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Narissa O’Moore (Hard Rock)

Marketing :: Artigos de Fundo

Hard Rock Café: Um negócio global associado à música

Narissa O’Moore, european marketing manager do Hard Rock Café, explica a estratégia em entrevista ao M&P.

Rui Oliveira Marques

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Hard Rock Café: Um negócio global associado à música

Narissa O’Moore, european marketing manager do Hard Rock Café, explica a estratégia em entrevista ao M&P.

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Narissa O’Moore (Hard Rock)

O Hard Rock Café assinalou 10 anos de existência em Lisboa com um concerto privado de David Fonseca. Narissa O’Moore, european marketing manager do Hard Rock Café, faz um balanço do projecto em entrevista ao M&P. A responsável pelo marketing europeu nem hesita em apontar o Hard Rock preferido: Veneza. “É o mais pequeno da Europa, mas está localizado junto a um canal, onde passam as gôndolas. É muito especial”. Já a memorabilia que mais destaca é a Flying V de Jimmy Hendrix. Flying V. “Era a melhor guitarra do seu tempo. Está no café de Londres”, justifica.

Numa década foram vendidos no Hard Rock Lisboa 250 mil Legendary Burgers, 140 mil brownies, 1,4 milhões de draft beer e quase 900 mil cocktails. Em termos de música, houve uma média de 88 concertos e 104 sessões de DJ por ano. Quanto ao merchandising, as vendas na capital portuguesa chegaram às 900 mil t-shirts e aos 120 mil pins.

Meios & Publicidade (M&P): Há alguns anos, muitos portugueses, quando iam a Londres, consideravam o Hard Rock um dos sítios obrigatórios para visitar. A marca continua a ter este efeito? Continua a ser aspiracional entre o target jovem?

Narissa O’Moore (NO): Uma parte importante da nossa marca tem a ver com o conceito música e, nesse contexto, levamos aos cafés bandas apelativas para o target mais jovem. Mas tentamos chegar a diferentes targets através da música. Mesmo na nossa loja temos diferentes tipos de t-shirts e de chapéus que são pensados para os mais jovens. Mantemos as guitarras dos anos 70 e 80 nas paredes mas continuamos a acrescentar objectos mais recentes.

M&P: O target são principalmente turistas? Em Lisboa, existe a preocupação em chegar ao público local?

NO: Definitivamente os nossos objectivos são 100 por cento locais. Claro que os turistas têm sempre interesse em conhecer o Hard Rock local mas nós queremos chegar às pessoas de Lisboa. A nossa festa de aniversário foi um exemplo disso: Lisboa a celebrar o 10º aniversário. Queríamos agradecer à cidade e às pessoas que nos têm apoiado. Queremos que a marca seja importante para todos.

M&P: Qual o peso do merchandising nas receitas?

NO: É uma parte significativa do nosso negócio, mas não vou poder dar muitos detalhes. A nossa marca e o logotipo são facilmente identificáveis. As pessoas adoram o nosso merchandising. A t-shirt clássica continua a ser a peça mais vendida, mas temos feito um esforço para diversificar e para agradar a públicos diversificados, mas tendo sempre como umbrella o rock. Trabalhamos ainda com diferentes músicos, no âmbito da nossa área de responsabilidade social, para criarem t-shirts em que uma parte das vendas vai para uma organização escolhida pelos artistas. Por exemplo, estamos a trabalhar com os U2 e uma percentagem significativa dessas vendas vai para a Amnistia Internacional. Estas t-shirts são muito vendidas em todo o mundo. Fazemos isto todos os anos com artistas diferentes.

M&P: Como lidam com o merchandising falsificado? A empresa combate activamente a contrafacção?

NO: Há alguns anos tivemos de tentar pôr fim a situações complicadas. Mas continuam a acontecer. Há tempos estive em Marrocos e vi as t-shirts à venda em todos os mercados. Mesmo que não exista um Hard Rock Café, as pessoas continuam a comprá-las talvez pela piada. Mas no passado houve casos com alguma dimensão. Por exemplo, nas ilhas Canárias havia há uns 10 anos um Hard Rock que não vendia apenas t-shirts,. Era todo o conceito que era copiado.

M&P: Como vê a operação do Hard Rock em Lisboa?

NO: O staff é muito simpático. É uma fasquia que temos quando contratamos para a nossa equipa. Têm de estar apaixonados por música e pelo bom serviço. As pessoas são muito bem acolhidas aqui. Este café é um espaço fantástico. Já foi um cinema e tem um palco, que é uma coisa que muitos cafés não têm, como é o caso de Londres. É um espaço fantástico para concertos.

M&P: Como está a correr a operação no sul da Europa? A crise obrigou a reajustar a oferta nos mercados mais afectados?

NO: Não podemos negar que existe uma crise económica que afectou também os Hard Rock Cafes, mas queremos continuar a fazer crescer a marca e a contribuir para a comunidade. Estamos a criar programas que sejam atractivos para as pessoas dessas cidades. Por exemplo, criámos uma happy hour em Madrid, em que fazemos 2 por um 1 nas cervejas e nos cocktails entre as 17h e as 19h. Estamos a implementar estes programas para ajudar, na medida do possível, os consumidores e para fomentar as nossas vendas.

M&P: Existem planos de expansão para Portugal?

NO: De momento não. Há sempre coisas no pipeline. Estamos com os olhos abertos.

M&P: Quem estiver a ler esta entrevista deve achar que tem um emprego de sonho, por associar música e uma marca global. É um trabalho fácil?

NO: Não é fácil, mas é apaixonante. É verdade que viajo muito e é um privilégio trabalhar na área da música. Apesar de desafiante, adoro o que faço. Trabalho para a empresa há 10 anos. Comecei no bengaleiro nos dias em que havia eventos. Nessa altura ganhava muito pouco. Fui crescendo na empresa até chegar onde estou agora. Quando se cresce assim, fica-se muito à vontade com as várias áreas da empresa. Conhece-se bem os cantos à casa e os problemas que as pessoas enfrentam.

M&P: Quais são os problemas mais frequentes com que tem de lidar?

NO: Um dos maiores projectos que tenho em mãos é o Hard Rock Calling, que é um festival gigante que realizamos em Londres todos os anos. É a maior iniciativa da marca. Consiste num festival que dura dois dias. Há sete anos que acontecia no Hyde Park, mas pela primeira vez vai decorrer no Parque Olímpico Isabel II, onde se realizaram os Jogos Olímpicos. Este será o primeiro grande evento neste recinto desde Londres 2012. No entanto, às vezes o desafio está relacionado com a abertura de um novo café ou com problemas com a equipa.

M&P: Londres é o mercado mais importante?

NO: Não necessariamente. É importante porque foi aí que a marca começou. Só isso é suficiente para prestarmos muita atenção, mas estamos atentos a todos os cafés. Todos são especiais e fazem dinheiro à sua maneira.

M&P: Enquanto responsável europeia, qual o café que considera que faz um trabalho especial ou que mais se destaca?

NO: Neste momento, estão a decorrer projectos que considero especiais. Temos uma exposição itinerante com 20 das melhores peças de roupa de artistas, que estão a dar a volta ao mundo. Pela primeira vez vamos ter as roupas a circular numa exposição. A memorabilia é muito importante para a nossa marca. Foi assim que começámos, quando o Eric Clapton nos deu a primeira guitarra. Destaco ainda as iniciativas de solidariedade. Uma pessoa do staff de Barcelona envolveu-nos no projecto de um cidadão que ajudava escolas e hospitais na Índia. Começámos a vender pins em que todas as vendas iam para o seu projecto. Depois foram umas pulseiras. Ao fim destes anos já ajudamos a construir escolas e a ajudar nos hospitais. Estamos a devolver às comunidades o que recebemos delas.

M&P: Os cafés têm autonomia para implementar este tipo de projectos? Ou existe uma necessidade de seguir orientações internacionais?

NO: Nós deixamos os cafés desenvolverem programas locais. O que é obrigatório que façam é alguma coisa em termos de responsabilidade social. Em Outubro, por exemplo, temos uma iniciativa global relacionada com o cancro da mama. O nosso staff vai a hospitais, ajuda miúdos a aprender música. Não se trata de angariar dinheiro, mas sim de partilhar,. Em Lisboa, ajudamos a limpar a praia.

Planet Hollywood: O imitador que falhou

Actualmente a marca Hard Rock é sinónimo de restaurantes, hotéis e casinos. São cerca de 175 negócios em 55 países. Tudo começou em 1971 com um restaurante em Londres, que pretendia ser conhecido pelos hambúrguers. O designer Alan Aldridge, que já tinha trabalhado com os Beatles, criou o logotipo. Dois anos depois, o restaurante acolheu o primeiro concerto com Paul McCartney & Wings. Actualmente a multinacional promove cerca de 15 mil espectáculos por ano. As poulares t-shirts nasceram em 1974, quando o Hard Rock começou a patrocinar uma equipa de futebol. As camisolas com o logo foram imediatamente um sucesso e começaram a ser vendidas com ao público. Este é um motores da empresa. É que 40 por cento das vendas da marca dizem respeito ao merchandising das lojas. Coube a Eric Clapton, em 1979, a iniciativa de oferecer uma guitarra ao restaurante, que se tornou no ponto de partida para que os responsáveis começassem a coleccionar objectos dos artistas, expostos nas paredes dos restaurantes. Hoje há 74 mil peças, incluindo de artistas locais, como roupa dos Moonspell ou uma guitarra de Rui Veloso, no caso de Lisboa.

Este modelo de negócio já tentou ser copiado, sem sucesso. O antigo CEO do Hard Rock, Robert Earl, com o produtor Keith Barish, criaram o Planet Hollywood. O primeiro restaurante abriu em 1991, em Nova Iorque, com o apoio de estrelas como Sylvester Stallone, Bruce Willis, Demi Moore, and Arnold Schwarzenegger. A empresa faliu, obrigando ao encerramento de quase 100 restaurantes. Neste momento existem apenas oito restaurantes Planet Hollywood e um hotel e casino em Las Vegas.

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores nacionais. Os cinco programas mais vistos no quarto mês do ano foram disputados em estádios, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest. O Big Brother, na TVI, mantém-se como o programa com mais menções nas redes sociais

O futebol ocupa as cinco primeiras posições do top 10 dos programas mais vistos em abril. A primeira posição pertence ao jogo Benfica x Sporting a contar para a Taça de Portugal, transmitido na RTP1 a 2 de abril, com uma audiência de 2.229.200 espectadores, de acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest.

Na segunda posição, está o encontro a contar para a Liga Europa, Marselha x Benfica, transmitido na SIC a 18 de abril, seguido pela segunda mão desta disputa, o Benfica x Marselha, transmitido na SIC no dia 11 de Abril, que ocupa o terceiro lugar.

No top 10 de programas mais vistos com gravações no próprio dia, a liderança é ocupada pelo programa da RTP1 Taskmaster, do dia 13 de Abril.

No que diz respeito aos 10 programas mais vistos com gravações de sete dias, o líder da tabela é também o programa da RTP1 Taskmaster, com a emissão de 6 de Abril.

Em relação aos 10 programas com mais menções nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se o reality show Big Brother. O programa das manhãs da TVI Dois Às 10 ocupa o segundo lugar da tabela, enquanto em terceiro encontra-se o programa semanal da SIC Fama Show. Ainda neste top, o programa Goucha, na tarde da TVI, ocupa o quarto lugar, à frente da série Morangos com Açúcar, também exibida na TVI, que está em quinto lugar, seguida da novela Senhora do Mar, na SIC, na sexta posição, e do programa Júlia, também na SIC, em sétimo lugar. O programa Casa Feliz, nas manhãs da SIC, é o número oito da tabela.

Nas últimas posições do top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais encontram-se o programa da SIC Era Uma Vez Na Quinta, em nono, e a novela Cacau, na TVI, que termina o mês de abril em décimo lugar.

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Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores da universidade, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. A produção é da Corner Studio e o planeamento de meios da Nova Expressão

Futuro Brilhante é o nome da nova campanha publicitária da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), desenvolvida pela agencia criativa Laranja Mecânica e produzida pela produtora Corner Studio, apurou o M&P. Com planeamento de meios da Nova Expressão, integra um filme para televisão e plataformas digitais, disponível em versões de 25 e 35 segundos, que recorre à inteligência artificial (IA) para mostrar como será Lisboa em 2224.

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores do estabelecimento de ensino, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. “Os formatos desktop e mobile terão conteúdos adaptados, estáticos e de vídeo, com o objetivo de impactar os públicos-alvo e de proporcionarem o storytelling”, informa a UAL em comunicado de imprensa.

No processo de produção, foi utilizada uma técnica de mapeamento fotográfico que recorre a uma tecnologia avançada para capturar mais de três milhares de imagens para recriar a icónica praça Marquês de Pombal. “As imagens ilustram as potencialidades da vida académica autónoma ao longo do dia e da noite, simbolizando a flexibilidade e a acessibilidade a um ensino superior de qualidade”, esclarece o documento.

“Esta campanha publicitária de ingressos para o ano letivo 2024/2025, marcada pela inovação, transporta-nos numa viagem visual pelo tempo, explorando o presente e antevendo as possibilidades do amanhã”, explica ainda o estabelecimento de ensino. “Foi concebida para ilustrar visualmente a vivência das pessoas  no ano de 2224, onde a tecnologia, a robótica e a IA andarão, lado a lado, com as  personagens do filme”, refere também o comunicado da UAL.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)

Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz assinam a criatividade da campanha da marca de laticínios da Lactogal, idealizada pela FCB Lisboa. A produção é da Show Off e o planeamento de meios da Mindshare

A Lactogal entregou à FCB Lisboa a campanha publicitária do novo leite Matinal Livre, com criatividade de Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz. O filme promocional, que conta com a produção da Show Off e realização de Alexandre Montenegro, explora a caraterística de leveza do novo leite sem lactose, com fermentado de bifidobactérias tindadalizadas, e aprovado pela Sociedade Portuguesa para a Inovação em Microbioma e Probióticos (SPIMP).

A sonorização da campanha multimeios, denominada Dois Cérebros, Um Destino, é da Som de Lisboa e a locução de Joana Santos, apurou o M&P. “Esta ação promocional projeta a importância da sintonia entre cérebro e intestino, considerado o nosso segundo cérebro, num círculo virtuoso, lançando o desafio para que as pessoas o descubram e valorizem através de escolhas positivas, que impactem o bem-estar no seu dia a dia, como é o caso do novo Matinal Livre”, sublinha Ana Dulce Ribeiro, gestora de projeto da marca Matinal.

O planeamento de meios é da Mindshare e a comunicação da BCW. “Este lançamento é o culminar de um longo e exigente projeto de investigação, de conhecimento partilhado por uma incrível equipa multidisciplinar, o que exigiu uma grande aposta em desenvolvimento tecnológico envolvendo parceiros especializados, igualmente líderes na sua área de expertise. É uma inovação que antecipa o futuro do leite e que dá resposta à crescente procura de produtos benéficos para a saúde e bem-estar”, sublinha a responsável.

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Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)

A campanha é protagonizada por vários membros da comunidade de Alcântara e serve para a Galp se apresentar aos novos vizinhos, traduzindo a energia deste bairro lisboeta. Os múpis incluem um código QR, que dá acesso ao trabalho das instituições retratadas na campanha da agência criativa Happy Monday

A Galp, que ocupa agora um novo edifício localizado no bairro de Alcântara, em Lisboa, acaba de lançar a campanha Energia de Alcântara, que serve para se apresentar aos novos vizinhos e pretende contar a história de rostos conhecidos e com impacto social da comunidade de Alcântara. A campanha, que é acompanhada por um minidocumentário do mesmo nome, inclui múpis, expostos exclusivamente nas ruas de Alcântara, e que pretendem retratar a energia deste bairro lisboeta. A criatividade da campanha é da responsabilidade da agência criativa Happy Monday, em colaboração com o departamento de comunicação da Galp.

O minidocumentário e os múpis têm como objetivo representar a energia do bairro de Alcântara, personificada por diversos membros da comunidade de Alcântara como o Miguel (roupeiro do Boa-Hora Futebol Clube), o Adama (atleta do Boa-Hora Futebol Clube), a Maria (coordenadora da associação Crescer) e a Célia (voluntária da Galp no Banco Alimentar). Os múpis da campanha incluem ainda um código QR, que permite explorar o trabalho destas instituições.

Através da sua fundação, a Galp colabora agora com o Boa-Hora Futebol Clube, apoiando e incentivando a ocupação dos tempos livres dos mais jovens com atividades educativas e desportivas. A parceria com o Boa-Hora passa também pelo desenvolvimento de um projeto de autoconsumo solar coletivo, que para além de cobrir as necessidades energéticas do clube permite ainda fornecer energia renovável a outros parceiros sociais da comunidade, avança a Galp em comunicado de imprensa.

As iniciativas da Fundação Galp em Alcântara estendem-se ainda a associações como a Crescer, que promove a inclusão na comunidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Entrajuda, que junta voluntários para apoiar as instituições de solidariedade social no combate à pobreza, e o Banco Alimentar, que se dedica ao desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para serem distribuídos a pessoas carenciadas.

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57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações

O Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal, revela que a média de escuta de áudio digital, incluindo podcasts, ronda atualmente as 14 horas semanais. A geração Z é a que mais tempo lhes dedica

A maioria dos ouvintes (57,3%) escuta rádio em tempo real através dos sites e das aplicações móveis das estações radiofónicas, avança o Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal. Segundo o documento, oito em cada 10 portugueses utilizadores de internet (83,5%) têm o hábito regular de consumir áudio digital, um número que tem vindo a aumentar. Em 2023, quase quatro em cada 10 (38,7%) garantiram ter ouvido mais conteúdos digitais, incluindo emissões de rádio e podcasts.

Este ano, a tendência mantém-se, com um terço (31,9%) dos 808 inquiridos a contar aumentar o consumo áudio online nos próximos 12 meses. “Pela evolução da mobilidade nas grandes cidades e pela crescente oferta de conteúdo áudio, que é de consumo mais conveniente, está-se a assistir a um crescente consumo de plataformas áudio, de programação linear e on demand. Hoje, é impensável não consumir rádio ou outros produtos de áudio”, afirma, em declarações ao M&P, Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Áudio Portugal.

A média de escuta ronda atualmente as 14 horas semanais, com 78,2% dos inquiridos a revelarem que o fazem diariamente. O telemóvel o dispositivo mais usado para esse fim. “Música, entretenimento e humor figuram no top 3 dos conteúdos mais ouvidos”, revela o estudo. “Os dados recolhidos demonstram não existir uma diferença substancial no consumo de áudio digital, já que 83,2% da população masculina confirma consumir áudio em formato digital, contra 83,7% do público feminino”, refere ainda o documento.

As maiores alterações verificam-se na análise às diferentes faixas etárias, com 98,4% da geração Z a consumir áudio digital, mais 30% do que a dos baby boomers (68,4%). “O YouTube e o Spotify lideram o ranking das plataformas mais utilizadas para consumo de áudio digital, com 77,7% e 58,4%, respetivamente, mas as apps de estações de rádio
aparecem logo em terceiro lugar, com 42,3%”, sublinha a análise da Marktest, tornada pública a 10 de maio, sexta-feira.

“A morte da rádio tem vindo a ser sucessivamente anunciada, primeiro com a televisão, depois com a internet e, agora, com o streaming. Contudo, o que estes dados nos mostram é que uma grande parte da população continua a ouvir rádio, embora agora a consumam de uma forma digital. Isso e é transversal a todas as gerações”, realça Salvador Ribeiro. “Este estudo abre muitos caminhos para o futuro do áudio digital e para podermos continuar na frente desta transformação, percebendo os ouvintes e dando-lhes aquilo que eles querem ouvir”, refere ainda o responsável.

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Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)

A campanha, ainda sem data de término, tem produção da Snowberry, direção de fotografia de João Castela, realização de Vladimiro Leopoldo e planeamento de meios da Media DuYes. O filme publicitário que a integra apela à inscrição na plataforma de jogo

Tens Faro Para a Diversão? Então Joga na Solverde.pt é o nome da nova campanha publicitária da Solverde.pt, a segunda desenvolvida em colaboração com agência criativa Legendary, sediada no Porto. Lançada em televisão, digital e suportes exteriores, está também a ser divulgada em todos os canais da marca de apostas e nos parceiros da empresa de jogos online. Com produção da Snowberry e direção de fotografia de João Castela, tem realização de Vladimiro Leopoldo. “Arrancou a 6 de maio e ainda não tem data de conclusão. O planeamento de meios é da Media DuYes”, avançou ao M&P fonte da Solverde.pt.

“No spot televisivo, um jogador fareja a diversão pela casa e pela rua, até que se depara com uma colmeia e um enxame de abelhas, um sinal que deve jogar o Honey Gems, a popular slot machine disponível na Solverde.pt. A campanha ainda informa que é possível ganhar 25 free spins no registo na plataforma e ganhar um bónus de 100% até €100”, informa a marca, lançada em 2017, em comunicado de imprensa.

“Nesta segunda campanha com a Legendary, colocamos a diversão em primeiro lugar, que é o mesmo que os jogadores fazem quando decidem abrir uma slot ou outro jogo de casino”, esclarece Telma Marques, diretora de marketing da Solverde.pt. “Ao perguntar à nossa audiência se tem faro para diversão, estamos a brincar com uma expressão bem portuguesa, que dá o mote para o tom bem-humorado da campanha. Ao fazê-lo, estamos, ao mesmo tempo a homenagear aqueles sentimentos que todos reconhecemos de procurar sinais e seguir a nossa intuição”, sublinha ainda a responsável.

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Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono

Fotografada por Pablo Di Prima, a campanha de primavera/verão 2024 da marca de moda, protagonizada pela modelo italiana, recupera o glamour da década de 1990. Lorenzo Posocco, diretor criativo do projeto, também assina o styling da produção fotográfica

A modelo italiana Mariacarla Boscono é a protagonista da campanha de primavera/verão 2024 da Pinko, substituindo a manequim russa Irina Shayk, que foi o rosto da campanha de primavera/verão 2023 da marca italiana. A modelo britânica Georgia May Jagger, filha do cantor Mick Jagger e da modelo e atriz Jerry Hall, tinha sido a eleita para a campanha de outono/inverno 2023/24 da etiqueta. Fotografada por Pablo Di Prima, Mariacarla Boscono é a nova embaixadora da Pinko. Além das lojas da marca, as imagens já podem ser vistas em cartazes, anúncios de media e publicações digitais.

“A campanha primavera/verão 2024 celebra o glamour na sua forma mais pura, mais icónica e mais reconhecível, recuperando o glamour da década de 1990, uma década que moldou a moda tal como a conhecemos ainda hoje. É num fundo branco puro, cadeiras de designer e um espaço só para ela, que encontramos a icónica modelo Mariacarla Boscono, representando a personificação de uma mulher Pinko confiante, empreendedora, sexy e irresistível. O styling original é da autoria de Lorenzo Posocco, diretor criativo da campanha”, informa a marca em comunicado.

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Airchat é a nova rede social com publicações por voz

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial

Ao contrário da maioria das redes sociais, que são alimentadas por textos, imagens e vídeos, o Airchat é uma rede social que se diferencia por ser centrada na comunicação por voz. Esta nova plataforma, criada pelo cofundador do AngelList, Naval Ravikant, e pelo diretor de produto do Tinder, Brian Norgard, exige que os utilizadores partilhem mensagens através de gravações de áudio. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial.

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. Atualmente, só tem acesso ao Airchat quem for convidado, por esta rede social se encontrar numa fase inicial e ainda não estar preparada para lidar com um tráfego elevado de pessoas.

No que diz respeito ao seu funcionamento, o Airchat não se baseia apenas em áudio. É possível também enviar notas de voz ou até ler as mensagens e, à semelhança de outras redes sociais, o Airchat também permite a troca de mensagens em privado. As publicações são apresentadas num feed, muito semelhante à rede social X, com a diferença de que os áudios originais das publicações são reproduzidos automaticamente à medida que o utilizador vai percorrendo o feed.

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Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024

A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e do Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu. O Eventex Awards é um concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias

A Desafio Global, a GR8, a Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis são as empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024, concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias. A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu.

A Desafio Global recebeu um prémio de Ouro na categoria Envolvimento de Colaboradores e uma Prata na categoria Narração de Evento, com o evento Deloitte – All Aboard for the Christmas Spirit; um Ouro na categoria Evento Corporativo, uma Prata na categoria Cenografia e um Bronze na categoria Eventos B2B, com o evento Fidelidade – Think Bigger. A agência de eventos arrecadou também uma Prata e dois Bronzes nas categorias Evento de Mudança Positiva, Evento de Liderança de Pensamento e Conferência, com o evento Estoril Conferences 2023. O evento Gala de Reabertura do Convento do Beato valeu outro Prata à Desafio Global, na categoria Envolvimento de Parceiros.

A GR8 Events, que arrecadou quatro prémios no total, foi galardoada com um Ouro na categoria Evento de Celebração, com o evento Sibs 40 Years Creating the Future, e dois Bronzes, um na categoria Cerimónia, com o evento Liga Portugal Awards e outro na categoria Experiência Virtual Gamificada, com o Calendário de Natal NTT Data. A GR8 Events conquistou ainda o prémio Rising Star Agency, que consagra a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências.

Do lado das empresas distinguidas com um prémio, a Tox’Inn Events recebeu um Bronze na categoria Empresa de Recrutamento e o Auditório Francisco de Assis mereceu uma Prata, na categoria de Espaços Eleitos Pelo Público.

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Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)

Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, o estúdio criativo, que idealizou e produziu o filme publicitário em apenas três semanas, conseguiu pôr um leão a desfilar pelo centro de Lisboa. Existiam versões com outras equipas

Depois de ter desenvolvido a nova campanha internacional da Coca-Cola em colaboração com a agência criativa AKQA, o estúdio de produção criativa português Perfect Storm, sediado em Lisboa e com delegações na Alemanha e nos Estados Unidos, foi mandatado pela Betclic para homenagear o Sporting CP pela conquista do campeonato nacional de futebol 2023/24. Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, colocaram um leão gigante, símbolo do clube, a desfilar pela Rotunda do Marquês de Pombal, o cenário habitual das celebrações desportivas.

“Foi um processo atípico. Propusemos diretamente o projeto à Betclic mas só avançámos com a criatividade e a produção há cerca de três semanas, o que é muito pouco tempo para um projeto como este. Tínhamos várias versões preparadas porque, na altura, ainda não haviam garantias quanto à equipa que poderia ganhar o campeonato”, admite, em declarações ao M&P, Mariana Marques, coprodutora executiva da campanha, uma tarefa que dividiu com André Valenti Gaspar, realizador do filme publicitário que a integra.

Com efeitos visuais da Glimpse VFX e pós-produção da Light Film, o anúncio tem sonorização da Índigo, com som adicional de Pedro Sachetti. Algumas das imagens adicionais foram recolhidas por Artur Carvalho com recurso a um drone. “Foi modelado um leão realista e imponente. A textura de pelo, a simulação de física do pelo e o brilho nos olhos foram pensados ao pormenor e reproduzidos com precisão meticulosa. Uma investigação detalhada sobre a anatomia e os movimentos dos leões foi essencial para assegurar a veracidade da animação”, assegura a produtora.

A luta contra o tempo não facilitou a vida do estúdio criativo, permanentemente atento a todos os detalhes. “Um dos aspetos mais importantes foi a integração perfeita do leão [desenvolvido com recurso a] CGI no ambiente real captado nas filmagens. Uma composição meticulosa, ajustes finos de cor e iluminação foram realizados para garantir que todos os elementos visuais coexistissem de forma coesa. Efeitos sonoros precisos foram sincronizados com as ações do leão, desde seu poderoso rugido até o ecoar dos seus passos na calçada”, esclarece ainda.

“O filme está a tornar-se viral rapidamente, ganhando vida própria nas redes sociais imediatamente, após a confirmação do título do Sporting CP. A capacidade de captar e expressar a emoção do momento, aliada à técnica avançada de animação CGI, estabeleceu um novo padrão no mercado publicitário português, mostrando que a Perfect Storm não só consegue responder a desafios complexos e urgentes, mas também inovar de forma significativa no conteúdo que produz”, refere André Valenti Gaspar, realizador e produtor executivo da Perfect Storm.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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