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O RCP faz falta?

Três blocos noticiosos diários e música dos anos 60 e 70 são os conteúdos que desde o início desta semana estão a ser emitidos nas frequências do Rádio Clube Português (RCP).

Ana Marcela
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Três blocos noticiosos diários e música dos anos 60 e 70 são os conteúdos que desde o início desta semana estão a ser emitidos nas frequências do Rádio Clube Português (RCP).

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Três blocos noticiosos diários e música dos anos 60 e 70 são os conteúdos que desde o início desta semana estão a ser emitidos nas frequências do Rádio Clube Português (RCP). Lançada em 2007 a rádio de ‘palavra’, a grande aposta na área radiofónica do grupo Prisa após ter assumido o controlo accionista da Media Capital, chegou ao fim do primeiro trimestre com uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 0,7 por cento e no último Bareme Rádio já não apareceu. A quarta estação mais ouvida da Media Capital Rádios (MCR) nunca, nos mais de três anos de existência, conseguiu cumprir as ambições iniciais de no segundo ano ultrapassar as suas concorrentes, entenda-se a TSF. O fim foi ditado pela “inviabilidade económica” de um projecto “tecnicamente complexo e dispendioso” e que, “na actual conjuntura, se tornou inviável”, justificou o grupo em comunicado, onde também anunciava o despedimento de 36 colaboradores no âmbito de uma reestruturação ditada pelo encerramento da estação. O fim do RCP não parece ter surpreendido o mercado. “Este fim mostra, à semelhança de outras notícias do género que têm surgido recentemente, que os projectos têm de ser muito bem estruturados, altamente relevantes para os consumidores a que se dirigem e montados em estruturas de custos muito eficientes”, afirma André Freire de Andrade. “Aparentemente, estas premissas não foram aplicadas no projecto do RCP, que não se conseguiu afirmar como alternativa real à TSF”, sintetiza o CEO da Carat.

“O projecto nunca descolou, apesar dos esforços do João Adelino Faria na primeira fase”, diz, por seu turno, Manuel Falcão, numa referência ao profissional que deu a cara pela informação do projecto até Junho de 2008. “Pessoalmente acho que existia uma falta de definição clara do projecto – era muito híbrido, penso que por sugestão dos especialistas espanhóis de rádio da Prisa, que quiseram replicar um modelo que funciona em Espanha mas que aqui não funciona”, acrescenta o director-geral da Nova Expressão. “O nosso mercado não é igual ao espanhol e claro que falharam. O que se anuncia, em substituição, é muito próximo daquilo que foi a Nostalgia, que era uma estação interessante do ponto de vista comercial”, afirma.

“É difícil equacionar o impacto deste encerramento, nomeadamente porque acontece num momento em que o mercado se depara com outras questões do mesmo género. Em algumas situações não termina com soluções tão definitivas, mas a verdade é que a análise económica dos projectos é uma verdade transversal a vários produtos e sectores”, comenta, Patrícia Araújo. “Com o encerramento do RCP, do ponto de vista dos ouvintes, serão audiências que procurarão plataformas alternativas que preencham os seus interesses. Do ponto de vista da indústria de media, e tendo em conta o momento em que acontece, terá o impacto minimizado”, considera a strategic planning director & product development da Starcom MediaVest. Um ponto de vista partilhado por André Freire de Andrade. Para o responsável da Carat, o fecho da estação não terá “nenhum” impacto no mercado publicitário. “Os investimentos serão redistribuídos pelos outros players do mercado”, acredita.

Combina a rádio com informação?

“Há sempre lugar para projectos com qualidade. Mas têm de ter qualidade”, diz apenas Paulo Baldaia, director da TSF, quando instado a comentar o encerramento do Rádio Clube, projecto que se posicionou inicialmente como concorrente da estação do grupo Controlinveste mas cujo encerramento, no seu entender, “não beneficia ninguém”. “Quanto mais oferta e mais qualidade melhor” para o sector de rádio como um todo, na medida em que promove a concorrência e a exigência, argumenta o director da TSF, considerando ainda que “o fim do RCP é uma repetição da história em que voltou a aparecer um projecto que tentou destronar a TSF”, lembrando o gorado projecto da Central FM, para o qual saíram quadros da estação.

Para José Luís Ramos Pinheiro “não é possível separar o encerramento de títulos de imprensa, ou de rádios, da crise e do seu impacto nos vários sectores da economia e nos órgãos de comunicação social”. Todavia, para o administrador da R/Com, grupo que detém a Rádio Renascença, isso “não quer dizer que não haja espaço para novos projectos na imprensa e na rádio”.

Mas dado que as estações ditas de palavra parecem ter dificuldade em afirmar-se em termos de audiências, quando comparadas com projectos de índole mais musical, será que este tipo de projectos estão condenados à partida no mercado português? Não haverá um tecto de audiências que limita os projectos com estas características? “Há um tecto”, admite José Luís Ramos Pinheiro, que relembra que “há maneiras diferentes de fazer projectos” e que “diferentes circunstâncias” podem ditar ou não o sucesso de um projecto de informação radiofónica. Ou seja, o fim de um projecto com determinadas características não condena à partida futuros outros projectos com teor semelhante, defende. Paulo Baldaia relembra que uma rádio de informação tem custos mais elevados do que uma rádio musical, frisando que em termos de audiências a questão se coloca mais em termos de qualidade do que de quantidade das mesmas. O histórico da rádio que dirige dá conta de audiências invariavelmente na ordem dos 4 a 5 pontos de AAV, números que, embora mais modestos do que estações musicais, não parecem impactar negativamente os investidores, como de resto indiciam os números de investimento da MediaMonitor, onde a estação lidera à frente da RFM ou da Rádio Comercial, por exemplo. “Existem grupos de consumidores para quem a informação é o tipo de conteúdo que gostam de ouvir e que efectivamente os cativam e, para estes, obtêm-se não só audiências significativas, como níveis de afinidade pertinentes, dependendo dos objectivos que as marcas tenham ao comunicar”, comenta Patrícia Araújo. “Os comportamentos sociais evoluem no sentido de dar prioridade ao entretenimento, não anulando, contudo, a importância da informação”, diz a strategic planning director & product development da Starcom MediaVest.

Projectos de cariz mais informativo podem ser interessantes para os anunciantes mas só se “estiverem bem segmentados”, argumenta Manuel Falcão. “Não se pode é estar a falar para decisores de manhã, para donas de casa a seguir ao almoço e para classes C/D ao fim da tarde”, acrescenta. “Mas a TSF é uma concorrência difícil de bater, tem-se aperfeiçoado e é a rádio de referência noticiosa. A TSF é muito interessante como instrumento de comunicação publicitária porque tem públicos muito bem definidos e fiéis”, afirma. “Os projectos são apelativos para os anunciantes sempre e só na medida das audiências que conseguem captar e no valor que essas audiências possam ter para a comunicação das marcas”, comenta André Freire de Andrade. “A rádio tem inovado muito na forma de divulgar marcas, indo além do spot tradicional de maneira muito interessante, com uma forte integração dentro dos conteúdos. Se tal é relativamente fácil de fazer na música e entretenimento, é muito mais difícil de ser feito em projectos de informação, pelo que existe por este motivo alguma limitação na captação de receitas publicitárias”, aponta o CEO da Carat.

– História de um fim (há muito) anunciado

Quando arrancou em 2007 as ambições eram elevadas: em dois anos, Luís Osório, director do renovado Rádio Clube Português, queria ultrapassar as audiências da TSF. O objectivo nunca foi atingido e em Julho deste ano o formato RCP tal como o conhecíamos terminou. Para a frequência o grupo prepara uma nova marca mas, quando contactado pelo M&P, não se mostrou disponível para prestar mais informação sobre o que o futuro reserva. Também Luís Osório não quis comentar o fim do projecto.

Inviabilidade económica, motivada pelas fracas audiências, ditaram o fim do projecto que nos cerca de três anos e meio de existência nunca ‘descolou’. Um formato de “rádio de tertúlia”, desadequado ao mercado português, e até a inexperiência da equipa no meio rádio, de acordo com algumas fontes ouvidas pelo M&P, poderão ter contribuído para essa dificuldade de construir audiência. E os problemas da rádio começaram a manifestar-se publicamente em 2008, quando profissionais contratados para dar a cara pela estação começam a abandonar o projecto, como foi o caso de Ana Sousa Dias, João Adelino Faria ou Artur Cassiano, estes dois últimos peças importantes nas manhãs informativas da estação. No Verão do ano passado Luís Osório sai a direcção da estação, que passa a ser assegurada por Vítor Moura, uma nomeação que surge no meio de notícias que davam conta de um desinvestimento do grupo no projecto e que se traduzia na redistribuição das frequências do RCP por outra estação do grupo: a M80. O processo foi ‘oficializado’ em Janeiro deste ano e justificado com a “estratégia da Media Capital Rádios de reajustamento dos seus produtos ao público-alvo”. Pelo meio, em Outubro de 2009, a estação sofre, nas palavras de Vítor Moura, um “upgrade” do conceito de rádio de palavra. “Uma rádio mais urbana, mais cosmopolita, mais informativa, mais rigorosa, mais atenta às pessoas. Uma rádio mais virada para fora” era o RCP que iria surgir em Outubro com a nova grelha, descrevia o director da estação, em entrevista ao M&P, e com uma “equipa pequena, mas extremamente polivalente”. “As pessoas que cá estão, mesmo sendo menos do que há um ano ou dois, são as essenciais para garantir um produto destes, mesmo que seja mais ambicioso”, dizia o responsável. No dia da apresentação da nova grelha, o grupo anuncia o despedimento de 10 colaboradores, a sua grande maioria afectos ao Rádio Clube. Apesar das mudanças introduzidas na grelha, a estação vê cair as suas audiências quase na mesma proporção em que a M80, com quem foi feita a troca de emissores, vê subir o seu número de ouvintes. De acordo com Bareme Rádio, no primeiro trimestre o RCP apresentava uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 0,7 por cento, valor que representa uma queda de 53,3 por cento face a igual período do ano passado, e de 41,67 por cento face à vaga anterior. Nesse mesmo Bareme, a M80 foi a rádio que mais subiu, fixando a sua AAV nos 3 por cento: mais 42,86 por cento face à última vaga e 57,89 por cento face a igual período do ano passado. No segundo trimestre o RCP já não vem referido.

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Uso de IA generativa faz disparar produção de conteúdos promocionais

Até 2030, de acordo com um estudo internacional elaborado pela empresa Bynder, serão produzidos, em todo o mundo, mais de 72 milhões de conteúdos promocionais com recurso a esta tecnologia. 79% dos inquiridos considera estas comunicações mais criativas

Desde que o ChatGPT foi lançado, a 30 de novembro de 2022, a produção de conteúdos promocionais com recurso a inteligência artificial (IA) generativa aumentou 57%, avança um estudo internacional elaborado pela empresa tecnológica neerlandesa Bynder, a que o M&P teve acesso. Segundo a análise, elaborada a partir das respostas a um inquérito dadas por dois milhares de participantes, os consumidores globais estão atualmente a recorrer à IA para descobrir novas marcas e interagir com as empresas que as produzem e comercializam, com 76% a não se importarem com o uso de imagens e comunicações produzidos através desta tecnologia generativa.

De acordo com o estudo, só 26% é que consideram as insígnias impessoais por usarem conteúdos promocionais que não foram desenvolvidos por humanos e só 20% é que lhes chamam preguiçosas por fazê-lo. Um quinto dos inquiridos (19%) considera as empresas que o fazem pouco criativas, ao contrário dos 79% que defendem o oposto. A Bynder estima ainda que, até 2030, serão produzidos, em todo o mundo, mais de 72 milhões de conteúdos promocionais com recurso a IA generativa para as redes sociais e as plataformas digitais, o que prefigura um aumento de 23% face aos números atuais.

“Há medida que a IA evolui, há mais profissionais de marketing a usá-la para a produção de conteúdos, mas é importante nunca perder de vista as boas práticas. Este nosso estudo volta a demonstrar que os marketeers nunca se podem esquecer que o elemento humano é o mais importante das campanhas”, sublinha Warren Daniels, diretor de marketing da Bynder. “Ainda que a IA possa beneficiar muito o trabalho que desenvolvem, todos os anos surgem novos desafios que exigem conhecimentos mais aprofundados. Apesar de ser um apoio a considerar, deve ser sempre priorizada o uso de IA de forma responsável”, defende o responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Youtube reforça estratégia de comércio eletrónico para criadores de conteúdo

As novas funcionalidades permitem aos criadores de conteúdo criar uma loja virtual com coleções de produtos (deles ou de terceiros), ter um centro de afiliados para os criadores estabelecerem parcerias com marcas e facilitar aos criadores de conteúdo a integração das suas próprias lojas digitais no YouTube

O YouTube está a lançar três novas funcionalidades na plataforma de comércio eletrónico Youtube Shopping, dirigida a criadores de conteúdos. As novas funcionalidades permitem aos criadores de conteúdo criar uma loja virtual com coleções de produtos (deles ou de terceiros), ter um centro de afiliados para os criadores estabelecerem parcerias com marcas e facilitar aos criadores de conteúdo a integração das suas próprias lojas digitais no YouTube.

Na funcionalidade que permite criar coleções de produtos, os utilizadores podem visualizar e comprar os produtos selecionados pelo criador do conteúdo. As coleções vão aparecer na lista de produtos do criador, no separador Loja e na descrição dos vídeos do criador. Numa fase inicial, os criadores só poderão criar coleções no Youtube Studio no telemóvel, mas está prevista a integração em computadores em breve.

O novo centro de afiliados, por seu lado, serve para facilitar aos criadores de conteúdo o estabelecimento de parcerias com marcas e a procura de informações sobre a lista mais recente de parceiros de compras, taxas de comissão competitivas e códigos promocionais, e vai ser integrado na aplicação do Youtube. Os criadores de conteúdo também vão poder utilizar o centro de afiliados para solicitar amostras das marcas. O YouTube afirma em comunicado de imprensa, que a ideia do novo centro de afiliados é facilitar aos criadores o planeamento de vídeos de compras.

A terceira nova funcionalidade é a integração do Fourthwall, uma plataforma de criação de websites, na lista de plataformas integradas do YouTube. Ao permitir que os utilizadores liguem a sua loja digital Fourthwall ao YouTube, a criação e gestão dos conteúdos e produtos dos criadores é facilitada, sendo feita diretamente no YouTube Studio. Recorde-se que o YouTube já oferece esta integração com a Shopify, a Spreadshop e a Spring.

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Snowberry e Les Diables assinam nova campanha da MO (com vídeo)

Picnic By The Sun é o nome da campanha publicitária multimeios que apresenta as novidades da marca de moda para a primavera/verão de 2024. Fotografada por Joel Bessa e filmada por Les Diables, no Alentejo, foi desenvolvida em colaboração com a Snowberry

Fotografada por Joel Bessa no Alentejo, a campanha publicitária que promove a coleção de primavera/verão 2024 da MO foi idealizada pela Snowberry. O filme de 90 segundos que a integra, também disponível numa versão de 30 segundos, foi filmado por Les Diables. Com planeamento de meios da Havas Media e comunicação da BA&N, começou a ser divulgada nas redes sociais a 13 de maio e vai ser comunicada em rádio e em múpis entre 20 e 31 de maio, apurou o M&P. Também em destaque no site da marca, vai ser amplificada nas próximas semanas com marketing de influência.

“Inspirada nas férias mediterrânicas, esta nova coleção transporta-nos até Itália, onde o azul do céu e do mar se encontram e os aromas frescos de citrinos preenchem o ar”, informa a MO, etiqueta de vestuário e acessórios do grupo Sonae, em comunicado de imprensa. “Esta coleção destaca-se pela paleta de cores vibrantes e pelos artigos de edição especial para toda a família vestir a combinar, criando peças irresistíveis que já começam a marcar presença nas ruas portuguesas, adicionando um toque de irreverência e descontração ao verão”, refere ainda o documento.

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APIT apresenta o 9º Encontro de Produtores Independentes de Televisão

O evento arranca terça-feira às 9h45, com as boas-vindas de Susana Gato, presidente executiva da APIT e, ao longo da manhã, Lottie Towler, analista principal da Ampere Analysis, apresentará o retrato do mercado audiovisual internacional

A Associação de Produtores Independentes de Televisão (APIT) volta a apresentar mais uma edição do Encontro de Produtores Independentes de Televisão, com o objetivo da aproximação dos profissionais do setor audiovisual, a 14 de maio n0 Montes Claros – Secret Spot, numa reflexão e debate sobre os temas mais atuais do mercado audiovisual internacional e nacional.

O 9º encontro da associação apresenta vários painéis com convidados reconhecidos do setor audiovisual, com foco em temas da atualidade, como a inteligência artificial. O evento arranca terça-feira às 9h45, com as boas-vindas de Susana Gato, presidente executiva da APIT e, ao longo da manhã, Lottie Towler, analista principal da Ampere Analysis, apresentará o retrato do mercado audiovisual internacional.

O consultor digital Dan Taylor-Watt falará sobre o tema ‘Fazer sentido da IA’, seguido pela apresentação da mais recente edição do Anuário do Setor Audiovisual em Portugal, por Catarina Duff Burnay, professora na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. A manhã termina com uma conversa com Teresa Paixão, diretora da RTP2.

A tarde será ocupada com o debate ‘Os desafios da inteligência artificial’, que conta com um painel composto por Manuel José Damásio, diretor do departamento de cinema e comunicação multimédia da Universidade Lusófona, António Gomes, diretor-geral da Gfk Metris, Paulo Santos, diretor-geral da GEDIPE, Bruno Gaminha diretor do departamento de distribuição da GDA, e Vasco Monteiro vice-presidente da APAD. Seguidamente, António Gomes apresentará um estudo sobre a forma como os portugueses encaram a IA.

Para terminar, José Fragoso da RTP, Daniel Oliveira da SIC e João Patrício da TVI, juntam-se num painel sobre televisão para partilhar experiências sobre os desafios que as três estações generalistas portuguesas enfrentam. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e limitadas, e ficam sujeitas a confirmação posterior, através de e-mail.

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Lola Norma Jean cria campanha para mobilidade elétrica da Santogal

A campanha ‘Quilómetros de Dúvidas’ conta com Leandro Alvarez como diretor criativo executivo, Nuno Trindade e Gabriela Kopke, como redatores, Péricles Kwiatkowski e Rodney Gontijo, como diretores de arte, e Renato Sousa e Daniel Lourenço, como artes finalistas

‘Quilómetros de Dúvidas’ é o tema da campanha publicitária criada pela Lola Norma Jean para o Grupo Santogal, para desconstruir mitos associados à mobilidade elétrica, no âmbito do novo serviço de consultoria em mobilidade elétrica deste grupo de retalho automóvel.

Outdoor, rádio e redes sociais são os meios envolvidos na campanha que ilustra as mais-valias para os atuais e futuros clientes da Santogal do serviço de consultoria vocacionado para o cliente particular, de forma personalizada e ajustada ao perfil e às necessidades de cada um. A campanha ‘Quilómetros de Dúvidas’ conta com Leandro Alvarez como diretor criativo executivo, Nuno Trindade e Gabriela Kopke, como redatores, Péricles Kwiatkowski e Rodney Gontijo, como diretores de arte, e Renato Sousa e Daniel Lourenço, como artes finalistas.

O serviço de consultoria em mobilidade elétrica, que é prestado por uma equipa composta por consultores do Grupo Santogal especializados em mobilidade elétrica, visa primeiramente fazer o diagnóstico do perfil dos clientes e aferir a sua adequação à mobilidade elétrica e a todos os modelos de automóveis híbridos e 100% elétricos existentes no mercado.

Para Dora do Rosário, diretora de marketing do Grupo Santogal, “o lançamento deste serviço é estratégico para o nosso posicionamento no mercado porque temos a ambição de liderar a transição para a mobilidade elétrica. O tema da campanha, ‘quilómetros de dúvidas’, espelha na perfeição o que pretendemos fazer: como especialistas em mobilidade elétrica, colocar todo o nosso conhecimento ao serviço dos clientes”.

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Audiências: Consumo diário de televisão inverte tendência de crescimento

Na semana de 6 a 12 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. A TVI é o único canal que reforça a quota nesta semana, a SIC mantém e a RTP1, Cabo e Outros descem. O pódio dos canais mais vistos na televisão por
cabo permanece inalterado (CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias)

O consumo global de TV inverte a tendência de crescimento que tem tido e regista uma quebra esta semana, cai cerca de 27 minutos por dia e é agora de cinco horas e sete minutos por dia.

Nas variações da quota de audiência semanal, a TVI é o único canal que reforça quota esta semana; a SIC está em clima de estabilidade e mantém o mesmo valor da semana anterior; RTP1, Cabo e Outros descem, embora com diferentes níveis de variação, e a TVI mantém a liderança da semana e aumenta a vantagem face à SIC.

Assim, a RTP1 desce uma décima e tem agora 10,3%, a SIC mantém os mesmos 14,0% de quota semanal que já tinha, a TVI reforça e atinge os 16,3% de quota. O Cabo e Outros descem, com o Cabo a ficar pelos 41,5% de quota, e o Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a descer até aos 16,2% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos do cabo, o pódio da semana continua sem registar alterações, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias, seguidos por STAR Channel, TVI Reality e Hollywood. Nas posições seguintes estão o STAR Movies, a Globo e a SIC Mulher, que está de regresso ao Top 10 dos canais mais vistos da semana. Na décima posição, e a fechar o top 10 da semana, está a TVI Ficção.

Mais uma vez esta semana, é um jogo da Liga dos Campeões que ocupa o topo do ranking da programação, desta vez com a transmissão do encontro Liga dos Campeões/Real Madrid X Bayern, feita pela TVI.

Nas posições que se seguem estão o reality show da TVI Big Brother – Especial e o Jornal da Noite da SIC. As posições restantes são ocupadas pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Bayer Leverkusen X Roma, feita pela SIC e ainda pelo Festival Eurovisão da Canção 2024/Final, na RTP1.

O informativo Grande Jornal – Noite, da CMTV, ocupa o topo da tabela dos programas mais vistos da cabo da semana, composto exclusivamente por programas da CMTV. Seguem-se os desportivos Golos: Primeira Parte/FC Porto X Boavista, Duelo Final/FC Porto X Boavista e Golos: Segunda Parte/Benfica X Arouca. A fechar o Top 5 da semana está o Notícias CM.

Data Insights, Havas Media Network

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“O percurso profissional do Pedro Costa fala por si”

O filho do ex-primeiro-ministro António Costa entra no GCI Media Group como diretor-geral e para liderar a equipa de comunicação institucional. Licenciado em direito e pós-graduado em comunicação, cultura e tecnologias de informação, Pedro Costa integrou anteriormente duas empresas de organização e gestão de eventos desportivos

Pedro Costa, filho do ex-primeiro-ministro António Costa, é o novo diretor-geral do GCI Media Group e entra ao serviço deste grupo de agências de comunicação com o objetivo de potenciar novas oportunidades e fazer crescer o negócio.

“Pedro Costa tem como uma das principais responsabilidades potenciar novas oportunidades de negócio, seja no setor privado ou público, bem como contribuir para o crescimento do grupo, atuando em áreas estratégicas para o desenvolvimento de negócio, como por exemplo a comunicação institucional. Aqui terá um contributo ainda mais relevante, na medida em que vai liderar a equipa de comunicação institucional”, afirma André Gerson, CEO do GCI Media Group, em declarações ao M&P.

Pedro Costa é licenciado em direito pela Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL) e pós-graduado em comunicação, cultura e tecnologias de informação pelo Instituto Universitário Lisboa (ISCTE). Começa a carreira na organização e gestão de eventos desportivos, na João Lagos Sports, onde assume a direção de comunicação e marketing, e posteriormente, na Unisports, na qual ocupa o cargo de gestor de produto e, mais tarde, a gestão de desenvolvimento de negócio.

Foi vogal na Junta de Freguesia de Campo de Ourique, entre 2017 e 2020, chegando posteriormente à presidência, cargo que ocupou até 30 de abril de 2024. “O percurso profissional do Pedro Costa fala por si. Quer na vida partidária, quer nas empresas de organização, promoção e desenvolvimento de eventos desportivos por onde passou, a comunicação institucional foi uma das suas áreas de especialização,” sustenta André Gerson.

A entrada de Pedro Costa no GCI Media Group surge 10 dias depois de renunciar ao cargo de presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, devido a alegadas tensões nas relações políticas e institucionais com Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Outra das contratações do GCI Media Group é Carlos Gouveia Martins (licenciado em administração pública e políticas do território, mestre em ciências farmacêuticas e pós-graduado em marketing e comunicação), para o cargo de gestor de comunicação corporativa.

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Meta lança novas ferramentas de IA generativa para anunciantes

As novas funcionalidades permitem aos anunciantes gerar diferentes variações de uma imagem a partir de um anúncio original, bem como criar títulos e textos completos para as suas campanhas, capazes de refletir a linguagem e o tom da marca

A Meta acaba de lançar duas novas funcionalidades de inteligência artificial (IA) generativa, dedicada à personalização e eficácia das campanhas publicitárias dos anunciantes, em plataformas como o Facebook e o Instagram. As novas ferramentas, centradas no desenvolvimento de imagens e de textos com recurso a tecnologias baseadas em IA, só estão disponíveis em inglês e ainda não foram lançadas globalmente, o que deverá acontecer até ao final do ano.

O novo recurso permite gerar diferentes variações de uma imagem a partir de um anúncio original, com ajuste para diferentes formatos e suportes, facilitando a integração de imagens em diferentes plataformas. Em termos de texto, é possível adicionar sobreposições de texto com várias opções de tipos de letra, bem como criar diferentes variações de títulos para campanhas publicitárias e textos publicitários completos, capazes de refletir a linguagem e o tom da marca.

 

Existem, no entanto, algumas salvaguardas integradas nas novas funcionalidades, para evitar eventuais problemas. “Temos fortes mecanismos de proteção que foram concebidos para evitar que os nossos sistemas produzam conteúdos publicitários de baixa qualidade ou que infrinjam as nossas normas da comunidade e a nossa política de publicidade”, refere um porta-voz da Meta, citado pelo Ad Age.

De acordo com este porta-voz da Meta, o recurso de geração de imagens impossibilita a criação de imagens de pessoas ou de produtos que não tenham sido previamente carregados no sistema por uma marca. Para evitar que o sistema gere conteúdos publicitários inadequados, as novas ferramentas da Meta integram também sistemas de verificação posteriores, que identificam se os conteúdos de texto e de imagem gerados cumprem a norma de qualidade ou se são considerados inadequados.

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Quais os jogos de casino preferidos dos portugueses?

Portugal tem milhares de fãs de jogos de casino, com preferências que vão desde as slots ao bacará

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Os jogos de casino, sejam no formato tradicional ou online, têm ganho cada vez mais aficionados em Portugal, com especial incidência no aumento de utilizadores das plataformas de casino online.

O facto de poderem ser acedidos através de um qualquer dispositivo móvel com acesso à Internet, aliado à conveniência de horários e localização que proporcionam, assim como a maior variedade de jogos que disponibilizam em comparação com o casino físico, tem tornado o casino online a forma preferida de jogar casino de muitos Portugueses.

A possibilidade de ter ganhos também atrai os jogadores de casino online, que podem escolher entre uma ampla gama de jogos, como o póquer, as slots, a roleta, o bacará ou o blackjack, entre muitos outros. Os bónus e promoções proporcionados pelo casino online também aumentam as possibilidades de ganhos e a emoção dos jogadores. A segurança é também uma das prioridades das operadoras de casino online, que estão sempre atualizadas nesta matéria, para garantir a proteção dos dados e transações dos seus clientes.

As apostas online têm visto também a sua popularidade crescer, num país onde o amor ao desporto é já uma tradição. As apostas são também uma das formas preferidas de apostar dos cidadãos Portugueses.

Em Portugal, o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, uma entidade que faz parte do Turismo de Portugal, emite as licenças de exploração de jogos de casino e apostas online.

De acordo com dados do SRIJ, a atividade de jogos e apostas online, durante o último trimestre de 2023, gerou 227,4 milhões de euros de receita bruta. Este valor mostra um aumento de 5,6% e 12,1 milhões de euros comparativamente ao trimestre anterior. Comparativamente ao mesmo período de 2022, o aumento foi de 16,4% ou 32,1 milhões de euros.

Neste mesmo período de 2023, 25,8% apostaram apenas em apostas desportivas à cota, enquanto 31,1% jogaram somente em jogos de casino e 43,2% nas duas categorias de jogo.

Nas apostas, a modalidade preferida dos utilizadores para realizarem as suas apostas foi o futebol, com 74,7% do total. Em seguida surgem o Basquetebol e o Ténis, que correspondem a 20,5% do total de apostas desportivas realizadas no quatro trimestre de 2023.

No caso dos jogos de casino online, as apostas em slot machines somaram 83% do total. Logo depois, surge a Roleta Francesa, totalizando 6,9% do total de apostas neste período. O Blackjack representa 4,7% das apostas, enquanto a Banca Francesa totaliza 3,3% e as apostas em jogos de Póquer 2,0%.

Os jogadores têm também preferências diferentes de acordo com o seu grupo etário. No mesmo período, os jogadores com idades entre os 25 e 34 anos representavam 35% do total. No caso dos jogadores com menos de 45 anos, a proporção dos jogadores registados era de 79,9%. Os utilizadores com idades entre os 18 e os 24 anos representaram 32,9% do total de novos registos nas plataformas.

Em relação aos distritos, Porto e Lisboa têm o maior número de jogadores, com 41,9% no total. Em seguida surgem os distritos de Braga, Setúbal e Aveiro, que totalizam 24,9%. No que se refere à nacionalidade, o último trimestre do ano de 2023 registou 95,5% de jogadores de nacionalidade portuguesa.

A nacionalidade brasileira totalizava, neste período, 52,1% do total de registos de jogadores com nacionalidade estrangeira. Cabo-verdianos, nepaleses e angolanos, por sua vez, totalizaram 21,4% do total de estrangeiros nestas plataformas.

Slots

As slot machines, com a maioria da preferência dos jogadores nas platafomas de casino online, mas também nos casinos físicos, oferecem emoções únicas aos jogadores. Com cada vez mais variedade de temas, efeitos especiais e interatividade, as slots dão ainda a possibilidade de ganhar elevados prémios monetários, com apostas relativamente reduzidas.

Em Portugal, a primeira máquina de slot que surgiu no mercado tem o nome de “Starburst”. Ficou famosa pois, além de ser a primeira, trata-se de um equipamento que permite uma jogabilidade simples e visualmente atraente.

Para escolherem os jogos que mais os agradam, os internautas podem optar por fazer jogos gratuitos, para testarem e experimentarem os jogos antes de fazer qualquer aposta monetária. Isto é uma grande vantagem, que só os websites de casino online proporcionam.

Os jogadores de casino online em Portugal podem aceder, assim, a plataformas de referência, que oferecem, além de total segurança e facilidade de navegação, uma grande variedade de jogos, que se adaptam aos gostos e preferências de todos os seus utilizadores.

O avanço da tecnologia irá permitir uma variedade de jogos cada vez maior, aumentando a interatividade e a diversão daqueles que jogam em plataformas de casino online no nosso país, com novos efeitos visuais, sonoros e temáticas.

 

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Nova campanha da Super Bock Selecção 1927 tem criatividade da Uzina

A nova campanha associa a cerveja aos momentos das refeições e está presente em meios digitais e em publicidade exterior. A Uzina é responsável pela criatividade, enquanto o planeamento de meios está a cargo da Initiative e a amplificação digital é assegurada pela Live Content

A nova campanha da Uzina para a Super Bock Selecção 1927, sob o mote ‘Única e Exclusivamente para quem gosta de comer’, recorre aos momentos das refeições, enquanto ponto de partida para boas conversas e boas histórias, associando a gama especial de cerveja da Super Bock à comida. A campanha está presente em meios digitais e em publicidade exterior, numa rede nacional de centros comerciais.

O planeamento de meios está a cargo da Initiative e a amplificação digital é assegurada pela Live Content. Os múpis digitais da campanha apresentam mensagens como ‘Única e Exclusivamente para quem não põe natas na carbonara’, ‘Única e Exclusivamente para quem umas gotas de limão bastam’, e ‘Única Exclusivamente para quem sente o umami’.

A Super Bock Selecção 1927 é uma gama desenvolvida em lotes reduzidos na Super Bock Casa da Cerveja, uma unidade de produção independente, utilizando matérias-primas nobres e da melhor proveniência, e posiciona-se para quem quer ter uma experiência maior e mais selecionada, refere o comunicado de imprensa da Super Bock.

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