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‘O negócio de media relations não tem sustentabilidade’

Numa altura em que a GCI está a levar os Green Project Awards para o Brasil, e depois de ter iniciado a operação Angola, a consultora mudou o seu foco de actuação.

Rui Oliveira Marques
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‘O negócio de media relations não tem sustentabilidade’

Numa altura em que a GCI está a levar os Green Project Awards para o Brasil, e depois de ter iniciado a operação Angola, a consultora mudou o seu foco de actuação.

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Numa altura em que a GCI está a levar os Green Project Awards para o Brasil, e depois de ter iniciado a operação Angola, a consultora mudou o seu foco de actuação. “Com este novo posicionamento assente no public engagement, os números passarão a ser de uma ordem de grandeza diferente. Passamos a trabalhar por projectos e não por fees”, refere José Manuel Costa, presidente da GCI. A agência, em linha com a rede Edelman, de que é afiliada, deixou de divulgar as previsões de facturação, “mas estão em linha com a evolução anterior”, garante o responsável.

Meios & Publicidade (M&P): Está de partida para o Brasil em trabalho. O que vai lá fazer?

José Manuel Costa (JMC): Estamos, em conjunto com a Edelman, a ver projectos na área da sustentabilidade. Tenho a responsabilidade de coordenação desta área no Brasil. O primeiro projecto visível será o Green Project Awards, que arranca já este ano.

M&P: Qual é exactamente o seu papel?

JMC: A nossa relação com a Edelamn é aportar valor nos dois sentidos, seja em Portugal, em Espanha, na China ou em Bruxelas. Como temos know-how reconhecido em termos de sustentabilidade e com a relação de proximidade com o Brasil surgiu esta oportunidade.

M&P: Mas está a vender um formato para o Brasil ou está a montar a operação do zero?

JMC: Temos parceiros locais e temos duas pessoas com quem trabalhamos no escritório da Edelman em São Paulo e que estão no projecto desde Janeiro. Não se trata de vender um projecto, porque é um trabalho de equipa. Em Portugal o projecto é de uma organização tripartida (Quercus, Ministério do Ambiente e GCI), no Brasil é um projecto criado por nós, suportado na rede Edelman.

M&P: Em termos de valores, quanto é que a GCI pode facturar?

JMC: Haverá uma conta de exploração gerida por nós e pela Edelman. É prematuro dizer de quanto, porque o mercado do Brasil não é comparável com o de Portugal. Este é um trabalho de rede que envolve quadros especializados dos escritórios de Lisboa e de São Paulo. Independentemente de sermos afiliados, o escritório de Lisboa é como se fosse uma empresa da Edelman. Só não o é em termos fiscais, mas as metodologias são exactamente as mesmas.

M&P: Qual o próximo passo na ligação à Edelman?

JMC: Tudo pode acontecer.

M&P: Como entrar no curto prazo no capital da agência?

JMC: Isso está previsto desde o princípio. A Edelman tem direito de preferência, portanto esse cenário estará sempre em cima da mesa.

M&P: Mudemos de mercado. Escreveu no seu blogue em Março que “hoje, a GCI Angola já é, efectivamente, uma realidade”. Concretamente, que realidade é essa?

JMC: Estamos a operar em Angola desde Março com uma estrutura própria de quatro pessoas da área da consultoria de gestão. A responsável pelo escritório é a ex-KPMG Isabel Miranda. Já estamos a ter projectos no mercado angolano, para criar pontes de parceiras entre empresas público-privadas angolanas e os mercados estratégicos de potenciais investidores.

M&P: Que clientes estão a apoiar a operação?

JMC: Clientes como a Compal. O nosso trabalho em Angola não é fundamentado nas media relations. Tem de trabalhar e de criar pontes de relacionamento com stakeholders e shareholders. O nosso trabalho em Angola tem muito de implementação e gestão destas políticas de relacionamento.

M&P: Um cliente como a Compal, por si só, não justifica um escritório em Luanda.

JMC: Neste momento estamos a coordenar e organizar comitivas de empresários estrangeiros para identificação de oportunidades em Angola. Estamos a colaborar estreitamente com embaixadas e câmaras de comércio, como a americana, austríaca, italiana, etc. Estamos a dar suporte a possíveis investimentos em Angola.

M&P: Quem é o seu parceiro local?

JMC: O trabalho é muito feito em rede com a Edelman e assenta nos pilares Edelman e GCI, com parceiros que podem não passar pelo capital, mas sim por parcerias de implementação e de desenvolvimento de negócio. Tal como o posicionamento da Edelman, trabalhamos de uma forma isenta e imparcial nos mercados onde intervimos.

M&P: A Edelman não permite que trabalhe com partidos.

JMC: Não trabalhamos para partidos nem aqui nem em Angola. Não trabalho para o governo angolano. Nem a Edelman trabalha para partidos nem para governos, dá suporte a estratégias internacionais de investimento nos países. A Edelman de Washington, por exemplo, foi a responsável pelo reposicionamento da imagem do Brasil enquanto marca nos EUA.

M&P: Sem querer fazer juízos de valor sobre a realidade angolana, mas com esse ponto de partida, a operação Angola é interessante?

JMC: Há muitos tipos de operações em Angola e temos de ser cuidadosos na forma como olhamos para elas. A nova Constituição traz estabilidade para os investidores, o que é um grande activo para quem quer investir em Angola. É um país em crescimento e muito mais aberto ao exterior que anteriormente. Basta ver o trabalho que está a fazer com o FMI. Nós podemos fazer a ponte entre stakeholders e shareholders. Os stakeholders podem ajudar a estabelecer uma base de confiança e credibilidade em Angola. Os shareholders são os que vão investir. Esse capital de confiança e de relacionamento só pode ser feito se os colocar a falar à mesma mesa.

M&P: Consultoria de gestão é algo que está longe do que é a GCI em Lisboa.

JMC: Essa é a novidade, que resulta de um trabalho de 18 meses de um grupo de trabalho para perceber quais as grandes skills da GCI e o que podia aportar ao mercado. Nós já tínhamos muitas estratégias de public engagement mas não era exactamente o nosso core. A Edelman tem muito trabalho nesta área e consegue ajudar as empresas a criar uma rede de contactos de forma a fortalecer o negócio dos seus clientes. Chegámos à conclusão de que tínhamos de mudar o core da GCI. Desde segunda-feira que o core é o public engagement. Se pergunta se vamos continuar a ter os serviços tradicionais que fazem parte da nossa história de 16 anos no mercado, digo que fazem parte da estratégia mas não são o core.

M&P: Morreu então o conceito de se apresentarem como uma PR Agency?

JMC: Não. O public engagement é um activo do portfólio de serviços que soma. O PR Agency é, tal como diz a definição americana, estabelecer pontos de contacto entre os diferentes públicos-alvo, e aí os media são um dos públicos-alvo, num universo de 24. As tendências internacionais dizem que qualquer cliente é um media potencial, é um emissor de conteúdos potencial. Tem de ter conteúdos relevantes para passar aos seus públicos, desde os seus accionistas até aos stakeholders. Hoje em dia, uma mensagem para ser credível tem de ser lida no mínimo entre cinco a seis vezes, de fontes diferentes. Os media são uma dessas fontes, mas há outras. Se uma mensagem não for revalidada por cinco a seis fontes não tem efeito.

M&P: Que fontes são essas?

JMC: Posso estar a falar de um líder de opinião, de um blogger, do Facebook, do Twitter, do LinkedIn. São pessoas que dominam a informação e podem ser divulgadores.

M&P: Essas plataformas digitais são credíveis quando quem está por detrás é a agência e não há qualquer filtro independente?

JMC: Depende. Há trabalho que é da agência e há trabalho que é feito em plataforma aberta. As empresas, quando falamos em public engagement, têm de estar disponíveis para ouvir e para serem criticadas.

M&P: As empresas estão disponíveis para isso?

JMC: Há empresas disponíveis.

M&P: Vou dar-lhe um exemplo contrário. Há cerca de duas semanas o M&P quis entrevistar uma responsável da BP [cliente da GCI] por causa do impacto do acidente do Golfo do México e a responsável declinou a proposta.

JMC: Por uma razão simples. Os statements são aqueles que são divulgados internacionalmente. O CEO da BP não se tem refugiado e tem partilhado as suas preocupações, responsabilidades e compromissos face a um problema que não é fácil de resolver do ponto de vista técnico e que tem implicações em termos de valorização da própria empresa.

M&P: Na prática o que muda na agência?

JMC: Vai implicar mudanças na gestão interna. A estrutura vai estar assente em três blocos, um de consultores de áreas de especialização de diferentes indústrias, uma outra em termos de gestão de projectos, que não são projectos de media relations. São projectos de gestão e de criação de valor de negócio para clientes. Por exemplo, o Menos Um Carro para a Carris, que não é um projecto de media relations, é um projecto de uma plataforma de mobilidade que pretende movimentar a sociedade civil e todos os stakeholders e shareholders. Vamos ter depois uma área de serviço a clientes, que nós chamamos de account management. Esta estrutura implica que vá haver uma reestruturação. É bem possível que haja substituição de perfis de pessoas em detrimento de outras porque o grau do serviço que iremos prestar é diferente.

M&P: A reestruturação é uma resposta à saído de clientes importantes?

JMC: Não, porque há clientes que não são visíveis para vós. Clientes em que não trabalhamos as media relations, mas sim do ponto de vista estratégico.

M&P: Só a LPM tirou-lhe a Unicer, a APED [Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição] e marcas da Unilever…

JMC: Não temos razões para estar chateados com a saída dos clientes, bem pelo contrário, porque o nosso negócio vai ser diferente do que era antes. O que será a GCI do futuro não é a actividade core das outras operadoras que estão no mercado. Eu não sou a agência de comunicação da Carris [cliente da LPM], mas sou a agência que trabalha para a estratégia da Carris. Podia dar muitos outros exemplos. A GCI, no futuro, não estará assente em assessores de imprensa mas sim em consultores de negócio.

M&P: Tem sinais de que o mercado está interessado nessa proposta?

JMC: O negócio de media relations é insuficiente para o que o mercado quer. As media relations são uma derivada final depois de se definir uma estratégia. Dos passos todos, algures na implementação, aparecem as media relations. Quando chegamos à implementação, estamos na fase cinco. Antes temos quatro fases, e depois da fase cinco temos a avaliação. As métricas de avaliação não podem ser, quando queremos falar para stakeholders, o ROI ou o AVE. O negócio de media relations não tem sustentabilidade.

M&P: Mas tem sido a base do trabalho da GCI.

JMC: Por isso assumimos a ruptura.

M&P: Mesmo assim, os seus clientes continuam a querer estar na televisão à noite.

JMC: Claro e isso faz parte da minha estratégia, mas ele também quer quem está na rua, que compra e que o subscreve. O public engagement é exactamente isso. Como é que conseguimos criar e encontrar plataformas para comunicar de igual forma para todos? As marcas e as empresas que o conseguirem fazer melhor são aquelas que vão capitalizar e vão conseguir ter mais resultados.

M&P: Que projectos integrados é que já tem em linha?

JMC: Deixava para falar sobre isso mais para a frente. Dentro dos objectivos que tínhamos definido nesta fase de mudança, houve mais ganhos do que perdas.

M&P: Apesar das perdas terem sido grandes: Sonae, Unilever…

JMC: Na Sonae, o core continua connosco e temos outros projectos que não são visíveis e que são mais estratégicos sobre os quais não posso falar. Algures nesta equação de mudança de posicionamento, há coisas estratégicas que se reestruturam na nossa relação com os clientes. Há coisas que não trabalhamos para podermos trabalhar outras que estrategicamente são melhores. Isso pode acontecer no futuro.

M&P: Pode explicar melhor?

JMC: Se estamos num trabalho de diagnóstico não podemos materializar. Muitas vezes estamos a equacionar, na fase de diagnóstico, todos os cenários. Não podemos estar em front office de uma coisa que pode, eventualmente, ser alvo de reestruturação no futuro.

M&P: Refere-se então a um cenário em que estará a trabalhar ao lado de outras consultoras.

JMC: Sim. Nós não podemos dizer, mas o mercado percebe, porque não podíamos continuar a trabalhar a APED. A APED anunciou na semana passada que é concorrente da Sociedade Ponto Verde e nós trabalhamos Sociedade Ponto Verde. Se trabalhamos com os stakeholders, sabemos o que está a ser preparado e quais são os objectivos…

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Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy

Impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, é o objetivo da Simplefy ao contratar a Gliff

A agência de comunicação digital Gliff é a nova responsável pela estratégia, criatividade e ativação de campanhas digitais e online da empresa financeira Simplefy. A contratação da agência por parte da Simplefy tem como principal objetivo impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, não só para clientes finais, mas também para os bancários autónomos e para os principais players do setor.

“Estamos entusiasmados por iniciar esta parceria com a Simplefy, uma marca recente, mas com grande potencial no mercado. Através de uma estratégia personalizada e direcionada, estamos confiantes de que, juntos, vamos alcançar resultados excecionais e ajudar a Simplefy a alcançar os seus objetivos de negócio. Com as nossas campanhas de performance e de angariação de leads, chegaremos a resultados que, certamente, elevarão a Simplefy a um novo nível de excelência de mercado”, afirma Andreia Felizardo, diretora-geral da Gliff.

“Ao unirmos forças com profissionais experientes, que partilham a nossa visão e compromisso, podemos elevar ainda mais a visibilidade da Simplefy e oferecer o que de melhor temos aos nossos clientes e stakeholders”, realça Rita Brígido, diretora de marketing da Simplefy.

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HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto

Além da mudança de designação, a plataforma de streaming reforça a oferta de conteúdos e investe nas transmissões desportivas, descontinuando o serviço Eurosport Player. Aumentar a produção nacional em coprodução com outros países é outra das estratégias

A HBO Max passa a designar-se apenas Max a partir de 21 de maio. Além de um novo logotipo, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery reforça a oferta de conteúdos e passa a transmitir desporto em direto. O torneio de ténis Roland-Garros, que decorre entre 20 de maio e 9 de junho em França, é a primeira competição desportiva a ser disponibilizada. As provas de ciclismo La Vuelta, Tour de France e Giro d’Italia também estão confirmadas. O torneio de ténis US Open também está garantido, tal como os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“O Max é um novo produto, uma nova plataforma, com novos conteúdos. O desporto vai ser uma parte relevante da oferta”, assumiu Alessandro Araimo, vice-presidente executivo da Warner Bros. Discovery no Sul da Europa, coordenador da empresa em Itália, Portugal e Espanha, durante a apresentação do novo serviço, em Lisboa. O pacote de subscrição básico do Max custa €7,99. A adesão ao serviço premium tem o custo de €11,99. Aceder às transmissões desportivas implica o pagamento adicional de €4,99.

A decisão da Warner Bros. Discovery passar a disponibilizar transmissões desportivas em direto no Max leva à descontinuação do Eurosport Player, confirma Alessandro Araimo. “Todas as plataformas estão a demonstrar maior interesse no desporto. De uma maneira ou de outra, todas estão a testar estas transmissões no streaming, que têm de ser rentáveis”, adverte o responsável. Aumentar a produção nacional de ficção e documentários em coprodução com outros países é outra das estratégias assumidas.

“Temos vindo a explorar a aquisição de produções ibéricas e a ideia é continuar a fazê-lo paulatinamente, apostando em projetos artísticos que sejam viáveis”, esclarece Joana Silva, vice-presidente de programação e aquisições da da Warner Bros. Discovery. Além de uma nova coprodução policial lusoespanhola de Leonel Vieira protagonizada por Pepê Rapazote, foi anunciada a estreia de Dona Beija, série brasileira com Rita Pereira e realização do português Hugo de Sousa e confirmada a terceira temporada da série A Grande Onda da Nazaré, projeto do surfista Garrett McNamara.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas, enquanto o Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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