Bareme Rádio: Comercial cresce e reforça liderança

Por a 20 de Dezembro de 2019

Comercial ManhãsApós duas vagas em que Comercial e RFM estiveram separadas por apenas uma décima, a estação do grupo Media Capital Rádios descolou na liderança do segmento de rádio em Portugal, alcançando na quinta vaga do Bareme Rádio sete décimas de vantagem sobre a estação do grupo Renascença. Com uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 18,5%, a Comercial mantém o estatuto de rádio mais ouvida do país, reforçando a posição ao subir quatro décimas face aos 18,1% da vaga anterior e recuperando os valores da terceira vaga, enquanto a RFM desce ligeiramente, dos 18% para os 17,8%.

Apesar de uma evolução em sentidos opostos nesta última vaga do ano, os valores obtidos pelas duas estações representam um crescimento significativo face às audiências registadas na vaga homóloga em 2018. Altura em que a Comercial era igualmente líder com uma décima de vantagem, com uma AAV de 16,6% contra os 16,5% da RFM. Valores que traduzem, comparativamente à vaga homóloga, uma subida de 1,9 pontos percentuais no caso da estação do grupo MCR e de 1,3 pontos percentuais no que diz respeito à estação do grupo Renascença Multimédia.

A par da liderança em AAV, a Comercial recupera nesta última vaga do Bareme em 2019 a primeira posição em reach semanal, com 37,5% contra 37,2% da RFM, que liderava neste indicador na vaga anterior. A estação do grupo Renascença Multimédia mantém, ainda assim, o primeiro lugar quando o indicador de comparação é o share de audiência, com 24,4% contra os 23,9% da estação da MCR.

A M80 reforça a sua posição como terceira rádio mais ouvida do país ao regressar a valores acima da fasquia dos 7%, o que não acontecia desde a segunda vaga deste ano. A estação cresce 1,1 pontos percentuais, ao subir dos 6,2% de AAV registados na vaga anterior para os 7,3% nesta quinta vaga do Bareme Rádio da Marktest, valor que representa ainda um crescimento de 0,9 pontos percentuais comparativamente à vaga homóloga em 2018 (6,4%). A Renascença mantém-se na quarta posição ao registar uma AAV de 6%, valor que representa uma subida de duas décimas face à vaga anterior e um crescimento significativo (+1,2 pontos percentuais) em comparação com os 4,8% que a estação registava na vaga homóloga em 2018. O top 5 das rádios mais ouvidas no país fica completo com a Antena 1, que desce dos 4,9% para os 4,6% entre as duas vagas, subindo 0,2pp relativamente à vaga homóloga.

No sexto lugar surge agora a Cidade FM, que ultrapassa a concorrente directa Mega Hits ao subir dos 3,7% da vaga anterior para os 4% nesta última vaga de 2019, valor que representa uma subida de 1,1 pp relativamente aos 2.9% que a estação do grupo MCR registava na vaga homóloga em 2018. Já a estação do grupo Renascença, que ocupava na vaga anterior o sexto lugar com uma AAV de 3,8%, desce agora para os 3,3%. Apesar da quebra de cinco décimas, a estação cresce face à vaga homóloga no ano anterior, altura em que registava uma AAV de 3,1%.

Ainda assim, caiu duas posições já que é ultrapassada também pela TSF. A estação detida pelo Global Media Group cresce três décimas entre as duas vagas, passando dos 3,2% para os 3,5% (+0,6pp face à vaga homóloga em 2018) e ocupa agora a sétima posição. No nono lugar mantém-se a Antena 3, apesar de descer dos 2,3% para os 2,1% (+0,5pp em comparação com a vaga homóloga). Seguem-se a Smooth FM, com 1,4% (+0,4pp face à vaga anterior e +0,5pp na comparação homóloga) e a Vodafone FM, com 0,5% (+0,1pp em comparação quer com a vaga anterior quer com a última vaga de 2018).

Analisando os resultados de audiência por grupos, a Media Capital Rádios recupera a liderança perdida na vaga anterior, com uma AAV de 27,9%, valor que traduz um crescimento de 1,6 pontos percentuais entre as duas vagas e de 3,3 pontos percentuais em comparação com os 24,6% que registava há um ano. O grupo Renascença Multimédia, que na última vaga se situava nos 26,3%, cresce, ainda assim, para os 26,6%, o que representa uma subida de 1,4 pontos percentuais face à vaga homóloga. Com 7%, a RTP desce duas décimas face à vaga anterior e sobe 0,9 pp relativamente a vaga homóloga em 2018.

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