LLYC puxa pelo “apelido feminino” para dar visibilidade às mulheres
A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala esta quarta-feira, a LLYC lança a campanha “O apelido feminino”, em que mulheres líderes de 12 países levantam a voz […]
Sandra Xavier
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A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala esta quarta-feira, a LLYC lança a campanha “O apelido feminino”, em que mulheres líderes de 12 países levantam a voz nas redes sociais “para tornar visível um preconceito semântico que, na sua época, era um instrumento útil para abrirem caminho em vários campos tais como: espírito empresarial, liderança, desporto ou cultura, mas que hoje em dia é um obstáculo”.
A menção explícita do género nos meios de comunicação social é 2,3 vezes mais frequente para as mulheres do que para os homens, de acordo com o recente relatório da firma “Mulheres sem Nome”. O estudo revela ainda que “quanto maior a alusão do apelido ‘feminino’, menor a tendência para citar o nome das duas protagonistas. Esta subordinação relega-as a um papel secundário e anedótico, homogeneiza-as e despersonaliza-as”.
Outra conclusão do estudo “é que as mulheres ainda estão sub-representadas. Embora tenha sido identificado um maior e melhor tratamento informativo, graças ao surgimento das correspondentes de género, no último ano foram publicadas mais 2,5 notícias sobre homens do que sobre mulheres”.
Mais de 60 mulheres juntam-se à campanha como embaixadoras globais, partilhando imagens gráficas nas suas redes sociais com as suas fotografias, que contextualizam a subordinação semântica.
Em Portugal, as embaixadoras da campanha são Marlene Gaspar, diretora geral da LLYC Portugal, Mariana Duarte Silva, CEO do Village Underground, e Bárbara Timo, atleta olímpica de judo.
“Na LLYC acreditamos firmemente na visibilidade das mulheres como acelerador da igualdade. Com esta campanha queremos continuar a sensibilizar e a encorajar tanto os profissionais da comunicação como o tecido social a gerarem espaços de visibilidade cada vez mais diversificados e equitativos. Este é mais um passo em direção às mulheres e à contribuição que elas dão sendo representadas e valorizadas com o seu nome próprio”, diz Luisa García, sócia e COO na LLYC.