Playboy sai do Facebook. Rede social simplifica acesso à privacidade
Continuam as ondas de choque provocadas pelo caso Cambridge Analytica. Desta vez foi a edição norte-americana da revista Playboy a anunciar que ia deixar a rede social. No Twitter, Cooper […]
Rui Oliveira Marques
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Continuam as ondas de choque provocadas pelo caso Cambridge Analytica. Desta vez foi a edição norte-americana da revista Playboy a anunciar que ia deixar a rede social. No Twitter, Cooper Hefner, filho do fundador Hugh Hefner e chief creative officer da Playboy, apresentou dois argumentos: política de conteúdos e caso Cambridge Analytica. “Ficar a saber da recente intromissão em eleições livres dos EUA demonstra outra preocupação que temos com a forma como lidam com dados dos utilizadores – e são mais de 25 milhões de fãs que a Playboy tem -, o que torna claro que temos de sair da plataforma”, justificou o responsável, que apontou ainda para as regras de publicação de conteúdos na rede social que “é contraditória com os nossos valores” e “sexualmente repressiva”.
Noutra frente, o Facebook anunciou que redesenhou o menu de definições para dispositivos móveis, de forma a que seja mais simples gerir a informação sobre privacidade, segurança e anúncios. Além disso, o Facebook disponibilizou ferramentas para encontrar, descarregar e apagar os dados. Passou também a ser mais simples cada utilizador fazer o download da sua informação partilhada no Facebook. “É possível fazer o download de uma cópia segura ou movê-la para outro serviço, incluindo fotografias, contactos adicionados à conta, posts na cronologia e muito mais”, descreve a empresa em nota de imprensa.
We are stepping away from Facebook pic.twitter.com/4yFIdk2eDE
— Cooper Hefner (@cooperhefner) 28 de março de 2018