Lola Normajean cria Museu da Beata para promover marca de cinzeiros portáteis

Por a 18 de Março de 2022
Transformar o perfil de Instagram da Maria Beata num museu com uma exposição “repugnante” e “criada para desaparecer” foi a forma encontrada pela Lola Normajean para promover a marca ao mesmo tempo que tenta sensibilizar para o problema do lixo provocado pelas beatas de cigarro. A iniciativa, que “ironiza a ‘criatividade’ daqueles que deitam fora as beatas”, consiste em desafiar os seguidores da marca de cinzeiros portáteis na rede social a “encontrar beatas descartadas que se parecem com obras de arte ou monumentos”. O objetivo é “identificá-las com placas provocativas e limpá-las, não sem antes adicionar cada peça ao Museu da Beata”.

“O Nascimento da Parvoíce”, uma beata apagada sobre uma concha no areal batizada em comparação à obra de Botticelli “O Nascimento de Vénus”, “Stonehenge”, um conjunto de beatas organizadas em círculo, ou “Self-portrait”, beatas sobre fezes animais, são alguns dos exemplos exibidos na galeria virtual já disponível no Instagram da marca, que aguarda agora a participação dos seguidores sob o mote “Qualquer um pode ser um curador do Museu da Beata”. “Toda participação é bem-vinda, afinal, quanto maior esta coleção insólita ficar, mais limpas ficarão também as ruas de Portugal e, por consequência, os oceanos”, aponta a marca.

“O Museu da Beata é uma exposição criada para desaparecer. Ao transformar cada pessoa numa espécie de ‘curador de arte’, fazemos também com que se unam a uma taskforce que visa solucionar um problema de dimensões globais”, explica Leandro Alvarez, chief creative officer da Lola Normajean.

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