RTP quer saber se os operadadores consideram “problema grave” falha nas audiências
“O rei vai nu e vai mesmo”, sublinhou Guilherme Costa, presidente da RTP, salientando que esta situação “não é normal”.
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O presidente da RTP, Guilherme Costa, afirmou hoje quer saber se os outros operadores consideram que as recentes falhas nas medições de audiências são um “problema grave” para o sector. Guilherme Costa falava aos jornalistas à margem da audição da Comissão para a Ética, a Cidadania e Comunicação. “A RTP precisa de saber se os outros operadores acham ou não acham que é um problema grave”, disse Guilherme Costa, numa alusão à falha de divulgação dos dados das audiências na última semana. “Se acham que é grave é preciso sentar para resolver”, caso contrário é preciso “estudar outro tipo de soluções”, afirmou o gestor, escusando-se a adiantar se manteve contactos com os restantes operadores, como a SIC e TVI.
A GfK começou a medir audiências no início de Março, mas têm sido constatadas algumas falhas, as quais foram alvo de críticas da RTP. Entretanto ficou acordado que seria feita uma auditoria ao sistema, mas segundo Guilherme Costa esta “prolonga-se”. “O rei vai nu e vai mesmo”, sublinhou, salientando que esta situação “não é normal”. Anteriormente, durante a sua audição perante os deputados, Guilherme Costa tinha dito que a questão da medição de audiências “é um problema da credibilidade da indústria”. O gestor até deu como exemplo que o “sistema de audiências chegou à magnífica conclusão de que a Praça da Alegria teve menos espectadores do que o programa Turbo, às 3h da manhã”. Para Guilherme Costa questionou como é que os anunciantes vão definir as suas estratégias com um sistema como este.
O presidente da RTP lembrou que antes da GfK começar a medir audiências encomendou um estudo a uma auditora externa a qual concluiu que “o sistema não era fiável”, pelo que defenderam que não entrasse em vigor, mas foram “vencidos”. Posteriormente, na sequência dos primeiros resultados, “fizemos um conjunto de afirmações bastante assertivas que deram lugar a um entendimento que era importante avaliar o sistema”, mas a auditoria demora. Para Guilherme Costa não é razoável que uma auditoria possa levar cerca de quatro meses a ser feita. Aos jornalistas, no final da audição, disse que a “resolução do problema é urgente”, mas não adiantou que medidas a RTP considera tomar. (Lusa)