Penguin Random House atribui apelido materno aos seus autores em campanha assinada pela Bar Fairfield (com vídeo)

Por a 6 de Março de 2023

Numa “mudança de nome pensada para mudar mentalidades”, Fernando Nogueira, Jane Leigh ou William Arden são alguns dos autores no catálogo da editora Penguin Random House. O objetivo, numa altura em que se assinala do Dia Internacional da Mulher, é “questionar a representação da mulher na sociedade” a partir de “uma convenção social tão enraizada como datada”, ou seja, o facto de que “o nosso último nome, aquele pelo qual seremos conhecidos, é na grande maioria das vezes herdado do pai”.

“O que se pretende com esta campanha é reavivar o debate, é pôr em causa esta convenção e simultaneamente celebrar o papel das mulheres. Dar visibilidade à mulher, tirá-la da sombra, enaltecer o seu papel na sociedade. Um primeiro e simbólico passo, para que se discutam as convenções que ainda discriminam silenciosamente as mulheres”, aponta Marta Cunha Serra Heitor, diretora de marketing e comunicação da Penguin Random House.

Além da criação da edição especial Em Nome da Mulher, que junta, não só clássicos intemporais, mas também autores portugueses contemporâneos, o projeto, lançado sob o mote “Uma mudança de nome pensada para mudar mentalidades”, desafia os portugueses a alterarem o seu nome nas redes sociais para o apelido materno.

A mudança chega, aliás, à agência criativa responsável pela campanha, por estes dias rebatizada Bar Fairfield. “Para acompanhar o lançamento da campanha, a agência decidiu adotar o apelido da mãe de David Ogilvy durante a semana do Dia Internacional da Mulher. Os colaboradores vão também passar a usar os seus apelidos maternos nas assinaturas de e-mail”, afirma Miguel Ralha Lopes, CEO da agência.

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