APR defende direitos de autor
As ligações entre rádios e jornais têm consequências específicas. Os principais lesados são os jornalistas. A APR quer elaborar um diagnóstico da situação
A Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) está a reunir dados sobre rádios que tenham ligações com a imprensa. A ideia é identificar quais os problemas específicos destas empresas de forma a poder actuar de forma mais eficaz sempre que se coloquem questões ligadas a essa inter-relação de meios. Para já, está a ser apresentado um inquérito aos protagoniostas dos casos mais conhecidos, mas o objectivo é abranger todas as situações. Dada a dificuldade inerente a este objectivo, o diagnóstico ainda tardará a ser concretizado, uma vez que a APR inicia agora uma fase de pesquisa informal, ou seja, vai recorrer a um esquema de “boca em boca” para conseguir abranger todas as situações. As questões que poderão ser mais problemáticas prendem-se com a identificação de direitos de autor. Uma questão que se coloca quando os textos dos jornalistas de estações de rádio ou da imprensa são publicados na Internet,. Outro aspecto, mais ligado á imprensa em concreto, é a necessidade de informar os responsáveis para a existência do subsídio para papel, muitas vezes requerido pelas gráficas á revelia dos seus clientes, como comenta Rui Meireles, um dos responsáveis pelo grupo de trabalho encarregue de realizar o estudo em questão e que é também sócio e director comercial da Rádio Clube Paços de Ferreira. Uma estação que é propriedade da empresa Rádio Paços, Comunicação Regional, Lda, detida por sete sócios. Os mesmos que detêm a empresa O Progresso, Edições e Publicidade, Lda., que edita o jornal “O Imediato”.