Ministério da Administração Interna promove encontros entre polícia e jornalistas
A decisão anunciada pelo ministro Miguel Macedo tem como objectivo evitar incidentes em manifestações.
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O Ministério da Administração Interna (MAI) vai promover encontros com os órgãos de comunicação social de preparação para eventos como manifestações ou outros de contestação social, para evitar situações como as da semana passada. A decisão foi anunciada pelo ministro Miguel Macedo num encontro hoje de manhã com directores de informação de vários órgãos de comunicação social, incluindo a direcção da agência Lusa, na sequência dos incidentes registados durante uma manifestação em Lisboa. Miguel Macedo, segundo o director da Lusa, Fernando Paula Brito, indicou que vai passar a haver ‘briefings’ das forças de segurança com os jornalistas onde será transmitida a informação relevante para a cobertura destes eventos, de forma a “encontrar-se uma melhor capacidade para lidar com este conjunto de situações no futuro”. Esta prática é actualmente comum antes da cobertura de alguns eventos desportivos, visitas de chefes de Estado ou cimeiras de maior importância realizadas em Lisboa, Porto e outras cidades do país.
Os directores de informação presentes manifestaram ainda ao titular da pasta o interesse em conhecer “o mais depressa possível” o inquérito das autoridades de segurança aos eventos ocorridos na semana passada, durante uma manifestação promovida pela Plataforma 15 de Outubro no Chiado, onde dois fotojornalistas, um da agência Lusa e outra da Agência France Presse, foram agredidos pela PSP, enquanto recolhiam imagens. Na reunião, onde também estiveram presentes o Director Nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, e o comandante-geral da GNR, Luís Newton Parreira, entre outros responsáveis das forças de segurança, foi ainda debatida a possibilidade dos jornalistas usarem, por decisão “facultativa” dos mesmos, uma qualquer identificação em situações mais problemáticas.
Foi discutido o eventual uso de coletes, ideia que suscita dúvidas a alguns directores de informação, que consideraram poder colocar em risco os próprios jornalistas, tornando-os alvos visíveis em situações de perigo. O MAI indicou que iria estudar a questão, incluindo uma proposta de criação de uma braçadeira oficial que os jornalistas poderiam colocar, em situações de maior risco. Na semana passada, a direcção nacional da PSP afirmou que “tem feito com a antecedência necessária diversos apelos aos órgãos de comunicação social (…) para a necessidade de [de os jornalistas] se identificarem, colocando-se sempre do lado da barreira policial que os separa dos manifestantes em geral”. (Lusa)