Facebook vs Google+
Na opinião da OMD “o Google+ poderá ter encontrado o equilíbrio correcto entre Twitter e Facebook”.
Carla Borges Ferreira
Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)
Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)
ThePitch arrisca em duas frentes
Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade
Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)
Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)
APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma
Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions
Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)
Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre
“O mundo dos paid, owned and earned media está em constante mudança e temos que estar atentos a este movimento porque o Google tem know how de search, o Google sabe o que queremos, o Facebook sabe quem somos. O Facebook tem dados relativos a interesses, mas o Google tem dados relativos a intenções “. A conclusão é de Filipa Osório, managing director da OMD, e surge no âmbito de um estudo preliminar da OMD sobre redes sociais. De acordo com os primeiros resultados do estudo, “o Facebook continua a ser a maior rede social do mundo e deverá manter-se assim, pela sua esfera de influência, bastante consolidada e alargada, pela amplitude da sua comunidade e, por último, devido às funcionalidades permitidas, como partilha de imagens, chat e aplicações”.
No entanto, em duas semanas o Google+ alcançou 10 milhões de utilizadores e, de acordo com Larry Page, co-fundador e responsável do Google, os utilizadores desta rede social já partilham 1 bilião de itens por dia. Se este número continuar a crescer, diz a OMD, “será necessário integrar o Google+ nas estratégias de comunicação das marcas”.
“É expectável que a presença das marcas no Google+ venha a permitir que estas criem “Sparks”, um motor de busca que agrega conteúdos à medida dos interesses de cada um, de forma a permitir que se encontrem conteúdos relevantes, ou “Circles” que, na sua essência, são equivalentes aos grupos de Facebook.”, analisa a OMD.
E, de acordo com a agência, “a grande mais-valia do Google+ é, efectivamente, o “Sparks”. Por outro lado, se os utilizadores estiverem dispostos a gastar o seu tempo a criar “Circles”, esta será também uma funcionalidade muito poderosa, cuja importância crescerá à medida que a rede aumente.”
De acordo com a OMD “o que tornou o Facebook tão popular foi o apelo do voyeurismo”, pelo que esta rede social é vista sobretudo como “um meio de consumo, uma vez que os utilizadores retiram mais valor da leitura de actualizações dos outros do que da actualização do seu próprio perfil, algo que fazem com menor frequência”.
Na opinião da OMD “o Google+ poderá ter encontrado o equilíbrio correcto entre Twitter e Facebook” e, até perante esta realidade, a OMD acredita que “o Facebook venha a alterar a sua oferta, procurando melhorar o seu interface e a sua filosofia de “Opt-Out” versus a perspectiva de “Opt-In” do Google (dado que só está disponível através de convite)”.
O objectivo deste estudo é perceber como é que os marketeers podem utilizar as redes sociais para a distribuição de conteúdos.