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10 grandes tendências do sector alimentar em Portugal

Carlos Liz, investigador do consumo há mais de 30 anos, resume as 10 grandes tendências do sector alimentar em Portugal

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Carlos Liz, investigador do consumo há mais de 30 anos, resume as 10 grandes tendências do sector alimentar em Portugal

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Carlos Liz, investigador do consumo há mais de 30 anos, resume as 10 grandes tendências do sector alimentar em Portugal. O resultado é contra-corrente. Conheça estas tendências em pormenor.

1. Valorizar o que está próximo

Se há uma tendência de fundo na sociedade portuguesa é a deslocação da maneira de dar importância às coisas do muito grande para o muito pequeno. Complicado? Nem por isso. Quanto maior é a dificuldade em saber ler a realidade, que anda muito depressa, é instável, contraditória e até ameaçadora, mais as pessoas sentem necessidade de valorizar o que está próximo, onde encontram as suas verdades para tomar as decisões do dia-a-dia e sentirem-se equilibradas. Esta deslocação do global para o individual não se traduz em individualismo ou egoísmo, mas sim na necessidade de, perante a incerteza macro, encontrar algumas certezas pessoais e um sentido para a vida. Um bom exemplo é o crescimento do fenómeno dos livros de auto-ajuda. Desenvolver aquilo de depende da nossa própria atitude.

2. Alimentar a vida

Um dos mercados que mais tem crescido à boleia desta tendência é precisamente o alimentar. Porque os consumidores precisam de se alimentar bem para enfrentar este mundo tão competitivo.

E porque têm voz activa sobre os alimentos. Podem não saber discutir um tema filosófico, mas sabem falar sobre o que comem e o que dão de comer. É isto que explica a crescente procura por receitas de culinária e o mediatismo dos chefes de cozinha, que hoje rivaliza com actores, artistas e políticos.

Atentas, algumas indústrias alimentares já começaram a fazer este exercício: a deslocar a forma de ver o consumidor do domínio do racional para o emocional. Para o domínio das coisas que as pessoas mais valorizam, que as deixa mais gratificadas e preenchidas. Onde mais se revelam e relacionam: à volta da comida. Esta verdade antropológica ao longo dos séculos nunca foi tão verdade como agora. O carácter simbólico do alimentar transforma-se num verdadeiro fornecedor de sentido para a vida, muito mais do que sentido para o corpo, para o prazer imediato.

As pessoas contam histórias sobre comida e os seus olhos brilham quando partilham os feitos culinários.

Assim, não é exagerado afirmar que, mais do que o cumprimento das funções físicas, os alimentos estão a cumprir funções espirituais. O alimentar está a pôr-se a jeito para se transformar no tema sobre o qual os consumidores constroem as coisas que são verdadeiramente importantes na vida.

3. Marcas contam histórias

Esta travessia para o domínio do simbólico tem elevadas implicações nas estratégias de marketing das marcas alimentares. Porque significa que as marcas têm se ser construídas em torno desta capacidade de perceber que, quando um consumidor olha para um produto, vê também a história que este traz consigo. A publicidade do azeite Oliveira da Serra é um bom exemplo disso. As peças comerciais transportam os consumidores para os campos agrícolas sem fim à vista do Alentejo, para um lagar perdido no meio do campo de oliveiras, onde chovem azeitonas. São quase peças literárias que enriquecem a forma de ver a vida.

Esta matéria do simbólico está sub-aproveitada pelas marcas. A discussão está regra geral centrada numa agenda que não é a do consumidor. É a agenda dos concorrentes, da saúde, do bem-estar e, por exemplo, de aspectos de controlo sanitário e alimentar que, apesar de serem muito importantes, são dados adquiridos para o consumidor. “Os donos das marcas têm uma espécie de consciência desnecessária e colocam na sua comunicação temas que o consumidor deu por resolvido e o que poderia ser dito em letras pequenas torna-se tópico de comunicação”.

4. Comer no tabuleiro

A vida contemporânea fez nascer uma saudável desordem do tempo e do espaço no consumo alimentar, descreve Carlos Liz. Os consumidores criam os seus próprios ritmos alimentares como, por exemplo, comer de três em três horas, ou comer de tabuleiro à frente de um ecrã de PC, tablet ou telefone, hábitos bem diferentes da ordem anterior com grande focalização e picos ao longo do dia. A nova ordem desordenada torna obsoletas algumas peças de comunicação que mostram famílias reunidas à mesa numa hora que se supõe serem oito da noite em ponto. Não só porque a vida real é cada vez menos assim, como porque é assim sem culpa nem pena. As pessoas criam os seus próprios ritmos alimentares em função do próprio ritmo da sua vida. E não se sentem culpadas. Trata-se de uma desordem espacial porque as pessoas comem onde mais lhes convém (na sala, no quarto ou no escritório) e uma desordem temporal, porque os novos horários não são compatíveis com a ordem antiga. Esta desordem é um aspecto saudável da vida contemporânea e os alimentos têm de saber acompanhá-la.

5. Novas utilizações da comida

Esta desestruturação dos horários e dos locais onde comemos está a trazer para cima da mesa novas utilizações e adaptações da comida. As marcas que ainda fazem os seus produtos à medida da ordem antiga têm de se adaptar à nova realidade. Este desajustamento vê-se nas doses e formatos, nas formas de combinar os alimentos, na conservação dos alimentos e na própria comunicação, “quase moralista”.

As indústrias alimentares precisam de ganhar agilidade, de abrir o espírito, de compreender “este jogo de geometrias variáveis de que é feita a vida das pessoas”, e desenhar alimentos, com certeza saudáveis, mas adaptados à nova realidade.

6. Reutilizar os alimentos

A reutilização dos alimentos é uma tendência desaproveitada em Portugal. Para que os consumidores possam adaptar melhor as refeições ao estilo de vida, os alimentos precisam de ser mais modulares e oferecer meios de conservação que possibilitem a sua reutilização. Como se a refeição fosse uma espécie de puzzle e o cozinheiro pudesse montá-lo a seu bel-prazer, misturando ingredientes a gosto. “A indústria alimentar está mais preocupada com os alimentos do que com as pessoas. Desenha alimentos para pessoas que já não são assim. E isso dá mau resultado porque os consumidores vão encontrando soluções por conta própria. A indústria só consegue produzir valor se perceber o que está a acontecer”.

7. A arte do simbólico

Há uma certa batalha entre o domínio funcional e simbólico dos alimentos. Quanto menos as marcas investirem no seu valor, significado e na densidade emocional dos alimentos, mais ganha a função biológica, simplesmente comer. É isto que distingue as marcas brancas, sobretudo na sua versão inicial, dos produtos de marca. As marcas brancas cumprem o super básico. Um produto de marca oferece valor. As marcas de cerveja são um bom exemplo disso. As duas principais marcas portuguesas dominam porque os consumidores compram a história, o valor, a qualidade e o simbolismo destas marcas.

Quanto mais as empresas se reduzirem ao básico, menos valor terão os produtos e mais barato serão. “A indústria queixa-se de estar a ser ultrapassada pelas marcas da distribuição mas muitas vezes é porque não faz o trabalho de casa”. Nivela a estratégia a partir de parâmetros “pseudo-racionais”, como se os seres humanos fossem exclusivamente racionais e imunes às emoções. Os consumidores estão, sim, mais lúcidos, o que é muito diferente. O racional faz as contas livre de qualquer sentimento. O lúcido incorpora a emoção na decisão, continuando a comprar as marcas que gosta e lhe oferecem valor.

8. Apropriação das coisas

Mais lúcido, o consumidor compra menos automaticamente e com mais sentido. Quer ser personagem da história que um rótulo conta e tirar o máximo partido dos alimentos. Quer que as embalagens exibam o “mode d’emploi”. Que explique não só como se consome o alimento em boas condições mas que ofereça mais, como sugestões de compaginação e dicas e truques que estimulem a imaginação e permitam criações únicas. Saber para que serve e como utilizar é elementar, o consumidor não se importa de saber mais. É no fundo pôr o consumidor a apropriar-se da marca.

Há poucas coisas na vida onde podemos brilhar. A comida é uma delas. E cada vez mais. Com menos dinheiro na carteira, as pessoas trazem a experiência do restaurante para casa. Juntam ingredientes básicos e gourmet para criar algo único que depois querem partilhar com os amigos. As marcas inteligentes não vendem apenas a embalagem mas também a possibilidade de divulgar as criações e partilhá-las com os outros.

9. Comida é design

Os alimentos deixaram de ser meros cumpridores das necessidades básicas. São mesmo em algumas situações verdadeiras peças de design. Jarras, taças e outros objectos de exposição cheios de fruta passaram a fazer parte da decoração do lar. E os pratos são decorados com tal mestria que muitas vezes lembram verdadeiras obras de arte. Esta rentabilização da compra em criação de ambiente multi-sensorial é mais um tópico de comunicação para as marcas.

10. Ser português não chega

Ser português, por si só, não chega para levar à compra de um produto. Nesta altura de crise, o discurso de portugalidade até pode ajudar. Porque os consumidores acreditam que ao comprar português, produtos feitos de acordo com a cultura e hábitos locais, correm menos riscos no processo de decisão. E até porque contribui para a economia do País e criação de postos de trabalho. Mas, se, lado a lado numa prateleira, estiverem dois produtos idênticos, um produzido em Portugal e outro nos estrangeiro, os consumidores são “obrigados” a optar pelo mais barato, a não ser que as marcas portuguesas criem narrativas que perturbem o processo de decisão mais imediato. A campanha “frutologia” da Compal é o exemplo mais recente de como ser português faz toda a diferença para o consumidor.

Rita Gonçalves (HiperSuper)

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Hill & Knowlton distinguida em Londres por desempenho em Portugal

A agência do grupo WPP recebeu o prémio de desenvolvimento de negócio dos UK-Portugal Business Awards, com os quais o Governo britânico distingue empresas portuguesas e o investimento britânico em Portugal

A Hill & Knowlton, agência do grupo WPP, recebeu o prémio de desenvolvimento de negócio na 14ª edição dos UK-Portugal Business Awards, prémios promovidos pelo departamento de negócios e comércio do Reino Unido em Portugal, através dos quais o Governo britânico distingue empresas portuguesas e o investimento britânico em Portugal.

O prémio, que assinala o desempenho da Hill & Knowlton em território português, foi entregue pela embaixadora britânica Lisa Bandari e pelo comissário para o comércio na Europa, Chris Barton, durante uma cerimónia realizada na residência oficial da embaixadora, em Lisboa.

A equipa da Hill & Knowlton, composta por Francisca Seabra, diretora de gestão de clientes; Piedade Guimarães, diretor de operações; João Pereira de Faria, diretor de assuntos corporativos e públicos; e Susana Viana, diretora de saúde, esteve presente na ocasião juntamente com representantes de outras 25 empresas portuguesas e britânicas.

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Editoras executivas da Caras, Caras Decoração e Activa assumem direção interina após saída de Natalina de Almeida

Natalina de Almeida, diretora das três publicações da Trust in News, deixa a editora no final de março. A coordenação das revistas será assegurada interinamente pelas atuais editoras executivas

Depois da saída de Natalina de Almeida, diretora da Caras, da Caras Decoração e da Activa, que pediu a demissão do cargo de diretora editorial da Trust in News (TIN) nas últimas semanas, a direção interina das três publicações será assegurada pelas atuais editoras executivas, Ana Oliveira, Teresa Mafalda e Cíntia Sakellarides, avança, em declarações ao Meios & Publicidade, Luís Delgado, proprietário da empresa.

“A partir do dia 1 de abril, asseguram interinamente e temporariamente essas funções, durante o tempo que for necessário. Depois, não sei se será nomeada uma diretora ou se serão escolhidas várias diretoras para essas revistas”, afirma o responsável.

Um dos cenários em cima da mesa passa por voltar a concentrar a direção das três publicações num só responsável, apesar da possibilidade de as três revistas virem a ter diretores individuais não estar descartada pela administração. “A Caras e a Caras Decoração também podem vir a ter a mesma diretora e a Activa outra”, refere Luís Delgado.

Independentemente da decisão que venha a ser tomada pela administração nas próximas semanas, uma coisa é certa. A TIN não irá ao mercado contratar. “A substituição será feita internamente. Nesta fase, não é possível vir ninguém de fora. Estamos todos a tentar sobreviver às questões que atualmente se colocam aos media”, assume o empresário.

As dificuldades são conhecidas. Nos últimos meses, houve revistas a chegar tarde às bancas e aos assinantes, uma situação que Luís Delgado desvaloriza, apesar de confirmar atrasos no pagamento de salários e de subsídios desde novembro. “Estamos a fazer os maiores esforços para regularizar e estabilizar a situação”, assegura.

“Há sempre algum atraso, mas essa é uma questão que procuramos resolver todos os dias. Estamos a tentar equilibrar as contas”, garante o proprietário da TIN, que aponta o dedo ao Estado por não respeitar o pagamento do porte pago, um incentivo previsto no Regime de Incentivo à Leitura de Publicações Periódicas.

“Há muitos anos que o assume, em parte, nos órgãos de comunicação social regionais, mas não nos órgãos nacionais”, volta a criticar Luís Delgado, depois de já o ter feito publicamente em várias ocasiões, desde 2020. A distribuição gratuita e integral dos serviços da Lusa a todos os media é outra das pretensões do empresário.

“Tal como estava previsto pelo Governo que vai sair agora, [essa medida] é absolutamente decisiva e urgente. Não faz sentido não termos esse apoio. Todas as empresas de comunicação social têm essa despesa. O dinheiro da Lusa vem do orçamento de Estado, para o qual também contribuímos. Estamos a pagar duas vezes”, alerta o dono da TIN.

“O Estado não tem que pôr dinheiro nos órgãos de comunicação social, mas tem de aceitar pagar coisas que são fundamentais para os pilares da democracia. Tal como põe, e muito bem, dinheiro na RTP, na Lusa e na RDP. Mas, depois, deve dar o mesmo tipo de apoio aos outros , tal como também tinha que aplicar uma taxa de internet, que não cobra atualmente”, sublinha.

Apesar das dificuldades económicas com que os media nacionais atualmente se debatem, com a redução das vendas em banca, a diminuição do investimento publicitário e o aumento do papel e dos custos de produção e distribuição, que se agravaram com a invasão russa da Ucrânia, vender ou encerrar títulos da editora não está, todavia, nos planos do empresário.

“Estamos, desde janeiro de 2023, com um plano estratégico de reestruturação muito funcional e acreditamos que a nossa estabilização da empresa acontecerá, estimamos nós, no final do segundo semestre deste ano”, prevê Luís Delgado.

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André Opticas lança a primeira coleção cápsula de óculos NFT no mundo

Utopia View é a primeira coleção cápsula de óculos NFT do mundo e foi desenvolvida pela André Opticas em parceria com a agência criativa Akt, também portuguesa, fazendo parte da campanha de 40 anos da ótica

A André Opticas e a agência criativa Akt lançaram a coleção Utopia View, a primeira coleção cápsula de óculos Non-Fungible Token do mundo, apesar de a Ray-Ban ter sido a primeira a lançar, em 2021, os primeiros óculos NFT do mundo. Inserida na campanha que assinala os 40 anos da André Ópticas, From Visionaries to Visionaries for over 40 years, esta coleção pretende reforçar o compromisso da ótica nacional com a constante inovação no setor, recorrendo a tecnologias de modelação e animação 3D, concretizadas pela agência Akt.

A Utopia View é composta por oito modelos distintos: Air, Nature, Recycle, Solar, Water, Wind, Mindfulness e Mindtravel. Com dez NFT por modelo, para um total de 80, a coleção apresenta-se como uma experiência imersiva, através de um filtro em realidade aumentada, que está disponível na página de Instagram da André Opticas.

A coleção digital pretende destacar-se pela temática que retrata, o compromisso com as causas ambientais e sociais, sendo que todas as receitas geradas serão revertidas para a associação Corações com Coroa.

Os Non-Fungible Tokens desenvolvidos pela André Opticas com a agência Akt estão à venda e podem ser adquiridos mesmo por quem não tem uma carteira de criptomoedas, estando disponíveis no site da André Opticas.

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Alejandro Lacorte é o novo diretor-geral da Bimbo

Alejandro Lacorte assumiu, anteriormente, a área comercial do Grupo Bimbo e a gestão de marketing da Bimbo Brasil. O seu percurso profissional começa no departamento de marketing do Grupo Bimbo, no México, em 2002

O Grupo Bimbo Portugal nomeou para diretor-geral da Bimbo Portugal Alejandro Lacorte, que até agora era o responsável para as áreas de transformação, revenue growth management (RGM) e planeamento estratégico, entre outras. Anteriormente, em 2011, assumia a área comercial do grupo Bimbo, enquanto, dois anos depois, ascende ao cargo de gestor de marketing da Bimbo Brasil. O seu percurso profissional começa igualmente no Grupo Bimbo, mas no México, em 2002, onde fica à frente do departamento de marketing.

Alejandro Lacorte é licenciado em engenharia informática pela Universidade Panamericana e tem um MBA do IPADE Business School. Chega à Bimbo Portugal com o objetivo de liderar a transformação da empresa, fortalecendo a cultura do Grupo Bimbo como uma empresa altamente produtiva e humana, refere em comunicado de imprensa a empresa que detém marcas como Bimbo, Oroweat, The Rustik Bakery, Donuts, Donettes, Bollycao e Manhãzitos.

“É uma honra assumir o cargo de diretor-geral da Bimbo Portugal. Estou muito entusiasmado com este desafio e por colaborar com esta incrível equipa. Tenciono fortalecer a cultura e o alto desempenho da empresa e continuar a apostar na inovação dos nossos produtos, honrando o lema do Grupo Bimbo – ‘Alimentamos um mundo melhor’ –, que passa não só pela qualidade, mas também pela responsabilidade social, sustentabilidade e alimentação saudável”, afirma Alejandro Lacorte, citado em comunicado de imprensa.

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Podcast da Wells dedica segundo episódio à menopausa

Podcast alinhado com nova campanha institucional da Wells apresenta segundo episódio, dedicado à importância de discutir a menopausa

O segundo episódio do podcast promovido pela Wells, Não Fica Bem Falar de…, chega na quinta-feira, 28 de março, dedicado ao tema da menopausa. O novo podcast da Wells, conduzido por Jessica Athayde, foi lançado a 21 de março e já se tornou “o mais ouvido em Portugal nas plataformas Spotify e Apple Podcasts”, refere a marca em comunicado de imprensa.

No episódio dedicado à menopausa, Jessica Athayde conversa com Lisa Ferreira Vicente, médica ginecologista, para destacar a importância de discutir este tema não só com as mulheres, mas também junto dos homens. Sónia Morais Santos, jornalista e autora do blog Cocó na Fralda, vai partilhar a sua experiência pessoal com os sintomas da pré-menopausa, entre outros tópicos.

O podcast é composto por uma série de 14 episódios, com um novo episódio a ser lançado todas as quintas-feiras nas plataformas digitais YouTube, Spotify e Apple Podcasts. Neste espaço de conversa semanal, Jessica Athayde explora temas estigmatizados e desafia preconceitos associados ao bem-estar das mulheres durante fases específicas das suas vidas, entrevistando especialistas e outros convidados.

O podcast está alinhado com a nova campanha institucional da Wells, Não Fica Bem, e “reforça o compromisso da empresa em promover o bem-estar das mulheres, promovendo debates e fornecendo informação sobre várias etapas de suas vidas”, justifica a marca em nota de imprensa. Adicionalmente, a Wells, em colaboração com o médico ginecologista Dr. Joaquim Neves e vários especialistas, tem um site sobre a menopausa em Portugal, bem como um espaço seguro para as mulheres acederem a artigos, informação e vídeos de especialistas e inclusive fazer o download de um guia de preparação de consulta médica.

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Google suspende 12,7 milhões de contas de anunciantes e 5,5 mil milhões de anúncios por violarem normas

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram bloqueadas mais de 9 mil comunicações publicitárias por minuto e restringidas mais de 6,9 mil milhões. Os números são avançados no 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar

A Google bloqueou e/ou removeu mais de 5,5 mil milhões de anúncios por violarem as suas políticas empresariais entre janeiro e dezembro do ano passado, avança o 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar. “São mais de 9 mil anúncios por minuto”, sublinha o documento, a que o Meios & Publicidade teve acesso.

Além de restringir mais de 6,9 mil milhões de anúncios, a companhia suspendeu mais de 12,7 milhões de contas de anunciantes pelas mesmas razões. “É quase o dobro do montante que suspendemos em 2022”, esclarece a Google.

“No ano passado, removemos anúncios de mais de 2,1 mil milhões de páginas e adicionámos ou atualizámos 31 políticas para anunciantes e editores em 2023”, refere o documento.

“Bloqueámos ou removemos 206,5 milhões de anúncios por violarem a nossa política de representação fraudulenta, que inclui muitas táticas de scam e bloqueámos ou removemos 273,4 milhões de anúncios por violarem a nossa política de serviços financeiros”, especifica o relatório.

“Também bloqueámos ou removemos mais de mil milhões de anúncios por violarem a nossa política de utilização abusiva da rede de publicidade, o que inclui a promoção de malware“, avança ainda a Google.

O recurso a soluções de inteligência artificial (IA) permitiu identificar mais facilmente as violações. “As nossas equipas estão a adotar esta tecnologia transformadora, especificamente os grandes modelos de linguagem, de forma a conseguirmos manter, ainda mais, as pessoas seguras online”, esclarece a companhia.

“Embora ainda altamente sofisticados, estes modelos de aprendizagem automática necessitam historicamente de serem treinados de uma forma extensiva. Baseiam-se frequentemente em centenas de milhares, senão milhões de exemplos de conteúdo violador”, explica a Google.

Em 2023, as fraudes aumentaram em todas as plataformas digitais, uma informação que o novo relatório confirma. “Os maus atores estão constantemente a evoluir as suas táticas para manipular a publicidade digital, com o propósito de enganar pessoas e empresas legítimas”, sublinha o documento.

“Para combater estas ameaças em constante mudança, atualizámos rapidamente as políticas, implementámos equipas de aplicação de resposta rápida e melhorámos as nossas técnicas de deteção”, garante a empresa, que, em novembro do ano passado, atualizou a sua política de publicação de anúncios, um processo ainda em curso.

“Ao abrigo desta política, vamos começar a implementar um período de familiarização com os anunciantes que ainda não têm um histórico estabelecido de bom comportamento, durante o qual as impressões dos seus anúncios podem ser limitadas em determinadas circunstâncias”, informa ainda a Google.

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Diana Pinto é a nova diretora de marketing digital da Sonae Sierra

A Sonae Sierra, braço imobiliário do Grupo Sonae, anunciou uma nova diretora de marketing digital de centros comerciais. Diana Pinto será encarregada pela definição da estratégia digital para os clientes dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal

Diana Pinto foi nomeada como diretora de marketing digital da Sonae Sierra, ficando responsável por criar uma relação digital consistente com os visitantes dos centros comerciais, para dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.

Licenciada em Economia pela Universidade Portucalense, e com um mestrado especializado em Gestão e Administração, Diana Pinto iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de coordenação financeira. Posteriormente entrou na Sonae como gestora de inovação, passando depois a diretora de marketing da marca Berg.

Mais recentemente, desempenhou funções como diretora de marketing, comércio eletrónico e relação com o cliente da MO Fashion, onde teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

“Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força ativa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira referência de lifestyle no mundo atual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, afirma Diana Pinto.

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Plot Content Agency cria agência de comunicação corporativa

A nova agência, que será apresentada a 8 de abril, será liderada por Marta Cordeiro e terá direção criativa de Nuno Alexandre Silva

A Plot Content Agency está a preparar o lançamento de uma nova agência de comunicação especializada, para a área corporativa, que será apresentada a 8 de abril. Marta Cordeiro, até aqui diretora de clientes da consultora, dirige a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos da empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece Marta Cordeiro, diretora geral da nova agência.

“Pretendemos atuar num mercado específico, que é o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro”, afirma, em declarações ao Meios & Publicidade, Marta Cordeiro. Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não somos mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva, todavia, Marta Cordeiro.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players, mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação”, garante Nuno Alexandre Silva.

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Lisbon Digital School oferece a estudantes universitários formação em marketing digital e inovação

As inscrições estão abertas para a iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’

A Lisbon Digital School tem inscrições abertas a todos os estudantes universitários do país, que queiram participar na iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’, que decorrerá durante os sábados do mês de abril, online em direto. A formação em marketing digital e inovação será lecionada por diversos profissionais de áreas como estratégia, marca, redes sociais, inteligência artificial e performance.

Além de Bruno Oliveira, diretor do centro digital e negócios digitais da Sumol e da Compal, a iniciativa terá ainda como formadores Filipa Abrantes, gestora de inovação e implementação da Schréder Hyperion, Bernardo Ferreira, especialista em marketing digital, comércio eletrónico e SEO da Worten e Paulo Rossas, diretor de inovação da Lisbon Digital School, entre outros.

Nesta iniciativa online, será possível aprender com casos reais de marcas, como a Lidl, representada por Flávio Mendes, líder da equipa de conteúdo para redes sociais e marketing de influência, que vai dar a conhecer as táticas a implementar para uma estratégia de marca bem-sucedida.

No último dia, serão reunidos profissionais de agências criativas, agências de recrutamento e empresas que estão ativamente a recrutar, para discutir as habilidades necessárias para ingressar no mercado de trabalho. Alguns ex-alunos dos cursos especializados da Lisbon Digital School, por seu lado, irão falar sobre como a formação os ajudou a mudar as suas vidas profissionais.

Durante o período da formação, serão divulgadas algumas oportunidades profissionais em aberto, trazidas por empresas que se dedicam à identificação de talentos e recrutamento, o que permitirá aos estudantes um primeiro contacto com a realidade do mercado de trabalho. As inscrições já estão abertas e o acesso é gratuito, destinando-se a todos os estudantes universitários do país.

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McCann Lisboa conquista comunicação offline da Sumol

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório.

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório. No ano em que completa 70 anos, a Sumol abriu um concurso a várias agências do mercado e justifica a escolha da McCann “quer pelo input estratégico quer pela sua execução criativa”, refere em comunicado de imprensa. Colocar em prática uma visão 360º para a comunicação da Sumol é um dos desafios da McCann no trabalho com a marca de refrigerantes.

A nova expressão do posicionamento da Sumol vai surgir numa campanha multimeios, que estará presente em televisão e plataformas digitais. De acordo com a agência, o objetivo é gerar impacto nos mais diferentes meios de forma a continuar a atrair novos consumidores para a marca.

“Trabalhar para uma marca tão icónica, com um histórico de comunicação de tanta qualidade e notoriedade, é um grande desafio. Um daqueles desafios que dá também um enorme prazer”, diz Luís Pereira dos Santos, CEO da McCann, acrescentando que “não se trata de uma revolução, porque a marca tem tido uma evolução positiva no seu mercado, mas será uma clara evolução e um novo registo criativo, subsequente ao novo design de embalagem que Sumol está a lançar”.

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