dreamMedia também recorre e acusa JCDecaux de não ter assinado proposta vencedora
Além da MOP, também a dreamMedia vai contestar decisão de entregar publicidade exterior de Lisboa à JCDecaux
Rui Oliveira Marques
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A JCDecaux não assinou electronicamente as propostas que apresentou para o concurso da publicidade exterior e digital e mobiliário urbano da Câmara de Lisboa. A acusação é da dreamMedia que considera que é um “erro jurídico-formal que foi apontado por todos os outros candidatos e que deveria ter sido motivo de exclusão das suas propostas. Vai ser também a argumentação da Alargâmbito, empresa do Grupo dreamMedia que ficou colocada em primeiro lugar no Lote 2 após a exclusão da MOP”, refere a empresa.
A dreamMedia, vai por isso, recorrer da decisão da autarquia de entregar os meios de publicidade exterior à JCDecaux. A MOP tinha também já anunciado que iria recorrer.
Ricardo Bastos, CEO da dreamMedia, espera que a Câmara, “como é seu dever legal, exclua as propostas da JCDecaux por inconformidades formais”. Segundo a argumentação da empresa, a autarquia devia escolher como vencedores a Cemusa no Lote 1 e a dreamMedia no Lote 2. Ricardo Bastos diz ainda que é “inadmissível que o júri do concurso e a Câmara de Lisboa protejam desta forma uma multinacional estrangeira, relegando para segundo plano empresas nacionais que cumprem todos os requisitos do caderno de encargos”.