Cautelas nas contratações

Por a 16 de Novembro de 2001

José António Saraiva garante que o Expresso precisa de rejuvenescer a redacção mas…

O director do maior semanário português não se encontra muito satisfeito com o facto de não poder rejuvenescer a redacção, critério esse que tem regido a sua conduta directiva á frente da única publicação que gera lucro no vasto reino da Impresa.

«Há que ter cautelas nas contratações mas esta situação não

é sustentável por muito mais tempo. Penso que o limite razoável expira em meados do próximo ano. Já falei, inclusivamente, sobre este assunto com o Dr. Francisco Pinto Balsemão», revela José António Saraiva que, no entanto, mostra alguma compreensão para com a política reinante na Impresa.

«Temos de dar o exemplo, até por sermos uma fonte lucrativa do grupo mas, decididamente, não pode ser uma medida que se arraste indefinidamente no tempo», sublinha o director do semanário, que desmente ter havido dispensas no jornal que dirige: ã completamente falso. Tínhamos aqui oito pessoas com avença que, segundo a Inspecção-Geral do Trabalho, o jornal tinha de meter no quadro ou, então, as pessoas teriam de trabalhar em casa.

É isto precisamente que acontece. As pessoas trabalham em casa e mantêm o vínculo ao jornal. Posso garantir que até ao final do ano não haverá qualquer dispensa.»

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