O efeito de bola de neve
A Media Capital acaba de criar a Big Thing, uma empresa ligada ao
mundo do espectáculo, e aposta nas sinergias de grupo para a potenciar
O que há de comum entre o agenciamento de Rita Guerra, as colectâneas da Media Capital Rádios, a banda sonora de Nunca Digas Adeus, um disco de Mário Laginha, a exibição da Academia de Estrelas e a edição semanal da Lux? Simples: tudo isto é da responsabilidade da Media Capital.
O grupo de Paes do Amaral criou uma nova empresa, denominada Big Thing, que representa um aumento das suas potencialidades de interdisciplinaridade, bem como de uma intervenção transversal no mercado. Os cinco dedos deste novo braço do grupo são «a produção de eventos, concertos, agenciamento de artistas, edição discográfica e oferta de estúdios de gravação», explica Pedro Gaspar, director-geral do projecto.
Uma proposta diversificada que vem potenciar algumas situações.
Embora realçando que «a Big Thing não vai ter o exclusivo das colectâneas das rádios do grupo, nem restringir a sua actividade a qualquer imposição pelo facto de o integrarmos», Pedro Gaspar não esconde que a situação possibilita algumas sinergias confortáveis. «As facilidades publicitárias, por exemplo, serão essenciais para o sucesso deste projecto, que pretende dar lucro já no final deste ano».
As cinco áreas responderão por nomes diferentes e o objectivo é «poder acompanhar um artista desde a sua contratação e gravação até á promoção dos mesmos», acrescenta o responsável.
A Media Capital tem vindo a investir em estruturas que lhe permitem tirar um partido alargado do seu core-business, os media. Re-centemente foi criada a TVI Eventos, que explora o canal 43 da TV Cabo, e o grupo avançou também para uma participação minoritária (45%) na NBP Produções. Qual o passo que se segue?