Smart Living veio para ficar
Se queremos realmente entender o verdadeiro impacto do smart living para as marcas no mercado actual, devemos olhar com realismo para os efeitos sentidos na aquisição e consumo de smart products nos últimos dois anos e quais os reais significados para os próximos anos.
A aceleração da adopção de soluções inteligentes levou a uma conclusão clara: smart living não é uma tendência, mas sim uma alteração permanente nas decisões de compra. O uso de novos materiais e soluções sustentáveis, que respondam a necessidades de conforto, rapidez e exclusividade, passaram a dominar a decisão de escolha dos consumidores finais.
Devido à rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação, resultantes da globalização e do novo conceito de mobilidade, a sociedade está cada vez mais conectada. Seja em casa ou no escritório, estamos permanentemente online, a enorme evolução dos dispositivos móveis, aproximam-nos enquanto pessoas e permite-nos uma maior mobilidade, melhorando a nossa eficiência e qualidade de vida.
O consumidor está mais exigente: pretende uma garantia de qualidade, onde são respeitados princípios de sustentabilidade e onde sente que a sua compra é uma verdadeira fonte de valor acrescentado. Esta alteração também significa uma mudança clara na forma como entendemos o tecido empresarial e as apostas que devem ser feitas. Ao contrário do que muitos defendem, a manutenção e fomento de uma indústria de pequena escala, altamente personalizável, de alta qualidade, não exclui a inovação e pelo contrário pode não só integrar smart solutions como abrir portas para mercados com os quais nem sonhávamos. Quem apostar agora nestes valores em detrimento de soluções baratas, rápidas e fáceis terá um caminho mais exigente, mas será garantidamente um caminho de futuro e de sucesso.
O que deve então fazer o empreendedor? Deve fugir da solução fácil, da massificação de uma oferta indiferenciada. O empreendedor deve apostar nas soluções personalizáveis, na qualidade, no design exclusivo, na sustentabilidade das soluções apresentadas e no respeito pela durabilidade das mesmas.
O consumidor exige mais depois de ter ficado mais tempo fechado em casa. Quer melhor e quer ter a certeza que não gastou dinheiro, mas que investiu em algo que acrescenta valor à sua vida. Esse é o caminho.
Artigo de opinião de André Marques da Silva, CEO da GMS Store