Marcelo: “Não queria terminar o mandato com a sensação de ter coincidido com um período dramático da crise profunda da comunicação social”
O Presidente da República questionou esta terça-feira, durante a entrega dos Prémios Gazeta, se o Estado não tem o dever de intervir face à crise da comunicação social, considerando que […]
Meios & Publicidade
Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy
HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto
Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’
Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software
Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)
Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal
Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)
Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL
O que pode ler na edição 956 do M&P
O que pode ler na edição 956 do M&P
O Presidente da República questionou esta terça-feira, durante a entrega dos Prémios Gazeta, se o Estado não tem o dever de intervir face à crise da comunicação social, considerando que há uma “situação de emergência” que já constitui um problema democrático e de regime.
“A grande interrogação que eu tenho formulado a mim mesmo é a seguinte: até que ponto o Estado não tem a obrigação de intervir?”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, citado pela Lusa.
O Presidente da República tem pensado se “não será possível uma forma de intervenção transversal, a nível parlamentar, que correspondesse a um acordo de regime”. “Não sei, verdadeiramente, quais são as pistas. Tenho para mim esta preocupação, que é: não queria terminar o meu mandato presidencial com a sensação de ter coincidido com um período dramático da crise profunda da comunicação social em Portugal. E, portanto, da liberdade em Portugal e, portanto, da democracia em Portugal”, acrescentou, citado pela Lusa.
Marcelo Rebelo de Sousa apontou para algumas pistas do que pode significar a intervenção do Estado: “Nem que seja para apoiar financeiramente, economicamente, encontrar decisões ou medidas que minimizem este tipo de crise”.
O Presidente da República lançou também como hipótese de intervenção “estudar o que se faz lá fora” em relação às “grandes plataformas multinacionais” que utilizam conteúdos da comunicação social portuguesa, “mesmo sabendo que se trata de uma luta muito desigual, para haver uma compensação do que é feito cá dentro e que devia ser remunerado”, de acordo com a Lusa.
Venceram os Prémios Gazeta 2017 Adriano Miranda, do Público (Fotografia), Joana Gorjão Henriques, do Público (Imprensa), João Santos Duarte e Tiago Miranda, do Expresso (Multimédia), Cláudia Arsénio, da TSF (Rádio), Pedro Coelho, da SIC (Televisão) e Margarida David Cardoso, do Público (Revelação). Luís Filipe Costa recebeu a Gazeta de Mérito. O jornal Correio da Feira ficou com o Prémio Gazeta Regional.