Governo afirma que procurará dar resposta à situação dos media
“O governo está atento ao papel da comunicação social”, assegura Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, que, em entrevista à TSF, garantiu que o executivo “procurará ser capaz de dar uma resposta à situação”. As declarações do ministro, que reconhece a situação paradoxal vivida pelos meios de comunicação social, a enfrentar uma quebra significativa nas receitas, quer de circulação quer de publicidade, numa altura em que vêem reconhecida a sua importância com um aumento da procura por informação em contexto de pandemia e incremento nas visualizações de sites de informação, chegam numa altura em que várias associações do sector pedem medidas urgentes.
A Associação de Rádios de Inspiração Cristão (ARIC) é a mais recente associação do sector da comunicação social a pedir o apoio do Estado, perante os efeitos económicos da pandemia de covid-19. A entidade já fez chegar ao secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, onde apresenta uma conjunto de “sugestões sobre medidas que podem limitar algumas das consequências mais gravosas”. O mesmo fez a Confederação dos Meios de Comunicação Social, pedindo apoio ao pagamento de salários, em mais um apelo dirigido ao governo para que apoie a comunicação social. Também a Plataforma de Media Privados pediu na última semana um conjunto de 14 medidas de apoio ao sector. Antes disso, num carta enviada em conjunto ao ministro da Economia, APImprensa, Associação de Imprensa de Inspiração Cristã e Plataforma dos Media Privados pediam “medidas de apoio indispensáveis para evitar o colapso deste pilar fundamental da democracia”. Numa iniciativa isolada, também o Observador remeteu ao governo uma proposta para um programa específico de apoio ao sector.