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Os erros fatais de um CEO

“Eu quero a minha vida de volta.” Esta frase do CEO da BP, dita no início de Junho, é apenas um exemplo das várias gaffes que foram cometidas pelos responsáveis máximos e pelos porta-vozes da empresa, desde que a 20 de Abril a plataforma petrolífera Deepwater Horizon começou a arder na costa do Luisiana, dando origem a um derrame de crude e à catástrofe ecológica no Golfo do México.

Rui Oliveira Marques
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Os erros fatais de um CEO

“Eu quero a minha vida de volta.” Esta frase do CEO da BP, dita no início de Junho, é apenas um exemplo das várias gaffes que foram cometidas pelos responsáveis máximos e pelos porta-vozes da empresa, desde que a 20 de Abril a plataforma petrolífera Deepwater Horizon começou a arder na costa do Luisiana, dando origem a um derrame de crude e à catástrofe ecológica no Golfo do México.

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“Eu quero a minha vida de volta.” Esta frase do CEO da BP, dita no início de Junho, é apenas um exemplo das várias gaffes que foram cometidas pelos responsáveis máximos e pelos porta-vozes da empresa, desde que a 20 de Abril a plataforma petrolífera Deepwater Horizon começou a arder na costa do Luisiana, dando origem a um derrame de crude e à catástrofe ecológica no Golfo do México. Tony Hayward, após críticas da administração norte-americana e da imprensa, teve de retractrar-se do desabafo. “Fiz um comentário ofensivo e impensado no domingo, quando disse que ‘queria a minha vida de volta’, quando li isso, fiquei horrorizado”, escreveu na página da BP no Facebook. “Peço desculpas, e em especial às famílias dos 11 homens que perderam as vidas neste trágico acidente. Estas palavras não representam o que eu sinto sobre esta tragédia e certamente não representam os sentimentos dos colaboradores da BP, muitos dos quais vivem e trabalham no Golfo, e que estão a fazer tudo o que podem para resolver o problema”, justificou o então responsável da BP.

Esta terça-feira soube-se que Hayward iria abandonar a empresa a 1 de Outubro, um desejo que tinha já antes sido manifestado pela administração Obama. A Casa Branca foi implacável nos últimos meses. Em Maio Hayward participou numa regata patrocinada pela JP Morgan na Grã-Bretanha, enquanto no Golfo do México o derrame continuava incontrolável. Os responsáveis pela comunicação da BP bem que tentaram passar a mensagem de que se tratava do primeiro dia livre do executivo ao lado da sua família após o desastre. Washington não gostou de ver o executivo da BP nas águas da ilha de Wight quando as suas costas estavam a ser manchadas pelo crude.“Isso faz parte de uma longa série de erros e gaffes”, afirmou Rahm Emmanuel, secretário-geral da Casa Branca. “Acredito que todos podemos concluir que Tony Hayward não começará uma segunda carreira em relações públicas. Citando o próprio Hayward, ele conseguiu ter a sua vida de volta.” O New York Times considerou que Hayward tinha “desencadeado uma nova controvérsia”, enquanto o senador republicano Richard Shelby, eleito pelo estado de Alabama, que foi afectado pelo acidente, considerou que se estava perante “o ponto culminante da arrogância” e que o “iate deveria estar ali para limpar o petróleo”.

Vários comentadores consideram que o CEO da BP falhou não apenas na gestão da sua imagem, mas principalmente na coordenação da sua equipa. Mais, com a sequência de erros, tornou-se parte do problema e não parte da solução. A começar, num acidente como um derrame petrolífero, a verdade tem de ser dita e com rapidez. Em contrapartida, a empresa demorou demasiado tempo a admitir a real escala do acidente. O próprio Hayward descreveu o derrame como “pequeno” em comparação com o “grande oceano” que é o Golfo do México e que o “impacto ambiental do desastre será muito, muito modesto”.

O até agora CEO do gigante do petróleo considerou que tinha sido “demonizado” e que a sua decisão de sair foi apenas “prática”. “Não é importante se é justo ou não. Tornei-me a face pública [do desastre] e fui demonizado e vilipendiado. A BP não pode continuar nos EUA comigo enquanto líder… A vida não é justa”, referiu, citado pelo The Times. O acidente do Golfo vai custar à BP mais de 24 mil milhões de euros. O sucessor de Hayward será o norte-americano Robert Dudley, que em 102 anos de história da BP será o primeiro não-britânico a estar à frente dos destinos da empresa.

– Oito gaffes da BP

1. Numa sexta-feira, o chairman da BP, Carl-Henric Svanberg, disse que Hayward seria substituído, na gestão do acidente, pelo managing director Bob Dudley. No dia seguinte, o gabinete de imprensa desmentiu o chairman.

2. Após um encontro com Obama, Svanberg disse que partilhava com o presidente dos EUA a compaixão pelo “small people” do Golfo. “Apenas um erro de tradução”, disse por e-mail o porta-voz da BP, uma vez que o chairman tem o sueco como língua materna. “Falei esta tarde de uma forma desajeitada e, por isso, peço desculpas”, acabaria depois por declarar o chairman, após várias críticas à forma como descreveu as pessoas afectadas pelo acidente.

3. “Pedimos desculpa por todo o transtorno que causamos na vida das pessoas. Não há mais ninguém do que eu que queira terminar com isto. Eu quero a minha vida de volta”, disse Tony Hayward. “I want my life back” é considerada a frase mais infeliz deste processo de gestão de crise.

4. A 18 de Maio, um mês após o acidente, Hayward disse à BBC: “Acho que o impacto ambiental deste desastre será muito, muito modesto”. Quatro dias depois referiu ao The Guardian: “O Golfo do México é um oceano bastante grande. O volume de crude é pequeno em relação ao total do volume da água.”

5. A 8 de Junho o COO da BP, Doug Suttles, considerava que “segunda ou terça” o derrame estaria resolvido.

6. Quantos barris estavam a ser derramados por dia, após o acidente na plataforma? A BP começou a apontar mil, depois subiu para os cinco mil. Cientistas calculam que possam ser entre 35 e 60 mil. “Não vamos fazer mais nenhum esforço extra calcular o fluxo. Não é importante para o nosso esforço de resposta e pode até prejudicá-lo”, declarou um porta-voz da BP ao The New York Times.

7. Quando as acções da BP começaram a cair, a empresa declarou: “A empresa não tem medo de qualquer razão que justifique esta mudança no preço das acções.” No dia seguinte as acções caíram mais 10 por cento.

8. Seis semanas após o acidente, a BP iniciou uma campanha de publicidade em televisão, avaliada em 50 milhões de dólares, em que prometia restaurar o qualidade ambiental do Golfo. Obama considerou que o dinheiro seria mais bem gasto em acabar com o derrame e em pagar pelos prejuízos causados.

Fonte: The Christian Science Monitor

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Google suspende 12,7 milhões de contas de anunciantes e 5,5 mil milhões de anúncios por violarem normas

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram bloqueadas mais de 9 mil comunicações publicitárias por minuto e restringidas mais de 6,9 mil milhões. Os números são avançados no 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar

A Google bloqueou e/ou removeu mais de 5,5 mil milhões de anúncios por violarem as suas políticas empresariais entre janeiro e dezembro do ano passado, avança o 2023 Ads Safety Report, relatório anual que a empresa norte-americana acaba de divulgar. “São mais de 9 mil anúncios por minuto”, sublinha o documento, a que o Meios & Publicidade teve acesso.

Além de restringir mais de 6,9 mil milhões de anúncios, a companhia suspendeu mais de 12,7 milhões de contas de anunciantes pelas mesmas razões. “É quase o dobro do montante que suspendemos em 2022”, esclarece a Google.

“No ano passado, removemos anúncios de mais de 2,1 mil milhões de páginas e adicionámos ou atualizámos 31 políticas para anunciantes e editores em 2023”, refere o documento.

“Bloqueámos ou removemos 206,5 milhões de anúncios por violarem a nossa política de representação fraudulenta, que inclui muitas táticas de scam e bloqueámos ou removemos 273,4 milhões de anúncios por violarem a nossa política de serviços financeiros”, especifica o relatório.

“Também bloqueámos ou removemos mais de mil milhões de anúncios por violarem a nossa política de utilização abusiva da rede de publicidade, o que inclui a promoção de malware“, avança ainda a Google.

O recurso a soluções de inteligência artificial (IA) permitiu identificar mais facilmente as violações. “As nossas equipas estão a adotar esta tecnologia transformadora, especificamente os grandes modelos de linguagem, de forma a conseguirmos manter, ainda mais, as pessoas seguras online”, esclarece a companhia.

“Embora ainda altamente sofisticados, estes modelos de aprendizagem automática necessitam historicamente de serem treinados de uma forma extensiva. Baseiam-se frequentemente em centenas de milhares, senão milhões de exemplos de conteúdo violador”, explica a Google.

Em 2023, as fraudes aumentaram em todas as plataformas digitais, uma informação que o novo relatório confirma. “Os maus atores estão constantemente a evoluir as suas táticas para manipular a publicidade digital, com o propósito de enganar pessoas e empresas legítimas”, sublinha o documento.

“Para combater estas ameaças em constante mudança, atualizámos rapidamente as políticas, implementámos equipas de aplicação de resposta rápida e melhorámos as nossas técnicas de deteção”, garante a empresa, que, em novembro do ano passado, atualizou a sua política de publicação de anúncios, um processo ainda em curso.

“Ao abrigo desta política, vamos começar a implementar um período de familiarização com os anunciantes que ainda não têm um histórico estabelecido de bom comportamento, durante o qual as impressões dos seus anúncios podem ser limitadas em determinadas circunstâncias”, informa ainda a Google.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Diana Pinto é a nova diretora de marketing digital da Sonae Sierra

A Sonae Sierra, braço imobiliário do Grupo Sonae, anunciou uma nova diretora de marketing digital de centros comerciais. Diana Pinto será encarregada pela definição da estratégia digital para os clientes dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal

Diana Pinto foi nomeada como diretora de marketing digital da Sonae Sierra, ficando responsável por criar uma relação digital consistente com os visitantes dos centros comerciais, para dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.

Licenciada em Economia pela Universidade Portucalense, e com um mestrado especializado em Gestão e Administração, Diana Pinto iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de coordenação financeira. Posteriormente entrou na Sonae como gestora de inovação, passando depois a diretora de marketing da marca Berg.

Mais recentemente, desempenhou funções como diretora de marketing, comércio eletrónico e relação com o cliente da MO Fashion, onde teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

“Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força ativa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira referência de lifestyle no mundo atual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, afirma Diana Pinto.

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Plot Content Agency cria agência de comunicação corporativa

A nova agência, que será apresentada a 8 de abril, será liderada por Marta Cordeiro e terá direção criativa de Nuno Alexandre Silva

A Plot Content Agency está a preparar o lançamento de uma nova agência de comunicação especializada, para a área corporativa, que será apresentada a 8 de abril. Marta Cordeiro, até aqui diretora de clientes da consultora, dirige a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos da empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece Marta Cordeiro, diretora geral da nova agência.

“Pretendemos atuar num mercado específico, que é o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro”, afirma, em declarações ao Meios & Publicidade, Marta Cordeiro. Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não somos mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva, todavia, Marta Cordeiro.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players, mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação”, garante Nuno Alexandre Silva.

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Lisbon Digital School oferece a estudantes universitários formação em marketing digital e inovação

As inscrições estão abertas para a iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’

A Lisbon Digital School tem inscrições abertas a todos os estudantes universitários do país, que queiram participar na iniciativa gratuita ‘O Teu Futuro é Digital’, que decorrerá durante os sábados do mês de abril, online em direto. A formação em marketing digital e inovação será lecionada por diversos profissionais de áreas como estratégia, marca, redes sociais, inteligência artificial e performance.

Além de Bruno Oliveira, diretor do centro digital e negócios digitais da Sumol e da Compal, a iniciativa terá ainda como formadores Filipa Abrantes, gestora de inovação e implementação da Schréder Hyperion, Bernardo Ferreira, especialista em marketing digital, comércio eletrónico e SEO da Worten e Paulo Rossas, diretor de inovação da Lisbon Digital School, entre outros.

Nesta iniciativa online, será possível aprender com casos reais de marcas, como a Lidl, representada por Flávio Mendes, líder da equipa de conteúdo para redes sociais e marketing de influência, que vai dar a conhecer as táticas a implementar para uma estratégia de marca bem-sucedida.

No último dia, serão reunidos profissionais de agências criativas, agências de recrutamento e empresas que estão ativamente a recrutar, para discutir as habilidades necessárias para ingressar no mercado de trabalho. Alguns ex-alunos dos cursos especializados da Lisbon Digital School, por seu lado, irão falar sobre como a formação os ajudou a mudar as suas vidas profissionais.

Durante o período da formação, serão divulgadas algumas oportunidades profissionais em aberto, trazidas por empresas que se dedicam à identificação de talentos e recrutamento, o que permitirá aos estudantes um primeiro contacto com a realidade do mercado de trabalho. As inscrições já estão abertas e o acesso é gratuito, destinando-se a todos os estudantes universitários do país.

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McCann Lisboa conquista comunicação offline da Sumol

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório.

A McCann Lisboa acaba de ganhar a conta de comunicação offline  da Sumol, que até à data era trabalhada pela agência O Escritório. No ano em que completa 70 anos, a Sumol abriu um concurso a várias agências do mercado e justifica a escolha da McCann “quer pelo input estratégico quer pela sua execução criativa”, refere em comunicado de imprensa. Colocar em prática uma visão 360º para a comunicação da Sumol é um dos desafios da McCann no trabalho com a marca de refrigerantes.

A nova expressão do posicionamento da Sumol vai surgir numa campanha multimeios, que estará presente em televisão e plataformas digitais. De acordo com a agência, o objetivo é gerar impacto nos mais diferentes meios de forma a continuar a atrair novos consumidores para a marca.

“Trabalhar para uma marca tão icónica, com um histórico de comunicação de tanta qualidade e notoriedade, é um grande desafio. Um daqueles desafios que dá também um enorme prazer”, diz Luís Pereira dos Santos, CEO da McCann, acrescentando que “não se trata de uma revolução, porque a marca tem tido uma evolução positiva no seu mercado, mas será uma clara evolução e um novo registo criativo, subsequente ao novo design de embalagem que Sumol está a lançar”.

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Pierre Lipton deixa direção criativa executiva global da McCann, 5 meses após assumir o cargo

Cinco meses após ter assumido o cargo de diretor criativo executivo global do McCann Worldgroup, Pierre Lipton está de saída da agência. O antigo codiretor criativo da McCann New York […]

Cinco meses após ter assumido o cargo de diretor criativo executivo global do McCann Worldgroup, Pierre Lipton está de saída da agência. O antigo codiretor criativo da McCann New York estava na empresa há sete anos.

A contribuir para a saída poderá ter estado uma situação ocorrida no final de 2023, em que foi repreendido, após ter feito uma observação considerada inapropriada numa reunião interna.

No seguimento da admoestação, meteu uma licença e, nas últimas semanas, negociou a saída.

“O Pierre Lipton está de saída do McCann Worldgroup para aproveitar outras oportunidades. Teve um contribuiu decisivo em muitos projetos inovadores, desenvolvendo trabalhos muito criativos durante o período em que esteve connosco. Desejamos-lhe as maiores felicidades para a fase seguinte”, anunciou o Interpublic Group of Companies, grupo empresarial que detém o McCann Worldgroup, em comunicado de imprensa.

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Anunciantes norte-americanos vão gastar, em 2024, o dobro dos europeus

Os anunciantes norte-americanos vão gastar o dobro dos europeus em publicidade, em 2024, e mais 15% do que os asiáticos, avança um relatório da Statista.

Os anunciantes norte-americanos vão gastar o dobro dos europeus em publicidade, em 2024, e mais 15% do que os asiáticos, avança um relatório da Statista. De acordo com a plataforma global de estatísticas, 41,7% dos anúncios mundiais serão de empresas dos Estados Unidos, representando um investimento de 420 mil milhões de dólares, cerca de €386,8 milhões. Em termos globais, este será o melhor ano de sempre, com os anunciantes a despender 1,83 triliões de dólares, mais de €1,69 triliões.

Os anunciantes europeus, que viram os seus orçamentos diminuir 3% em apenas cinco anos, não deverão ultrapassar os 18,4% e os asiáticos os 33,7%, apesar de serem os que têm vindo a crescer mais. Os restantes 6,1% serão repartidos pelos sul-americanos, pelos africanos e pelos 15 países da Oceânia, incluindo a Austrália e a Nova Zelândia. Segundo as previsões da Statista, só nos últimos cinco anos, o investimento global em publicidade ultrapassou os cinco triliões de dólares, mais de €4,6 triliões.

Em termos de marcas, em 2023, só a Google, a Amazon e o Facebook geraram mais de 60% da receita global de publicidade digital nos Estados Unidos da América, embora outros gigantes norte-americanos, como a The Walt Disney Company e a Coca-Cola, também tenham investido fortemente, ajudando o país a liderar o ranking global dos maiores anunciantes. Em 2024, essa posição será reforçada, com um aumento de investimento previsto na ordem dos 25 mil milhões de dólares, mais de €23 mil milhões.

Ao contrário das congéneres norte-americanas, que vão despender este ano 420 mil milhões de dólares, cerca de €386,8 milhões, as empresas europeias nem sequer deverão atingir os 200 mil milhões de dólares (cerca de €185 mil milhões). Na Ásia, o continente que regista um crescimento mais rápido, na ordem dos 3% ao ano face ao 1% dos Estados Unidos da América, os anunciantes gastarão, de acordo com os dados avançados pela Statista, 365,6 mil milhões de dólares (€ 336,7 mil milhões).

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Projeto-piloto da Cotec quer ensinar PME a defender propriedade intelectual

Em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a Cotec Portugal, associação empresarial nacional que promove a inovação, lança terça-feira, 26 de março, um projeto-piloto para apoiar as […]

Em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a Cotec Portugal, associação empresarial nacional que promove a inovação, lança terça-feira, 26 de março, um projeto-piloto para apoiar as empresas em crescimento internacional, na gestão e na proteção dos seus ativos intangíveis e direitos de propriedade industrial, como invenções, nomes, símbolos, desenhos, logotipos, imagens, obras literárias e criações artísticas.

“A iniciativa IP Management Clinic tem como objetivo preparar as empresas, PME, smallcaps e start-ups, com modelo de negócio estabelecido, [dando-lhes] acesso a um programa de coaching com especialistas e a um conjunto abrangente de recursos e orientações, com vista a retirar o máximo partido dos ativos intangíveis como parte integrante das suas estratégias empresariais”, informa a organização em comunicado.

As inscrições para o programa, que é gratuito, já estão abertas. As companhias interessadas podem candidatar-se através do preenchimento de um questionário, disponível online. “Serão selecionadas entre 15 e 20 empresas, de acordo com o seu perfil, estratégia de crescimento e importância da propriedade industrial na sua competitividade”, explica o documento.

“Presente em mais de 30 países em todo o mundo desde 2021, o IP Management Clinic chega pela primeira vez à Europa através desta parceria”, esclarece a organização. “Esta iniciativa contempla sessões de mentoria individual com especialistas que irão orientar as empresas e prepará-las para desenvolverem e alinharem a sua estratégia de propriedade intelectual com a sua estratégia de crescimento”, informa a Cotec Portugal.

Programa garante acesso a recursos e eventos exclusivos

A IP Management Clinic é o primeiro programa europeu a ensinar as empresas a proteger a sua propriedade intelectual. As selecionadas terão acesso a ferramentas e recursos exclusivos, bem como a workshops e práticas e, ainda, acesso a eventos públicos e internacionais, oportunidades de criação de redes de networking e ferramentas de apoio para a definição e implementação da sua estratégia de propriedade industrial.

“Falta ainda fazer um longo caminho para dar a devida importância à gestão dos ativos intangíveis e direitos de propriedade industrial. O balanço incorpóreo é cada vez mais objeto de atenção na valorização das empresas, pelos investidores e pela banca. A internacionalização pelo incorpóreo e pelos intangíveis será cada vez mais relevante no desempenho competitivo das empresas”, justifica Jorge Portugal, diretor-geral da Cotec Portugal.

“Assim, é fundamental consciencializar os líderes empresariais e também urgente preparar o tecido exportador cada vez mais internacional para uma proteção e gestão ativa dos seus principais ativos intangíveis”, afirma o responsável. O programa, que tem a duração de quatro meses, “permitirá criar uma base de conhecimento e de casos de estudo assentes na experiência e resultados obtidos pelas empresas participantes”, assegura.

O objetivo é ajudar a preparar as empresas de base nacional para um contexto competitivo internacional muito exigente em termos de cópia legal ou ilegal dos seus intangíveis mais valiosos e para a possibilidade de real de litigância, tenham ou não direitos de propriedade industrial no seu balanço, bem como para reduzir a assimetria de informação entre investidores, financiadores e as empresas, explica Jorge Portugal.

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Pfizer tem nova plataforma de IA para o marketing

Charlie é a denominação da nova plataforma de inteligência artificial generativa da Pfizer que visa otimizar o trabalho das equipas de marketing da organização. O projeto é uma colaboração com […]

Charlie é a denominação da nova plataforma de inteligência artificial generativa da Pfizer que visa otimizar o trabalho das equipas de marketing da organização. O projeto é uma colaboração com o grupo Publicis, que ajudou a construir o Charlie com base na sua própria plataforma de IA, o Marcel.

De acordo com a Pfizer, um dos objetivos é transformar o Charlie num centro de operações para toda a divisão de marketing da empresa. Além de ser capaz de criar conteúdos para correio eletrónico, apresentações digitais e outros materiais, o Charlie vai ser integrado com outras ferramentas de marketing, como o Adobe Experience Manager e o Slack, facilitando a análise de dados e a colaboração entre equipas.

A plataforma também irá apoiar na pesquisa e escrita de rascunhos para artigos médicos, pretendendo fornecer um melhor entendimento dos clientes e tratamentos ao público. A identificação de conteúdos que precisam de revisão médica prioritária é também um dos destaques do Charlie, pois garante a conformidade dos conteúdos com a regulação do setor farmacêutico, acelerando a aprovação e o lançamento dos materiais no mercado.

“A nossa ideia com o Charlie foi pensar como poderíamos triplicar ou quintuplicar a nossa capacidade de produção de conteúdos, de modo a criar mensagens que tenham impacto tanto para os profissionais de saúde como para os nossos clientes”, refere Bill Worple, vice-presidente de tecnologia e plataformas de envolvimento do cliente da Pfizer, citado pelo Digiday.

De acordo com um relatório do McKinsey Global Institute, apresentado em janeiro, além do marketing, a inteligência artificial generativa deverá gerar entre €55 mil milhões e €100 mil milhões em valor económico anual para a indústria farmacêutica e de produtos médicos. O relatório menciona ainda que as utilizações relacionadas com marketing feito através de inteligência artificial podem ajudar a reduzir em metade os custos de criação de conteúdos e aumentar os canais de produção em 20%.

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Susana Sardinha é a nova diretora de marketing, estratégia e operações da NTT Data

Susana Sardinha é a nova diretora de marketing, estratégia e operações da NTT Data, ficando responsável pela liderança das iniciativas-chave relacionadas com a estratégia de marketing da empresa, além da […]

Susana Sardinha é a nova diretora de marketing, estratégia e operações da NTT Data, ficando responsável pela liderança das iniciativas-chave relacionadas com a estratégia de marketing da empresa, além da otimização e coordenação das operações da área.

Licenciada em Relações Públicas pela Universidade Autónoma de Lisboa, Susana Sardinha esteve ao serviço de empresas como a Glintt, ParaRede e WhatEverNet, e mais recentemente o Grupo HPA Saúde, onde liderou as áreas de marketing e comunicação.

“Orgulhosa por assumir esta nova etapa numa multinacional como a NTT Data, que tem feito um percurso extraordinário do ponto de vista de marca e de negócio, tanto local, como internacionalmente, mas que tem ainda caminho para percorrer. Por isso, é com satisfação que aceitei este desafio. Estou muito entusiasmada por estar neste percurso e de poder contribuir com a minha experiência e conhecimento para o sucesso do negócio e a afirmação da marca NTT Data”, adianta Susana Sardinha.

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