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Até onde pode chegar Ronaldo

Alguma vez imaginou ver um jogador de futebol português transformado numa animação da mítica série de animação norte-americana The Simpsons?

Pedro Durães
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Alguma vez imaginou ver um jogador de futebol português transformado numa animação da mítica série de animação norte-americana The Simpsons?

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Alguma vez imaginou ver um jogador de futebol português transformado numa animação da mítica série de animação norte-americana The Simpsons? E vê-lo meter uma bola pelo meio das pernas de um incrédulo Homer? É nesse patamar que Cristiano Ronaldo se encontra. O rapaz de 17 anos que rumou a Manchester é hoje, com apenas 24 anos, o mais galáctico dos galácticos do Real Madrid e uma das estrelas do mais recente anúncio da Nike. O spot televisivo Write the Future, que os responsáveis da marca consideram ser um dos melhores de sempre na história da Nike e que corre o mundo nas redes sociais com adjectivos como “espectacular”, “incrível” ou “brutal”, estreou durante o intervalo da final da Liga dos Campeões disputada no último fim-de-semana entre o Inter Milão e o Bayern Munique. No anúncio de três minutos assinado pela Wieden+Kennedy Amesterdão e realizado por Alejandro Iñárritu (21 Gramas, Babel) , Ronaldo surge como um dos protagonistas ao lado de Didier Drogba, Wayne Rooney e Ronaldinho Gaúcho. O enredo mostra o impacto de cada momento de futebol no futuro do jogador e da própria sociedade, com o destino de Ronaldo a reservar-lhe um estádio em seu nome, um filme sobre a sua vida protagonizado por Gael García Bernal e uma aparição na série The Simpsons, numa campanha associada ao Mundial de 2010 que marca presença em 32 países.

Este anúncio da marca desportiva global talvez seja a cereja no topo do bolo. Um bolo que está já bem composto e recheado, uma vez que o craque português protagonizou várias campanhas publicitárias para a Nike, tendo assinado um contrato com a marca que lhe rende cerca de seis milhões de euros por ano e que dá uma ideia do valor da marca Ronaldo. A projecção mediática do futebolista luso torna-o um activo valioso para as marcas que representa. Em Portugal, é o BES que está a tirar partido desse mediatismo. Mas é a nível global que a marca Ronaldo revela o seu potencial, contando já com o protagonismo das campanhas de várias marcas, que vão do desporto à moda, passando pelas bebidas. Pepe Jeans, Giorgio Armani, Linic, Nike, Coca-Cola, Castrol ou até a bebida indonésia Extra Joss são marcas que não ficam indiferentes ao potencial de exposição mediática que o jogador proporciona. Um pouco à margem da publicidade, um gesto particular de Ronaldo em campo demonstra bem o megafone catalisador que representa: quando festejou um golo pelo Real Madrid, levantando a camisola e deixando ver por baixo um apelo pela Madeira no momento da tragédia que este ano afectou o arquipélago, Ronaldo colocou a região nos jornais e noticiários de todo o mundo.

Milhões, dentro e fora das quatro linhas

Não há melhor prova da força atractiva que Cristiano Ronaldo exerce sobre as marcas globais do que os números em torno do jogador do Real. Senão, basta ter em conta que o valor que recebe anualmente em contratos publicitários é igual àquele que consegue com o seu desempenho em campo. Segundo a Forbes, o jogador factura anualmente 22,5 milhões de euros quando tomados em consideração os salários no clube merengue e os principais patrocínios, sendo que o contrato de Ronaldo com o Real Madrid prevê um salário na ordem dos 11 milhões anuais. À frente do português na lista da Forbes está apenas David Beckham, também ex-jogador do Real, que chega aos 30 milhões de euros anuais. Um reinado que poderá estar em causa com a ausência do extremo inglês do Mundial devido a uma lesão. Tal como no spot da Nike, cabe aqui a Ronaldo escrever o futuro: um desempenho galáctico na África do Sul pode ter um efeito de “subida em bolsa” da marca Ronaldo mas um campeonato apagado pode fazer tremer o estatuto de mais desejado pelas principais marcas mundiais, sobretudo se a Argentina de Messi se sair bem. Até porque a luta com o argentino continua taco-a-taco e começa a ser disputada fora dos relvados, apesar de Messi ser um jogador mais low profile nos media. De acordo com um estudo levado a cabo pela Universidade de Navarra, que calculou o “media value” através da monitorização da presença em internet e volume de cobertura noticiosa, Messi e o Barcelona são as duas marcas com mais valor mediático no futebol mundial. Entre os jogadores, Ronaldo surge no segundo posto, a dois pontos de Messi. Nos clubes, a boa época do Barcelona valeu-lhe o primeiro lugar mas foi o Real Madrid a destacar-se ao galgar do sexto para o segundo posto, facto que o professor de economia e autor do estudo Francesc Pujol comentou como sendo inédito uma subida tão grande de valor mediático em tão pouco tempo. As contratações milionárias operadas por Florentino Perez terão contribuído fortemente para essa subida. O impacto da movimentação da marca Ronaldo fez-se sentir dos dois lados. Se por um lado o Real teve uma subida inédita no ranking, o Manchester United perdeu posição para o Barça e para o Real em vários mercados. De acordo com o estudo, o United já não lidera em nenhum país, tendo a venda de Ronaldo contribuído para a perda de domínio em 13 dos 21 países em que eram antes o clube número um.

Um investimento com retorno

Muita tinta correu sobre se Ronaldo valeria realmente os 94 milhões de euros pagos pelo Real Madrid. A verdade é que, mesmo antes de começar a responder em campo com boas exibições e golos, o CR9 já respondia em retorno financeiro e mediático para o clube. Em termos financeiros, Ronaldo começou desde logo por bater recordes na venda de merchandising do novo emblema, com a hábil mudança da marca CR7 para CR9. Terminada a primeira época ao serviço dos merengues, Ronaldo vendeu cerca de 1,2 milhões de camisolas com o seu nome e número só em Madrid, deixando para trás o recorde de um milhão detido por David Beckham. Um estudo conduzido pela Weber Shandwick Sport aponta que a transferência de Ronaldo pode render ao clube receitas na ordem dos 60 milhões de euros anuais só em vendas de camisolas, bilhetes e merchandising, estimando que as receitas que o jogador é capaz de gerar podem ascender aos 100 milhões de euros. E a marca CR9 vai muito além das fronteiras de Madrid, tendo impacto a nível global. Curiosamente, é no Brasil e na África do Sul que os produtos de merchandising do jogador português mais vendem. De acordo com uma fonte citada pelo jornal O Globo, no Brasil e nas lojas que comercializam artigos da selecção brasileira, os produtos do CR9 são os mais vendidos, chegando mesmo a vender-se 50 por cento mais coisas da selecção portuguesa do que da brasileira.

Resta saber até onde pode ir a marca Ronaldo na próxima temporada, agora potenciada pela união a outra marca lusa que dá que falar em todo o mundo, com a chegada anunciada de José Mourinho ao comando dos merengues.

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Audiências semanais: TVI regressa à liderança

Na semana de 13 a 19 de janeiro, o futebol lidera a tabela dos programas mais vistos entre os canais aberto e no cabo. O consumo de televisão recua cinco minutos por dia, alcançando as cinco horas e 34 minutos diários

O consumo de televisão volta a registar uma quebra face à semana anterior, caindo cerca de cinco minutos por dia, descendo para as cinco horas e 34 minutos diários, na semana de 13 a 19 de janeiro. A TVI recupera a liderança da semana nas variações da quota de audiência semanal, com a RTP1, cabo e a tipologia ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) a reforçarem a quota de audiência, ao contrário da SIC e da TVI, que registam uma quebra no ‘share’ de audiência semanal.

Ao reforçar a quota de mercado, a RTP1 chega aos 12% de quota semanal, enquanto a SIC decresce e fica com 14,3% de ‘share’. A TVI segue a mesma tendência, tendo agora 15,1% de quota. Cabo e ‘outros’ reforçam ambos, com o cabo a atingir 39,2% de quota de audiência e o ‘outros’ a alcançar 18% de ‘share’.

 

 

A CMTV permanece na liderança dos canais mais vistos do cabo, mas há uma troca de posições nos lugares seguintes do pódio, com o Star Channel a subir ao segundo lugar, por troca com a CNN Portugal, que passa para a terceira posição. Nas restantes posições, há mais mudanças de lugares, mas não há novos canais a surgir no top 10.

Os canais que se seguem no ranking são o Canal Hollywood, a Globo, a SIC Notícias, o Star Movies, a SIC Mulher, o Star Life e o TVI Reality, que encerra a tabela semanal.

Mais uma vez, esta semana, é a transmissão de um jogo de futebol, o ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Farense x Benfica’, feita pela RTP1, que ocupa o primeiro lugar do ranking da programação.

Seguem-se o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story-Desafio Final – Especial’ e ainda o ‘Jornal da Noite’ da SIC. O último lugar da tabela é ocupado por mais um conteúdo de ‘Secret Story-Desafio Final’, da TVI.

 

 

‘Duelo Final/Gil Vicente X FC Porto’, programa desportivo da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta do cabo esta semana, com as três primeiras posições a serem ocupadas por conteúdos desportivos da CMTV, às quais se seguem ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X FC Porto’ e ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Famalicão’.

Nas posições seguintes, encontram-se os programas ‘Investigação CM/Ruas sem Lei’ e ‘Jornal 7/Ângelo Rodrigues Hospitalizado em Coma’, exibidos pela CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma

A marca de restauração, que fatura €44 milhões e está à venda, lança campanha de recrutamento (na foto) para atrair candidatos com mais de 55 anos. O atendimento representa 47,2% do total das queixas apresentadas em 2024 contra A Padaria Portuguesa

A cadeia de restauração A Padaria Portuguesa está a recorrer ao recrutamento sénior para rejuvenescer os quadros e melhorar o atendimento. A intenção é atrair candidatos com mais de 55 anos, como os que protagonizam a campanha ‘N’A Padaria Portuguesa, o Talento Não Escolhe Idades’.

“Acreditamos que o talento sénior é uma peça fundamental para o sucesso das organizações e esta campanha reflete o nosso compromisso em valorizar a experiência e a diversidade nas nossas equipas. Num momento em que o mercado de trabalho em Portugal enfrenta desafios de inclusão e transformação, queremos ser um exemplo positivo, mostrando que todos têm um papel a desempenhar, independentemente da idade”, justifica Susana Rosa, diretora de recursos humanos da empresa, citada em comunicado de imprensa.

A campanha avança cerca de três semanas após a divulgação de notícias que revelam que o número de queixas contra A Padaria Portuguesa aumenta 20% em 2024, face a 2023, com o atendimento a representar 47,2% do total. Segundo o Portal da Queixa, os principais aspetos criticados são a simpatia, a eficiência e o profissionalismo dos funcionários, um paradigma que a empresa pretende mudar.

“O setor da restauração, em particular, beneficia de equipas equilibradas, em que a energia dos mais jovens combina com a maturidade e estabilidade dos mais experientes. Os nossos colaboradores com mais de 55 anos já demonstraram o impacto que a sua dedicação e sabedoria têm no dia a dia”, salienta Susana Rosa.

A intenção também é melhorar a imagem da marca numa altura em que A Padaria Portuguesa, que fatura anualmente cerca de €44 milhões, está à venda. O processo, tornado público no início de dezembro de 2024, está a ser assessorado pelo banco de investimento internacional Haitong Bank.

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Marcas estão a falhar no planeamento de meios

As marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance, de acordo com um estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford

As marcas estão a utilizar uma combinação ineficaz de canais de comunicação para divulgar as campanhas publicitárias, de acordo com um novo estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford. A análise revela que vários anunciantes otimizam o alcance das campanhas em vez de se concentrarem nas métricas que produzem um maior impacto.

O estudo conclui que as atuais práticas de marketing estão “longe de ser ótimas” e que as marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance. A análise baseia-se num conjunto de dados da Kantar relativo a 1083 campanhas multicanais, realizadas por 557 marcas em 23 setores e 51 países, entre 2008 e 2019. O gasto médio apenas com o planeamento de meios das campanhas nos Estados Unidos, que integram o conjunto de dados usados no estudo, é de 12 milhões de dólares (€11,7 milhões).

Segundo os investigadores, a indústria publicitária otimiza frequentemente as campanhas em função do alcance, porque é mais fácil de medir e porque existe a impressão de que todos os resultados provêm da obtenção de níveis elevados de alcance. No entanto, esta abordagem ignora as métricas de marca em detrimento da tentativa de impulsionar as vendas – as campanhas mais eficazes têm em consideração ambas.

O estudo centra-se em métricas de marca, como : associação (a facilidade com que uma marca é identificada por um ‘slogan’ ou um ‘jingle’, por exemplo), notoriedade assistida (recordação de uma marca com um estímulo), notoriedade não assistida e motivação (intenção de compra).

80% das campanhas estudadas situam-se perto das duas pontuações mais elevadas de eficácia de alcance, mas apenas 8% o fazem relativamente às duas faixas de eficácia mais elevadas para as métricas da marca. A televisão combinada com vídeo online e ‘display’ (presente em 23% das campanhas) “nunca oferece o melhor desempenho”, independentemente dos objetivos da campanha, de acordo com os investigadores.

A melhor combinação para as marcas de produtos de grande consumo é a televisão, o Facebook e a publicidade exterior, que aparece em apenas 8% das campanhas. No entanto, esta combinação não é tão eficaz noutras categorias.

“Os gestores de marketing devem considerar a funcionalidade única de cada canal em relação aos outros canais disponíveis, bem como o seu potencial de complementaridade no plano de meios. Assim, o valor de um canal não é apenas o número de visualizações que se podem comprar, mas sim o que se pode fazer com uma visualização”, acrescentam ainda os investigadores.

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NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media

A TVI volta a liderar o ranking netAudience de Entidades da Marktest, em dezembro, com 37,8% de quota face aos 35,4% em novembro. A SIC mantém-se em segundo lugar. A plataforma Nónio, com um alcance de 60%, ocupa o primeiro lugar do ranking netAudience de Redes

Em dezembro, a TVI mantém-se na liderança do ranking netAudience de Entidades da Marktest, com um alcance de 37,8%, face aos 35,4% registados em novembro. O segundo lugar volta a ser ocupado pela SIC, com 31,3%, um valor abaixo dos 32,5% do mês anterior.

Os dois canais estão separados por 554.622 utilizadores, cerca do dobro em comparação com novembro de 2024, quando a diferença é de 252.360. As plataformas digitais do canal da Media Capital registam um alcance de 3.247.780 indivíduos e as da estação da Impresa chegam a 2.693.158 consumidores.

O terceiro lugar volta a ser ocupado pelo Correio da Manhã, que no mês anterior tinha sido destronado pelo JN, com um ‘share’ de 29,3% e 2.520.197 leitores, revela a análise de audiências auditadas, agora divulgada.

Em quarto lugar, figura o jornal diário da Notícias Ilimitadas, com uma décima de diferença em relação ao título ao título da Medialivre. Com uma quota de 29,2%, o JN está à frente do Expresso, novamente em quinto, com 25,5%.

A sexta posição também se mantém inalterável, ainda que a NiT veja o ‘share’ descer dos 25,5% de novembro para 24,7%. O Observador conquista novamente o sétimo lugar do ranking, com 24,5% e uma diferença de 1,5% em relação ao Postal do Algarve, que se aguenta no top 10, na oitava posição, com 23%.

O nono lugar do ranking, que a Marktest apresenta mensalmente desde maio de 2019 com os números relativos ao alcance agregado dos títulos das entidades subscritoras com tráfego auditado, é ocupado pelo OLX, que sobe uma posição, ao atingir uma quota de 20,6%, trocando de lugar com a Flash. Com 19,8% de ‘share’, o site que acompanha a vida das figuras públicas fecha o top 10.

 

 

O ranking netAudience de Redes da Marktest é dominado, em dezembro, pela Nónio, com um alcance multiplataforma de 60%, face aos 61,8% do mês anterior. Em termos totais, é acompanhado por 5.153.509 indivíduos. Está à frente da Media Capital, novamente em segundo lugar, com um ‘share’ de 46,9% e 4.032.702 pessoas alcançadas.

Em terceiro lugar, permanece a Impresa, com 41,6%, mais 1,1% do que a Medialivre, que figura em quarto lugar com 40,5%. Os dois grupos de media estão separados por 90.708 indivíduos, dado que a da dona da SIC termina o mês com 3.573.944 utilizadores e a rede da antiga Cofina com 3.483.236.

O Global Media Group desce da quinta para a oitava posição, com uma quota de audiência de 18,2%, um valor abaixo dos 40,5% de novembro, passando o quinto lugar a ser ocupado pela rede da Notícias Ilimitadas, que detém títulos como JN, TSF, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, com um ‘share’ de 34,4%.

 

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Grupo L’Oréal quer captar talento jovem

Dirigida a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, a competição global Brandstorm (na foto) oferece aos vencedores um estágio de três meses na L’Oréal, em Paris. Em 2024, a equipa portuguesa da Nova SBE conquista o primeiro lugar na final ibérica

As inscrições para o Brandstorm, competição global do Grupo L’Oréal que pretende atrair os melhores jovens talentos, estão abertas até 20 de março. Dirigido a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, o concurso é desenvolvida em parceria com a Divisão de Produtos de Grande Consumo do Grupo L’Oréal.

O desafio deste ano procura reescrever as regras da beleza e do cuidado pessoal masculino, colocando o mercado de homem no centro da estratégia. A competição incentiva os participantes a utilizarem a tecnologia para criar dispositivos, produtos e/ou serviços inovadores que empoderem os homens, quebrem estereótipos e respondam às necessidades específicas destes consumidores.

“Nos últimos anos, os homens têm demonstrado um interesse crescente pelo cuidado da sua imagem e merecem produtos e rotinas que lhes falem diretamente. Por isso, este ano, queremos inspirar soluções inovadoras que redefinam a forma como nos conectamos com esta audiência e, ao mesmo tempo, identificar talentos que moldarão o futuro da beleza”, salienta Blanca Muñoz, diretora de talento da L’Oréal Espanha e Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Os interessados devem inscrever-se no site oficial do Brandstorm, criar equipas compostas por três elementos e enviar os projetos desenvolvidos, até 20 de março. “Os participantes terão de apresentar a sua ideia num documento de três slides em formato PowerPoint e num vídeo de três minutos, onde também deverão responder a cinco perguntas baseadas nas cinco dimensões de potencial do Grupo L’Oréal”, esclarece o documento.

Os candidatos têm acesso a cursos de ‘e-learning’, através da plataforma Brandstorm e de ‘masterclasses’ mensais, com especialistas do Grupo L’Oréal, que os ajudarão a desenvolver os projetos. A equipa vencedora de Portugal e Espanha compete na final internacional. Os vencedores são premiados com um estágio de três meses na sede do grupo, em Paris, com as despesas de viagem e estadia incluídas.

Em Portugal e Espanha, o Brandstorm celebra a quarta edição como ‘cluster’. Em 2024, inscreveram-se cerca de 1.700 participantes dos dois países, tendo a equipa portuguesa da Nova SBE conquistado o primeiro lugar na final ibérica, com um projeto que recorria à inteligência artificial para identificar o tipo de cabelo dos consumidores e gerar um champô, que era reabastecido através de um formato reutilizável.

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Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC

“O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, diz Maurizio Vitale (na foto), que também integra o comité de direção da distribuidora de canais temáticos

Maurizio Vitale é o novo diretor de marketing, distribuição e estratégia de marca da AMC Networks International Southern Europe (AMCNISE), que abrange Portugal e Espanha, integrando também o comité de direção da produtora e distribuidora de canais temáticos.

“Estou muito satisfeito por integrar a AMCNISE num momento tão importante para a indústria do entretenimento. O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, refere Maurizio Vitale, citado em comunicado de imprensa.

O italiano reporta a Antonio Ruiz, diretor-geral da empresa, que em Portugal disponibiliza os canais AMC, História, Odisseia, AMC Break e AMC Crime e produz conteúdos para o Canal Hollywood, o Canal Panda, o Panda Kids, o Biggs, o Blast e o Casa e Cozinha e para a plataforma de ‘streaming’ Panda+, através da Dreamia, empresa detida em 50% pela AMCNISE e pela Nos.

Maurizio Vitale, mestre em artes na Nuova Accademia delle Belle Arti Milano (NABA) e licenciado em liderança empresarial pela Booth School of Business da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, passa a trabalhar o marketing, a distribuição e a estratégia de todas as marcas, em Portugal, além dos canais e das produções da AMCNISE em Espanha.

“É um executivo experiente com uma destacada trajetória internacional em marketing e desenvolvimento de marca. Estou certo de que a sua liderança e experiência serão uma mais-valia para a AMCNISE”, salienta Antonio Ruiz, citado no documento.

Maurizio Vitale desempenha, nas últimas duas décadas, cargos de responsabilidade em companhias como a Sony Pictures Television Studios, a Discovery Networks e a The Oprah Winfrey Network. Para além da experiência em construção da marca e marketing estratégico, é responsável pelo crescimento de negócio internacional.

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Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, explica o Omnicom Media Group

O Omnicom Media Group (OMG) vai, em exclusivo com a Amazon, mapear os dados de navegação dos consumidores na plataforma e identificar e antecipar hábitos de consumo, através de um contrato válido até 2030.

“Perante o atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico, torna-se cada vez mais fundamental os profissionais de marketing monitorizarem atentamente os hábitos de consumo dos seus clientes, de modo a que lhes seja possível identificar novos oportunidades de investimento”, justifica o OMG em comunicado de imprensa.

Além de otimizar o acesso aos dados de navegação na plataforma de comércio eletrónico, armazenados na Amazon Marketing Cloud, a colaboração pretende reunir um histórico de cinco anos, que permite que as empresas analisem os ‘outputs’ e as mudanças de hábitos de consumo, de forma mais clara e eficaz.

A informação recolhida permite que as marcas tenham uma visão mais aprofundada da jornada de compra dos produtos do seu portefólio, acompanhando o trajeto de pesquisa por bens complementares ou da mesma categoria de produto.

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, refere o OMG, explicando que a parceria “permite ainda calcular o ‘customer lifetime value’ com maior precisão, sem que seja necessário extrapolar o valor dos dados e que seja possível ajustar as estratégias de marketing aos verdadeiros interesses, desejos e expetativas dos clientes”.

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Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)

“Lamine Yamal (na foto) não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo. O objetivo da contratação é levar a marca de telemóveis às gerações mais jovens

Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo, marca chinesa de telemóveis. O futebolista espanhol de 17 anos, jogador do FC Barcelona, protagoniza a campanha ‘Cria o Teu Momento’, que procura incentivar jovens de todo o mundo a transformar os interesses em concretizações.

“Lamine Yamal não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo, responsável pelo mercado externo da tecnológica chinesa, citado em comunicado de imprensa.

Apesar do calendário preenchido e das pressões inerentes ao facto de ser um dos melhores futebolistas do mundo da atualidade, o desportista continua a dedicar-se aos estudos. “Tal como inúmeros jovens em todo o mundo, recusa-se a ser travado pela ansiedade ou incerteza sobre o futuro. Em vez disso, foca-se nas suas paixões e concentra a energia no presente, encontrando satisfação e força através da sua dedicação”, sublinha Billy Zhang.

Para a marca, Lamine Yamal personifica, além do talento, a busca pela autenticidade e pela individualidade, que a Oppo valoriza e que pretende explorar nas mensagens das próximas campanhas publicitárias, direcionadas para as gerações mais novas.

Para promover os telemóveis da Oppo e aumentar a notoriedade da marca, que tem uma parceria estratégica com a Liga dos Campeões da UEFA, o desportista também vai participar nas iniciativas comunitárias relacionadas com o futebol, que os profissionais de marketing da Oppo estão a delinear para os próximos meses. “Vão ser apresentadas na plataforma Oppo AI Studio imagens impressionantes de Lamine Yamal, dando aos fãs a oportunidade única de se tornarem colegas de equipa do jogador e de viverem a paixão e a alegria que o futebol traz”, avança Billy Zhang.

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ROI médio das campanhas publicitárias está a subir

O retalho e as telecomunicações são os setores que apresentam valores mais elevados de retorno sobre o investimento médio nas campanhas publicitárias. Mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo

O rácio da rentabilidade do investimento (ROI) médio para os anunciantes serem bem-sucedidos nas campanhas publicitárias que fazem é de 2,5:1, defende um estudo do World Advertising Research Center (WARC).

Desenvolvida a partir da análise a 1537 campanhas que atingiram os objetivos estipulados, a investigação revela que o rácio subiu dos 1,9:1, valor apurado em outro estudo da organização, divulgado em 2017.

“Um ROI médio de lucro de 2,5:1 significa que, em média, um investimento publicitário de um milhão de dólares [cerca de €970 mil] geraria, nestes casos, 2,5 milhões de dólares [cerca de €2,43 milhões] de lucro líquido, desconsiderando os custos da campanha”, refere o WARC.

Segundo o estudo, o rácio de ROI médio da receita das campanhas bem-sucedidas é de 4,33:1. “O valor pode variar muito entre campanhas e categorias, sendo que o impacto a curto prazo varia entre menos de 1:1 e mais de 10:1. O setor automóvel apresenta rácios de ROI de receitas acima da média, enquanto que as campanhas de retalho, telecomunicações e serviços públicos apresentam rácios de ROI com valores de lucro mais elevados”, revela o documento.

Apesar de as avaliações ao ROI tenderem a considerar o retorno financeiro do investimento publicitário a curto prazo, o WARC defende a extensão do prazo da análise. “O retorno do investimento será maior numa avaliação posterior, uma vez que as evidências sugerem que mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo”, refere o estudo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. Para o Brief Aberto, as candidaturas são até 24 de março. Para o Festival CCP são até 10 de abril, com desconto de 10% se forem feitas até 17 de fevereiro

A Betclic é a primeira marca a lançar um desafio criativo para a edição de 2025 do programa Brief Aberto CCP, criado para promover a nova geração de criativos nacionais. As inscrições para a iniciativa, destinada a estudantes e trabalhadores entre os 18 e os 30 anos, estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25.

“A intenção é desenvolver uma proposta de ideia que resolva o problema da falta de visibilidade da iniciativa da Betclic, que consiste no patrocínio das ligas masculina e feminina de basquetebol em Portugal com o mesmo valor monetário. Os candidatos podem escolher o formato de ideia que acharem que resolve melhor o ‘briefing’, sendo que a campanha deverá ser uma experiência de marca ou ativação com grande potencial”, explica o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem a ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a vigorar no Diretório CCP e a serem membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem de 27 de março a 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos – três a convite do CCP (Julliano Bertoldi, diretor criativo da BBDO, Pedro Crispim Santos, diretor criativo da VML e Sofia Moutinho, diretora criativa da FunnyHow) e dois elementos representantes da marca (Miguel Domingues, gestor de marca da Betclic, e Ricardo Malaquias, diretor criativo e de campanhas da Betclic) – que irão eleger a melhor ideia que resolve o desafio proposto pela marca.

Além do Brief Aberto CCP, também já estão abertas as inscrições para o 27º Festival CCP 2025, com a organização a oferecer 10% de desconto ‘early bird’ para os registos efetuados até 17 de fevereiro. “Após essa data, as inscrições prolongam-se, com os valores de tabela, até ao dia 10 de abril, data final de inscrição dos trabalhos, sem prolongamentos”, adverte o CCP em comunicado de imprensa.

Os trabalhos a concurso devem ter sido realizados entre 1 de janeiro de 2024 a 10 de abril de 2025, como refere o regulamento. Realizado entre 16 a 23 de maio, o festival de publicidade e design tem, em 2025, a Betclic como patrocinador principal.

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