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Sai da frente que eu quero passar…

O Brasil está na boca do mundo. Da política à economia, passando pelo futebol. A publicidade não é excepção e a frase da canção de bossa nova de Sérgio Mendes ouve-se em dois sentidos:

Pedro Durães
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O Brasil está na boca do mundo. Da política à economia, passando pelo futebol. A publicidade não é excepção e a frase da canção de bossa nova de Sérgio Mendes ouve-se em dois sentidos: do lado do Brasil, que mostra ser capaz de arrepiar caminho entre os gigantes, e do lado daqueles que se acotovelam para marcar presença num dos mercados mais promissores do momento, com um potencial que não deixa ninguém indiferente no sector. Um crescimento impulsionado pelas políticas do presidente Lula, que levaram à ascensão da nova classe média (ver caixa) e inflacionado pela conquista da organização dos dois maiores eventos desportivos do mundo no espaço de apenas dois anos: o Campeonato do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Mas há uma coisa de que todos falam quando se pergunta qual a maior força atractiva do país: o optimismo e a força contagiante. Palavras que correm mundo, seja na boca do líder do maior grupo de comunicação do mundo, Martin Sorrell da WPP, que considera ser esta “a década da América Latina”, em especial do Brasil, “um país onde a energia e entusiasmo são incríveis”, seja através de acções de expansão de grandes grupos como a Interpublic ou a WPP, que têm avançado com aquisições de agências locais para reforçar posição naquele mercado, seja até mesmo na imprensa mais reputada ao nível internacional, com é o caso da revista Monocle, que dedica a capa deste mês ao Brasil, numa reportagem em que se mostra “por que razão o amarelo e verde são os novos vermelho, branco e azul da diplomacia internacional”. O M&P foi tentar perceber as razões que justificam todo este buzz em torno do país, que está a fazer com que empresas como a Brandia Central, a Laranja Mecânica e Mybrand tenham anunciado a vontade de entrar no país.

“O Brasil é a última Coca-Cola no deserto”, ilustra Marcelo Lourenço. A imagem escolhida pelo director criativo da Fuel resume os motivos que levam meio mundo a querer marcar presença neste mercado. O publicitário brasileiro explica que o país “sempre foi interessante para qualquer publicitário, não é de hoje que se faz lá boa publicidade. A diferença é que agora há mais dinheiro no Brasil enquanto o resto do mundo está praticamente falido. E quem fazia coisas interessantes na época das vacas magras, o Brasil até ontem, tem mesmo que arrasar nesta época de bonança”. Edson Athayde, que esteve vários anos em Portugal, tendo passado pela direcção criativa da Y&R, da então FCB e da Ogilvy & Mather, e voltou à publicidade no Brasil onde passou recentemente a assumir a vice-presidência criativa da agência Master, lembra que “a publicidade vive de investimento, dinheiro, novas ideias e mercado consumidor em expansão. Tudo isso se encontra no Brasil. Não sendo o paraíso, é a coisa mais parecida com isso que há neste momento”, considera. Já Tico Morais, outro profissional brasileiro que esteve por terras lusas em agências como a EdsonFCB, Y&R ou Partners e rumou ao Brasil para lançar o projecto Nuts Studio com o fotógrafo Rudy Huhold, aponta o crescimento do país com a principal razão para tanto buzz: “O Brasil não se abalou com a crise económica. O governo incentivou, fez a engrenagem girar com incentivo ao consumo e deu condições para que as pessoas pudessem fazê-lo. O povo tem acesso a informação que não tinha antes e isto faz com que seja cada vez mais exigente, até na forma como uma marca o interrompe com os intervalos da novela.” “Essa atracção é potenciada pelo crescimento económico do país, que parece estar finalmente a abandonar o seu estatuto de ‘eterno país do futuro’. A estabilidade económica possibilita algo que até há pouco tempo era impossível se fazer: um planeamento a médio/longo prazo”, acrescenta Mário Mandacaru, brand design manager da Brandia Central e presidente do Clube de Criativos de Portugal. Opinião que é partilhada por Diogo Mello. O director criativo executivo da Fischer Portugal refere que “o Brasil tem vindo a reforçar as bases da sua economia e a pôr de pé, aos poucos, o gigante que sempre teve potencial para ser. É uma referência do continente americano, com imensos recursos, um mercado consumidor enorme e ainda assim muito jovem e com muito espaço para crescer”.

Do lado português, Frederico Saldanha, que desempenha funções de director criativo na Ogilvy São Paulo, não tem dúvidas quanto à aposta no país canarinho. “É o país do futuro. Simplesmente tudo conspirou para essa situação”, aponta, lembrando como “emblemática” do momento que se vive a recente capa da revista The Economist, onde se vê o Cristo Redentor a levantar voo com o título Brazil Takes Off. “O Brasil convive há anos com uma política económica responsável e tem a vantagem de ser um dos maiores produtores e exportadores de alimentos e commodities. Isso foi a base para a criação de uma classe C fortíssima, com grande poder de consumo e hoje alvo publicitário de grandes marcas. Sem falar que é um país com quase 200 milhões de consumidores. Aliás, a capa da revista Veja desta semana é sintomática: ‘6 brasileiros de classe média se tornam milionários a cada hora’”, lembra.

Um modelo de negócio que favorece as agências

Ricardo Monteiro, CEO da Euro RSCG, entre outros mercados, para Portugal e Brasil, aponta razões mais pragmáticas para o sucesso do mercado publicitário brasileiro: “Não há mistério nenhum. O Brasil manteve o antigo modelo em que os clientes se vêem obrigados a comprar meios através das suas agências de publicidade, estando proibidas as centrais de compra, o que resulta em rentabilidades acima da média e que permitem o pagamento de salários muito, muito elevados”. No entanto, Ricardo Monteiro não considera, apesar do domínio das agências brasileiras nos festivais internacionais, que estas sejam melhores do que em outros países, deixando uma dura crítica: “Impera uma certa complacência oriunda na protecção que, sobretudo os dois grandes grupos de comunicação (Globo e Abril) outorgam ao actual modelo. É fácil entender que, para eles, é preferível lidar com dezenas de agências de poder disperso a ter que enfrentar o poder das grandes centrais. Desta forma, as agências no Brasil são totalmente tradicionais, pouco inovadoras, dominadas pelo antigo modelo de CEO-estrela e director criativo sabe-tudo.”

Se há qualidade unânime é esta. “No Brasil acredita-se que Deus é brasileiro desde sempre, mesmo quando a inflação mensal chegava aos 100 por cento, quando o FMI ameaçava fechar o país ou quando perdemos o Mundial para o Paolo Rossi [em 1982]”, atira Marcelo Lourenço, que acredita que “anos e anos de crise e dinheiro curto ensinaram o Brasil a fazer milagres, a ‘tirar leite de pedra e dar nó em pingo d’água’ como se diz por lá.” “Boa disposição nunca fez mal a ninguém, optimismo é o primeiro passo para se tentar uma aventura, para se arriscar. Um país optimista é necessariamente melhor para se trabalhar em publicidade e marketing do que o seu contrário”, acredita Edson Athayde. “Sem dúvida que o brasileiro tem um espírito alegre e guerreiro”, afirma Diogo Mello, que diz sempre ter acreditado no “poder da atracção, ou seja, os bons pensamentos atraem boas coisas e vice-versa. Quem sabe está aí o segredo dos brasileiros, pensar que no fim vai tudo acabar bem e se não está bem é porque ainda não acabou. É uma forte característica de um povo que sempre soube que se o ano inteiro não foi bom não tem problema, em Fevereiro tem Carnaval”. “A verdade é que quando surge a pergunta de como é que pretendemos lidar com este ano de crise, normalmente respondemos com ‘Ué, mas houve algum ano que não foi de crise?’. Acredito que viver na adversidade, com poucos recursos mas com optimismo e vontade de fazer sempre o melhor, desenvolveu nos brasileiros uma criatividade acima da média.”, diz o director criativo da Fischer. “O Brasil tem uma energia contagiante. E inesgotável. Comenta-se muito sobre as riquezas naturais do país, mas sinto que a maior delas é o espírito empreendedor. Ele tem um talento nato para criar, produzir e inovar, de fazer acontecer”, frisa Frederico Saldanha, ironizando que “a risada que se ouve no happy hour reflecte-se no bom humor do mercado de acções. Optimismo é a palavra-chave. Nem as crises económicas, nem um mundial de futebol perdido ou os constantes casos de corrupção e impunidade política, nada, mas nada mesmo, matou esse jeito de ser do brasileiro. Ele lamenta-se em dois segundos e dá a volta por cima em menos tempo”, sublinha.

Quero ir para o Brasil

Mas afinal, o que leva os grandes grupos de comunicação globais a fazer fila para entrar neste mercado, com grandes nomes como Martin Sorrell a tecer elogios ao país? “Sorrell e outros quejandos só agora é que se deram conta de que o Brasil é um país optimista. Sempre o foi, mesmo quando não era a economia pujante que é hoje. É natural, como bons anglo-saxões, acharam que, até à recente crise, o mundo se limitava ao eixo Londres-Nova Iorque”, critica Ricardo Monteiro. Para Frederico Saldanha, “hoje chovem mil milhões de dólares de investidores estrangeiros porque também acreditam nessa força positiva, alegre e empreendedora do brasileiro”. Tico Morais acredita que “o Brasil volta a ter o glamour de quando o mundo descobriu a bossa nova. São marcas brasileiras a investir cada vez mais nos meios estrangeiros e isto desperta cada vez mais a curiosidade sobre este país do optimismo”. “O interessante é que muita gente quer ir para lá, falam disso como loucos”, refere André Rabanea, director da Torke, que, quando questionado sobre os motivos do interesse dos grandes grupos, responde desta forma: “Os grandes líderes dos grupos publicitários têm dois interesses: dinheiro e glamour. Dinheiro porque o país é muito grande e tem um potencial enorme em termos de crescimento económico, os custos de mão-de-obra comparados à Europa e EUA são mais baixos e assim podem montar um cluster de criatividade para ganhar leões. Glamour pois são as melhores festas do mundo, com cerveja, churrasco e gajas de biquini”.

– A nova classe média

O economista Edmar Bacha criou em 1974 a metáfora Belíndia para descrever a estrutura social do Brasil. Existia um grupo de privilegiados que tinham um estilo de vida semelhante ao dos belgas e uma multidão que se encontravam ao mesmo nível dos indianos. Durante décadas esta imagem serviu para descrever o fosso que separava as classes mais altas das mais baixas. No entanto, nos últimos anos, o país assistiu a uma revolução na distribuição do rendimento das famílias. Desde 2005 que 19,3 milhões de brasileiros saíram do limiar da pobreza. Ao mesmo tempo 32 milhões entraram para as classes ABC. “O crescimento da renda per capita dos pobres de 2001 a 2008 foi de 72 por cento. Fazendo uma conta simples, dá quase 10 por cento ao ano”, refere Marcelo Neri, responsável pelo centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas. O que contribuiu para este resultado? Os estudos indicam que foram decisivos os sucessivos aumentos nos últimos 15 anos do salário mínimo nacional e a criação por parte do governo de Lula do programa Bolsa Família (uma espécie de rendimento social de inserção).

A classe C é agora responsável por 46,5 por cento do rendimento disponível do país, enquanto as classes A e B, somadas, valem 43 por cento. A chamada nova classe média brasileira está, pela primeira vez, a comprar carro, micro-ondas, plasma ou a planear férias. Isto significa que os marketeers estão a mudar a forma como projectam os alvos para os seus produtos. “A classe C passa a ser estratégica para as empresas em suas decisões”, considera Marcelo Neri, em declarações ao Estado de São Paulo. Foi por isso que a Procter & Gamble criou o programa Living It, onde researchers vivem durante três dias em casa dos consumidores para perceberem como é que comem, se vestem, falam e o que pretendem das marcas. É que as classes A e B já não servem de modelo para comunicar, agora que a base de potenciais consumidores alargou.

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em abril

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores nacionais. Os cinco programas mais vistos no quarto mês do ano foram disputados em estádios, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest. O Big Brother, na TVI, mantém-se como o programa com mais menções nas redes sociais

O futebol ocupa as cinco primeiras posições do top 10 dos programas mais vistos em abril. A primeira posição pertence ao jogo Benfica x Sporting a contar para a Taça de Portugal, transmitido na RTP1 a 2 de abril, com uma audiência de 2.229.200 espectadores, de acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest.

Na segunda posição, está o encontro a contar para a Liga Europa, Marselha x Benfica, transmitido na SIC a 18 de abril, seguido pela segunda mão desta disputa, o Benfica x Marselha, transmitido na SIC no dia 11 de Abril, que ocupa o terceiro lugar.

No top 10 de programas mais vistos com gravações no próprio dia, a liderança é ocupada pelo programa da RTP1 Taskmaster, do dia 13 de Abril.

No que diz respeito aos 10 programas mais vistos com gravações de sete dias, o líder da tabela é também o programa da RTP1 Taskmaster, com a emissão de 6 de Abril.

Em relação aos 10 programas com mais menções nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se o reality show Big Brother. O programa das manhãs da TVI Dois Às 10 ocupa o segundo lugar da tabela, enquanto em terceiro encontra-se o programa semanal da SIC Fama Show. Ainda neste top, o programa Goucha, na tarde da TVI, ocupa o quarto lugar, à frente da série Morangos com Açúcar, também exibida na TVI, que está em quinto lugar, seguida da novela Senhora do Mar, na SIC, na sexta posição, e do programa Júlia, também na SIC, em sétimo lugar. O programa Casa Feliz, nas manhãs da SIC, é o número oito da tabela.

Nas últimas posições do top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais encontram-se o programa da SIC Era Uma Vez Na Quinta, em nono, e a novela Cacau, na TVI, que termina o mês de abril em décimo lugar.

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Laranja Mecânica recorre à IA para mostrar Lisboa em 2224 em campanha da UAL (com vídeo)

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores da universidade, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. A produção é da Corner Studio e o planeamento de meios da Nova Expressão

Futuro Brilhante é o nome da nova campanha publicitária da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), desenvolvida pela agencia criativa Laranja Mecânica e produzida pela produtora Corner Studio, apurou o M&P. Com planeamento de meios da Nova Expressão, integra um filme para televisão e plataformas digitais, disponível em versões de 25 e 35 segundos, que recorre à inteligência artificial (IA) para mostrar como será Lisboa em 2224.

Os atores Oceana Basílio e Ricardo Sá, embaixadores do estabelecimento de ensino, são os protagonistas da campanha multimeios, divulgada em 1.500 múpis na Área Metropolitana de Lisboa, que aposta forte nas redes sociais, além de incluir também spots de rádio. “Os formatos desktop e mobile terão conteúdos adaptados, estáticos e de vídeo, com o objetivo de impactar os públicos-alvo e de proporcionarem o storytelling”, informa a UAL em comunicado de imprensa.

No processo de produção, foi utilizada uma técnica de mapeamento fotográfico que recorre a uma tecnologia avançada para capturar mais de três milhares de imagens para recriar a icónica praça Marquês de Pombal. “As imagens ilustram as potencialidades da vida académica autónoma ao longo do dia e da noite, simbolizando a flexibilidade e a acessibilidade a um ensino superior de qualidade”, esclarece o documento.

“Esta campanha publicitária de ingressos para o ano letivo 2024/2025, marcada pela inovação, transporta-nos numa viagem visual pelo tempo, explorando o presente e antevendo as possibilidades do amanhã”, explica ainda o estabelecimento de ensino. “Foi concebida para ilustrar visualmente a vivência das pessoas  no ano de 2224, onde a tecnologia, a robótica e a IA andarão, lado a lado, com as  personagens do filme”, refere também o comunicado da UAL.

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FCB Lisboa cria campanha do novo leite Matinal Livre (com vídeo)

Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz assinam a criatividade da campanha da marca de laticínios da Lactogal, idealizada pela FCB Lisboa. A produção é da Show Off e o planeamento de meios da Mindshare

A Lactogal entregou à FCB Lisboa a campanha publicitária do novo leite Matinal Livre, com criatividade de Edson Athayde, Pedro Magalhães, Rafael Nântua, José Lage, Inês Casola e Vinicius Baumgratz. O filme promocional, que conta com a produção da Show Off e realização de Alexandre Montenegro, explora a caraterística de leveza do novo leite sem lactose, com fermentado de bifidobactérias tindadalizadas, e aprovado pela Sociedade Portuguesa para a Inovação em Microbioma e Probióticos (SPIMP).

A sonorização da campanha multimeios, denominada Dois Cérebros, Um Destino, é da Som de Lisboa e a locução de Joana Santos, apurou o M&P. “Esta ação promocional projeta a importância da sintonia entre cérebro e intestino, considerado o nosso segundo cérebro, num círculo virtuoso, lançando o desafio para que as pessoas o descubram e valorizem através de escolhas positivas, que impactem o bem-estar no seu dia a dia, como é o caso do novo Matinal Livre”, sublinha Ana Dulce Ribeiro, gestora de projeto da marca Matinal.

O planeamento de meios é da Mindshare e a comunicação da BCW. “Este lançamento é o culminar de um longo e exigente projeto de investigação, de conhecimento partilhado por uma incrível equipa multidisciplinar, o que exigiu uma grande aposta em desenvolvimento tecnológico envolvendo parceiros especializados, igualmente líderes na sua área de expertise. É uma inovação que antecipa o futuro do leite e que dá resposta à crescente procura de produtos benéficos para a saúde e bem-estar”, sublinha a responsável.

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Fundação Galp lança campanha com documentário sobre o bairro de Alcântara (com vídeo)

A campanha é protagonizada por vários membros da comunidade de Alcântara e serve para a Galp se apresentar aos novos vizinhos, traduzindo a energia deste bairro lisboeta. Os múpis incluem um código QR, que dá acesso ao trabalho das instituições retratadas na campanha da agência criativa Happy Monday

A Galp, que ocupa agora um novo edifício localizado no bairro de Alcântara, em Lisboa, acaba de lançar a campanha Energia de Alcântara, que serve para se apresentar aos novos vizinhos e pretende contar a história de rostos conhecidos e com impacto social da comunidade de Alcântara. A campanha, que é acompanhada por um minidocumentário do mesmo nome, inclui múpis, expostos exclusivamente nas ruas de Alcântara, e que pretendem retratar a energia deste bairro lisboeta. A criatividade da campanha é da responsabilidade da agência criativa Happy Monday, em colaboração com o departamento de comunicação da Galp.

O minidocumentário e os múpis têm como objetivo representar a energia do bairro de Alcântara, personificada por diversos membros da comunidade de Alcântara como o Miguel (roupeiro do Boa-Hora Futebol Clube), o Adama (atleta do Boa-Hora Futebol Clube), a Maria (coordenadora da associação Crescer) e a Célia (voluntária da Galp no Banco Alimentar). Os múpis da campanha incluem ainda um código QR, que permite explorar o trabalho destas instituições.

Através da sua fundação, a Galp colabora agora com o Boa-Hora Futebol Clube, apoiando e incentivando a ocupação dos tempos livres dos mais jovens com atividades educativas e desportivas. A parceria com o Boa-Hora passa também pelo desenvolvimento de um projeto de autoconsumo solar coletivo, que para além de cobrir as necessidades energéticas do clube permite ainda fornecer energia renovável a outros parceiros sociais da comunidade, avança a Galp em comunicado de imprensa.

As iniciativas da Fundação Galp em Alcântara estendem-se ainda a associações como a Crescer, que promove a inclusão na comunidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, a Entrajuda, que junta voluntários para apoiar as instituições de solidariedade social no combate à pobreza, e o Banco Alimentar, que se dedica ao desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para serem distribuídos a pessoas carenciadas.

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57,3% dos ouvintes escutam rádio em tempo real através dos sites e das apps das estações

O Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal, revela que a média de escuta de áudio digital, incluindo podcasts, ronda atualmente as 14 horas semanais. A geração Z é a que mais tempo lhes dedica

A maioria dos ouvintes (57,3%) escuta rádio em tempo real através dos sites e das aplicações móveis das estações radiofónicas, avança o Estudo sobre Consumo de Áudio Digital em Portugal, realizado pela Marktest para a Bauer Media Áudio Portugal. Segundo o documento, oito em cada 10 portugueses utilizadores de internet (83,5%) têm o hábito regular de consumir áudio digital, um número que tem vindo a aumentar. Em 2023, quase quatro em cada 10 (38,7%) garantiram ter ouvido mais conteúdos digitais, incluindo emissões de rádio e podcasts.

Este ano, a tendência mantém-se, com um terço (31,9%) dos 808 inquiridos a contar aumentar o consumo áudio online nos próximos 12 meses. “Pela evolução da mobilidade nas grandes cidades e pela crescente oferta de conteúdo áudio, que é de consumo mais conveniente, está-se a assistir a um crescente consumo de plataformas áudio, de programação linear e on demand. Hoje, é impensável não consumir rádio ou outros produtos de áudio”, afirma, em declarações ao M&P, Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Áudio Portugal.

A média de escuta ronda atualmente as 14 horas semanais, com 78,2% dos inquiridos a revelarem que o fazem diariamente. O telemóvel o dispositivo mais usado para esse fim. “Música, entretenimento e humor figuram no top 3 dos conteúdos mais ouvidos”, revela o estudo. “Os dados recolhidos demonstram não existir uma diferença substancial no consumo de áudio digital, já que 83,2% da população masculina confirma consumir áudio em formato digital, contra 83,7% do público feminino”, refere ainda o documento.

As maiores alterações verificam-se na análise às diferentes faixas etárias, com 98,4% da geração Z a consumir áudio digital, mais 30% do que a dos baby boomers (68,4%). “O YouTube e o Spotify lideram o ranking das plataformas mais utilizadas para consumo de áudio digital, com 77,7% e 58,4%, respetivamente, mas as apps de estações de rádio
aparecem logo em terceiro lugar, com 42,3%”, sublinha a análise da Marktest, tornada pública a 10 de maio, sexta-feira.

“A morte da rádio tem vindo a ser sucessivamente anunciada, primeiro com a televisão, depois com a internet e, agora, com o streaming. Contudo, o que estes dados nos mostram é que uma grande parte da população continua a ouvir rádio, embora agora a consumam de uma forma digital. Isso e é transversal a todas as gerações”, realça Salvador Ribeiro. “Este estudo abre muitos caminhos para o futuro do áudio digital e para podermos continuar na frente desta transformação, percebendo os ouvintes e dando-lhes aquilo que eles querem ouvir”, refere ainda o responsável.

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Legendary volta a criar campanha para a Solverde.pt (com vídeo)

A campanha, ainda sem data de término, tem produção da Snowberry, direção de fotografia de João Castela, realização de Vladimiro Leopoldo e planeamento de meios da Media DuYes. O filme publicitário que a integra apela à inscrição na plataforma de jogo

Tens Faro Para a Diversão? Então Joga na Solverde.pt é o nome da nova campanha publicitária da Solverde.pt, a segunda desenvolvida em colaboração com agência criativa Legendary, sediada no Porto. Lançada em televisão, digital e suportes exteriores, está também a ser divulgada em todos os canais da marca de apostas e nos parceiros da empresa de jogos online. Com produção da Snowberry e direção de fotografia de João Castela, tem realização de Vladimiro Leopoldo. “Arrancou a 6 de maio e ainda não tem data de conclusão. O planeamento de meios é da Media DuYes”, avançou ao M&P fonte da Solverde.pt.

“No spot televisivo, um jogador fareja a diversão pela casa e pela rua, até que se depara com uma colmeia e um enxame de abelhas, um sinal que deve jogar o Honey Gems, a popular slot machine disponível na Solverde.pt. A campanha ainda informa que é possível ganhar 25 free spins no registo na plataforma e ganhar um bónus de 100% até €100”, informa a marca, lançada em 2017, em comunicado de imprensa.

“Nesta segunda campanha com a Legendary, colocamos a diversão em primeiro lugar, que é o mesmo que os jogadores fazem quando decidem abrir uma slot ou outro jogo de casino”, esclarece Telma Marques, diretora de marketing da Solverde.pt. “Ao perguntar à nossa audiência se tem faro para diversão, estamos a brincar com uma expressão bem portuguesa, que dá o mote para o tom bem-humorado da campanha. Ao fazê-lo, estamos, ao mesmo tempo a homenagear aqueles sentimentos que todos reconhecemos de procurar sinais e seguir a nossa intuição”, sublinha ainda a responsável.

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Pinko troca Irina Shayk e Georgia May Jagger por Mariacarla Boscono

Fotografada por Pablo Di Prima, a campanha de primavera/verão 2024 da marca de moda, protagonizada pela modelo italiana, recupera o glamour da década de 1990. Lorenzo Posocco, diretor criativo do projeto, também assina o styling da produção fotográfica

A modelo italiana Mariacarla Boscono é a protagonista da campanha de primavera/verão 2024 da Pinko, substituindo a manequim russa Irina Shayk, que foi o rosto da campanha de primavera/verão 2023 da marca italiana. A modelo britânica Georgia May Jagger, filha do cantor Mick Jagger e da modelo e atriz Jerry Hall, tinha sido a eleita para a campanha de outono/inverno 2023/24 da etiqueta. Fotografada por Pablo Di Prima, Mariacarla Boscono é a nova embaixadora da Pinko. Além das lojas da marca, as imagens já podem ser vistas em cartazes, anúncios de media e publicações digitais.

“A campanha primavera/verão 2024 celebra o glamour na sua forma mais pura, mais icónica e mais reconhecível, recuperando o glamour da década de 1990, uma década que moldou a moda tal como a conhecemos ainda hoje. É num fundo branco puro, cadeiras de designer e um espaço só para ela, que encontramos a icónica modelo Mariacarla Boscono, representando a personificação de uma mulher Pinko confiante, empreendedora, sexy e irresistível. O styling original é da autoria de Lorenzo Posocco, diretor criativo da campanha”, informa a marca em comunicado.

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Airchat é a nova rede social com publicações por voz

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial

Ao contrário da maioria das redes sociais, que são alimentadas por textos, imagens e vídeos, o Airchat é uma rede social que se diferencia por ser centrada na comunicação por voz. Esta nova plataforma, criada pelo cofundador do AngelList, Naval Ravikant, e pelo diretor de produto do Tinder, Brian Norgard, exige que os utilizadores partilhem mensagens através de gravações de áudio. As mensagens de voz são automaticamente transcritas, permitindo aos outros utilizadores ler ou ouvir as publicações, pretendendo fornecer aos utilizadores uma experiência mais pessoal e menos artificial.

O Airchat, que se autodenomina como ‘walkie talkie social’ e tem Sam Altman, CEO da OpenAI, como investidor, foi lançado em outubro de 2023 e já superou os 45 mil downloads em todo o mundo. Atualmente, só tem acesso ao Airchat quem for convidado, por esta rede social se encontrar numa fase inicial e ainda não estar preparada para lidar com um tráfego elevado de pessoas.

No que diz respeito ao seu funcionamento, o Airchat não se baseia apenas em áudio. É possível também enviar notas de voz ou até ler as mensagens e, à semelhança de outras redes sociais, o Airchat também permite a troca de mensagens em privado. As publicações são apresentadas num feed, muito semelhante à rede social X, com a diferença de que os áudios originais das publicações são reproduzidos automaticamente à medida que o utilizador vai percorrendo o feed.

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Há quatro empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024

A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e do Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu. O Eventex Awards é um concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias

A Desafio Global, a GR8, a Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis são as empresas nacionais premiadas no Eventex Awards 2024, concurso internacional que, desde 2009, distingue agências de produção de eventos e marketing de experiências em diversas categorias. A Desafio Global é a que traz mais prémios (nove), seguida da GR8 (4) e da Tox’Inn Events e o Auditório Francisco de Assis, ambos com um troféu.

A Desafio Global recebeu um prémio de Ouro na categoria Envolvimento de Colaboradores e uma Prata na categoria Narração de Evento, com o evento Deloitte – All Aboard for the Christmas Spirit; um Ouro na categoria Evento Corporativo, uma Prata na categoria Cenografia e um Bronze na categoria Eventos B2B, com o evento Fidelidade – Think Bigger. A agência de eventos arrecadou também uma Prata e dois Bronzes nas categorias Evento de Mudança Positiva, Evento de Liderança de Pensamento e Conferência, com o evento Estoril Conferences 2023. O evento Gala de Reabertura do Convento do Beato valeu outro Prata à Desafio Global, na categoria Envolvimento de Parceiros.

A GR8 Events, que arrecadou quatro prémios no total, foi galardoada com um Ouro na categoria Evento de Celebração, com o evento Sibs 40 Years Creating the Future, e dois Bronzes, um na categoria Cerimónia, com o evento Liga Portugal Awards e outro na categoria Experiência Virtual Gamificada, com o Calendário de Natal NTT Data. A GR8 Events conquistou ainda o prémio Rising Star Agency, que consagra a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências.

Do lado das empresas distinguidas com um prémio, a Tox’Inn Events recebeu um Bronze na categoria Empresa de Recrutamento e o Auditório Francisco de Assis mereceu uma Prata, na categoria de Espaços Eleitos Pelo Público.

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Perfect Storm recorre a imagens geradas por computador para campanha da Betclic de apoio ao Sporting (com vídeo)

Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, o estúdio criativo, que idealizou e produziu o filme publicitário em apenas três semanas, conseguiu pôr um leão a desfilar pelo centro de Lisboa. Existiam versões com outras equipas

Depois de ter desenvolvido a nova campanha internacional da Coca-Cola em colaboração com a agência criativa AKQA, o estúdio de produção criativa português Perfect Storm, sediado em Lisboa e com delegações na Alemanha e nos Estados Unidos, foi mandatado pela Betclic para homenagear o Sporting CP pela conquista do campeonato nacional de futebol 2023/24. Com recurso a imagens geradas por computador através da tecnologia CGI, colocaram um leão gigante, símbolo do clube, a desfilar pela Rotunda do Marquês de Pombal, o cenário habitual das celebrações desportivas.

“Foi um processo atípico. Propusemos diretamente o projeto à Betclic mas só avançámos com a criatividade e a produção há cerca de três semanas, o que é muito pouco tempo para um projeto como este. Tínhamos várias versões preparadas porque, na altura, ainda não haviam garantias quanto à equipa que poderia ganhar o campeonato”, admite, em declarações ao M&P, Mariana Marques, coprodutora executiva da campanha, uma tarefa que dividiu com André Valenti Gaspar, realizador do filme publicitário que a integra.

Com efeitos visuais da Glimpse VFX e pós-produção da Light Film, o anúncio tem sonorização da Índigo, com som adicional de Pedro Sachetti. Algumas das imagens adicionais foram recolhidas por Artur Carvalho com recurso a um drone. “Foi modelado um leão realista e imponente. A textura de pelo, a simulação de física do pelo e o brilho nos olhos foram pensados ao pormenor e reproduzidos com precisão meticulosa. Uma investigação detalhada sobre a anatomia e os movimentos dos leões foi essencial para assegurar a veracidade da animação”, assegura a produtora.

A luta contra o tempo não facilitou a vida do estúdio criativo, permanentemente atento a todos os detalhes. “Um dos aspetos mais importantes foi a integração perfeita do leão [desenvolvido com recurso a] CGI no ambiente real captado nas filmagens. Uma composição meticulosa, ajustes finos de cor e iluminação foram realizados para garantir que todos os elementos visuais coexistissem de forma coesa. Efeitos sonoros precisos foram sincronizados com as ações do leão, desde seu poderoso rugido até o ecoar dos seus passos na calçada”, esclarece ainda.

“O filme está a tornar-se viral rapidamente, ganhando vida própria nas redes sociais imediatamente, após a confirmação do título do Sporting CP. A capacidade de captar e expressar a emoção do momento, aliada à técnica avançada de animação CGI, estabeleceu um novo padrão no mercado publicitário português, mostrando que a Perfect Storm não só consegue responder a desafios complexos e urgentes, mas também inovar de forma significativa no conteúdo que produz”, refere André Valenti Gaspar, realizador e produtor executivo da Perfect Storm.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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