PTP pede ao Ministério Público para clarificar cartoons publicados no Jornal da Madeira
Alusão à senha utilizada para as acções da Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) no centro da contestação.
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O Partido Trabalhista Português (PTP) pediu hoje a intervenção do Ministério Público para clarificar os cartoons publicados no Jornal da Madeira onde surge a senha utilizada para as acções da Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA). No documento, dado a conhecer à Conferência Episcopal Portuguesa e à Diocese do Funchal, o PTP refere que “nos últimos dias, o Jornal da Madeira, órgão de comunicação social da propriedade do Governo Regional e da Diocese do Funchal, faz alusão nos seus cartoons, assinados com o pseudónimo Urtigas, a uma frase que serviu durante o período do PREC [Período Revolucionário em Curso] para que uma organização separatista, fascista e terrorista intitulada FLAMA utilizasse-a como senha para os seus ataques à bomba, ‘O João faz anos’”.
“Visto que este matutino, sendo propriedade do Governo, supostamente pessoa de bem, e com a obrigação de defender a paz e a segurança da região, bem como a Igreja que se deveria opor à violência, ao terrorismo, à ameaça e à liberdade de informação, solicitamos ao Ministério Público que, em nome da segurança desta região e dos seus cidadãos, tome medidas para averiguar a responsabilidade e o fundamento deste incitamento à violência, numa tentativa de intimidação do povo madeirense”, pede o PTP. Os deputados apontam como exemplo o seguinte cartoon, “referindo-se a dois jornalistas”: “O tôlo entino e a outra tornaram a dizer o piorio de cá – Vão ter de fugir para o Rectângulo quando o João fizer anos ”.
Na missiva, os parlamentares do PTP referem, ainda, mais dois cartoons: “Os jornais e as televisões do regime de Lisboa estão em campanha contra a Madeira – Os Madeirenses vão-lhes dar resposta no jantar ‘o João faz anos’; e “Parece que a 30 de junho há uns anos do João…”. Para o PTP trata-se de “uma clara tentativa de ameaça e que o Governo Regional, a Diocese do Funchal e o director do matutino devem esclarecer esta mensagem, conotada com actos de terrorismo regional”. (Lusa)