Santa Comba Dão vai promover-se com marca Salazar
O concelho de Santa Comba Dão prepara-se para lançar a nova marca Salazar, criada com o objectivo de promover os produtos da região e dinamizar a economia do concelho onde nasceu António de Oliveira Salazar.
Pedro Durães
Audiências: Consumo diário de televisão atinge valor mais baixo do ano
Ikea celebra duas décadas em Portugal com campanha da Uzina (com vídeos)
Carlos Verduras nomeado novo diretor de marketing da Michelin Portugal e Espanha
Acne assina campanha da CIN que promove as duas áreas responsáveis por 40% da faturação global da empresa (com vídeos)
Renascença antecipa Rock in Rio Lisboa com lançamento de rádio temática
GCIMedia Group adere à APECOM
FCB Lisboa é a única portuguesa no top 25 das melhores agências em causas sociais
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Impresa reforça oferta digital da SIC e da Opto com dois novos canais
O Escritório põe Anselmo Ralph a oferecer bilhetes para o Rock in Rio com a Galp (com vídeos)
O concelho de Santa Comba Dão prepara-se para lançar a nova marca Salazar, criada com o objectivo de promover os produtos da região e dinamizar a economia do concelho onde nasceu António de Oliveira Salazar. A notícia foi avançada pela Lusa, que dá conta de que um dos primeiros produtos a ver a luz do dia sob esta nova marca registada do concelho será o vinho Memórias de Salazar. Citado pela Lusa, João Lourenço, presidente da autarquia, explica que esta ideia será materializada “sempre uma perspectiva objectiva e histórica, porque os juízos de valor não têm de ser feitos pela autarquia”. “Nós temos apenas de demonstrar a nossa convicção de que o que estamos a fazer é útil para o concelho e para a região. E se temos um vinho Memórias de Salazar é porque sentimos que as pessoas procuram essa ligação quando nos visitam”, afirma o responsável, sublinhando que o conceito “não pretende alicerçar-se no saudosismo nem nas romarias da saudade”. A ideia passará simplesmente por “ligar um nome conhecido em todo o mundo aos produtos da terra”, bem como “criar condições para historiadores e investigadores poderem estudar o Estado Novo e fornecer aos visitantes um espaço que lhes permita contactar com o passado de Oliveira Salazar na sua terra”.
Para concretizar este projecto, a autarquia criou já a Associação de Desenvolvimento Local (ADL), através da qual a autarquia pretende, além de criar a marca Salazar, “procurar investidores que permitam o desenvolvimento integral da ideia, que passa pela recuperação da área urbana do Vimieiro ligada ao património que pertenceu a Salazar e espaço envolvente”, um projecto que poderá, de acordo com o autarca, representar um investimento 10 milhões de euros.
Contudo, o projecto tem já a oposição da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), cujo dirigente local, António Vilarigues, afirmou já que “este revisionismo histórico é uma ofensa a milhares de portugueses que sofreram às mãos de Salazar”, sublinhando que a URAP “nada tem contra a investigação e o estudo daquilo que foi o estado Novo”. O projecto, adianta João Lourenço, deverá estar concluído “num espaço de cinco, seis anos”.
Recorde-se que ainda recentemente foi lançada a revista online e em papel Salazar. A publicação é editada pela Figura de Relevo.