Mudanças na estrutura accionista do Sol

Por a 24 de Outubro de 2008

fotoparasitesol.jpgAlberto do Rosário poderá vir a adquirir parte do capital do Sol. José António Saraiva, director do semanário, confirmou ao M&P que existe uma “manifestação de interesse nesse sentido”. Contactado pelo M&P, o actual administrador de uma empresa na área das tecnologias de informação e também consultor do grupo Cofina, admite “estar a olhar para o processo”, no qual “pode vir a demonstrar interesse”. Esta entrada poderá ocorrer através de um aumento de capital, na ordem dos dois a três milhões de euros, ou através da venda da posição de alguns dos actuais accionistas. A Cofina que, desde final de 2007 detém 33,33% do capital, e o Millennium bcp, que fez parte do grupo fundador, são apontados no mercado como tendo já manifestado interesse na saída do capital social do Sol. A forma como este processo se irá desenrolar deverá ser discutida na próxima reunião do conselho de administração, a decorrer na quarta-feira. Contactada pelo M&P, a Cofina preferiu não comentar esta informação. Fonte oficial da instituição financeira também não quis prestar declarações.O grupo de Paulo Fernandes adquiriu a sua posição em Dezembro do ano passado, investindo 2,5 milhões de euros nesta operação, tornando-se assim o maior accionista do Sol ainda que com uma posição minoritária. A Cofina juntou-se assim ao grupo de accionistas composto pela editora dos jornalistas fundadores, a Comunicação Essencial Lda, Bcp Investimento, a JVC Holding SGPS, de Joaquim Coimbra, e a Imosider SGPS, de José Paulo Fernandes. Previsto no negócio estava a possibilidade da Cofina aumentar a sua posição para os 51%, uma situação que parece posta de lado a concretizar-se esta mudança dos accionistas.

Alberto do Rosário, recorde-se, esteve em 2006 envolvido no processo de compra do semanário O Independente, tendo sido administrador da Lusomundo. Actualmente mantém-se ligado aos media como consultor da Cofina.

Com Ana Marcela

Deixe aqui o seu comentário