Edição digital
PUB
Edição Impressa

Por onde pode o vinho crescer

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o […]

Rui Oliveira Marques
Edição Impressa

Por onde pode o vinho crescer

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o […]

Sobre o autor
Rui Oliveira Marques
Artigos relacionados
TTouch elabora estratégias de impacto social da EDP e da Meo (com vídeo)
Publicidade
Sport Zone entrega comunicação à DLaundry
Comunicação
Audiências: Consumo diário de televisão atinge valor mais baixo do ano
Media
Ikea celebra duas décadas em Portugal com campanha da Uzina (com vídeos)
Publicidade
Carlos Verduras nomeado novo diretor de marketing da Michelin Portugal e Espanha
Marketing
Acne assina campanha da CIN que promove as duas áreas responsáveis por 40% da faturação global da empresa (com vídeos)
Publicidade
Renascença antecipa Rock in Rio Lisboa com lançamento de rádio temática
Media
GCIMedia Group adere à APECOM
Comunicação
FCB Lisboa é a única portuguesa no top 25 das melhores agências em causas sociais
Publicidade
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Media

Oliveira Salazar chegou a afirmar que beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses. O número pode parecer exagerado, mas chegados a 2010 é fácil reconhecer que o sector vinícola é das áreas do sector primário mais competitivas, tem um peso significativo nas exportações e representa um volume já interessante do trabalho das agências criativas. No entanto, nos últimos dois anos o mercado interno assistiu a quebras de 10 por cento no consumo, o que o coloca ao nível de 2006, pondo também em causa os planos de crescimento das marcas. A análise é de José Luís Reis, professor do IPAM especializado em marketing de vinhos, que põe a tónica na importância dos produtores apostarem na exportação se quiserem desenvolver os seus negócios.“Neste momento estamos a ter sucesso com os vinhos portugueses em mercados como os EUA, Alemanha, Canadá ou Reino Unido. Significa que, apesar da crise, nestes países os vinhos continuaram a ser vendidos. No mercado interno é que há grandes quebras”, constata José Luís Reis.

Os últimos números divulgados pela ViniPortugal, referentes a 2008 e tendo como base os dados AC Nielsen, referiam que o mercado nacional valia 510 milhões de euros. Nos supermercados, o consumo tinha aumentado 6 por cento em volume e 10 por cento em valor, mas no canal horeca sentiam-se quebras de 8,5 por cento em volume e 3 por cento em valor. Ainda de acordo com a ViniPortugal, o país produzia cerca de 7,5 milhões de hectolitros, exportando mais de 30 por cento. As exportações valiam há dois anos 253 milhões de euros (mais 2,2 por cento face a 2007), o que significa que o sector dos vinhos movimenta 760 milhões de euros.

A concorrência mais feroz vem principalmente dos mercados do chamado Novo Mundo: Austrália, Califórnia, Argentina e Chile. “Portugal tem de encontrar o seu caminho. Os australianos tiveram um boom mas estão a ter problemas no mercado. Não devemos buscar exemplos noutros países. Portugal tem quantidade para poder exportar e tem produtos de qualidade para satisfazer as necessidades do mercado”, comenta José Luís Reis, que é também director de sistemas da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.

Apesar de algum optimismo do lado das exportações, convém ser realista nas projecções para o sector. “No outro dia, num debate, perguntavam-me por que razão alguns produtores não iam para a China. Respondi que existem 350 milhões de chineses a consumir e nos próximos anos serão mais 150 milhões. Nós não temos capacidade para satisfazer esses mercados. Temos de perceber até onde podemos ir. Temos de insistir nos mercados prioritários. Apostar onde não temos a certeza é mais difícil”, comenta José Luís Reis. Mas quais as empresas que podem ser consideradas as mais competitivas quer pela quantidade, quer pela variedade do portfólio? “Sogrape, José Maria Fonseca e a Quinta da Aveleda”, responde o professor universitário. Mas a médio prazo poderá haver mais players relevantes. O Ministério da Agricultura está a fazer “um esforço para que as adegas se unam e tenham mais projecção. Estou convencido de que, no tempo, essa estratégia vai ser vencedora. Se pensarmos em adegas produtivas, poucos nos lembramos das suas marcas. O trabalho que vai ser feito sobre essas marcas vai fazer com que algumas adegas tenham capacidade para ir para mercados onde hoje é difícil entrar”, refere José Luís Reis. Os mesmos movimentos de concentração estão a ocorrer no Douro e na região dos Vinhos Verdes, que ainda têm a paisagem dominada por cerca de 30 mil produtores, que correspondem a pequenas unidades agrícolas.

Mercados prioritários

Em 1997, após indicação do relatório de Michael Porter sobre cluster o vinícola, foi criada a ViniPortugal para promover vinhos, aguardentes e vinagres a nível interno e internacional. A entidade definiu agora como mercados estratégicos os EUA, Angola, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá, países nórdicos e o eixo asiático. Ao todo, entre investimento da ViniPortugal e das regiões vitivinícolas, serão gastos entre 20 e 25 milhões de euros por ano a promover o vinho português.

A concorrência internacional é forte. Neste momento, a região vitivinícola da moda é a espanhola de La Rioja, que conseguiu congregar as entidades públicas e privadas da região em torno do vinho. “E tem resultados. Vende cada vez mais no mundo e tem empresas que vendem milhões, coisa que em Portugal poucas empresas têm capacidade”, considera José Luís Reis. Entre as regiões demarcadas nacionais, segundo o professor do IPAM, é a do Douro que parece ter mais potencial. “Não só pela produção do Vinho do Porto, que é o produto que mais vende, mas porque tem uma região vitivinícola que é Património Mundial. O Douro tem produtos de excelência, não só nos vinhos do Porto como nos vinhos tranquilos, por outro lado, tem a capacidade de promover o vinho com a região. As outras regiões também estão a fazer esse esforço com a promoção das rotas vitivinícolas no sentido de associarem o turismo ao vinho. São caminhos que dignificam o próprio sector e a actividade económica.”

Em Fevereiro foi apresentado mais um passo na estratégia de internacionalização: a marca Wines of Portugal, então descrita como o maior esforço realizado até hoje na promoção dos vinhos portugueses. Nos próximos quatro anos serão gastos 50 milhões de euros em promoção, de forma a que, no prazo de cinco anos, se obtenha um aumento de 10 por cento no valor das exportações. Este projecto, que envolve o Instituto da Vinha e do Vinho, o Instituto do Vinho do Douro e Porto, a ViniPortugal, as Comissões Vitivinícolas Regionais e empresas do sector, pretende que a marca Wines Of Portugal seja capaz de aumentar a notoriedade do país como produtor e de enaltecer a qualidade do produto vinícola. Uma estratégia “acertada, que só peca por tardia”, refere ao M&P Marco Carvalho, autor do blogue Marketing de Vinhos. “Temos uma grande vantagem em relação à maioria dos países concorrentes, a diversidade das castas. Embora Portugal não tenha dimensão em termos de quantidade, a aposta terá que ser sempre na qualidade, assente na diversidade e na diferença dos nossos vinhos”, considera o também relações públicas da Quinta da Nespereira. A ViniPortugal, contactada pelo M&P, não se disponibilizou para comentar em que ponto se encontrava a marca Wines of Portugal, assim como outros projectos de divulgação que está a implementar.

Mesmo no mercado interno, os produtores começaram a encontrar “um consumidor mais exigente, mais conhecedor e com um sentido crítico aprofundado”, considera Marco Carvalho, para quem a indústria “teve um crescimento magnífico ao nível da qualidade e do marketing”. Daí que, tal como em qualquer outro produto de grande consumo, a notoriedade de uma marca de vinhos seja determinante no momento em que um consumidor se prepara para comprar um vinho. “Se um vinho se conseguir destacar na mente do consumidor devido à sua reputação, ao seu nome, à qualidade percebida, então o consumidor terá mais facilidade em confiar nessa marca, sem o risco de se sentir defraudado”. Depois, entram em acção os factores preço e embalagem (incluindo rótulo, garrafa e cápsula). “A imagem de um vinho acrescenta valor ao próprio produto e transmite essa sensação para o consumidor, que passa a confiar num vinho com imagem mais agradável do que noutro que possa ser tão bom ou melhor, mas que transmita uma imagem que o desacredita”, remata Marco Carvalho.

– Estratégias a seguir com atenção

No seu blogue Marketing de Vinhos, Marco Carvalho analisa e partilha algumas estratégias seguidas por produtores nacionais e estrangeiros. A pedido do M&P, o autor analisou as marcas que melhor sabem tirar partido do marketing na hora de saber promover os seus produtos. “Pelo rotundo sucesso”, Marco Carvalho destaca o Mateus Rosé. “Curiosamente são os próprios portugueses os seus principais detractores, quando, na verdade, o Mateus Rosé é uma das marcas de vinho mais conhecidas em todo o mundo. É raro o mercado em que não está presente. A estratégia baseou-se em construir uma marca cujo vinho fosse facilmente aceite, pelas suas características de leveza, facilidade de consumo, imagem simples e única e ligada ao divertimento e descontracção. É um vinho fácil de beber para consumidores que muitos deles nem gostavam especialmente de vinho”. Depois, pondo de lado as marcas dos grandes grupos portugueses, que já trabalham com estratégias de marketing “bem delineadas e estruturadas”, Marco Carvalho aponta para mais três exemplos. A marca e produtor Cortes de Cima, do Alentejo, criou um blogue (cortesdecima.com/pt), “excelentemente construído, para além de utilizar as redes sociais, o e-mail marketing e as plataformas dedicadas ao vinho como forma de divulgação a baixo custo das suas marcas de vinho”. Também no Alentejo, o mesmo responsável refere a Herdade da Malhadinha Nova, “pela forma como, através de um projecto de turismo notável, conseguiu transpor essa qualidade para os vinhos que produz, com uma imagem simples mas bastante original”. “Os rótulos são desenhados pelos membros mais novos da família”, completa. A fechar, Marco Carvalho destaca um dos mais “excitantes” produtores do Douro: Nieeport. “A construção da marca gira à volta da personalidade algo excêntrica e curiosa de Nieeport. A forma original como desenha os seus rótulos, a forma descomprometida como comunica as marcas e colabora noutros projectos traduz-se num acrescento de valor para todas as marcas que cria.”

– O exemplo do Vinho 8

Um vinho que começou a ser engarrafado a 8/8/2008 às oito da manhã por oito pessoas só se podia chamar Vinho 8. É esta a proposta da Adega Mayor, que entregou o trabalho de packaging à Ivity e que recebeu o grande prémio na primeira edição dos Prémios de Design Meios & Publicidade e ouro no Clube de Criativos. “Do ponto de vista do marketing é o ponta-de-lança que puxa pelo resto da empresa. Serve para ser divulgado na comunicação social e para chamar a atenção para a Adega. Mas de resto, tem de ter mesmo qualidade, não é pelo packaging que vai lá”, comentou ao M&P Carlos Coelho, responsável pela Ivity. “O Vinho 8 é um vinho muito arriscado porque é engarrafado a uma hora exacta e tem de enfrentar os desafios da natureza porque naquele dia tem de estar bom. Representa uma forma de estar da Adega Mayor que ultrapassa o sentido restrito do vinho, já que acarreta uma dimensão conceptual e estética”, considera Carlos Coelho.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

Rui Oliveira Marques

Mais artigos
Artigos relacionados
TTouch elabora estratégias de impacto social da EDP e da Meo (com vídeo)
Publicidade
Sport Zone entrega comunicação à DLaundry
Comunicação
Audiências: Consumo diário de televisão atinge valor mais baixo do ano
Media
Ikea celebra duas décadas em Portugal com campanha da Uzina (com vídeos)
Publicidade
Carlos Verduras nomeado novo diretor de marketing da Michelin Portugal e Espanha
Marketing
Acne assina campanha da CIN que promove as duas áreas responsáveis por 40% da faturação global da empresa (com vídeos)
Publicidade
Renascença antecipa Rock in Rio Lisboa com lançamento de rádio temática
Media
GCIMedia Group adere à APECOM
Comunicação
FCB Lisboa é a única portuguesa no top 25 das melhores agências em causas sociais
Publicidade
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Media
PUB
Publicidade

TTouch elabora estratégias de impacto social da EDP e da Meo (com vídeo)

Além das peças de divulgação dos clubes dentro dos bairros, a TTouch criou para a EDP um filme sobre o projeto, com produção e realização de Henrique Blanc. Na iniciativa Partilha Casa com a Meo, foi responsável pela criação da marca, nome, conceito, identidade e linha gráfica, bem como de todas as peças de comunicação da Une.Idades

A TTouch é a agência criativa por trás da elaboração e implementação das estratégias de impacto social dos mais recentes projetos da Meo e da EDP. Com a Meo, a TTouch desenvolveu a iniciativa Partilha Casa, no qual integrou a Associação Une.Idades, que promove a partilha de casa entre jovens estudantes e séniores. No caso da EDP, a TTouch fez o desenho, a implementação e a comunicação da EDP Clube Runners, clube de corrida na Cova da Moura e no Zambujal, bairros na Amadora.

Na iniciativa Partilha Casa, que é um programa nacional que existe com o objetivo de promover a partilha de alojamento entre séniores e jovens universitários, a TTouch foi responsável pela criação da marca, nome, conceito, identidade e linha gráfica, bem como de todas as peças de comunicação da Une.Idades. Para além de promover a intergeracionalidade, a Une.Idades pretende responder a dois grandes problemas sociais da atualidade: a falta de habitação acessível e a solidão dos séniores.

Já para a EDP Clube Runners, a TTouch criou a identidade, a linha gráfica e o merchandising dos dois clubes de corrida, para as pessoas que vivem na Cova da Moura e no Zambujal, comunicando esta iniciativa solidária que facilita o acesso ao atletismo a jovens entre os 12 e 16 anos, apostando na formação, para criar uma comunidade desportiva forte dentro dos bairros e impactar socialmente através do desporto.

Além das peças de divulgação dos clubes dentro dos bairros, a TTouch criou para a EDP um filme sobre o projeto, com produção e realização de Henrique Blanc. Este projeto para a EDP Clube Runners contou com a colaboração da Associação Social Innovation Sports, que promove o desporto como um bem de interesse social, ao serviço das comunidades, famílias, jovens e crianças em situações de vulnerabilidade.

“Queremos mudar o mundo um bocadinho de cada vez, através daquilo que melhor sabemos fazer ativismo criativo”, explica Mariana Galindo. A cofundadora da TTouch acrescenta que “com o apoio e a confiança depositada por marcas como a Meo ou a EDP, temos conseguido, cada vez mais, mudar o paradigma da nossa indústria, dando mais sentido às estratégias de comunicação e ideias, orientando-as para o impacto e contribuindo, desta forma, para um mundo melhor e mais justo”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Comunicação

Sport Zone entrega comunicação à DLaundry

Depois da Companhia das Soluções e da Taylor, a marca desportiva, lançada pela Sonae em 1997, regressa à agência do grupo Samy Alliance, especializada em relações públicas, assessoria estratégica, eventos e gestão de redes sociais

A Sport Zone acaba de entregar a assessoria de imprensa e a comunicação estratégica à DLaundry, agência do grupo Samy Alliance especializada em relações públicas, eventos e gestão de redes sociais. Reforçar o posicionamento da marca desportiva, que conta com uma rede de 90 lojas no país, é a ambição do acordo assinado. “Adicionalmente, o compromisso desta colaboração passa também pela criação de experiências memoráveis e significativas para os stakeholders”, esclarece a Samy Alliance em comunicado.

Depois de ter sido comunicada pela Companhia das Soluções e pela Taylor, a insígnia regressa agora à consultora. “A Sport Zone já tinha histórico connosco, pelo que temos muito prazer em voltar a trabalhar a marca, agora a longo prazo. Enquanto parceiros de relações públicas, estamos muito entusiasmados com o ano [de colaboração] que se avizinha e todos os fantásticos projetos que teremos oportunidade de trabalhar em conjunto”, assume Alexandra Navarro, diretora de clientes executiva da Samy Alliance Portugal.

“Estamos a rumar cada vez mais longe, reforçando o nosso posicionamento enquanto parceiros de confiança, sempre alinhados com a visão e os objetivos dos nossos clientes”, acrescenta ainda a responsável. “Ao longo deste ano, a Samy Alliance continuará a sua jornada de crescimento e sucesso, redefinindo os limites da criatividade e inovação na indústria do marketing e da comunicação”, promete a agência. Lançada pela Sonae em 1997, a Sport Zone foi adquirida pela JD Sports, em outubro, por €300 milhões.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

Audiências: Consumo diário de televisão atinge valor mais baixo do ano

Na semana de 8 a 14 de abril, o futebol ocupa a primeira posição do ranking global da programação, segundo a análise Data Insights do Havas Media Group. SIC e TVI aumentam a quota de audiência, RTP1 desce. O canal da Media Capital mantém a liderança semanal por cerca de um ponto percentual

O consumo global de TV desce mais uma vez esta semana e de forma acentuada, caindo cerca de 30 minutos por dia, e ficando agora nas 5h02m diárias, o valor mais baixo do ano, até agora.

Na variação do quota de audiência semanal, SIC, TVI e Cabo reforçam as respectivas quotas de audiência esta semana, RTP1 e Outros descem, com a TVI a manter a liderança semanal. Assim, a RTP1 perde quota de audiência e tem agora 10,3% de quota, ao contrário da SIC, que reforça e atinge os 14,9% de quota de audiência semanal, e da TVI, que reforça também e tem agora 16,0% de quota semanal. A Cabo reforça pela margem mínima, fica com 40,5% de quota, o Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) desce, tem esta semana 16,6% de quota de audiência.

A CMTV continua na liderança da tabela dos canais mais vistos da cabo, mas nas posições que se seguem há novamente uma troca de lugares, com a CNN Portugal a subir até ao segundo lugar, por troca com a SIC Notícias, que encerra assim o pódio da semana. Nos lugares que se seguem estão a TVI Reality, STAR Channel, Hollywood, TVI Ficção e Globo, e esta semana destaque para o regresso de SIC Mulher e STAR Life à tabela dos canais mais vistos da cabo, ocupam as restantes posições do Top 10.

No top de programas da semana, o futebol continua a dominar o topo da tabela, desta vez com competições europeias: a transmissão de Futebol – Liga Europa/Benfica X Marselha, feita pela SIC, ocupa o primeiro lugar, e o jogo Liga dos Campeões/Paris SG X Barcelona, transmitido pela TVI está na posição seguinte. As restantes posições estão ocupadas pelo reality show da TVI, com Big Brother, seguido por Big Brother – Especial e por Big Brother – Os Grupos.

O programa da CMTV, Notícias CM, continua a ocupar a primeira posição no ranking dos programas mais vistos da cabo, mais uma vez dominado por conteúdos da CMTV. Nas posições que se seguem estão os desportivos Golos: Primeira Parte/Benfica X Moreirense e Golos: Segunda Parte/Benfica X Moreirense, e nas restantes encontramos o Grande Jornal – Noite e Investigação CM/Vidas de Sacrifício.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Ikea celebra duas décadas em Portugal com campanha da Uzina (com vídeos)

Além da criatividade da Uzina, a campanha conta com a produção da Proud e a realização de Martim Condeixa. Estará presente em televisão, digital e publicidade exterior, de 15 de abril até ao final de junho, sob o mote “20 anos juntos. E ainda há muito por fazer”

A Ikea anunciava a chegada a Portugal em 2004, com a abertura da primeira loja no país, em Alfragide. Agora, a Ikea celebra os 20 anos em Portugal, com uma campanha multimeios criada pela Uzina, que decorre de 15 de abril até ao final de junho, sob o mote “20 anos juntos. E ainda há muito por fazer”. A campanha abrange várias ações externas e internas, de norte a sul do país, relacionadas com os principais marcos entre Portugal e a marca sueca.

A campanha publicitária, que estará presente em televisão, digital e publicidade exterior, pretende mostrar como a Ikea tem contribuído para uma vida melhor em casa, mantendo-se ao lado das famílias portuguesas nas diferentes fases da sua vida, com produtos e soluções de mobiliário e decoração, a preços acessíveis. Além da criatividade da Uzina, a campanha conta com a produção da Proud e a realização de Martim Condeixa.

Em destaque na campanha estarão os artigos mais vendidos da marca ou os que tiveram um investimento para redução de preço nesta campanha, adianta a Ikea em comunicado de imprensa.

“2004 foi o início de uma história de amor. A Ikea entrou em nossa casa, e ajudou-nos a fazer dela um espaço onde podemos viver melhor o nosso dia a dia, com soluções flexíveis e funcionais, a preços mais acessíveis. Esta campanha pretende recordar essa história, celebrar o que aconteceu nas nossas vidas ao longo destes anos, e como as nossas casas e a Ikea fizeram parte desses momentos, sabendo que haverá sempre coisas por fazer e por isso, muitas oportunidades”, explica Mónica Sousa, diretora de marketing da Ikea Portugal.

A campanha terá dois momentos: uma fase de notoriedade de marca, que começa agora, e, no próximo mês, uma segunda fase, que promove o envolvimento direto com os consumidores, desafiando-os a descobrir há quanto tempo a Ikea faz parte das suas vidas.

Os filmes publicitários da campanha, Jantar Romântico e A Primeira Vez, já estão no ar.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Carlos Verduras nomeado novo diretor de marketing da Michelin Portugal e Espanha

O profissional, que conta cerca de 15 anos de experiência no setor dos pneus e é membro do comité de direção da Michelin IB, vai ter a responsabilidade de fortalecer a imagem do grupo na região ibérica. Carlos Verduras iniciou o percurso profissional no marketing na Microsoft, desenvolvendo a sua carreira nas áreas comerciais, operacionais e de marketing

Carlos Verduras é o novo diretor de marketing da Michelin para Portugal e Espanha. O profissional, que conta cerca de 15 anos de experiência no setor dos pneus e é membro do comité de direção da Michelin IB, vai ter a responsabilidade de fortalecer a imagem do grupo na região ibérica.

Licenciado em administração e direção de empresas pela Universidad Autónoma de Madrid, Carlos Verduras iniciou o percurso profissional no marketing na Microsoft, desenvolvendo a sua carreira nas áreas comerciais, operacionais e de marketing, em relação direta com clientes e gerindo equipas. Em 2010 integrou a Euromaster, empresa do grupo Michelin em que ocupou diversos cargos. Mais recentemente exerceu funções como diretor de marketing e comunicação da Euromaster para Portugal e Espanha.

“É uma honra, e um verdadeiro desafio, passar a fazer parte da Michelin, marca de referência a nível mundial, e líder indiscutível no mercado ibérico. Temos muitos e grandes desafios pela frente, como continuar a liderar a mudança do sector mediante a nossa estratégia centrada na qualidade dos nossos produtos e na sustentabilidade, num mercado em que o foco no cliente, e na sua satisfação, assumem maior relevância do que nunca”, afirma Carlos Verduras em comunicado.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Acne assina campanha da CIN que promove as duas áreas responsáveis por 40% da faturação global da empresa (com vídeos)

Divulgada na imprensa escrita, no Expresso e na Visão, a campanha, com planeamento da Mindshare, está também a ser veículada nas edições digitais das publicações da Medialivre, no Público e no Observador, além das redes sociais e do canal de YouTube da marca

Com criatividade da Acne, produção da Deloitte Digital e planeamento de meios da Mindshare, a nova campanha publicitária multimeios da CIN dá a conhecer as gamas de tintas industriais e de proteção anti-corrosiva. Estas duas áreas de performance coating da empresa centenária são responsáveis por 40% da faturação global da companhia, que é o 10º maior fabricante europeu de tintas, segundo a publicação European Coatings Journal.

Divulgada na imprensa escrita, no Expresso e na Visão, a campanha está também presente nas edições digitais das publicações da Medialivre, no Público e no Observador, além das redes sociais e do canal de YouTube da marca, avança a CIN ao Meios&Publicidade. O objetivo é mostrar que a CIN é responsável por decorar e proteger comboios, gruas, bicicletas, túneis, viadutos, pavimentos e até mesmo frascos de cosmética. “É esta dimensão, capacidade de resposta e diversidade que queremos dar a conhecer aos portugueses através da campanha que explica que a CIN também está presente em muito do que nos rodeia”, refere Liliana Leis Soares, diretora-adjunta de marketing da CIN, empresa que fechou 2022 com um volume de negócios consolidado de €389 milhões.

“Nesta nova campanha de posicionamento, damos a conhecer as soluções de alto desempenho que pintam o dia a dia dos portugueses e que vão muito para além do que se imagina. Se vir um anúncio de pistas de esqui, torres eólicas, helicópteros ou barcos, não estranhe, é da CIN”, esclarece a marca em comunicado de imprensa. A nova campanha da antiga Companhia Industrial do Norte, que adotou a designação CIN em 1917, reforça a existência destes dois segmentos e explica aos consumidores a variedade de suportes que utilizam os produtos que desenvolve e comercializa.

“A nossa marca é conhecida por pintar as paredes lá de casa, mas nem todos sabem a amplitude das áreas de atuação da CIN. A verdade é que desenvolvemos um conjunto vasto de soluções inovadoras e de alto desempenho para inúmeros projetos em todo o mundo”, esclarece a diretora-adjunta de marketing da CIN.

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

Renascença antecipa Rock in Rio Lisboa com lançamento de rádio temática

Para além de dedicar espaço em antena à promoção do festival, que se realiza nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho, o Grupo Renascença Multimédia lançou uma rádio digital que só passa música de artistas que já atuaram no evento

Renascença Rock in Rio é o nome da rádio digital dedicada ao festival que o Grupo Renascença Multimédia acaba de lançar no âmbito da parceria estratégia que tem com os promotores do evento. A criação do novo canal insere-se nas comemorações das duas décadas do festival na capital portuguesa. “São horas e horas de muita música com as bandas e os artistas que nos últimos 20 anos fizeram a história do Rock in Rio Lisboa e construíram parte da memória musical de Portugal”, informa a empresa em comunicado.

A Renascença vai também dedicar espaço em antena à promoção do festival ao longo dos próximos meses. “A celebração dos 20 anos do Rock In Rio Lisboa marca também presença no on air da estação. No programa As Três da Manhã, Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques vão recordar todas as histórias e emoções dos últimos 20 anos do festival. Acontece à terça-feira feira, às 9h15, com a rúbrica Não Sabia”, refere o documento.

“No programa T3, das 17h às 20h30, no decorrer desta semana, Renato Duarte, Filipa Galrão e Daniel Leitão vão perguntar as horas e o minuto certo em que tocou um artista Rock in Rio. Quem souber só tem de ligar e ganhar bilhetes para os vários dias do Rock in Rio Lisboa 2024”, informa ainda o Grupo Renascença Multimédia. A 10ª edição do Rock in Rio Lisboa realiza-se nos dias 15, 16, 22 e 23 de junho de 2024 no Parque Tejo. A Renascença é novamente a rádio oficial do festival, que conta com a atuação de Ed Sheeran, Doja Cat e Scorpions.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Comunicação

GCIMedia Group adere à APECOM

O GCIMedia Group, que integra as agências de comunicação GCI e Media Consulting, é a 13a empresa a aderir à Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação, presidida por Maria Domingas Carvalhosa, no espaço de três anos

O GCIMedia Group acaba de aderir à Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM). É a 13a empresa a fazê-lo no espaço de três anos. “Esta integração acontece porque queremos contribuir ainda mais ativamente para a defesa e promoção do nosso setor, colocando também ao serviço desta importante associação que nos representa, o expertise das nossas agências, nomeadamente a GCI e a Media Consulting com mais de 25 anos de existência e muitas provas dadas ao longo do tempo”, confirmou ao M&P André Gerson, diretor-executivo do grupo.

O processo de formalização da adesão do GCIMedia Group à APECOM, organização presidida por Maria Domingas Carvalhosa desde 2021, foi concluído no dia 11 de abril. “Reconhecemos que a criação de sinergias é crucial para o nosso futuro enquanto grupo e para a própria resiliência do setor da consultoria de comunicação”, admite o responsável.

“A representatividade através da APECOM espelha o sentido de cooperação entre as empresas e a riqueza que daí advém é crucial ao progresso. Prova disso é a iniciativa pela autorregulação do lobbying. O GCIMedia Group acaba de aderir também ao Código de Conduta de Assuntos Públicos para a Representação Legítima de Interesses [elaborado pela APECOM], subscrevendo a missão da associação”, revela ainda André Gerson, que no início do ano foi nomeado diretor-executivo do GCIMedia Group.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

FCB Lisboa é a única portuguesa no top 25 das melhores agências em causas sociais

O ACT Good Report classifica campanhas, empresas de publicidade, marcas e países pela criatividade na abordagem às questões ambientais e na defesa de mudanças sociais, distinguindo-os como ‘Os melhores a promover o bem’

A FCB Lisboa é a única agência criativa portuguesa na lista das 25 agências mundiais melhor classificadas, a nível das campanhas que promovem causas sociais, figurando na 25.ª posição da tabela do ACT Good Report. Este relatório classifica campanhas, empresas de publicidade, marcas e países pela criatividade na abordagem às questões ambientais e na defesa de mudanças sociais, distinguindo-os como ‘Os melhores a promover o bem’.

A FCB Lisboa é também a única agência portuguesa com um projeto entre as ‘As 40 melhores campanhas a promover o bem’, com a campanha (Re)Constituição Portuguesa, que se encontra na 21.ª posição da lista. Portugal está presente na lista dos 10 países que melhor promovem causas sociais, encontrando-se na 8.ª posição. O ACT Good Report é compilado anualmente pela ACT Responsible, associação internacional sem fins lucrativos de defesa da publicidade, em colaboração com a World Advertising Research Center (WARC), empresa global de estudos de mercado na área da publicidade.

As classificações do ACT Good Report são calculadas combinando o desempenho de campanhas de várias iniciativas do programa ACT Responsible com os resultados do recém-publicado WARC Creative 100. A associação explica em comunicado que o estudo não segue critérios nem categorias elaborados, olhando apenas para a qualidade do trabalho em nome de causas do bem. Um total de 1250 campanhas, produzidas por 804 agências, para 995 anunciantes (sem fins lucrativos, setor público e marcas comerciais), em 76 mercados, foram avaliadas no último relatório ACT Good Report.

Na tabela das 20 redes de agências criativas que melhor promovem causas sociais encontram-se a FCB Global, que lidera a classificação, o Havas Group, que ocupa o segundo lugar, seguido do Grey Group, na terceira posição. Em quarto lugar, figura a DDB Worldwide, enquanto o Publicis Worldwide fecha o top 5.

Entre as 25 agências mundiais que melhor impactam causas sociais com as suas campanhas, a Publicis Conseil, de Paris, é a melhor posicionada, seguida da Adam&EveDDB, de Londres, em segundo lugar, e da Havas Paris, que figura na terceira posição. O quarto lugar é ocupado pela FCB Canadá, seguida pela FCB Índia, na quinta posição.

França, Estados Unidos, Reino Unido, Índia, e o Canadá ocupam, respetivamente, o top 5 da lista dos 10 países que melhor promoveram causas sociais. No que diz respeito às marcas que melhor promovem causas sociais, encontram-se a Renault na liderança, a Unilever no segundo lugar, seguida da Campaign Against Living Miserably (CALM), que ocupa a terceira posição. A Fundação Anne de Gaullen está no quarto lugar, seguida da Adidas na quinta posição.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março

O futebol continua a dominar as preferências dos telespetadores portugueses. No terceiro mês do ano, segundo os dados oficiais do Social Media Explorer do grupo Marktest, os cinco programas mais vistos foram disputados em estádios

No terceiro mês do ano, o futebol ocupou as cinco primeiras posições do top 10 dos programas. De acordo com os dados oficiais do Social Media Explorer, do grupo Marktest, a primeira posição pertenceu ao jogo de preparação para o Euro 2024, Portugal x Suécia, transmitido na RTP1 a 21 de março, com uma audiência média de 2.019.900 espetadores.

Na segunda posição, ficou o encontro a contar para a Liga Europa, SL Benfica x Rangers FC, transmitido na SIC a 7 de março. Seguiu-se, depois, o Arsenal FC x FC Porto, a contar para a Liga dos Campeões, transmitido na TVI no dia 12 de março, em terceiro lugar.

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança foi ocupada pelo magazine humorístico de Ricardo Araújo Pereira, Isto É Gozar Com Quem Trabalha – Especial Outra Vez Eleições, do dia 11 de março. Nas gravações de sete dias, o melhor programa foi o Taskmaster, transmitido na RTP1 a 20 de março.

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se em destaque o reality show Big Brother, que este mês terminou o Big Brother Desafio Final e estreou uma nova edição. O programa das manhãs da TVI, Dois Às 10, ocupa o segundo lugar da tabela e, em terceiro, ficou o programa semanal da SIC Fama Show.

O programa da tarde da TVI, Goucha, encontra-se em quarto lugar, à frente da telenovela Senhora do Mar, exibida pela SIC, em quinto lugar. A série Morangos com Açúcar ocupa o sexto lugar, seguida do programa Júlia, da SIC, em sétimo. A novela Flor Sem Tempo, da SIC, surge em oitavo lugar

A finalizar este top 10 encontram-se dois programas da SIC. O programa das manhãs, Casa Feliz, ocupa a nona posição e A Máscara, concurso de talentos com figuras públicas, terminou o mês no décimo lugar.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.