APCT: Diários caem 10% face ao ano passado
Os diários generalistas fixaram a sua média de circulação paga global nos dois primeiros meses do ano nos 310.270 exemplares, valor que representa uma quebra de 10,01% face ao período homólogo do ano passado.
Ana Marcela
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Os diários generalistas fixaram a sua média de circulação paga global nos dois primeiros meses do ano nos 310.270 exemplares, valor que representa uma quebra de 10,01% face ao período homólogo do ano passado. O resultado reflecte as quebras ocorridas na generalidade dos segmentos em relação a Janeiro/Fevereiro do ano anterior, com o Correio da Manhã a ser o único a registar um desempenho positivo. O título da Cofina reforça a liderança em 7,82%, para uma média de circulação paga de 125.476 exemplares, mais de 9 mil exemplares que em relação ao período homólogo.
Na comparação homóloga é o 24 horas o título que regista a maior queda, tanto em termos percentuais (-51,22%), como em número de exemplares (-17.263), fixando a sua média de circulação no período nos 16.442 exemplares. O Diário de Notícias é o segundo título que regista as maiores descidas, caindo 32,11% e 15.817 exemplares para uma média de circulação paga de 33.440 exemplares. Apesar das quebras ocorridas, o título da Controlinveste retoma a terceira posição de terceiro diário mais vendido, com o contributo da diminuição de 22,81% do Público que vê a sua média de circulação paga recuar 9.613 exemplares, para os 32.533 exemplares.
A tendência de quebra também afecta o Jornal de Notícias. O título mantém a segunda posição do ranking apesar de descer 14,1%, para os 88.718 exemplares, ou seja, menos 14.559 exemplares que em relação ao primeiro bimestre do ano anterior. O I fixa de Janeiro/Fevereiro a sua média de circulação nos 13.661 exemplares, o que face ao bimestre anterior representa uma descida de 7,8%. Além do título da Lena Comunicação também o 24 horas (-6%) e o Público (-3,3%) viram diminuir a sua média de circulação paga em relação a Novembro/Dezembro do ano passado. A comparação bimestral é, contudo, mais positiva para o segmento que cresce 8,8%, resultados das evoluções positivas do CM (+6,6%), JN (+15,3%) e Diário de Notícias (+36,5%).