Torke quer deixar imagem de start up
A agência de guerrilha Torke vai reajustar o seu posicionamento no sentido de deixar de ser uma agência start up para passar a assumir-se como uma aposta de comunicação integrada 360º dentro do segmento alternativo.
Pedro Durães
Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)
Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)
ThePitch arrisca em duas frentes
Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade
Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)
Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)
APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma
Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions
Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)
Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre
A agência de guerrilha Torke vai reajustar o seu posicionamento no sentido de deixar de ser uma agência start up para passar a assumir-se como uma aposta de comunicação integrada 360º dentro do segmento alternativo. A informação foi avançada ao M&P por André Rabanea, CEO da Torke, que adianta o novo conceito da agência: Boutique Guerrilla Agency. “Quando o projecto Torke arrancou há cinco anos, fomos pioneiros mas com o aparecimento de outras agências a fazer marketing de guerrilha precisávamos de fazer algo para não sermos apenas mais uma agência de guerrilha”, afirma, referindo que o novo conceito que está a ser preparado desde Novembro.
A designação de Boutique, com que André Rabanea espera “criar um novo segmento que ainda não existe em Portugal”, parte de uma analogia que os responsáveis da Torke fazem entre a publicidade e a hotelaria. Nesse sentido, enquanto agência start up a Torke era uma espécie de hostel enquanto as agências de publicidade multinacionais seriam hotéis de cinco estrelas. “Num hostel há um contacto mais próximo e ou se gosta ou não, é dirigido a um público específico que procura uma coisa alternativa, enquanto num hotel há mais conforto mas o tratamento é menos personalizado. A Torke quer deixar esse patamar de hostel, porque depois de cinco anos em actividade temos uma inteligência de mercado guerrilha que está um patamar acima desse nível mas não queremos ser um hotel de cinco estrelas. Queremos continuar a apostar na comunicação de guerrilha e alternativa mas de uma forma mais focada, daí o conceito Boutique Guerrilla Agency. Queremos juntar o melhor dos dois mundos e surgir com um novo posicionamento”, explica o responsável da Torke.
A agência, que o ano passado trabalhou cerca de 120 clientes, espera este ano trabalhar apenas 10 e ter um account para cada dois clientes em vez de um para cada 20 como acontecia até aqui. “Vamos continuar na guerrilha mas com uma componente criativa mais forte em que dedicamos mais tempo a cada cliente e lhe proporcionamos, dentro do segmento alternativo, um comunicação 360º com web 2.0 integrada”, adianta. “Será uma agência de guerrilha mas com um conceito mais gourmet.”