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´O RIR foi o maior investimento na marca Pepsi nos últimos anos’

Refresca o Teu Mundo… É este o desafio proposto pela Pepsi com o lançamento da nova imagem global, que corresponde a um novo posicionamento e a uma nova atitude na estratégia de comunicação da marca.

Pedro Durães
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´O RIR foi o maior investimento na marca Pepsi nos últimos anos’

Refresca o Teu Mundo… É este o desafio proposto pela Pepsi com o lançamento da nova imagem global, que corresponde a um novo posicionamento e a uma nova atitude na estratégia de comunicação da marca.

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Refresca o Teu Mundo… É este o desafio proposto pela Pepsi com o lançamento da nova imagem global, que corresponde a um novo posicionamento e a uma nova atitude na estratégia de comunicação da marca. Em entrevista concedida ao M&P, o country manager da Pepsi em Portugal, João Gonçalves, explica em que se baseia esta nova atitude e quais os reflexos na estratégia de comunicação da marca. Uma oportunidade para fazer também um balanço da aposta no Rock in Rio (RIR), evento escolhido para apresentar a nova imagem ao consumidor português.

Meios & Publicidade (M&P): A Pepsi surge agora com uma nova imagem e um novo posicionamento. O que motivou esta mudança de estratégia?

João Gonçalves (JG): Não se pode dizer que tenha mudado agora de estratégia. A Pepsi é uma marca que tem evoluído muito ao longo da sua história, que conta já com dois séculos. É uma marca que sempre se caracterizou pela mudança, fê-lo várias vezes ao longo do século XX e já no século XXI o tinha feito, em 2007, quando entrámos com cerca de 30 embalagens completamente diferentes, tentando adaptar ao gosto de cada consumidor. E agora quisemos voltar a mudar. É algo que está implícito nos valores da marca.

M&P: Mas em que consiste essa mudança de atitude?

JG: Passa por a Pepsi acreditar que o nosso público tem implicitamente a capacidade e a vontade de mudar e de ter uma atitude positiva, ambiciosa, de acção, ter a noção de que a sua criatividade pode alterar aquilo que os rodeia. Pode conseguir mudar os amigos, o trabalho, mesmo o futuro. Se existe essa possibilidade, as pessoas só têm de acreditar e agir. E é isso que estamos a tentar incutir nos nossos consumidores.

M&P: De que forma é que essa nova atitude se reflecte na comunicação?

JG: Avançámos recentemente com uma nova comunicação e fomos, aliás, o último país na Europa a fazer a mudança de imagem justamente porque pretendíamos que coincidisse com o Rock in Rio Lisboa. Queríamos que fosse o momento em que todos iríamos celebrar esta mudança de atitude. Juntamente com o evento, lançámos uma nova campanha de publicidade que rompe porque sai dos códigos tradicionais da comunicação de um refrigerante. Em vez dos spots tradicionais de pessoas a beber, optámos por mensagens de posicionamento e frases fortes que fizessem com que as pessoas pensassem naquilo que estão a fazer e agissem, que fizessem coisas diferentes e que, com isto, refrescassem o seu mundo. Houve uma mudança de atitude ao nível da comunicação. Isto não quer dizer que deixamos de estar presentes noutros mundos muito importantes para o nosso target, como seja a música ou o futebol. Continuamos a trabalhar com várias celebridades e continuamos a comunicar na música e no futebol.

M&P: Vão continuar a ser esses os dois vectores principais da vossa comunicação?

JG: Vão continuar a ser mas sempre com uma ideia-chave por trás, que tem a ver com a nova atitude que acabei de referir. Sempre que trabalharmos com estas plataformas, e vamos continuar a fazê-lo, será sempre com base neste mote Refresca o Teu Mundo.

M&P: Que balanço faz deste período de apresentação da nova imagem? O feedback dos consumidores está a ser positivo?

JG: Sem dúvida. O feedback é muito positivo a todos os níveis. Ainda não temos dados quantitativos mas a nível qualitativo os resultados que temos são excelentes. O Rock in Rio foi um momento estupendo para a marca. Em Portugal, pelo menos nos últimos anos, a Pepsi nunca tinha estado presente num grande evento de música. Temos estado desde o início do Rock in Rio enquanto PepsiCo mas com a marca 7UP, mas este ano decidimos mudar para a Pepsi. Foi um momento importantíssimo porque permitiu um contacto com o target como a Pepsi até agora nunca tinha tido e as activações de marca que fizemos no terreno foram sempre no sentido de ir beber a esta nova atitude que a marca está a apresentar. Tivemos no nosso stand cerca de 120 a 150 mil pessoas, demos cerca de 45 mil brindes, tivemos uma visibilidade no recinto incrível. Segundo dados que acabámos de receber, estamos no top 3 das marcas com maior associação ao Rock in Rio. Tivemos no recinto um aumento de vendas na ordem dos 30 por cento. São resultados excepcionais. E estamos a ter também um ano muito bom ao nível das vendas, estamos a crescer.

M&P: Esta nova imagem, com um design mais minimalista, foi também testada em Portugal?

JG: Esta imagem foi muito trabalhada lá fora, mas não decidimos avançar em Portugal sem antes termos um conjunto de qualitativos que nos permitissem avaliar a forma como o consumidor português via esta nova proposta global da Pepsi. Aliás, foi com o resultado deste conjunto de qualitativos que fizemos no ano passado que decidimos adaptar toda a comunicação para Portugal. Havia guidelines de comunicação muito concretas para as frases dos outdoors e mesmo para o spot de televisão para serem seguidos por todos os países, mas a comunicação para Portugal tem frases muito diferentes daquelas que podemos ver nas guidelines globais. E procurámos trabalhar também ao nível de elementos iconográficos que nos aproximassem bastante daquele que é o nosso alvo. Achámos que foi feito um importante trabalho de adaptação pela BBDO Portugal (a criatividade global é também da BBDO) à realidade portuguesa.

M&P: Optaram por atrasar o lançamento da nova imagem alguns meses para coincidir com o Rock in Rio. Com a propagação ao nível da internet e das redes sociais, não consideraram um risco atrasar a apresentação de uma imagem que era já conhecida noutros mercados?

JG: Sim, acreditamos que a nova imagem se terá espalhado mas, apesar disso, a novidade passou. Sabemos que com a internet e com as redes sociais, a informação flui de uma forma muito mais rápida, pelo que é natural que aquilo que ia acontecendo noutros países, que está a ter um excelente impacto em todo o lado, tenha chegado cá um pouco antes. O Rock in Rio é um momento único de celebração e é um acontecimento muito português porque, apesar de não ter nascido em Portugal, é já quase uma instituição nacional, tem níveis de adesão e de notoriedade ao nível ou superiores a campeonatos da Europa ou do Mundo em futebol. Também foi uma forma de trazer esta celebração da nova atitude para uma realidade bastante próxima dos portugueses. Para nós essa aposta foi bastante válida e ultrapassa os efeitos que a apresentação noutros países mais cedo possa ter tido.

M&P: Consegue apontar os valores do volume de investimento da marca nesta estratégia de lançamento da nova imagem, com a presença no Rock in Rio?

JG: Não posso avançar com números em concreto mas posso dizer que é o maior investimento que fizemos na marca Pepsi nos últimos anos.

M&P: Qual é a estratégia da marca para manter a notoriedade alcançada durante o Rock in Rio, tendo em conta que a Pepsi tem vindo a ser uma marca de picos de comunicação e não de continuidade, território onde a Coca-Cola aposta fortemente?

JG: Estamos a trabalhar em várias alternativas, algo ainda vai acontecer durante este ano. Mas esta nova atitude da marca não se esgota em 2010, já estamos a desenvolver programas para 2011 e aquilo que posso garantir é que esta mudança Pepsi não se esgotou no Rock in Rio. É verdade que tradicionalmente a Pepsi tem apostado mais em picos de comunicação do que numa comunicação continuada mas, sendo realista, não vamos ter doze picos de comunicação como aquele que tivemos no Rock in Rio. O que posso garantir é que vamos estar, sem dúvida, com uma comunicação mais constante do que aquela que temos tido até agora.

M&P: Como é que pensam fazer frente à Coca-Cola, que é tradicionalmente forte na comunicação?

JG: Sabemos que a Coca-Cola investe muito mas não estamos preocupados com aquilo que a Coca-Cola está a fazer. Temos o nosso público, sabemos aquilo que o nosso target quer e temos o nosso caminho bastante claro independentemente daquilo que o nosso concorrente possa vir a fazer. Acima de tudo, estamos empenhados em falar directamente para o nosso público, com eventos e com atitudes capazes de romper como aquelas que tivemos agora no Rock in Rio, com o nível de participação que temos tido nas redes sociais, que mostram que estamos no caminho certo.

M&P: Disse que vai haver um outro grande pico de comunicação ainda este ano. Quer adiantar algum pormenor?

JG: Ainda não posso adiantar, mas estamos a preparar uma activação que será bastante rompedora e diferente e que vai acontecer até ao final do ano.

M&P: Na área do desporto ou da música?

JG: Vai abarcar várias áreas mas não posso, para já, dar pormenores.

M&P: Faz parte dos vossos planos para Portugal começar a ter criatividade própria, autónoma, relativamente à criatividade global?

JG: Já sucedeu no passado e pode voltar a acontecer no futuro. Sabemos que, hoje em dia, a comunicação não se esgota num filme para televisão. Temos o exemplo daquilo que foi feito ao nível do Rock in Rio, que foi todo desenvolvido por uma agência portuguesa, a Action4 Ativism. Tudo isto foi um trabalho local, a decisão de investir e de marcar presença neste evento foi uma decisão tomada em Portugal. As redes sociais não são trabalhadas lá fora e todos sabemos a importância que têm hoje em dia, também aqui é um trabalho local. Hoje em dia, o trabalho que é feito ao nível local ganha muito mais importância do que aquela que tinha há dez anos atrás.

M&P: As redes sociais são uma área a que querem dar mais atenção?

JG: Desde o início do ano que estamos muito activos nas redes sociais, temos cerca de 15 mil fãs no Facebook e aquilo que é importante para nós é que não são fãs passivos. São muito activos com um nível de participação muito grande ao ponto de nem sequer precisarmos de sermos nós a introduzir novos elementos para discussão. Eles próprios se encarregam disso, às vezes quase se sente que há uma autogestão, e essa é que é a riqueza das redes sociais. É um meio que queremos aproveitar pela criatividade das pessoas.

M&P: Referiu há pouco que têm vindo a crescer no último ano e também neste. Em que pé estão as quotas de mercado?

JG: Posso dizer que, neste momento e comparativamente ao ano anterior, estamos a crescer dois a três pontos percentuais de quota de mercado e esperamos manter esta tendência, com níveis de crescimento muito saudáveis para a marca. Não lhe posso dar números concretos da distribuição actual do mercado, mas estamos com números de quota como já não tínhamos há muitos anos.

M&P: E em relação ao Mundial de Futebol? Qual é a estratégia da marca?

JG: Não temos estratégia de comunicação relativamente ao Mundial. Mas desde sempre estivemos a apoiar o futebol. Este ano também temos uma campanha à volta do futebol. Sempre tivemos a nossa campanha de futebol, em ano de Mundial ou sem Mundial.

M&P: Está a ser reforçada neste período?

JG: Em Portugal não estamos a utilizar essa campanha.. O nosso grande momento de comunicação este ano foi o Rock in Rio. O facto de haver noutros países a campanha de futebol Pepsi é perfeitamente natural. Não está relacionada com este evento em concreto.

M&P: Apesar da coincidência de que o spot tem África como cenário.

JG: Isso é a liberdade criativa que cada um tem. E o futebol sempre esteve na Pepsi. O ano passado não houve Mundial e também tivemos campanha de futebol. O facto de haver um ou outro evento desportivo não afecta em nada esta nossa linha de comunicação.

M&P: Sendo a Pepsi uma marca tão ligada ao futebol como diz, por que razão não apostam no futebol nacional, na Liga ou em jogadores nacionais, como já fizeram com o Rui Costa?

JG: Isso não quer dizer que no futuro não possamos vir a ter uma ligação forte. Mas este ano temos apostado essencialmente na música. É possível que de futuro passemos a ter uma associação mais forte com o futebol a nível local. Nunca patrocinámos uma Liga mas o futuro é difícil de prever.

M&P: Como é que lidam com o facto de serem uma espécie de eterno número dois?

JG: Lidamos bem. Não há aqui lugar a complexos, cada um tem o seu lugar, nós temos o nosso público e uma mensagem muito clara. Os resultados recentes mostram que estamos no bom caminho.

Sobre o autorPedro Durães

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Concurso da Santa Casa segue incólume às polémicas

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público

O concurso público da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para a aquisição de serviços de agência criativa prossegue, alheio à exoneração da administração e de todas as polémicas, estando neste momento na fase de apresentação de candidaturas, cujo prazo termina a 26 de outubro, “mantendo-se a sua continuidade, dentro dos trâmites legais e normativos que norteiam os processos aquisitivos em concurso público”, avança ao M&P fonte oficial da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público. “Os contratos referidos nessas notícias não se referem a concursos. São feitos anualmente pelos Jogos, é um procedimento habitual com fornecedores ou parceiros, mas não significa necessariamente que as verbas sejam gastas”, explica a mesma fonte.

O que está em causa nestes dois contratos de publicidade são investimentos na SIC e na TVI, com execução durante um ano. Os dois contratos são idênticos, mas têm valores contratuais diferentes. O contrato da SIC é pelos serviços efetivamente prestados, até ao limite de €3 milhões, mais uma taxa de exibição de 4% e IVA, enquanto na TVI 0 montante envolvido são €2,5 milhões.

O concurso que decorre até 26 de maio, por seu lado, diz respeito à aquisição de serviços de agência criativa para as marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com um valor máximo de €20,85 milhões. O concurso está dividido em três lotes, sendo o maior deles (€8,1 milhões) o que diz respeito à criatividade publicitária dos jogos Placard, Totobola, Lotaria Clássica, Lotaria Popular e Eurodreams.

O segundo maior lote (€7,5 milhões) inclui o Euromilhões, o M1LHÃO, o Totoloto, a Raspadinha e o Novo Jogo, enquanto o terceiro maior (€5,25 milhões) abrange a criatividade institucional das marcas/serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a marca Jogos Santa Casa.

Os valores a adjudicar dizem respeito ao fee anual da agência, que inclui a remuneração base da equipa proposta, os custos indiretos e a margem de lucro da empresa, entre outros, com valores máximos para cada um dos lotes: €240 mil (lote um, €7,5 milhões), €300 mil (lote dois, €8,1 milhões) e €250 mil (lote três, €5,25 milhões), de acordo com o caderno de encargos, a que o M&P teve acesso.

Os custos totais de produção de televisão e rádio dos lotes um e dois, com um limite máximo de €300 mil, os direitos de autor durante um ano para todos os meios e os custos de produção da tabela de referência, até €880 mil, são outras das despesas incluídas na adjudicação.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Estúdio JBD ganha design e criatividade da Unibanco

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco

A Unibanco entregou a conta de design e criatividade ao estúdio de design de João Burnay, que em 2020 já tinha conquistado a conta de design e criatividade da Reduniq, outra das marcas da empresa financeira portuguesa Unicre.

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco.

“Desde a sua génese, a Unicre tem sido pioneira na inovação do setor financeiro português, com um forte ADN tecnológico. É um prazer enorme fazer parte do crescimento desta marca que começou a inovar há 50 anos e continua a inovar até hoje, e ter a oportunidade de trabalhar com duas marcas tão distintas do setor financeiro – Reduniq e Unibanco – contribuindo para a evolução e revolução no mundo dos pagamentos.”, refere em comunicado de imprensa João Burnay, fundador e diretor criativo da JBD.

A marca UNIBANCO junta-se agora ao portfólio da JBD que, desde 2016, cria para marcas como Frulact, Twistshake, Uber, EDP, JLL, Grupo ETE, MAAT e Nivea, entre outras.

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TikTok processa EUA para bloquear nova lei que pode proibir plataforma no país

ByteDance reitera que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei

O TikTok está a virar o jogo na disputa com os Estados Unidos, estando a processar o Governo norte-americano, por causa da nova lei aprovada por Joe Biden que obriga a empresa-mãe da plataforma digital, a chinesa ByteDance, a vender a rede social ou a ser proibida nos Estados Unidos se não o fizer.

A empresa detentora do TikTok alega que a lei constitui uma violação dos direitos da Primeira Emenda dos cidadãos norte-americanos, dando início a uma batalha sobre segurança nacional e liberdade de expressão que provavelmente será levada ao Supremo Tribunal.

O processo apresentado pelo TikTok a 7 de maio acontece na sequência de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, ter aprovado a 24 de abril a lei que obriga o TikTok a encontrar um novo proprietário no prazo de nove meses, sendo banido dos Estados Unidos se não cumprir a legislação.

Numa petição de 67 páginas, o TikTok e a ByteDance já se pronunciaram conjuntamente sobre a revisão da constitucionalidade da lei, na qual salientam que “pela primeira vez na história, o Congresso promulgou uma lei que sujeita uma única plataforma de discurso nomeada a uma proibição permanente em todo o país, e impede que todos os americanos participem de uma comunidade online exclusiva com mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo”.

Na petição apresentada contra o Procurador-Geral Merrick Garland, que iniciou a ação judicial, o TikTok e a ByteDance argumentam que a lei dará ao Governo um poder sem precedentes para controlar ou desmantelar uma plataforma de discurso que não lhe agrada, contestando o facto de o Governo atacar a plataforma em específico, em vez de aprovar regulamentos tecnológicos mais amplos em matéria de privacidade ou transparência, que abrangessem o setor em geral.

A ByteDance reitera ainda que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei. Uma situação que se agrava com o facto de o algoritmo principal da aplicação, que faz corresponder os utilizadores a vídeos de interesse e que é fundamental para o sucesso da plataforma, ser propriedade do Governo chinês.

O TikTok está igualmente sob pressão na Europa após Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmar num debate, realizado a 29 de abril, em Maastricht, que “não está excluída a possibilidade” de proibir o TikTok, depois de o moderador se ter referido ao que se está a passar nos Estados Unidos. “Sabemos exatamente os perigos do TikTok”, revelou a presidente da Comissão Europeia, citada pelo Politico.

A crescente preocupação na Europa, que resultou nestes comentários, surge depois de o TikTok decidir suspender uma funcionalidade que recompensava os utilizadores por interagirem com a aplicação TikTok Lite, depois de a Comissão Europeia ter analisado a funcionalidade ao abrigo do regulamento de moderação de conteúdos do bloco, a Lei dos Serviços Digitais (DSA).

Apesar de atualmente ainda não existir nenhum país europeu a propor uma proibição completa do TikTok, 11 países a nível mundial, bem como algumas instituições europeias, proibiram o TikTok nos dispositivos móveis de trabalho dos seus funcionários, por questões de segurança pública. China, Índia, Nepal, Paquistão, Somália e Afeganistão, por outro lado, são os países que já proibiram completamente a rede social por diferentes motivos, não associados a questões de segurança.

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Gemma Gutiérrez é a nova diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial

Gemma Gutiérrez foi nomeada diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa, onde irá liderar a estratégia da área de marketing na Europa em coordenação com a restante equipa.

Criar novas oportunidades e propostas de negócio, promover oportunidades de crescimento inorgânico e ecossistemas de colaboração e novas soluções são os objetivos de Gemma Gutiérrez no novo cargo. Além disso, identificará os desafios que os atuais e potenciais clientes enfrentam para desenvolver as ofertas mais adequadas, entre outros.

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial.

Além da carreira profissional no marketing e na publicidade, Emma Gutiérrez tem também um percurso académico, tendo sido professora na EAE Business School e na Universitat Autònoma de Barcelona. É
licenciada em publicidade e relações públicas, pela Universitat Autònoma de Barcelona, e tem um mestrado em direção de marketing e gestão comercial na ESIC.

 

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Amazon Prime Video tem novos formatos publicitários

Além dos novos formatos, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma e através do comando da televisão

A Amazon Prime Video acaba de dar a conhecer novos formatos publicitários, em antecipação ao evento de apresentação formal do portefólio comercial, agendado para 14 de maio, em Nova Iorque. No total foram apresentadas três novidades, como os anúncios em formatos de carrossel, os anúncios de pausa interativos e os anúncios em formato de quiz, em que o objetivo é passar para o espaço audiovisual os recursos de comércio eletrónico da empresa.

Durante os intervalos publicitários do Prime Video, os anunciantes podem agora apresentar anúncios em formato de carrossel que permitem ao utilizador ver vários produtos da Amazon e adicioná-los ao seu carrinho de compras. Mais: à semelhança de outras plataformas de streaming, agora, ao pausar um programa, um filme ou um evento desportivo ao vivo, será apresentado um anúncio, que inclui um botão extra para adicionar o produto promovido ao carrinho de compras do utilizador e a possibilidade de enviar por email a listagem do produto.

O formato publicitário em que o utilizador responde a perguntas triviais patrocinadas, é outra das novidades, e também vai incluir um botão para o espectador adicionar o produto ao carrinho ou a oportunidade de ganhar recompensas ou créditos de compras pela interação.

Embora estes novos formatos sejam semelhantes aos formatos utilizados por outras empresas de media, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma, um recurso que poucas empresas conseguem oferecer à mesma escala que a retalhista norte-americana. Na mesma medida, ao contrário de outras plataformas de streaming que têm apresentado códigos QR ou experiências de compra direcionadas ao dispositivo móvel do espectador, o Prime Video vai permitir aos utilizadores fazerem compras através de anúncios, com o comando da televisão.

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Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy

Impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, é o objetivo da Simplefy ao contratar a Gliff

A agência de comunicação digital Gliff é a nova responsável pela estratégia, criatividade e ativação de campanhas digitais e online da empresa financeira Simplefy. A contratação da agência por parte da Simplefy tem como principal objetivo impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, não só para clientes finais, mas também para os bancários autónomos e para os principais players do setor.

“Estamos entusiasmados por iniciar esta parceria com a Simplefy, uma marca recente, mas com grande potencial no mercado. Através de uma estratégia personalizada e direcionada, estamos confiantes de que, juntos, vamos alcançar resultados excecionais e ajudar a Simplefy a alcançar os seus objetivos de negócio. Com as nossas campanhas de performance e de angariação de leads, chegaremos a resultados que, certamente, elevarão a Simplefy a um novo nível de excelência de mercado”, afirma Andreia Felizardo, diretora-geral da Gliff.

“Ao unirmos forças com profissionais experientes, que partilham a nossa visão e compromisso, podemos elevar ainda mais a visibilidade da Simplefy e oferecer o que de melhor temos aos nossos clientes e stakeholders”, realça Rita Brígido, diretora de marketing da Simplefy.

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HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto

Além da mudança de designação, a plataforma de streaming reforça a oferta de conteúdos e investe nas transmissões desportivas, descontinuando o serviço Eurosport Player. Aumentar a produção nacional em coprodução com outros países é outra das estratégias

A HBO Max passa a designar-se apenas Max a partir de 21 de maio. Além de um novo logotipo, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery reforça a oferta de conteúdos e passa a transmitir desporto em direto. O torneio de ténis Roland-Garros, que decorre entre 20 de maio e 9 de junho em França, é a primeira competição desportiva a ser disponibilizada. As provas de ciclismo La Vuelta, Tour de France e Giro d’Italia também estão confirmadas. O torneio de ténis US Open também está garantido, tal como os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“O Max é um novo produto, uma nova plataforma, com novos conteúdos. O desporto vai ser uma parte relevante da oferta”, assumiu Alessandro Araimo, vice-presidente executivo da Warner Bros. Discovery no Sul da Europa, coordenador da empresa em Itália, Portugal e Espanha, durante a apresentação do novo serviço, em Lisboa. O pacote de subscrição básico do Max custa €7,99. A adesão ao serviço premium tem o custo de €11,99. Aceder às transmissões desportivas implica o pagamento adicional de €4,99.

A decisão da Warner Bros. Discovery passar a disponibilizar transmissões desportivas em direto no Max leva à descontinuação do Eurosport Player, confirma Alessandro Araimo. “Todas as plataformas estão a demonstrar maior interesse no desporto. De uma maneira ou de outra, todas estão a testar estas transmissões no streaming, que têm de ser rentáveis”, adverte o responsável. Aumentar a produção nacional de ficção e documentários em coprodução com outros países é outra das estratégias assumidas.

“Temos vindo a explorar a aquisição de produções ibéricas e a ideia é continuar a fazê-lo paulatinamente, apostando em projetos artísticos que sejam viáveis”, esclarece Joana Silva, vice-presidente de programação e aquisições da da Warner Bros. Discovery. Além de uma nova coprodução policial lusoespanhola de Leonel Vieira protagonizada por Pepê Rapazote, foi anunciada a estreia de Dona Beija, série brasileira com Rita Pereira e realização do português Hugo de Sousa e confirmada a terceira temporada da série A Grande Onda da Nazaré, projeto do surfista Garrett McNamara.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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