Fundação desvenda mistérios do Oriente

Por a 21 de Dezembro de 2001

Uma nova revista, editada pela Fundação Oriente, desvenda mistérios e maravilhas de terras longínquas

Oriente. Um nome singelo para um projecto ambicioso. A revista que

agora surge com esta designação nas livrarias tem «como primeiro

objectivo dar corpo a uma série de trabalhos que visam divulgar e

debater as relações com o Oriente e a sua cultura, abordando

diversas disciplinas como a flora, fauna, arquitectura, trabalhos

fotográficos, religião, entre muitos outros aspectos», explica-nos

João Calvão, director dos serviços culturais da Fundação Oriente,

entidade responsável pela edição da nova publicação.

A revista, que apresenta a particularidade de se apresentar em

versão bilingue, é dirigida por António Alçada Baptista, conta com

uma periodicidade quadrimestral e tem sete euros como preço de capa

(1405 escudos).

Os temas a abordar foram separados em quatro núcleos fulcrais:

Portugal, Timor, China (onde está incluída Macau) e Timor. Ao longo

das 132 páginas do primeiro número deparamo-nos com artigos sobre o

Arquivo Nacional de Timor Lorosae (da autoria de José Mattoso), o

Bairro das Fontainhas em Pangim (de Percival de Noronha), a Capela

de Nossa Senhora do Monte em Velha Goa (Percival de Noronha e Paulo

Varela Gomes), Paulo Nozolino (por Teresa Siza), um conto de Jacinto

Lucas Pires ou um texto de José Augusto França sobre a Rua do

Salitre (onde está situada a Fundação Oriente), entre várias outras

propostas.

A variedade de autores e registos é intencional, numa revista que

pretende «apresentar trabalhos de nomes consagrados, mas também de

jovens autores, investigadores e não só, sempre com a preocupação

de manter uma elevada qualidade nos trabalhos escolhidos», conclui

João Calvão.

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