Público assinala 22 anos com reformulação
Dia 5 de Março o jornal da Sonaecom estreia-se em banca com novo grafismo e reestruturação editorial.
Elsa Pereira
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A partir do dia 5 de Março o jornal Público surgirá reformulado nas bancas. Tal como o M&P já havia noticiado em Outubro de 2011, o caderno P2 deixará de ser um encarte diário, e parte dos conteúdos que ali pontificavam passarão a estar adstritos ao corpo principal do título da Sonaecom. Por outro lado, Cultura e Ciência voltam a ser secções diárias e a revista Pública, que saía aos domingos, será substituída pela 2 que “será impressa em papel couché de grande formato”, informa a direcção editorial do Público. “A 2 quer ser uma revista para aumentar o conhecimento e terá muito do melhor do que os leitores se habituaram a ler no P2 e na Pública, e incluirá Media e Tecnologia”.
Os cadernos ípsilon à sexta e Fugas ao sábado sofrerão também algumas mudanças. No caso do segundo, a sua vocação para “viagens e prazeres” tornar-se-á “mais próxima das pessoas – com mais reportagem e novas rubricas, de SPA a conselhos de horticultura e jardinagem”. Outra das novidades a assinalar prende-se com a colaboração de Miguel Esteves Cardoso que escreverá semanalmente sobre gastronomia. O Inimigo Público, que recentemente foi reformulado, continuará a sair às sextas-feiras.
Relativamente ao grafismo renovado, frisa a direcção editorial, “acreditamos que com este reposicionamento o leitor do Público sentirá familiaridade e conforto. O novo grafismo não será um objecto estranho, pelo contrário: é uma evolução natural para adaptarmos o Público em papel aos leitores de hoje”. Na edição inaugural deste ciclo caberá ao filósofo José Gil ser director por um dia do jornal, que celebra 22 anos nessa data, 5 de Março. Estas alterações foram hoje comunicadas a agências e a anunciantes.
Em declarações recentes ao M&P, Bárbara Reis, directora da publicação, referia que a reestruturação editorial tinha o intuito de “se aproximar dos novos hábitos de consumo dos leitores”. “Estamos em processo de discussão há largos meses”, dizia a responsável. “O leitor de hoje, acorda e vê os jornais no seu smartphone, chega ao trabalho e recorre ao online, a caminho de casa ouve as notícias na rádio e mais tarde na televisão”, sendo que, possivelmente, à noite “fará uso do seu tablet”. Ora, este “é um momento crucial para entendermos como pode o papel continuar a fazer sentido. O que podemos oferecer de diferente no dia seguinte”.