APIT reforça actividade
Após a eleição da direcção, a APIT conta, no novo mandato, com uma jurista nos corpos sociais e vai editar uma newsletter a partir de Fevereiro
A Associação de Produtores Independentes de Televisão (APIT) já elegeu os seus corpos sociais para o triénio 2000/2003. Manuel Falcão, adminstrador da Valentim de Carvalho Televisão, assume, mais uma vez, a presidência de direcção da associação. Novidade no corpo gerente é a eleição de Mafalda Mendes de Almeida, da Mandala, e Teresa Guilherme, da Teresa Guilherme Produções, como vogais da assembleia-geral e do conselho fiscal, respectivamente. Um dos fundadores da associação, Paulo Trancoso, regressa ao corpo social como presidente do conselho fiscal. Destaque para a contratação de uma jurista, Susana Gato, para secretária-geral. Uma contratação inserida na aposta da APIT em reorganizar e profissionalizar a estrutura da associação. No que diz respeito a medidas concretas, a direcção eleita anuncia a edição, a partir do final do próximo mês, de uma newsletter sobre o sector da produção televisiva nacional, a ser distribuída em todo o meio audiovisual. Definir os direitos dos produtores, dar visibilidade internacional á produção nacional e sensibilizar as entidades oficiais para o panorama da produção nacional são as prioridades, a curto prazo, do novo corpo social. Porém, uma das primeiras preocupações da direcção será o acompanhamento das medidas em estudo pelo Governo a propósito do financiamento da produção audiovisual, estando a APIT, neste momento, á espera de uma audiência com o ministro-adjunto do primeiro-ministro, Armando Vara, e com o Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimedia (ICAM). Outra das situações que está a ser acompanhada pela APIT é a definição das quotas de produção televisiva. Um assunto que remonta á privatização do Centro de Produção do Lumiar (CPL), agora denominado Formas e Conteúdos. A associação tem mantido, ao longo dos últimos dois meses, um contacto permanente com a Secretaria de Estado da Comunicação Social (SECS). Até este momento, e após o envio de três cartas em que solicita a apresentação dos números sobre as quotas de produção que a SECS garante ter, a associação ainda não obteve qualquer resposta. Sobre o canal público, a APIT está atenta ao anunciado processo de reestruturação da RTP.