a colaborações mais duradouras em detrimento das ações pontuais, que continuam a marcar o marketing de influência que se vai fazendo por cá. A Adidas há muito que já as fomenta.
“Trabalho a marca desde 2010 e já herdei alguns dos embaixadores, mas tentamos acompanhar a nova geração de influenciadores sem nunca perder as nossas referências. Começámos a trabalhar com os D’ZRT quando surgiram. Este ano, eles voltaram ao ativo e continuámos a trabalhar com eles. Pelo meio, fomos sempre trabalhando com o Cifrão”, recorda Sónia Fernandes. Ruben Rua é outro dos embaixadores mais antigos.
“Foi uma coisa que sempre fiz desde o início. Enquanto alguns colegas procuravam o post imediato, procurei criar relações longas com as marcas, também por uma questão de lealdade e fidelidade com os meus seguidores. Não posso estar a comunicar hoje a Adidas, amanhã a Nike e, no dia a seguir, a Reebok, porque aí passo a ser um prostituto digital. Estou com a Adidas há 12 anos”, sublinha. “Acho que podemos ser inspiradores no bom sentido, não sendo falsos, nem vendendo vidas de mentira. Podemos ter a capacidade de alargar horizontes aos consumidores”, defende o apresentador da TVI.
“Penso que, no curto prazo, estaremos a caminhar para colaborações mais longas e estratégicas, mais qualidade e menor quantidade”, antevê também Gonçalo Castilho Pernas. “Estamos a observar um aumento do número de marcas que estão a investir em colaborações com os influenciadores, o que torna esta relação mais frequente e natural”, elogia Diogo Alpendre da Rocha. “As colaborações mais longas permitem também às marcas desenvolver narrativas mais estruturadas”, realça Roberto Carneiro Gomes.
12 tendências a ter debaixo de olho em 2024
Segundo o Influencer Marketing Hub, organização especializada em marketing de influência, estas são as principais mudanças que vão revolucionar o setor no próximo ano:
1. Multiplataformas As marcas vão privilegiar influencers com uma presença forte em mais do que uma plataforma, para alargar a sua área de ação, incentivando-os a criar comunidades mais abrangentes.
2. Programas de fidelização Influenciadores digitais vão ser os embaixadores dos programas de fidelização das marcas. Para não promoverem produtos com os quais não se identificam, vão forçar as marcas a investir em parcerias mais duradouras.
3. IA A inteligência artificial vai ter um maior peso na definição das estratégias. Algumas plataformas, como a Upfluence, já integram softwares como o ChatpGPT nos seus serviços.
4. TikTok Os marketeers vão investir mais nesta rede social. Por mês, os utilizadores do TikTok já lá passam 31 horas e 14 minutos. No Instagram, não demoram mais do que 13 horas e 49 minutos.
5. Vídeos curtos vão dominar A culpa é do crescimento do TikTok e da reação da concorrência. O Instagram criou os reels, o Snapchat o spotlight e o YouTube os YouTube shorts. Muito popular na Índia, o Triller também pode vir a crescer globalmente.
6. Maior ênfase na diversidade O número de youtubers LGBTQ+ influenciadores tem vindo a crescer. Já somam perto de 20 milhões de seguidores. Grupos étnicos e outras faixas etárias também tendem a ter maior visibilidade.
7. Ações de live shopping Muitos influencers vão continuar a aproveitar as redes sociais, as transmissões em direto e os conteúdos interativos para vender marcas e serviços.
8. Profissionalização Os influenciadores digitais vão especializar-se e profissionalizar-se. A concorrência é cada vez maior e os que não estiverem suficientemente preparados vão perder o interesse dos investidores.
9. Colaborações Para aumentar o reach e engajamento, muitos influencers podem vir a unir-se em colaborações pontuais. A ideia agrada às marcas pela oportunidade de chegar a ainda mais consumidores.
10. Autenticidade Vai ser uma das características mais valorizadas pelas marcas e pelos consumidores. Os influencers que se revelarem mais artificiais vão ser penalizados.
11. Chief influence officer O novo cargo está a emergir no seio das organizações. O marketing de influência vai passar a ser incluído em todas as estratégias promocionais e o CIO será responsável por esse acompanhamento.
12. Publicidade paga Vai ser uma das formas de gerar maior alcance e maior engagement com as marcas, direcionando e afunilando a comunicação. Muitas destas ações vão ser complementadas com influence marketing.