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Quanto vale a ética na comunicação?

O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

Pedro Durães
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Quanto vale a ética na comunicação?

O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio.

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O sector da comunicação e das relações públicas, como qualquer outro, é um negócio. Como qualquer outro, o objectivo passa por conquistar o maior número de clientes possível e arrebatar uma boa fatia do mercado, alcançar bons níveis de facturação e ganhar reputação. Este último ponto é o fiel da balança. A reputação dos players a operar no mercado e a imagem com que querem chegar, quer aos clientes e potenciais clientes quer aos seus concorrentes, determinará que não vale tudo na persecução dos dois primeiros objectivos. Ou valerá? Situações de crise como aquela que a BP atravessa internacionalmente, em que uma empresa causa claros danos, independentemente de se apurar culpas ou não, atiram para cima da mesa a discussão em torno da ética de quem comunica. Até que ponto as questões éticas podem determinar se uma agência de comunicação aceita ou não trabalhar determinado cliente? Também em Portugal, o tema deu origem a um comentário de Luís Paixão Martins, presidente da LPM, que, em artigo de opinião inicialmente proposto ao LPM e publicado na Briefing, se pronunciou sobre o encerramento do Rádio Clube Português (RCP), cuja gestão de comunicação foi feita pela Lift: “Se há casos em que uma consultora de comunicação deve invocar o estatuto de objecção de consciência para recusar um contrato ou uma prestação de serviços é o do encerramento de um meio e o do despedimento de jornalistas e outros profissionais de comunicação. De facto, custar-me-ia ver colegas meus ou consultoras concorrentes envolvidas na gestão mediática deste tipo de crises. Porque não chega estar sempre a chamar a ética. É preciso deixá-la entrar quando ela precisamente nos bate à porta”, considerou. Mas afinal, qual é o peso da ética no desenvolvimento do trabalho das agências de comunicação?

“A ética, não confundir com falsa moral, é essencial ao desenvolvimento de um negócio de longo prazo, estruturado, e é o único garante e factor diferenciador entre uma empresa e um projecto aventureiro para o preenchimento de egos demasiado grandes”, aponta António Cunha Vaz, CEO da Cunha Vaz & Associados. Luís Paixão Martins lembra as exigências que se colocam sobre uma agência com a posição da LPM para aferir sobre o valor da ética na trabalho que desenvolve. “A circunstância de o mercado nos considerar a ‘consultora do regime’, a referência do sector, obriga-nos a sermos muito cuidadosos com os princípios éticos”, afirma, acrescentando: “Temos regularmente casos em que rejeitamos potenciais clientes porque avaliamos os riscos de a nossa reputação poder ser prejudicada pela sua reputação. Ser a ‘consultora do regime’ traz-nos mais responsabilidades e obriga-nos a comportamentos irrepreensíveis, temos muitos olhos em cima de nós. Há muita gente à espreita de qualquer escorregadela nossa para denunciar nos seus blogues ou nos seus editoriais”, atira Luís Paixão Martins. Para Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, “a ética é absolutamente fulcral no trabalho das agências de comunicação, é a única forma de assumir uma postura de longo prazo. Sem ética, qualquer negócio, e muito especialmente este que depende de relacionamentos, está condenado”. Questionado sobre o caso do RCP, apontado por Paixão Martins, o responsável da Lift refere que “a comunicação do fecho do Rádio Clube é absolutamente ética, o Luís Paixão Martins terá a sua opinião mas estou certo de que está relacionada com a obsessão que desenvolveu por mim e pela Lift”. “Também João Duarte, CEO da YoungNetwork, considera que a importância da ética é “total, é a única forma de estar no mercado e um dos requisitos para ir a jogo”. Alexandre Cordeiro, presidente da C&C, que recorda o facto de que “o comportamento ético faz parte da vida, do dia-a-dia do nosso trabalho e é, ou deve ser, transversal a todos os stakeholders do nosso negócio: clientes, trabalhadores, meios, jornalistas, outros profissionais e público em geral. E obviamente em relação aos colegas profissionais e às empresas nossas concorrentes”, sublinha.

Quando a ética faz rejeitar clientes

Questionado sobre situações que já levaram à recusa de clientes, António Cunha Vaz lembra que “casos como o da menina inglesa que ‘desapareceu’ no Algarve, arguidos no processo Casa Pia e um ou dois autarcas daqueles que já foram notícia por menos boas razões, levaram a que recusássemos trabalhos. Mas o mais grave foi quando nos pediram para fazer uma campanha negra sobre a vida pessoal de um grande empresário português. Há com certeza quem aceite fazê-lo, mas na CV&A, enquanto for eu o CEO, isso não acontece”. Luís Paixão Martins também dá exemplos claros de situações em que a ética pesa na decisão de aceitar ou não um trabalho: “Não nos envolvemos em acções anónimas, não apoiamos campanhas negras, sejam políticas ou empresariais, todos os nossos projectos são previamente contratados e facturados à entidade contratante, não fazemos ‘ofertas de degustação’ aos clientes dos nossos concorrentes e temos um marketing próprio apenas declarativo e sem referências aos concorrentes”. E dá ainda outro exemplo, frisando que “quando a LPM presidiu à APECOM prescindiu de participar em concursos em que estivessem interessados outros membros da associação por entender que a exposição decorrente da presidência podia ser entendida como uma vantagem desleal”. Salvador da Cunha admite também ter recusado vários clientes por questões éticas. “Por questões religiosas, por questões relacionadas com sexo e a última porque queriam que ‘subornássemos’ um ou outro jornalista. Também recusámos situações de comunicação judicial por não acreditar nos acusados. Aceitámos outros por acreditar no que defendiam. No caso de Jardim Gonçalves, só trabalho com ele porque acredito sinceramente na sua inocência”, afirma. O CEO da Lift e presidente da APECOM defende que “as consultoras de comunicação podem e devem trabalhar para clientes que possam parecer controversos, desde que acreditem que o trabalho desenvolvido é feito de forma ética. Trabalhar com um arguido na defesa da sua reputação, por exemplo, é completamente legítimo. Desde que a causa seja legítima e possa ser trabalhada de forma ética, não há problemas”, considera. Da mesma forma, não vê problemas no caso da BP (conta que integra a carteira de clientes da GCI, consultora que optou por não participar neste trabalho: “É uma gestão de crise em que 99 por cento dos interlocutores estão de um dos lados. É difícil, mas tem de ser feito. É óbvio que é um tema controverso mas eu não hesitaria um segundo em trabalhar este caso”. João Duarte refere também já ter recusado trabalhos por “questões relacionadas com a credibilidade dos clientes e do mercado onde actuam. Mas a causa mais comum é por incompatibilidade com actuais clientes da agência”. O que levanta outra questão: deve-se ou não invocar a ética para não trabalhar dois clientes concorrentes, apesar de essa ser uma situação considerada legítima pelo Código de Estocolmo e de ser prática comum em algumas agências? “Não. Volto a dizer que ética não deve ser confundida com falsa moral. Já muitas vezes tentaram atirar isso para cima da minha agência, nomeadamente aqueles que andavam a dormir no mercado quando nós entrámos e que sentem inveja do nosso trabalho”, acusa Cunha Vaz, explicando que “desde que os clientes se sintam confortáveis não há questões de ética, há é incompetentes que esperneiam por inveja. Com esses podemos bem e o mercado devia bani-los”. Luís Paixão Martins aponta a dimensão da sua agência como razão para considerar ter uma situação em matéria de conflito de interesses, mas sublinha ser “da maior transparência perante os clientes e potenciais clientes e procuramos estudar soluções concertadas, nos casos em que tal é possível. Quando não é possível ou quando se torna impossível, não nos resta outra atitude que não seja descontinuar os contratos”. “Cada caso é único, e há sectores onde é muito difícil perceber onde começa e acaba a concorrência. No início da relação com cada cliente, deve ser discutido este ponto e apresentado de forma clara a todas as partes envolvidas”, esclarece João Duarte. Regra que parece aplicar-se em todos os players ouvidos pelo M&P, que consideram que deve ser o cliente a dizer se se sente ou não desconfortável.

As agências e os meios especializados

Quando se fala de ética, há uma questão com que o mercado se confronta há já algum tempo, debatida em blogues do sector mas sem posições oficiais. É ou não eticamente legítimo que uma agência de comunicaçã ou os seus accionista possam ser proprietária de um meio de comunicação especializado no sector? “Outra velha questão que volta que não volta ressuscita e vem ao de cima. Na detenção do meio por uma consultora, não vejo nenhuma qualquer questão de falta de ética, mesmo se esse meio for especializado no sector. Onde se podem levantar questões de falta de ética é ao nível da utilização ‘abusiva’ que desse meio eventualmente se faça para condicionar o mercado ou distorcer as regras da concorrência no seu funcionamento”, sublinha Alexandre Cordeiro. Já João Duarte considera que “idealmente, quem detém meios de comunicação não deve ser consultor, na linha do que se passa com as empresas de auditoria/consultoria, que há anos separaram o negócio de auditoria e consultoria porque eram incompatíveis. Mas preocupo-me mais com a prática do que com a teoria”, diz. Salvador da Cunha, CEO da Lift e presidente da APECOM, entidade que nunca se pronunciou oficialmente sobre este caso, admite que “não teria problema nenhum se as coisas fossem transparentes e se houvesse total independência editorial do meio de comunicação social em relação ao accionista”. No entanto, “a tentativa de encapotar o verdadeiro dono deixou-nos alerta”, afirma, considerando que “12 meses depois, todo o mercado confirmou as suspeitas: a Briefing não é isenta em relação às notícias, há uma clara predominância de clientes da LPM, e é totalmente alinhado contra os verdadeiros concorrentes da LPM. Em relação a isso basta ver a quantidade de vezes que a Briefing replica as notícias internacionais negativas da Burson-Marsteller para atingir a Lift. Chega a ser ridículo”, lamenta. António Cunha Vaz, que também já deteve a revista semanal Prémio e a mensal Just Leader, relativiza dizendo que “se analisássemos as incompatibilidades e coisas afins que certas agências têm fechavam no dia seguinte”. “Na Prémio não havia semana em que alguns dos operadores do sector e outros empregados de agências de comunicação não se pronunciassem contra mim. Teve sempre directores que, durante quatro anos e meio, nunca colocaram na capa qualquer cliente da CV&A e, mais do que isso, acolhia no seu seio directores de agências de comunicação que lá escreviam, ao contrário de mim que nunca lá escrevi”, lembra. Para Cunha Vaz, estas “são questões que devem ficar com a consciência de cada um. Mas que a Briefing mudou muito, é verdade. É pena é que ninguém no sector faça a certas espécies de agências o que tentaram fazer-me a mim”. A mesma questão foi colocada de forma directa a Luís Paixão Martins, que não se pronuncciou sobre as consultoras deterem meios de comunicação social.

– Três perguntas a Gisela Gonçalves

“Relações públicas e comunicação. A tensão entre os interesses privado e público é o título de uma tese de doutoramento defendida na passada semana na Universidade da Beira Interior. A autora deste estudo, Gisela Gonçalves, aponta duas formas de interpretar o papel da comunicação e das relações públicas na sociedade e fala ao M&P sobre a ética nesta disciplina da comunicação, tema sobre o qual se debruça na tese.

M&P: Que importância assume a ética na comunicação? Durante o trabalho que desenvolveu para esta tese de doutoramento, quais foram os casos mais graves de violação de princípios éticos com que se deparou?

GG: Não procuro enumerar infracções éticas. Interessou-me confrontar duas formas opostas de interpretar o papel das RP na sociedade: a visão simétrica e a visão assimétrica. Ao contrário da prática assimétrica, em que as estratégias comunicacionais têm como objectivo último impor a vontade da empresa sobre os públicos, a visão simétrica idealiza uma prática em que a opinião dos públicos é tida em consideração na definição das estratégias da empresa. As teorias simétricas defendem um ideal normativo ou ético para as RP fundado no diálogo entre as empresas e os seus públicos, no sentido de identificar zonas de entendimento mútuo, especialmente em casos de crise.

M&P: Quais são as críticas apontadas, ao nível da ética, ao trabalho de RP?

GG: As teorias críticas interpretam as relações públicas simétricas como uma “arma de distracção maciça” sobre a verdadeira realidade das RP, a propaganda ou manipulação da opinião pública. Na mira dos autores críticos encontra-se a “relação alegadamente promíscua” entre a esfera das RP e a do jornalismo, em especial o acesso privilegiado das RP à imprensa e, consequentemente, o seu papel na construção da opinião pública. Embora conscientes desta visão demonizante do seu papel, os agentes de RP portugueses consideram que possam existir excepções (tráfico de influências), mas que não se pode generalizar. A esfera e a rotina do jornalismo tem mecanismos de monitorização próprios que impedirão esses abusos, regulando a actividade das RP.

M&P: Através da análise que fez, que conclusões tira do actual estado da ética na comunicação em Portugal? Em que aspectos é ainda preciso melhorar e ter práticas mais transparentes?

GG: A profissão de RP em Portugal, quer ao nível de agência quer de departamentos in-house, projecta uma identidade ética. Por um lado, ao nível associativo. A recente aprovação do código de conduta da APCE prova que se trata de um assunto em cima da mesa. Por outro lado, ao nível do próprio agente de RP constatei uma consciência activa sobre qual deve ser o seu papel profissional: um conselheiro estratégico que desenvolve estratégias persuasivas legítimas porque, em última análise, o comportamento não ético é contraproducente.

Sobre o autorPedro Durães

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores nacionais. Os cinco programas mais vistos no quarto mês do ano foram disputados em estádios, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest. O Big Brother, na TVI, mantém-se como o programa com mais menções nas redes sociais

O futebol ocupa as cinco primeiras posições do top 10 dos programas mais vistos em abril. A primeira posição pertence ao jogo Benfica x Sporting a contar para a Taça de Portugal, transmitido na RTP1 a 2 de abril, com uma audiência de 2.229.200 espectadores, de acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest.

Na segunda posição, está o encontro a contar para a Liga Europa, Marselha x Benfica, transmitido na SIC a 18 de abril, seguido pela segunda mão desta disputa, o Benfica x Marselha, transmitido na SIC no dia 11 de Abril, que ocupa o terceiro lugar.

No top 10 de programas mais vistos com gravações no próprio dia, a liderança é ocupada pelo programa da RTP1 Taskmaster, do dia 13 de Abril.

No que diz respeito aos 10 programas mais vistos com gravações de sete dias, o líder da tabela é também o programa da RTP1 Taskmaster, com a emissão de 6 de Abril.

Em relação aos 10 programas com mais menções nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se o reality show Big Brother. O programa das manhãs da TVI Dois Às 10 ocupa o segundo lugar da tabela, enquanto em terceiro encontra-se o programa semanal da SIC Fama Show. Ainda neste top, o programa Goucha, na tarde da TVI, ocupa o quarto lugar, à frente da série Morangos com Açúcar, também exibida na TVI, que está em quinto lugar, seguida da novela Senhora do Mar, na SIC, na sexta posição, e do programa Júlia, também na SIC, em sétimo lugar. O programa Casa Feliz, nas manhãs da SIC, é o número oito da tabela.

Nas últimas posições do top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais encontram-se o programa da SIC Era Uma Vez Na Quinta, em nono, e a novela Cacau, na TVI, que termina o mês de abril em décimo lugar.

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Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores da universidade, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. A produção é da Corner Studio e o planeamento de meios da Nova Expressão

Futuro Brilhante é o nome da nova campanha publicitária da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), desenvolvida pela agencia criativa Laranja Mecânica e produzida pela produtora Corner Studio, apurou o M&P. Com planeamento de meios da Nova Expressão, integra um filme para televisão e plataformas digitais, disponível em versões de 25 e 35 segundos, que recorre à inteligência artificial (IA) para mostrar como será Lisboa em 2224.

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores do estabelecimento de ensino, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. “Os formatos desktop e mobile terão conteúdos adaptados, estáticos e de vídeo, com o objetivo de impactar os públicos-alvo e de proporcionarem o storytelling”, informa a UAL em comunicado de imprensa.

No processo de produção, foi utilizada uma técnica de mapeamento fotográfico que recorre a uma tecnologia avançada para capturar mais de três milhares de imagens para recriar a icónica praça Marquês de Pombal. “As imagens ilustram as potencialidades da vida académica autónoma ao longo do dia e da noite, simbolizando a flexibilidade e a acessibilidade a um ensino superior de qualidade”, esclarece o documento.

“Esta campanha publicitária de ingressos para o ano letivo 2024/2025, marcada pela inovação, transporta-nos numa viagem visual pelo tempo, explorando o presente e antevendo as possibilidades do amanhã”, explica ainda o estabelecimento de ensino. “Foi concebida para ilustrar visualmente a vivência das pessoas  no ano de 2224, onde a tecnologia, a robótica e a IA andarão, lado a lado, com as  personagens do filme”, refere também o comunicado da UAL.

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FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)

Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz assinam a criatividade da campanha da marca de laticínios da Lactogal, idealizada pela FCB Lisboa. A produção é da Show Off e o planeamento de meios da Mindshare

A Lactogal entregou à FCB Lisboa a campanha publicitária do novo leite Matinal Livre, com criatividade de Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz. O filme promocional, que conta com a produção da Show Off e realização de Alexandre Montenegro, explora a caraterística de leveza do novo leite sem lactose, com fermentado de bifidobactérias tindadalizadas, e aprovado pela Sociedade Portuguesa para a Inovação em Microbioma e Probióticos (SPIMP).

A sonorização da campanha multimeios, denominada Dois Cérebros, Um Destino, é da Som de Lisboa e a locução de Joana Santos, apurou o M&P. “Esta ação promocional projeta a importância da sintonia entre cérebro e intestino, considerado o nosso segundo cérebro, num círculo virtuoso, lançando o desafio para que as pessoas o descubram e valorizem através de escolhas positivas, que impactem o bem-estar no seu dia a dia, como é o caso do novo Matinal Livre”, sublinha Ana Dulce Ribeiro, gestora de projeto da marca Matinal.

O planeamento de meios é da Mindshare e a comunicação da BCW. “Este lançamento é o culminar de um longo e exigente projeto de investigação, de conhecimento partilhado por uma incrível equipa multidisciplinar, o que exigiu uma grande aposta em desenvolvimento tecnológico envolvendo parceiros especializados, igualmente líderes na sua área de expertise. É uma inovação que antecipa o futuro do leite e que dá resposta à crescente procura de produtos benéficos para a saúde e bem-estar”, sublinha a responsável.

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Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)

A campanha é protagonizada por vários membros da comunidade de Alcântara e serve para a Galp se apresentar aos novos vizinhos, traduzindo a energia deste bairro lisboeta. Os múpis incluem um código QR, que dá acesso ao trabalho das instituições retratadas na campanha da agência criativa Happy Monday

A Galp, que ocupa agora um novo edifício localizado no bairro de Alcântara, em Lisboa, acaba de lançar a campanha Energia de Alcântara, que serve para se apresentar aos novos vizinhos e pretende contar a história de rostos conhecidos e com impacto social da comunidade de Alcântara. A campanha, que é acompanhada por um minidocumentário do mesmo nome, inclui múpis, expostos exclusivamente nas ruas de Alcântara, e que pretendem retratar a energia deste bairro lisboeta. A criatividade da campanha é da responsabilidade da agência criativa Happy Monday, em colaboração com o departamento de comunicação da Galp.

O minidocumentário e os múpis têm como objetivo representar a energia do bairro de Alcântara, personificada por diversos membros da comunidade de Alcântara como o Miguel (roupeiro do Boa-Hora Futebol Clube), o Adama (atleta do Boa-Hora Futebol Clube), a Maria (coordenadora da associação Crescer) e a Célia (voluntária da Galp no Banco Alimentar). Os múpis da campanha incluem ainda um código QR, que permite explorar o trabalho destas instituições.

Através da sua fundação, a Galp colabora agora com o Boa-Hora Futebol Clube, apoiando e incentivando a ocupação dos tempos livres dos mais jovens com atividades educativas e desportivas. A parceria com o Boa-Hora passa também pelo desenvolvimento de um projeto de autoconsumo solar coletivo, que para além de cobrir as necessidades energéticas do clube permite ainda fornecer energia renovável a outros parceiros sociais da comunidade, avança a Galp em comunicado de imprensa.

As iniciativas da Fundação Galp em Alcântara estendem-se ainda a associações como a Crescer, que promove a inclusão na comunidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Entrajuda, que junta voluntários para apoiar as instituições de solidariedade social no combate à pobreza, e o Banco Alimentar, que se dedica ao desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para serem distribuídos a pessoas carenciadas.

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57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações

O Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal, revela que a média de escuta de áudio digital, incluindo podcasts, ronda atualmente as 14 horas semanais. A geração Z é a que mais tempo lhes dedica

A maioria dos ouvintes (57,3%) escuta rádio em tempo real através dos sites e das aplicações móveis das estações radiofónicas, avança o Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal. Segundo o documento, oito em cada 10 portugueses utilizadores de internet (83,5%) têm o hábito regular de consumir áudio digital, um número que tem vindo a aumentar. Em 2023, quase quatro em cada 10 (38,7%) garantiram ter ouvido mais conteúdos digitais, incluindo emissões de rádio e podcasts.

Este ano, a tendência mantém-se, com um terço (31,9%) dos 808 inquiridos a contar aumentar o consumo áudio online nos próximos 12 meses. “Pela evolução da mobilidade nas grandes cidades e pela crescente oferta de conteúdo áudio, que é de consumo mais conveniente, está-se a assistir a um crescente consumo de plataformas áudio, de programação linear e on demand. Hoje, é impensável não consumir rádio ou outros produtos de áudio”, afirma, em declarações ao M&P, Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Áudio Portugal.

A média de escuta ronda atualmente as 14 horas semanais, com 78,2% dos inquiridos a revelarem que o fazem diariamente. O telemóvel o dispositivo mais usado para esse fim. “Música, entretenimento e humor figuram no top 3 dos conteúdos mais ouvidos”, revela o estudo. “Os dados recolhidos demonstram não existir uma diferença substancial no consumo de áudio digital, já que 83,2% da população masculina confirma consumir áudio em formato digital, contra 83,7% do público feminino”, refere ainda o documento.

As maiores alterações verificam-se na análise às diferentes faixas etárias, com 98,4% da geração Z a consumir áudio digital, mais 30% do que a dos baby boomers (68,4%). “O YouTube e o Spotify lideram o ranking das plataformas mais utilizadas para consumo de áudio digital, com 77,7% e 58,4%, respetivamente, mas as apps de estações de rádio
aparecem logo em terceiro lugar, com 42,3%”, sublinha a análise da Marktest, tornada pública a 10 de maio, sexta-feira.

“A morte da rádio tem vindo a ser sucessivamente anunciada, primeiro com a televisão, depois com a internet e, agora, com o streaming. Contudo, o que estes dados nos mostram é que uma grande parte da população continua a ouvir rádio, embora agora a consumam de uma forma digital. Isso e é transversal a todas as gerações”, realça Salvador Ribeiro. “Este estudo abre muitos caminhos para o futuro do áudio digital e para podermos continuar na frente desta transformação, percebendo os ouvintes e dando-lhes aquilo que eles querem ouvir”, refere ainda o responsável.

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Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)

A campanha, ainda sem data de término, tem produção da Snowberry, direção de fotografia de João Castela, realização de Vladimiro Leopoldo e planeamento de meios da Media DuYes. O filme publicitário que a integra apela à inscrição na plataforma de jogo

Tens Faro Para a Diversão? Então Joga na Solverde.pt é o nome da nova campanha publicitária da Solverde.pt, a segunda desenvolvida em colaboração com agência criativa Legendary, sediada no Porto. Lançada em televisão, digital e suportes exteriores, está também a ser divulgada em todos os canais da marca de apostas e nos parceiros da empresa de jogos online. Com produção da Snowberry e direção de fotografia de João Castela, tem realização de Vladimiro Leopoldo. “Arrancou a 6 de maio e ainda não tem data de conclusão. O planeamento de meios é da Media DuYes”, avançou ao M&P fonte da Solverde.pt.

“No spot televisivo, um jogador fareja a diversão pela casa e pela rua, até que se depara com uma colmeia e um enxame de abelhas, um sinal que deve jogar o Honey Gems, a popular slot machine disponível na Solverde.pt. A campanha ainda informa que é possível ganhar 25 free spins no registo na plataforma e ganhar um bónus de 100% até €100”, informa a marca, lançada em 2017, em comunicado de imprensa.

“Nesta segunda campanha com a Legendary, colocamos a diversão em primeiro lugar, que é o mesmo que os jogadores fazem quando decidem abrir uma slot ou outro jogo de casino”, esclarece Telma Marques, diretora de marketing da Solverde.pt. “Ao perguntar à nossa audiência se tem faro para diversão, estamos a brincar com uma expressão bem portuguesa, que dá o mote para o tom bem-humorado da campanha. Ao fazê-lo, estamos, ao mesmo tempo a homenagear aqueles sentimentos que todos reconhecemos de procurar sinais e seguir a nossa intuição”, sublinha ainda a responsável.

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Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono

Fotografada por Pablo Di Prima, a campanha de primavera/verão 2024 da marca de moda, protagonizada pela modelo italiana, recupera o glamour da década de 1990. Lorenzo Posocco, diretor criativo do projeto, também assina o styling da produção fotográfica

A modelo italiana Mariacarla Boscono é a protagonista da campanha de primavera/verão 2024 da Pinko, substituindo a manequim russa Irina Shayk, que foi o rosto da campanha de primavera/verão 2023 da marca italiana. A modelo britânica Georgia May Jagger, filha do cantor Mick Jagger e da modelo e atriz Jerry Hall, tinha sido a eleita para a campanha de outono/inverno 2023/24 da etiqueta. Fotografada por Pablo Di Prima, Mariacarla Boscono é a nova embaixadora da Pinko. Além das lojas da marca, as imagens já podem ser vistas em cartazes, anúncios de media e publicações digitais.

“A campanha primavera/verão 2024 celebra o glamour na sua forma mais pura, mais icónica e mais reconhecível, recuperando o glamour da década de 1990, uma década que moldou a moda tal como a conhecemos ainda hoje. É num fundo branco puro, cadeiras de designer e um espaço só para ela, que encontramos a icónica modelo Mariacarla Boscono, representando a personificação de uma mulher Pinko confiante, empreendedora, sexy e irresistível. O styling original é da autoria de Lorenzo Posocco, diretor criativo da campanha”, informa a marca em comunicado.

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Airchat é a nova rede social com publicações por voz

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial

Ao contrário da maioria das redes sociais, que são alimentadas por textos, imagens e vídeos, o Airchat é uma rede social que se diferencia por ser centrada na comunicação por voz. Esta nova plataforma, criada pelo cofundador do AngelList, Naval Ravikant, e pelo diretor de produto do Tinder, Brian Norgard, exige que os utilizadores partilhem mensagens através de gravações de áudio. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial.

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. Atualmente, só tem acesso ao Airchat quem for convidado, por esta rede social se encontrar numa fase inicial e ainda não estar preparada para lidar com um tráfego elevado de pessoas.

No que diz respeito ao seu funcionamento, o Airchat não se baseia apenas em áudio. É possível também enviar notas de voz ou até ler as mensagens e, à semelhança de outras redes sociais, o Airchat também permite a troca de mensagens em privado. As publicações são apresentadas num feed, muito semelhante à rede social X, com a diferença de que os áudios originais das publicações são reproduzidos automaticamente à medida que o utilizador vai percorrendo o feed.

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Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024

A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e do Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu. O Eventex Awards é um concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias

A Desafio Global, a GR8, a Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis são as empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024, concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias. A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu.

A Desafio Global recebeu um prémio de Ouro na categoria Envolvimento de Colaboradores e uma Prata na categoria Narração de Evento, com o evento Deloitte – All Aboard for the Christmas Spirit; um Ouro na categoria Evento Corporativo, uma Prata na categoria Cenografia e um Bronze na categoria Eventos B2B, com o evento Fidelidade – Think Bigger. A agência de eventos arrecadou também uma Prata e dois Bronzes nas categorias Evento de Mudança Positiva, Evento de Liderança de Pensamento e Conferência, com o evento Estoril Conferences 2023. O evento Gala de Reabertura do Convento do Beato valeu outro Prata à Desafio Global, na categoria Envolvimento de Parceiros.

A GR8 Events, que arrecadou quatro prémios no total, foi galardoada com um Ouro na categoria Evento de Celebração, com o evento Sibs 40 Years Creating the Future, e dois Bronzes, um na categoria Cerimónia, com o evento Liga Portugal Awards e outro na categoria Experiência Virtual Gamificada, com o Calendário de Natal NTT Data. A GR8 Events conquistou ainda o prémio Rising Star Agency, que consagra a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências.

Do lado das empresas distinguidas com um prémio, a Tox’Inn Events recebeu um Bronze na categoria Empresa de Recrutamento e o Auditório Francisco de Assis mereceu uma Prata, na categoria de Espaços Eleitos Pelo Público.

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Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)

Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, o estúdio criativo, que idealizou e produziu o filme publicitário em apenas três semanas, conseguiu pôr um leão a desfilar pelo centro de Lisboa. Existiam versões com outras equipas

Depois de ter desenvolvido a nova campanha internacional da Coca-Cola em colaboração com a agência criativa AKQA, o estúdio de produção criativa português Perfect Storm, sediado em Lisboa e com delegações na Alemanha e nos Estados Unidos, foi mandatado pela Betclic para homenagear o Sporting CP pela conquista do campeonato nacional de futebol 2023/24. Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, colocaram um leão gigante, símbolo do clube, a desfilar pela Rotunda do Marquês de Pombal, o cenário habitual das celebrações desportivas.

“Foi um processo atípico. Propusemos diretamente o projeto à Betclic mas só avançámos com a criatividade e a produção há cerca de três semanas, o que é muito pouco tempo para um projeto como este. Tínhamos várias versões preparadas porque, na altura, ainda não haviam garantias quanto à equipa que poderia ganhar o campeonato”, admite, em declarações ao M&P, Mariana Marques, coprodutora executiva da campanha, uma tarefa que dividiu com André Valenti Gaspar, realizador do filme publicitário que a integra.

Com efeitos visuais da Glimpse VFX e pós-produção da Light Film, o anúncio tem sonorização da Índigo, com som adicional de Pedro Sachetti. Algumas das imagens adicionais foram recolhidas por Artur Carvalho com recurso a um drone. “Foi modelado um leão realista e imponente. A textura de pelo, a simulação de física do pelo e o brilho nos olhos foram pensados ao pormenor e reproduzidos com precisão meticulosa. Uma investigação detalhada sobre a anatomia e os movimentos dos leões foi essencial para assegurar a veracidade da animação”, assegura a produtora.

A luta contra o tempo não facilitou a vida do estúdio criativo, permanentemente atento a todos os detalhes. “Um dos aspetos mais importantes foi a integração perfeita do leão [desenvolvido com recurso a] CGI no ambiente real captado nas filmagens. Uma composição meticulosa, ajustes finos de cor e iluminação foram realizados para garantir que todos os elementos visuais coexistissem de forma coesa. Efeitos sonoros precisos foram sincronizados com as ações do leão, desde seu poderoso rugido até o ecoar dos seus passos na calçada”, esclarece ainda.

“O filme está a tornar-se viral rapidamente, ganhando vida própria nas redes sociais imediatamente, após a confirmação do título do Sporting CP. A capacidade de captar e expressar a emoção do momento, aliada à técnica avançada de animação CGI, estabeleceu um novo padrão no mercado publicitário português, mostrando que a Perfect Storm não só consegue responder a desafios complexos e urgentes, mas também inovar de forma significativa no conteúdo que produz”, refere André Valenti Gaspar, realizador e produtor executivo da Perfect Storm.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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