Doce renascimento

Por a 5 de Abril de 2002

Os chocolates Imperial vão relançar a marca Regina. Um sabor com travo a memórias

Cerca de três anos depois de um compulsivo encerramento a Regina surge no mercado, relançada pela Imperial, empresa do grupo RAR. «Pretendeu-se recuperar uma marca que sempre esteve no imaginário do consumidor português», pelo que não é de estranhar que, numa primeira fase, o target apontado esteja «acima dos 30 anos», explica Francisco Abelho, assessor da Imperial.

É também nesta linha de raciocínio que o mesmo responsável realça que «o imaginário conquistado pela marca Regina está bem presente em diversos elementos gráficos das novas embalagens». Contudo, os objectivos são mais ambiciosos, pelo que é necessário expandir a comercialização da marca «além do chamado “mercado da saudade”»

A estratégia delineada aponta como potenciais consumidores os elementos das classes A, B e C. Ao longo do corrente ano serão efectuadas diversas acções de comunicação, com o objectivo de divulgar e potenciar o regresso desta conhecida marca ao mercado.

A aquisição da Regina representou um investimento inicial na ordem dos 215 mil euros, uma opção que permite á Imperial «cimentar

a presença dos seus produtos nos diferentes segmentos do mercado de chocolates». Segundo informações da empresa, o volume de negócios da Imperial «ascendeu a cerca de 11 milhões de euros», estando previsto que a Regina venha a representar, já em 2002, «cerca de 2 milhões de euros».

Refira-se que a Regina está actualmente presente nos segmentos de bombons, frutos secos cobertos com chocolate e tabletes, embora os planos dos novos proprietários contemplem a possibilidade de a marca vir «a participar noutros segmentos do mercado de chocolates». Aliás, aqueles que já conheciam a anterior Regina darão decerto pela falta de um produto: as tradicionais sombrinhas, que em muito contribuíram para a consolidação da marca.

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