Controlinveste processa jornalistas que comissão para a igualdade obrigou a reintegrar
A Controlinveste avançou com um processo em tribunal contestando a decisão da Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego (CITE) que considerou ilegal o despedimento de duas trabalhadoras em licença de maternidade no âmbito do despedimento colectivo do grupo. A informação foi avançada à Lusa por uma das trabalhadoras. De acordo com a fonte ouvida pela agência noticiosa, as jornalistas, do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias, foram incluídas no processo de despedimento colectivo enquanto gozavam licença de maternidade, tendo por isso recorrido à CITE que considerou ilegal o despedimento. O grupo foi então forçado a reintegrar as duas colaboradoras. A Controlinveste recorreu do parecer da CITE que voltou a decidir pela reintegração das jornalistas, o que levou o grupo a avançar para o tribunal, processo que, segundo a fonte ouvida pela Lusa, ainda está a decorrer.O grupo avançou em Janeiro com um despedimento colectivo de 123 funcionários, tendo retirado quatro trabalhadores deste processo. Dos 119 despedidos, segundo o Sindicato de Jornalistas, 58 são jornalistas.