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‘Qualquer comunicação do grupo tem de ser amiga do ambiente’

Consigo é, desde a semana passada, a assinatura dos CTT. A empresa vai enfrentar a partir de 1 de Janeiro um mercado liberalizado e quer mudar a percepção que os portugueses têm da prestação dos seus serviços.

Rui Oliveira Marques
Protagonista

‘Qualquer comunicação do grupo tem de ser amiga do ambiente’

Consigo é, desde a semana passada, a assinatura dos CTT. A empresa vai enfrentar a partir de 1 de Janeiro um mercado liberalizado e quer mudar a percepção que os portugueses têm da prestação dos seus serviços.

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Rui Oliveira Marques
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Consigo é, desde a semana passada, a assinatura dos CTT. A empresa vai enfrentar a partir de 1 de Janeiro um mercado liberalizado e quer mudar a percepção que os portugueses têm da prestação dos seus serviços. O novo posicionamento, assente no ambiente, nasceu a partir do Projecto Terra que veio alterar os procedimentos dos CTT. Na fase de arranque, a comunicação assenta num filme institucional. Agora segue-se a comunicação dos novos produtos. Trata-se de um investimento de um milhão de euros que envolve a Strat, a Ministério dos Filmes, a Fullsix e a Arena. Carla Cruz, directora de marketing ds CTT, explica em pormenor a estratégia.

Meios & Publicidade (M&P): Porquê colocar o posicionamento dos CTT no território ambiente quando à partida pouco tem a ver com o negócio da empresa?

Carla Cruz (CC): Por razões de negócio e de marca, mas a principal foi de marca. Fazemos estudos anuais sobre a marca e as empresa do grupo, numa óptica de gerar negócio e de perceber quais os territórios que a marca não ocupa, para trabalharmos do ponto de vista de valores e de relacionamento.

M&P: Que questões é que foram identificadas?

CC: Identificámos há algum tempo gaps na área do relacional. Nunca fomos uma love brand. As pessoas nunca olham para nós com emotividade, pensam sempre na estação de Correios, em ter uma fila de espera ou que naquele dia em que o carteiro não bateu à porta, deixou um aviso na caixa mas estava alguém em casa. Não vêem o lado positivo dos Correios. Em princípio, a partir de 1 de Janeiro o mercado vai estar totalmente aberto à concorrência. A marca tem, por isso, de fazer os últimos trabalhos antes desta abertura. Identificámos que temos de trabalhar projectos para ocupar os gaps ambiental e de relacionamento. Simultaneamente, foi-nos lançado há dois anos o desafio interno de desenvolvermos um correio ecológico. A partir daqui apercebemo-nos de que havia muita coisa a mudar nos CTT e apareceu o que agora chamamos Projecto Terra.

M&P: Que é transversal a toda a empresa.

CC: Sim, porque sempre que mexíamos numa coisa percebíamos que tínhamos de a alterar. Se lançamos um produto ecológico, temos de mexer nos processos, nas lojas e desmaterializar os processos para libertar as lojas da carga de papel. Estamos, por exemplo, a substituir há algum tempo as lâmpadas por leds de baixo consumo. Tivemos de olhar para os elementos de contacto com os consumidores – as lojas, a distribuição e a frota – para identificar as coisas que têm de mudar. A mudança aparece pelo lado da marca, mas é encarada como uma oportunidade de negócio. O que já vimos de outros operadores postais é que quando é introduzido um portfólio ecológico torna-se numa oportunidade de negócio. As próprias empresas têm necessidade de comunicar as suas preocupações ecológicas. Ao criar uma oferta com incentivos à comunicação publicitária, os anunciantes apercebem-se que têm aqui uma oportunidade para explorar um meio que não é tão explorado hoje.

M&P: Como é que vão mostrar ao consumidor que este não é um caso de green wash?

CC: Todas as peças de comunicação da campanha são 100 por cento amigas do ambiente. Quando lançámos o desafio à agência, devolveram-no comprometendo-se a fazer o primeiro anúncio do mundo carbono zero. Isto foi válido para todas as peças. Os mupis, cartazes, material de ponto de venda e materiais que estamos a fazer sair, são todos em materiais e tintas amigas do ambiente.

M&P: Precisou então de um orçamento superior.

CC: Tivemos de tomar opções do que não iríamos investir em outras campanhas para podermos disponibilizar mais verbas. Estes domínios da sustentabilidade ambiental pagam-se. É uma opção nossa, que será válida para esta campanha e para as que se seguirem. Qualquer comunicação das empresas do grupo tem de ser amiga do ambiente.

M&P: A compensação que fazem ao nível do carbono não é uma gota no oceano que é a pegada ecológica da empresa?

CC: Fazemos o que está ao nosso alcance. Se com esta produção e as que vierem a seguir, usarmos papéis e tintas amigas do ambiente, será que é uma gota no oceano? Se cada um se preocupar consigo e com o seu contributo, vamos juntar várias gotas. Está nas mãos de cada uma das empresas, mais do que dizer, fazer. De que vale as empresas afirmarem-se na área da sustentabilidade ambiental quando no seu dia-a-dia os actos que praticam não poupam o ambiente?

M&P: As bicicletas eléctricas foram uma proposta do departamento de marketing ou responde a uma necessidade dos carteiros?

CC: Não. O Projecto Terra foi proposto à administração e depois adoptado por toda a empresa. Foi um processo transversal: envolveu as áreas da distribuição, operacional, comercial e a área dos serviços partilhados. O desafio foi que cada direcção dissesse o que podia e devia ser alterado para o novo posicionamento.

M&P: As soluções adoptadas têm sempre como objectivo tornar a empresa mais eficiente?

CC: Melhoram a eficiência e os processos. A melhoria é mais reforçada quando são as direcções que propõem as mudanças nos processos e na forma de trabalhar. No caso das bicicletas temos um ganho, não pela substituição dos veículos motorizados, mas nos percursos apeados. É comum ver um carteiro na rua a andar a pé. Queremos substituir em algumas áreas o andar a pé pelo andar de bicicleta. Ganhamos uma hora no tempo de ocupação do carteiro. Conseguimos optimizar o seu tempo mas também podemos levar na bicicleta mais correio do que quando vai a pé.

M&P: O que muda nas lojas?

CC: O grande passo que temos de dar é a desmaterialização de serviços, que só estará disponível a partir do próximo ano. Por exemplo, no caso dos registos, as pessoas não ficam com documentos ou impressos, mas recebem o comprovativo por e-mail ou por SMS. O Projecto Terra não acaba aqui. Temos algumas iniciativas que precisam de dois anos para serem concretizados. No caso das lojas não vamos reformular o design. Vamos ter uma loja 100 por cento amiga do ambiente que deve abrir ao público ainda durante o último trimestre deste ano onde se vai poder ver a desmaterialização de tudo. Uma das coisas que estamos a fazer e que não é visível está relacionada com o papel que arquivamos nas lojas por questões legais. Estamos a desmaterializar esses arquivos e estamos a executar nas 900 lojas para que o arquivo em papel seja um arquivo digital.

M&P: O discurso da empresa parece assentar numa contradição. Por um lado querem acabar com o papel, mas ainda na apresentação do novo posicionamento referiram as vantagens da comunicação em papel face à comunicação via electrónica.

CC: Estudos feitos por entidades credíveis comprovam que o correio que recebemos durante um ano na nossa caixa de correio, do ponto de vista de impacto ambiental, é comparável ao consumo do nosso computador durante duas horas por dia. O desafio que lançamos é: será que o computador não é mais inimigo do ambiente do que o papel? O bom-senso está em gerir e dosear a utilização de ambos. Temos um serviço que é o Via CTT que é a desmaterialização das comunicações em que quando alguém não abre a sua caixa de correio online, nós, em articulação com o anunciante-remetente, temos a opção de poder imprimir e entregar a versão em papel. Fala-se muito que o papel é nocivo para o ambiente, mas os telemóveis e a electrónica são muito mais. A desmaterialização é uma oportunidade para introduzir maior eficiência e conveniência mas quando falamos do ambiente, os estudos dizem que o papel é mais amigo do ambiente. Mas também não vamos recuar no tempo e cada um saberá viver com as duas realidades.

M&P: Quando montou este projecto deve ter analisado as práticas das empresas portuguesas nesta área. Ficou surpreendida pela positiva?

CC: No mercado português, várias empresas já se posicionaram e comunicam fortemente o seu posicionamento no domínio da sustentabilidade. O que me surpreendeu, e há um ano começamos a fazer contas e a ter de olhar para os materiais, papéis e tintas e ver o que encarecia, foi se as empresas que estão a comunicar também o fazem? É que isto é muito caro. Mergulhámos nas campanhas dos outros anunciantes e não vimos esta credibilidade e atitude de ter comunicação amiga do ambiente. Para nós anunciarmos que o nosso é o primeiro anúncio do mundo carbono zero, tivemos de fazer uma averiguação oficial. A própria Carbono Zero confirmou que não existia outro filme. Tenho pena que se diga mas nem sempre se faça. A consciência está em cada empresa.

M&P: O objectivo final é ser a empresa mais verde do país aos olhos dos consumidores?

CC: Não. Nem a nossa actividade está a inserida no ambiente, como a EDP, nem temos no nosso portfólio uma fibra como a PT. Não temos as mesmas armas da PT, Galp ou EDP que, independentemente de uma maior capacidade financeira para comunicar, já têm o ambiente no seu ADN. Nós ainda não estamos lá. Estamos a querer posicionar-nos lá. A nossa preocupação é que os portugueses olhem para os CTT e percebam que o papel não é inimigo do ambiente e que nós estamos a mudar processos e produtos graças a esta preocupação.

M&P: A discussão em torno da privatização dos CTT e o ruído que os partidos poderão provocar nos próximos meses, não poderá pôr em causa o reposicionamento da empresa?

CC: Os ruídos de mercado são assuntos que não são comparáveis ou relacionáveis com a gestão dos valores da marca e da comunicação, pelo que não interferem com este momento de comunicação que estamos a dinamizar.

– Dez mudanças nos CTT

1. Um Correio Verde ecológico

Existem agora 15 novas embalagens e sobrescritos com impacto zero nas emissões de carbono. O plástico-bolha foi eliminado e substituído por um acolchoamento feito de resíduos de papel. Os sobrescritos passam a ser produzidos em papel cem por cento reciclado.

2. Reciclagem de embalagens

Deixa de ser necessária a compra de novas embalagens de cada vez que se queira enviar uma encomenda. Basta adquirir uma etiqueta autocolante produzida para esse efeito.

3. Bicicletas eléctricas

Estão já em testes em várias localidades. Grande parte da frota de motociclos dos carteiros será substituída por bicicletas eléctricas. Ao todo deverão ser 300 bicicletas.

4. Estação ecológica

Deverá entrar em funcionamento até ao fim do ano a primeira estação dos correios 100 por cento ecológica.

5. Marketing directo ecológico

As empresas produtoras deste tipo de correio serão encorajadas pelos CTT e pela sua participada PostContacto a optarem por papéis e tintas amigas do ambiente. Se o fizerem, além de acederem a um tarifário especial, poderão usar o símbolo de mérito ambiental dos Correios, com a frase “Mensagem Amiga do Ambiente”.

6. Selos tornam-se eco-selos

Os selos têm agora tintas e colas amigas do ambiente, sem excepções.

7. Menos emissões de CO2

Até 2012 os CTT querem reduzir as emissões de CO2 em 10 por cento e até 2020 em 20 por cento. Este ano o objectivo é reduzir em dois por cento o consumo de combustíveis, de energia eléctrica, de papel e das emissões de CO2.

8. Certificação energética

A empresa já deu início à certificação energética de cerca de metade dos edifícios próprios com mais de mil metros quadrados.

9. Primeiro anúncio carbono zero

A própria campanha de divulgação do Projecto Terra usa apenas materiais amigos do ambiente. O filme publicitário é carbonicamente neutro.

10. Comunicação verde

A partir de agora, os materiais de comunicação dos CTT serão sempre ecológicos.


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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)

Realizada por Fred Oliveira, com direção de fotografia de Sergi Gallard e acompanhamento da Film Brokers, a nova campanha publicitária multimeios da Vodafone tem criatividade da VML, produção da Krypton Films e planeamento de meios da Carat

Com criatividade da VML, produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira, direção de fotografia de Sergi Gallard, acompanhamento da Film Brokers e planeamento de meios da Carat, a nova campanha publicitária da Vodafone, É Fibra de Campeão, volta a juntar o futebolista Bernardo Silva e o ator Diogo Valsassina, desta vez para promover o novo serviço de internet fixa da operadora, com uma velocidade 10 vezes mais rápida do que a solução atualmente comercializada.

Para além da televisão, a campanha multimeios está a ser divulgada em digital e redes sociais. “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade”, informa a operadora em comunicado de imprensa.

“É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, como esta nova oferta de internet fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados”, justifica Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal. O novo serviço recorre à tecnologia XGS-PON.

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APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma

Com design e supervisão criativa de Hugo Dias, a ação de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima revisita a iconografia dos cravos, símbolo da revolução, em mensagens que apelam à liberdade para todas as pessoas

“Democracia é liberdade para todas as pessoas” é o mote da campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) que assinala os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974. Desenvolvida pela Solid Dogma, com design e supervisão criativa de Hugo Dias, “assinala um marco do passado, celebra o presente e abre as portas a um futuro com liberdade para todas as pessoas”, explica em comunicado de imprensa a agência criativa fundada por Pedro Pires e Alexandre Farto, em 2015.

“O 25 de Abril é liberdade para todas as pessoas”, “O presente é liberdade para todas as pessoas” e “O futuro é liberdade para todas as pessoas” são as frases que, associadas às palavas Futuro, Liberdade e Democracia, se evidenciam, em verde e vermelho, num fundo cor de rosa. “Porque quando uma pessoa é vítima de crime ou violência, vê a sua liberdade ser tolhida, a APAV trabalha diariamente para apoiar e proteger os direitos das vítimas de crime e violência em Portugal”, refere ainda o documento.

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Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions

As sete duplas criativas, selecionadas entre os 70 pretendentes que participaram num bootcamp em Lisboa, vão competir entre 17 a 21 de junho, em Cannes. VML, Arena Media, LLYC e Judas são as agências mais representadas na competição internacional

Já são conhecidos os nomes dos 14 vencedores da Tangity Young Lions Portugal que, entre 17 a 21 de junho, terão a oportunidade de representar o país na competição internacional que integra a 71a edição do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em França. A partir do dia 17 de junho, as sete duplas selecionadas receberão os briefings de uma instituição de solidariedade social ou de uma organização não-governamental, tendo apenas 24 horas para a concretização de uma estratégia que vá ao encontro do desafio proposto. A exceção é a dupla selecionada para a categoria de Filme, que terá 48 horas para o executar.

Foram 70 os finalistas que participaram no bootcamp de seleção, realizado na NTT Data, em Lisboa. “Com a determinação e paixão demonstrada nos últimos dias, os 14 jovens profissionais selecionados representarão a alma da criatividade nacional, ao mais alto nível”, garante Ana Paula Costa, representante nacional do Lions Festivals. “Este ano, registámos um aumento de 16% do número de candidaturas, um crescimento que espelha a vontade dos jovens profissionais em ir mais além. As duplas vencedoras têm, agora, a oportunidade de ficar na cabeça e no ouvido das mentes mais criativas”, refere ainda.

“Costumo dizer que os Young Lions representam o futuro do setor da publicidade, criatividade e marketing e são sempre uma fotografia do setor. Este grupo de 70 jovens reflete isso mesmo, uma mistura de jovens de grande qualidade que trabalham em agências e empresas consagradas com outros de novas agências mais recentes que cada vez mais têm dado cartas neste mercado”, sublinha também Vasco Perestrelo, CEO da Multimédia Outdoors Portugal (MOP), entidade representante do Lions Festivals em Portugal. “Esse é o espírito certo que queremos para os jovens criativos nacionais”, acrescenta ainda o responsável.

As duplas vencedoras

 

Media (Leroy Merlin)

1º lugar: João Santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media)

2º lugar: Margarida Brilhante (Mindshare) + Bernardo Graça (Mindhsare)

3º lugar: Leonor Moniz (Group M) + Mafalda Aleixo (EssenceMediacom)

 

PR (EDP)

1º lugar: Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC)

2º lugar: Sofia Melo Mendes (Verlingue) + Inês de Amorim Almeida (EDP New)

3º lugar: Hernâni Correia (Leo Burnett) + Manuel Menezes (Havas)

 

Marketing (Worten)

1º lugar: Mariana Coimbra (Era Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (Nova SBE)

2º lugar: Sara Aguiar (P&G) + Filipe Santiago Lopes (Nos)

3º lugar: Catarina Espírito Santo (Nos) + Vanessa Marques (Nos)

 

Filme (Turismo de Portugal)

1º lugar: Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix)

2º lugar: Carlota Real (Judas) + Luís Ferreira Borges (Stream and Tough Guy)

3º lugar: Miguel Valente (Bar Ogilvy) + Beatriz Roque (BBDO)

 

Imprensa/Outdoor (Betclic)

1º lugar: Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML)

2º lugar: Joana Quintela Moura (Havas) + Mariana Trindade (Uzina)

3º lugar: Guilherme Kaufmann (FunnyHow) + Rúben Vilaça (FunnyHow)

 

Digital (Nos)

1º lugar: Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML)

2º lugar: Nuno Miguel Coelho (Acne Lisboa) + Tomás Toste (freelancer)

3º lugar: Welzimar Silva + Pedro Silva (O Escritório)

 

Design (MOP)

1º lugar: David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML)

2º lugar: Michelle Silva (Judas) + Carolina Gonçalves (Judas)

3º lugar: Mercedes Alves (This is Pacifica) + Eduardo Abilheira (Abilheira.design)

 

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)

O Instagram e o X foram as plataformas digitais usadas pela editora Penguin Random House, que, em parceria com a agência Bar Ogilvy, criou perfis para autores como Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell

Desenvolvida pela Bar Ogilvy para a Penguin Random House, Comentários de Autor é o nome da campanha publicitária que a editora livreira encomendou para promover o Dia Mundial do Livro, que se assinala anualmente a 23 de abril. Com direção criativa de João Amaral e Nuno Riça, direção de arte de Catarina Moura e Rita Alvarez e produção de Nuno Calado, tem redação de Beatriz Martinho, Jorge Simões e Gonçalo Neves e pôs ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais ao longo das últimas semanas.

Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell foram alguns dos autores usados nos perfis que foram criados no Instagram e no X. “Os livros comentam o mundo” é a afirmação que está na génese da ação promocional, gerida nas duas redes sociais selecionadas para a campanha por Tatiana Duque. O filme que a integra, divulgado a 23 de abril, foi produzido pela Jungle Corner, com sonoplastia da Estrela de Alcântara e locução de Joana Manuel.

“Há um ano, um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que 58,1% dos portugueses não leram um único livro em 2022. Um valor que nos surpreendeu a todos, sobretudo numa altura em que todos os nossos familiares e amigos não param de falar de coisas que leram, mas nas redes sociais”, explica Nuno Riça. “Quisemos levar os livros para onde os portugueses leem mais”, justifica também João Amaral.

“Cada autor comentou notícias, posts e tweets com excertos particularmente relevantes das suas obras. Com dezenas de comentários, os portugueses acabaram por ler grandes clássicos da literatura, mesmo sem se aperceberem”, esclarece a editora em comunicado de imprensa. “Cada perfil criado oferece mais informação sobre os autores, como um link direto para mais detalhes sobre as suas obras”, refere ainda o documento.

“Esta campanha é uma forma surpreendente de dar a conhecer os autores, aumentar a curiosidade para as suas obras e promover os hábitos de leitura no geral”, afirma Marta Cunha Serra, diretora de marketing e comunicação da Penguin Random House. O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi instituído na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995, com a ambição de promover a literatura e os hábitos de leitura um pouco por todo o planeta.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre

Na quinta-feira, dia 18 de Abril, cerca de 40 empresários e executivos marcaram presença na primeira edição do Business Connection, evento de networking exclusivo, acompanhado de pratos únicos de autoria da renomada Chef Justa Nobre, em Lisboa.

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Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de criar e fortalecer conexões, desenvolver parcerias estratégias, conhecer as últimas tendências de mercado e receber insights valiosos vindos de profissionais de diversas áreas.
O Business Connection foi realizado pela E-goi – plataforma de automação de marketing omnicanal – com o objetivo de criar um ecossistema de oportunidades e inovação, acompanhado de uma experiência gastronómica. “A concepção do evento surgiu de uma necessidade de promover um ambiente dinâmico e inovador, no qual as oportunidades de negócio fossem uma consequência positiva. Fomos na contramão dos eventos mais tradicionais, um momento de descontração, bastante intimista, e as conversas surgiram naturalmente sobre Marketing, Inteligência artificial,  transformação digital, Ecommerce, Phygital, discutindo ações, estratégias e tendências”, explica o CEO da E-goi, Miguel Gonçalves.
Este evento de networking contou com o patrocínio da VTEX (plataforma de comércio digital), MEO Empresas (empresa de telecomunicações) e DreamMedia (plataforma Out-Of-Home).
Está previsto realizar-se a próxima edição em junho no Porto, num momento que certamente será marcado pela geração de novas oportunidades de negócio e o acompanhamento das últimas tendências do mercado.
Sobre a E-goi
A E-goi é uma empresa especializada em Automação de Marketing Omnicanal e Inteligência Artificial. Com 20 anos de história, auxilia empresas de mais de 40 países nas suas estratégias de comunicação com o cliente, para aumentar as vendas. Aliada à Inteligência Artificial, desenvolve soluções de Tracking 360°, Customer Data Platform, Loyalty, Hipersegmentação e projetos à medida, integrados às principais plataformas do mercado.
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