Patrocinadores de futebol devem preocupar-se com os fãs
O elemento de maior influência é o grau de ligação sentimental com o clube
Rui Oliveira Marques
Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands
Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%
Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal
Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal
Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)
Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)
ThePitch arrisca em duas frentes
Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade
Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)
Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)
Mais importante do que a frequência com que vai ao estádio ou de o adepto ser sócio do clube, ser fã acérrimo é a dimensão mais importante para que o patrocínio se traduza numa clara intenção de compra. Daí que o elemento de maior influência seja o grau de ligação sentimental com o clube. Esta é uma das conclusões da tese de doutoramento “A Influência do Patrocínio no Comportamento dos Adeptos: O Caso do Futebol Profissional”, da autoria de Pedro Mendes e que foi defendida na semana passada em Madrid, na Universidad Rey Juan Carlos. Esta terça-feira é a vez de o investigador apresentar as conclusões durante a conferência Marketing & Consumption. What Future?, promovida pelo IPAM – The Marketing School, no Palácio Quintela, em Lisboa.
Pedro Mendes dirigiu uma investigação que tem como base quase 300 inquéritos a adeptos do Beira-Mar e da Académica. “Vários mestrados e doutoramentos centram-se nos três grandes”, justifica, quando questionado sobre a opção em analisar estes dois clubes rivais da zona Centro. Os resultados também indicam que 40 por cento destes adeptos não conhece o nome do patrocinador principal do seu clube. “Há uma percentagem significativa de adeptos que desconhecem o patrocinador principal do clube. Mesmo quando dizem que o conhecem, há uma percentagem que não o identifica correctamente”, detalha. O responsável alerta para as limitações de transpor estas conclusões para outros clubes, mas adianta que “este estudo é o pontapé de saída para algo mais global já que pretendemos alargar este estudo a todos os clubes da Liga profissional”.
Isaac Mostovicz, especialista israelita que tem uma carreira de 25 anos na indústria dos diamantes, e Ying Fan, investigador chinês da Northampton Business School e especialista em nation marketing, são outros dos nomes presentes na conferência Marketing & Consumption. What Future?.
Leia a entrevista a Pedro Mendes, na próxima edição do Meios & Publicidade