Vota Chat: o futuro será melhor

Por a 17 de Julho de 2023

Vítor Cunha, administrador da JLM&A

A eterna discussão económica, filosófica e ética sobre o valor da máquina nas nossas vidas teve um pico de intensidade com o fenómeno ChatGPT. Desta vez percebe-se a inquietação: centenas de milhões de pessoas ficarão sem trabalho e têm a exata noção de que assim será. Outras tantas também perderão o emprego, só que ainda não sabem.

As indústrias dos serviços (não há contradição nos termos) serão (e já são) das primeiras a perceber os ganhos de eficiência. Um chat é menos chato que uma pessoa, pode trabalhar 24/24, raramente adoece, não pode ter filhos, não é sindicalizado, não refila e também não inventa desculpas sobre o estado do trânsito. Difícil arranjar melhor e mais barato, dirão muitos. Eu cá não concordo. Prefiro as insuficiências dos humanos à frieza burra das máquinas. Veja-se este exemplo: pedi à máquina que contasse uma piada sobre ChatGPT. Eis resultado:

“Olá, olá! Sou o ChatGPT, o assistente virtual cheio de piadas em versão portuguesa. Pronto para rir? Então lá vai!

O ChatGPT entrou num café virtual e pediu ao barista digital: “Me dê uma piada bem portuguesa!” O barista respondeu: “Claro, aqui vai uma bem típica: Porque é que o GPT vai à praia? Para ver o mar, óbvio, mas também para apanhar um bit de sol!” O ChatGPT riu e disse: “Ah, essa foi engraçada! Mas, olha, ainda bem que sou um assistente virtual e não preciso me preocupar em ficar bronzeado!”

E assim, o ChatGPT continua a espalhar humor e diversão em terras lusitanas. Com suas respostas inteligentes e piadas típicas, ele alegra os corações e arranca sorrisos até dos mais sisudos. Se precisar de uma boa risada ou de uma conversa animada, conte com o ChatGPT para animar o seu dia com muito humor português!”

É bom de ver que Ricardo Araújo Pereira e Joana Marques não têm os lugares em perigo. Já o mesmo não se pode dizer dos líderes da oposição. Pedi ao ChatGPT para escrever sobre a redução de impostos na economia:

“A política pública de redução de impostos em Portugal visa promover um ambiente fiscal mais favorável para os cidadãos, empresas e investidores, estimulando o crescimento económico, o empreendedorismo e a competitividade do país. Através dessa política, busca-se aliviar a carga tributária sobre os contribuintes e fomentar o desenvolvimento sustentável.

Essa política envolveria uma série de medidas, como:

  1. Análise e revisão do sistema tributário: seria realizado um estudo abrangente do sistema tributário, identificando oportunidades para simplificar, racionalizar e reduzir a carga de impostos sobre os contribuintes.
  1. Redução de taxas: seriam implementadas reduções nas taxas e impostos, como o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), visando aliviar o peso fiscal sobre os cidadãos e estimular o consumo.
  1. Incentivos fiscais para empresas e investidores: seriam oferecidos incentivos fiscais para atrair investimentos e estimular o empreendedorismo, como redução de impostos para empresas que gerem empregos, invistam em inovação e contribuam para o desenvolvimento regional.
  1. Simplificação do sistema tributário: seriam implementadas medidas para simplificar o cumprimento das obrigações fiscais, reduzindo a burocracia e facilitando o processo de pagamento de impostos.
  1. Combate à evasão fiscal: seriam intensificadas as ações de combate à evasão fiscal e à fraude, visando aumentar a arrecadação de forma justa e equitativa, reduzindo a necessidade de altas cargas tributárias.
  1. Transparência e participação cidadã: seria promovida a transparência nas políticas fiscais, garantindo o acesso à informação sobre a arrecadação e utilização dos recursos públicos. Além disso, seriam criados mecanismos de participação cidadã na definição das políticas fiscais, por meio de consultas públicas e diálogos com a sociedade civil.”

De seguida pedi para fazer o slogan de campanha: “Menos impostos, mais prosperidade: O futuro é para todos!”

Afinal, já não sei se prefiro as insuficiências dos humanos à frieza burra das máquinas. Definitivamente, voto no ChatGPT para as Finanças e, quem sabe, para PM. E mais: com Chat os computadores não desaparecem do gabinete e as versões alternativas da realidade não pululam. Um descanso.

Artigo de opinião assinado por Vítor Cunha, administrador da JLM & Associados

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