O jazzman

Por a 15 de Março de 2002

Nascido em Lisboa há 33 anos, José Luís Cardoso é o novo director de marketing e produtos da única empresa de telecomunicações a operar em Portugal que faz gala em que os seus funcionários não usem gravata.

Os tempos de faculdade passou-os no Instituto Superior Técnico, onde concluiu a licenciatura em Engenharia Electrotécnica e Computadores. Fruto desta paixão, surge o primeiro emprego, em 1991, nos então TLP, nomedamente no laboratório de testes.

Com a fusão com a Telecom Portugal, optou pela gestão de produto na área dos clientes empresariais, onde desenvolveu um projecto de comunicação interna com a força de vendas. A experiência durou até 1994, mas não sem que, um ano antes, tentasse a sua sorte como empresário. Assim, em 1993, José Luís Cardoso funda a Viatecla, onde assume a responsabilidade comercial e de marketing.

Entre 1996 e 1997 desenvolve funções de gestor comercial para soluções avançadas de telecomunicações para empresas na Comnexo e, finda essa curta experiência, transita para a TMN. Aí foi responsável pelo desenvolvimento de soluções “á medida”.

E se dos bancos de faculdade recorda o «trabalho em equipa», dos vários locais por onde passou somou ainda outras características: «A capacidade de compreender um negócio: conhecimento das pessoas,

do mercado e das empresas», destaca.

No final de 1999 surge a Jazztel e com ela a «possibilidade de integrar e desenvolver um projecto de raiz nas áreas de comunicações e internet». Ao longo dos mais de dois anos que leva da empresa onde toda a gente canta ao som de Sinatra Jr., tem vivido «o bom ambiente de trabalho, a informalidade e a possibilidade de cada um ter o seu papel e poder fazer a diferença».

Na Jazztel já fez quase de tudo: gestor de produto internet, responsável pela oferta de dados, director de produtos e, mais recentemente, de marketing e produtos.

O seu grande sonho profissional é «poder trabalhar sem limitações de onde e quando». Para tal, «falta mudar a cultura e forma de estar ao nível das pessoas e das organizações». Pesadelos é que parece ser coisa que não alimenta.

A haver algo que lhe tire o sono será, certamente, «uma ocupação profissional rotineira».

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