Europeus contam gastar menos em presentes este Natal. Não são os únicos
Esta quadra natalícia, serão menos os presentes debaixo das árvores de Natal. Segundo a Bain & Company, o trenó do Pai Natal vai desacelerar este ano nos Estados Unidos da […]
Luis Batista Gonçalves
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Esta quadra natalícia, serão menos os presentes debaixo das árvores de Natal. Segundo a Bain & Company, o trenó do Pai Natal vai desacelerar este ano nos Estados Unidos da América e na Europa.
“Prevemos um crescimento nominal de 3% nas vendas no retalho nos EUA este Natal, [será] o menor desde 2018”, vaticina a consultora em comunicado de imprensa. “Embora a inflação tenha diminuído, as vendas também diminuíram. O crescimento das aquisições desacelerou ou até diminuiu na maioria das categorias de vendas nas lojas este ano”, refere ainda o documento.
“No entanto, as vendas totais vão atingir quase 915 mil milhões de dólares nos EUA, com 70% destas vendas em loja”, prevê a companhia norte-americana.
“Na Europa e em todo o mundo, assistimos a um aumento dos custos não discricionários, bem como à subida das taxas de juro, o que resultou numa diminuição das despesas com presentes”, sublinha Clara Albuquerque, partner da Bain & Company em Lisboa. “No entanto, as empresas podem ter uma pausa devido às compras antecipadas com o Amazon Prime Day ou o Singles’ Day [Dia dos Solteiros, que se comemora nos EUA a 11 de novembro], que poderão impulsionar novamente as despesas de Natal”, acredita.
Um outro estudo, encomendado pela Bankrate, instituição financeira sediada em Nova Iorque, confirma as previsões da consultora. “33% dos consumidores põe a hipótese de reduzir o número de compras natalícias por causa da inflação e do aumento de preços, 23% assume que terá menos orçamento para despender neste período e 13% antecipa que se sentirá pressionado a gastar mais do que aquilo que gostaria”, revela ainda a organização.