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O pior ano de sempre

Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano […]

Maria João Lima
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O pior ano de sempre

Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano […]

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Maria João Lima
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Com uma quota de 6,5 por cento do investimento, a preços de tabela, o exterior é o terceiro suporte de comunicação. Apesar de 2009 ser recordado como o pior ano de sempre, os operadores não baixam os braços e apresentam novidades

A crise bateu forte no meio exterior e este terá sido talvez o pior ano de sempre. Quem o diz é Alexandre Amorim, director-geral da Urbout, que trabalha como grandes formatos, pendões e projecções outdoor. Segundo este profissional, não vale a pena negar. “A grande maioria das marcas, fruto da actual situação, desinvestiu muito na comunicação e esse desinvestimento teve um forte reflexo nos maus resultados de 2009”, comenta. E explica que isso se sentiu principalmente no que diz respeito aos grandes formatos já que estes, pela sua natureza, são meios complementares e que apelam à notoriedade das marcas. É que, segundo comenta, em 2009 a notoriedade não foi um requisito levado em consideração pela grande maioria dos anunciantes.

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Alexandra Fialho, directora de marketing da JCDecaux, lembra que o mercado da publicidade em Portugal decresceu no ano de 2009 cerca de 17 por cento (dados de Jan-Nov 2009). “No entanto, consideramos que o mercado está já a entrar em fase de recuperação e que 2010 irá ser certamente um ano bem diferente de 2009”, comenta a responsável da empresa que está presente em Portugal há 38 anos e tem na sua oferta mobiliário urbano com abrigos / mupis (2m2) e seniores (8m2), grande formato com redes de painéis 8×3, backlights e formatos gigantes, lonas e empenas, presença nos aeroportos e projectos especiais (decoração e eventos em centros comerciais e acções especiais de rua).

“Mentíamos se afirmássemos que não notamos a crise”, admite Jorge Miguel, director da Publirent, que no ano passado apresentou algumas soluções criativas e de grande impacto, mas não as conseguiu colocar em prática, pelos valores que eram necessários. Ainda assim, este profissional diz que, com a crise, conseguiram uma afirmação no mercado pela qualidade quer dos produtos, quer das soluções. E em momentos de crise não se deve desinvestir. “Devemos mostrar que estamos cá, de boa saúde e prontos para servir os clientes. Esta filosofia aplica-se a todas as áreas de mercado”, refere. Na opinião de Jorge Miguel há que conquistar a confiança dos clientes, sendo transparentes. “Não tendo receio em afirmar que este ou aquele pedido do cliente não vão ter o efeito desejado”, explica. Este profissional acrescenta que outro factor crítico é a qualidade dos materiais aplicados a cada trabalho. “Temos de ter a perfeita consciência que existem bons e maus materiais, e se queremos ser conhecidos como uma empresa que é de qualidade, só nos resta aplicar esses materiais, mesmo tendo o cliente a dizer que tem mais barato”, argumenta.

E acrescenta que devem fazer o cliente entender que estão a falar de materiais com qualidades diferentes. E explica: “Hoje perdemos um negócio, mas ganhamos credibilidade no futuro. Vamos ser conhecidos como empresa séria e não pela empresa de vão de escada.”

A Publiup, empresa com 10 anos de actividade em grandes formatos, também não ficou imune à crise e sente que há mais clientes a querer comunicar, apesar de “quererem fazer as mesmas campanhas dos anos anteriores com menos investimento”, lamenta Sónia Castelo dos Santos, da direcção comercial. Este ano fizeram a aposta no clean media. “A sua aplicação é muito rápida e eficaz: projecta-se água sobre um stencil e obtém-se uma marca de imediato no chão. Fizemo-lo nas ruas de Lisboa em parceria com o lançamento do filme 2012 da Warner”, comenta Sónia Castelo dos Santos.

Já a Cemusa admite que a crise serviu para reajustar a oferta e a estratégia comercial. “Não faz sentido comprar pior, quando se trabalha melhor. No último ano alguns operadores do mercado aguardavam até aos últimos dias para esperar e aproveitar os custos oportunidade proporcionados pelo meio”, lamenta. E acrescenta que comprando assim, continuamente mais barato, quem planeava e negociava com timings mais ajustados às características do meio obtinha, invariavelmente, custos mais altos.

“Esta é uma situação que penso que nos deve preocupar a todos e não só aos meios, mas também às agências e mesmo ao anunciante que apesar de comprar mais barato está apenas a contribuir para o desequilíbrio do mercado, o que a médio prazo se reflectirá na qualidade do mesmo”, explica Pedro Machado.

Olhando para o ano transacto, Pedro Machado lembra que a Cemusa fez o redesenho dos circuitos de maneira a que estes sejam mais adaptados às necessidades do mercado, mais competitivos, reforçando a liderança na Grande Lisboa e no Grande Porto. Segundo este profissional, aumentaram o número de faces na cidade de Lisboa, o que lhes permite representar cerca de 60 por cento das faces versus a concorrência. No Porto aumentaram o número de faces atingindo cerca de 30 por cento de share quando comparado com a principal concorrência.

A MOP tem tentado dar alternativas para as marcas estarem presentes nas suas redes de transportes públicos. Por exemplo, nos dias 12 e 16 de Outubro nas estações de metro de Lisboa e Porto foram feitas acções de degustação da manteiga Mimosa. Segundo Vasco Perestrelo, CEO da empresa, ficou provada a eficácia e a resposta positiva do público neste tipo de ambiente que é o dos transportes públicos, já que logo no primeiro dia foi necessário reforçar o pão e a manteiga. A Mimosa, para além da distribuição do pão com manteiga, elucidou os clientes acerca dos aspectos benéficos deste lacticínio ao distribuir folhetos de informação. A campanha de Natal da Worten contou com a decoração de vários espaços no Metro de Lisboa e painéis 8X3. No final do ano, nas estações de metro do Marquês de Pombal e do Cais do Sodré, foi possível ver sancas e colunas com o mote da campanha. Na Calçada de Carriche a Worten colocou o Pai Natal a descansar numa rede entre dois painéis 8X3.

Na área do sampling a MOP teve uma acção com a Vodafone para informar os utentes sobre o lançamento de um cartão específico com um tarifário mais barato para emigrantes.

Os folhetos foram distribuídos no Metro de Lisboa e Porto, CP e Transtejo.

Fora dos metros a MOP lançou a 22 de Dezembro o desafio a vários anunciantes para experimentarem uma das suas criatividades num painel da nova rede A Plus e ver as vantagens do novo sistema. O objectivo era dar a conhecer a sua última novidade em redes 8X3 com o sistema Graph´it, um novo material patenteado (lona com velcro incorporado), com maior qualidade de impressão relativamente ao sistema tradicional.

Também a C2M aposta em colocar no mercado espaços que tenham uma qualidade de comunicação tão elevada que se tornem incontornáveis no planeamento das campanhas. Além disso, garante Filipe Vaz, sócio da empresa, fazem questão de apresentar ideias criativas e inovadoras que façam a diferença. “Sabemos que nos dias que correm cada cêntimo conta e a sua utilização é, mais do que nunca, verdadeiramente ponderada”, comenta. E entre os trabalhos do último ano salienta, em termos de inovação e criatividade, a campanha de escadas rolantes que desenvolveram para a Nespresso em que numa única noite conseguiram decorar mais de 1500m2 em vinil, repartido por centros comerciais em todo o país. Lembra ainda a campanha multi-plataforma da Centrum em que decoraram escadas rolantes, instalaram puffs, criaram lounges e decoraram autocarros nos aeroportos. Outra é a campanha para a série CSI-Miami do canal AXN onde, entre outros espaços, simularam uma cena de crime num edifício de Lisboa. A instalação para a Nespresso de mega-lonas in-door com 30m2 cada, suspensas no tecto do Dolce Vita Tejo, ou a recriação em formato 8×3 das caixas de cartão da IKEA são outros exemplos desta empresa.

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O que fazer perante a crise?

“Resistiu melhor quem soube ser inovador e apresentar às marcas projectos de comunicação verdadeiramente desafiantes e novos espaços de comunicação”, disse Filipe Vaz, da C2M Outdoor. 2009 foi o ano de afirmação da C2M junto do mercado publicitário. A empresa colocou no mercado a activação publicitária dos centros comerciais Dolce Vita Tejo e Mar Shopping. “Paralelamente iniciámos a exploração publicitária do interior de todos os aviões da frota da TAP, incluindo vídeo de bordo, assim como business lounges da TAP e Groundforce e autocarros de transporte de passageiros em todos os aeroportos nacionais”, refere o responsável. A oferta da empresa abrangeu ainda posições de grande formato em Lisboa e Porto.

Perante a grande crise que está a afectar o mercado publicitário, Alexandre Amorim traça dois cenários possíveis para a Urbout. O primeiro é o de reajustar a oferta e partir para outros meios. Um cenário que parece “arriscado” já que passavam a ser provavelmente mais um player entre outros tantos. O segundo cenário, que será a linha de orientação para 2010 desta empresa, “passa por manter uma oferta na qualidade no que diz respeito aos espaços, continuar a promover a inclusão de novas tecnologias nas produções e, por outro lado, tentar ajustar os valores a realidade económica actual”.

Estamos a viver uma nova fase no panorama geral da publicidade, a oferta de meios multiplica-se sob a capa da inovação, o que torna mais complicadas as opções dos planeadores, explana. Mas Alexandre Amorim adverte: “Nas alturas de crise tomam-se muitas vezes opções por critérios puramente economicistas o que nem sempre dá o resultado pretendido”.

No último ano a Clearspot desenvolveu e apresentou uma rede de grande impacto baseada no grande formato (telas) e médio formato (backlight halo 12×3) inseridos em circuitos temáticos vs target e indexados às novas e actualizadas centralidades urbanas. Além disso, desenvolveram instrumentos de apoio à decisão que foram colocados ao dispor dos anunciantes e parceiros. E estas novidades foram a resposta à crise que a empresa sentiu em termos de desenvolvimento e retorno de esforços, não em termos de facturação. Mas foi essa mesma crise, diz João Varela, que “reforçou a necessidade permanente de, auscultando o mercado e as tendências urbanas, construir de forma sólida uma rede que assegure valor acrescentado ao nível da comunicação”. Neste contexto a Clearspot fez uma aposta na componente de inovação ao nível técnico, de que são exemplo as telas com sistema de fixação frameless 2D na qual não se visualizam as tradicionais cintas e cabos de aço, permitindo um upgrade estético.

A responsável da JCDecaux comenta que sabem que os clientes da empresa valorizam a capacidade de inovar. “Os clientes estão à espera que seja a JCDecaux a introduzir no mercado novidades que marquem a diferença de forma muito clara”, assume, dizendo que o principal desafio da empresa é proporcionar espaços onde as marcas se diferenciam totalmente e consigam comunicar com o seu target de forma inovadora.

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Ainda assim, um Porto Seguro

Pedro Machado, da Cemusa, aponta como uma lacuna a ultrapassar, a falta de dados de audiência. No entanto, diz, “todos acreditamos que quando as mesmas surgirem irão credibilizar o próprio meio mas também permitir um crescimento em termos de share versus os outros meios e provavelmente a sua utilização de uma forma mais isolada”.

Apesar de ainda sofrer da falta de estudos de audiências, Alexandre Amorim considera que a publicidade exterior continua a ser uma aposta segura para os anunciantes, na medida em que é um meio que comunica para grandes massas e permite um grande número de contactos. Acresce o facto de, pelas suas características, utilizar mensagens simples e assertivas (acessíveis a todos) e centrar 90 por cento do layout no produto. O responsável da Urbout lembra ainda que se falarmos dos grandes formatos acrescenta-se ainda a estas valias uma dimensão (a tal notoriedade) que, garante, “dificilmente se consegue através de outros meios, pelo menos na relação preço/beneficio”.

Pedro Machado, director comercial da Cemusa, defende que da mesma forma que a publicidade exterior foi dos primeiros meios de comunicação, será dos últimos a desaparecer. Isto porque, refere, tem características únicas e que a diferencia dos restantes, como por exemplo o facto de, ao contrario de todos os outros meios, não necessitar de atitude de selecção por parte do consumidor. “Impomo-nos”, admite. Segundo este profissional, desde que haja predisposição para a mensagem, ela terá o seu natural impacto.

Alexandra Fialho identifica como principal vantagem da publicidade exterior o facto de estar fisicamente onde estão as pessoas. “Este meio, tem a enorme capacidade de fixar e diferenciar toda a comunicação dinâmica que seja efectuada”, acrescenta. Mas, segundo esta profissional, a comunicação exterior, de excelência, exige que o conceito da comunicação pretendida pelo cliente seja claramente definido e compreensível. Ou seja, diz, “é necessário que haja uma boa criatividade associada!” Pedro Machado corrobora que a criatividade deverá ser alvo da maior preocupação. “Uma vez que nos impomos ao consumidor, não deveremos desperdiçar a hipótese de comunicar bem logo no primeiro contacto. A criatividade é fundamental.”

Alexandra Fialho acredita que o crescimento do mercado exterior assenta na confiança dos anunciantes, através de provas dadas, que ano após ano investem cada vez mais nesses produtos. E acrescenta que na JCDecaux, “temos diversos clientes que utilizam as redes da JCDecaux como suporte exclusivo de comunicação”.

Filipe Vaz lembra ainda que a publicidade exterior é o único meio onde as marcas podem fazer mass market sem risco de dispersão e, em alguns casos, comunicar directamente em point of sale, no momento em que o consumidor toma a decisão de compra. “Temos clientes que nos confirmam que aumentam exponencialmente as suas vendas, por exemplo em centros comerciais onde fizeram publicidade nos nossos espaços, quando comparando com outros centros comerciais onde vendem o mesmo produto mas não fizeram publicidade”, comenta.

No grande e médio formato (se devidamente localizado e dimensionado) assegura-se visibilidade, elevado impacto, comunicação onde as pessoas estão e onde existem menos restrições à publicidade, diz João Varela. E a prova de tudo isto são alguns dos trabalhos da Clearspot: telas do Canal Odisseia em Vila Nova de Gaia na qual associaram os alpinistas a montarem a tela com baratas à costas reforçando a própria criatividade da tela, a tela do MEO no backlight halo 12×3 no centro do Funchal e as telas do TNSJ e do ICAP no principal acesso ao Norte Shopping.

Jorge Miguel, da Publirent, lembra que a publicidade neste meio deverá ser feita de forma ordeira e sem atropelos. “As pessoas que circulam nas nossas estradas, dentro e fora das cidades, paradas no trânsito, nas suas deslocações quer de trabalho quer de lazer, são grandes consumidores de informação”, refere. Mas há que ter cuidado para não haver poluição visual, que já se começa a sentir. Um outro factor importante, diz Jorge Miguel, é a quantidade de informação que colocam nos locais.

“Assisti a alguns painéis 8×3 com tanta informação que era impossível alguém perceber o que lá estava”, recorda.

E aqui o erro pode ser repartido pelo cliente e pelo criativo. “O cliente por falta de conhecimento, mas o criativo por falta de argumentação válida para com o cliente, levando-o a perceber que está a cometer um erro”, acusa.

Quando comparada a publicidade exterior com a publicidade televisiva, Jorge Miguel não tem pejos em garantir que a que tem maior impacto é a publicidade exterior. “A publicidade exterior está em determinado local 24 horas por dia durante um determinado período de tempo, a publicidade televisiva, passa em determinadas circunstâncias e por períodos de tempo muito curtos”, argumenta. E continua: “A absorção de informação é muito menor na publicidade televisiva.”

Práticas menos claras

Jorge Miguel, director da Publirent, põe a nu uma realidade que, segundo diz, existe neste mercado.

“Sabemos de empresas que se ‘esquecem’ de pedir licenças, que colocam publicidade em locais que, para além de não ser permitido, ainda colocam em risco quem por lá passa”, acusa. Quando perdem um negócio para essas entidades, “em nada ficamos chateados pois sabemos e alertamos os clientes da irregularidade que estão a cometer, não directamente mas indirectamente”, comenta.

Também João Varela da Clearspot faz referência a esta situação: “As redes ilegais para além de danificarem a imagem dos anunciantes, colocam em risco a vida das pessoas que circulam nas estradas.” Este profissional congratula-se por existirem cada vez mais anunciantes a terem a consciência da responsabilidade que têm ao financiarem via contratação estas redes ilegais.

“Felizmente também a sociedade e seus meios de comunicação estão a dar mais atenção ao fenómeno, sendo que as autoridades estão lentamente a tomar consciência de que não têm de estar à espera de uma tragédia ’em directo’ nas estradas para intervirem de forma eficaz”, remata.
– Exclusividade do exterior

M&P: Em que situações poderá fazer sentido que o meio exterior seja usado em exclusivo e não como suporte a campanhas multimeios?

Alexandre Amorim, Urbout: “A publicidade exterior é muitas vezes a escolha única entre os meios em campanhas de abertura de lojas, eventos culturais, desportivos. No fundo quando se pretende uma campanha demarcada numa determinada zona geográfica. Um dos meios de que dispomos (pendões) são muitas vezes a escolha única em campanhas com essas características.”

Pedro Machado, Cemusa: “O exterior, para além de um excelente complemento a qualquer meio com outras características, pode ser exclusivo ou mesmo o meio principal quando abordamos o mercado com o objectivo da ‘chapada de marca’, mostrar produto e promoções.”

Alexandra Fialho, JCDecaux: “A publicidade exterior é o único meio que tem uma perfeita adequação aos hábitos de vida dos consumidores que se revela como um enorme ponto forte. Os consumidores passam cada vez mais tempo na rua! ”

Filipe Vaz, C2M Outdoor: “Depende muito do produto ou serviço que se anuncia e do enquadramento e objectivos da campanha. Não sou fundamentalista da publicidade exterior nem retiro mérito aos outros meios. Ainda assim faz sentido apostar fortemente na publicidade exterior quando as marcas querem fazer uma comunicação de massas, quando querem interagir pessoalmente com o consumidor ou quando querem segmentar geograficamente. Mas mesmo quando querem segmentar, por exemplo, por classes ou faixas etárias, conseguimos apresentar soluções de comunicação eficaz em publicidade exterior. Veja-se a diversidade de soluções de comunicação e targets que podemos ter num centro comercial em Oeiras, ou numa lona no centro de Lisboa ou no voo da TAP para o Rio de Janeiro ou nos autocarros em qualquer aeroporto nacional.”

João Varela, Clearspot: “A todos os considerem importante comunicar 24h/7, mas também a todos os anunciantes que têm de contar com restrições como, por exemplo, horários.”

Jorge Miguel, Publirent: “A publicidade exterior faz parte de um conjunto de meios disponíveis para comunicar, não podemos dizer que se apostarmos só em publicidade exterior vamos ter mais sucesso que um concorrente que utiliza vários meios de comunicação, sendo que um deles é comunicação exterior. Tudo depende do objectivo final, do mercado alvo, e sobretudo, do produto ou serviço a comunicar.”

Sónia Castelo dos Santos, Publiup: “Sempre que uma marca identifique e defina facilmente o seu alvo. A publicidade exterior acompanha as pessoas no seu dia-a-dia, no caos do trânsito, nos semáforos encarnados que não abrem, nos trajectos diários casa-trabalho, levar os miúdos à escola, ou seja, não há possibilidade de zapping e o efeito repetição é garantido.”

– O que se passa indoor?

“O ano de 2008 não foi um ano simpático para o sector da publicidade. Começou mal, muito mal, fruto de muitas indecisões e com uma grande retracção”, lembra Miguel Xara Brasil, New Impact, empresa de meios indoor. Porém refere que essa circunstância os obrigou a agir, a mudar e a procurar novas soluções a vários níveis. E a aposta desta empresa centrou-se na activação de marca. Entre os trabalhos desenvolvidos Miguel Xara Brasil destaca a acção do B da Compal que foi direccionada para um público universitário. “Foi implementada nas universidades, onde foram utilizados os painéis da New Impact com cartazes lenticulares (sensação de movimento) e várias equipas de promotores a proporcionar a experimentação do produto”, descreve.

E o mesmo profissional apresenta argumentos de peso para a opção das duas redes: “O nosso posicionamento permite-nos, perante a tipologia de espaço, não só direccionar e segmentar a comunicação, como também quantificá-la com muito rigor.” Este profissional acrescenta ainda que os suportes garantem uma taxa de retenção elevadíssima e os locais (ginásios, bares, discotecas, universidades) possibilitam a colocação de peças decorativas “que são verdadeiras mais-valias à dinamização de acções de activação da marca”.

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Concurso da Santa Casa segue incólume às polémicas

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público

Catarina Nunes

O concurso público da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para a aquisição de serviços de agência criativa prossegue, alheio à exoneração da administração e de todas as polémicas, estando neste momento na fase de apresentação de candidaturas, cujo prazo termina a 26 de outubro, “mantendo-se a sua continuidade, dentro dos trâmites legais e normativos que norteiam os processos aquisitivos em concurso público”, avança ao M&P fonte oficial da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público. “Os contratos referidos nessas notícias não se referem a concursos. São feitos anualmente pelos Jogos, é um procedimento habitual com fornecedores ou parceiros, mas não significa necessariamente que as verbas sejam gastas”, explica a mesma fonte.

O que está em causa nestes dois contratos de publicidade são investimentos na SIC e na TVI, com execução durante um ano. Os dois contratos são idênticos, mas têm valores contratuais diferentes. O contrato da SIC é pelos serviços efetivamente prestados, até ao limite de €3 milhões, mais uma taxa de exibição de 4% e IVA, enquanto na TVI 0 montante envolvido são €2,5 milhões.

O concurso que decorre até 26 de maio, por seu lado, diz respeito à aquisição de serviços de agência criativa para as marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com um valor máximo de €20,85 milhões. O concurso está dividido em três lotes, sendo o maior deles (€8,1 milhões) o que diz respeito à criatividade publicitária dos jogos Placard, Totobola, Lotaria Clássica, Lotaria Popular e Eurodreams.

O segundo maior lote (€7,5 milhões) inclui o Euromilhões, o M1LHÃO, o Totoloto, a Raspadinha e o Novo Jogo, enquanto o terceiro maior (€5,25 milhões) abrange a criatividade institucional das marcas/serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a marca Jogos Santa Casa.

Os valores a adjudicar dizem respeito ao fee anual da agência, que inclui a remuneração base da equipa proposta, os custos indiretos e a margem de lucro da empresa, entre outros, com valores máximos para cada um dos lotes: €240 mil (lote um, €7,5 milhões), €300 mil (lote dois, €8,1 milhões) e €250 mil (lote três, €5,25 milhões), de acordo com o caderno de encargos, a que o M&P teve acesso.

Os custos totais de produção de televisão e rádio dos lotes um e dois, com um limite máximo de €300 mil, os direitos de autor durante um ano para todos os meios e os custos de produção da tabela de referência, até €880 mil, são outras das despesas incluídas na adjudicação.

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Estúdio JBD ganha design e criatividade da Unibanco

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco

A Unibanco entregou a conta de design e criatividade ao estúdio de design de João Burnay, que em 2020 já tinha conquistado a conta de design e criatividade da Reduniq, outra das marcas da empresa financeira portuguesa Unicre.

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco.

“Desde a sua génese, a Unicre tem sido pioneira na inovação do setor financeiro português, com um forte ADN tecnológico. É um prazer enorme fazer parte do crescimento desta marca que começou a inovar há 50 anos e continua a inovar até hoje, e ter a oportunidade de trabalhar com duas marcas tão distintas do setor financeiro – Reduniq e Unibanco – contribuindo para a evolução e revolução no mundo dos pagamentos.”, refere em comunicado de imprensa João Burnay, fundador e diretor criativo da JBD.

A marca UNIBANCO junta-se agora ao portfólio da JBD que, desde 2016, cria para marcas como Frulact, Twistshake, Uber, EDP, JLL, Grupo ETE, MAAT e Nivea, entre outras.

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TikTok processa EUA para bloquear nova lei que pode proibir plataforma no país

ByteDance reitera que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei

O TikTok está a virar o jogo na disputa com os Estados Unidos, estando a processar o Governo norte-americano, por causa da nova lei aprovada por Joe Biden que obriga a empresa-mãe da plataforma digital, a chinesa ByteDance, a vender a rede social ou a ser proibida nos Estados Unidos se não o fizer.

A empresa detentora do TikTok alega que a lei constitui uma violação dos direitos da Primeira Emenda dos cidadãos norte-americanos, dando início a uma batalha sobre segurança nacional e liberdade de expressão que provavelmente será levada ao Supremo Tribunal.

O processo apresentado pelo TikTok a 7 de maio acontece na sequência de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, ter aprovado a 24 de abril a lei que obriga o TikTok a encontrar um novo proprietário no prazo de nove meses, sendo banido dos Estados Unidos se não cumprir a legislação.

Numa petição de 67 páginas, o TikTok e a ByteDance já se pronunciaram conjuntamente sobre a revisão da constitucionalidade da lei, na qual salientam que “pela primeira vez na história, o Congresso promulgou uma lei que sujeita uma única plataforma de discurso nomeada a uma proibição permanente em todo o país, e impede que todos os americanos participem de uma comunidade online exclusiva com mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo”.

Na petição apresentada contra o Procurador-Geral Merrick Garland, que iniciou a ação judicial, o TikTok e a ByteDance argumentam que a lei dará ao Governo um poder sem precedentes para controlar ou desmantelar uma plataforma de discurso que não lhe agrada, contestando o facto de o Governo atacar a plataforma em específico, em vez de aprovar regulamentos tecnológicos mais amplos em matéria de privacidade ou transparência, que abrangessem o setor em geral.

A ByteDance reitera ainda que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei. Uma situação que se agrava com o facto de o algoritmo principal da aplicação, que faz corresponder os utilizadores a vídeos de interesse e que é fundamental para o sucesso da plataforma, ser propriedade do Governo chinês.

O TikTok está igualmente sob pressão na Europa após Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmar num debate, realizado a 29 de abril, em Maastricht, que “não está excluída a possibilidade” de proibir o TikTok, depois de o moderador se ter referido ao que se está a passar nos Estados Unidos. “Sabemos exatamente os perigos do TikTok”, revelou a presidente da Comissão Europeia, citada pelo Politico.

A crescente preocupação na Europa, que resultou nestes comentários, surge depois de o TikTok decidir suspender uma funcionalidade que recompensava os utilizadores por interagirem com a aplicação TikTok Lite, depois de a Comissão Europeia ter analisado a funcionalidade ao abrigo do regulamento de moderação de conteúdos do bloco, a Lei dos Serviços Digitais (DSA).

Apesar de atualmente ainda não existir nenhum país europeu a propor uma proibição completa do TikTok, 11 países a nível mundial, bem como algumas instituições europeias, proibiram o TikTok nos dispositivos móveis de trabalho dos seus funcionários, por questões de segurança pública. China, Índia, Nepal, Paquistão, Somália e Afeganistão, por outro lado, são os países que já proibiram completamente a rede social por diferentes motivos, não associados a questões de segurança.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Gemma Gutiérrez é a nova diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial

Gemma Gutiérrez foi nomeada diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa, onde irá liderar a estratégia da área de marketing na Europa em coordenação com a restante equipa.

Criar novas oportunidades e propostas de negócio, promover oportunidades de crescimento inorgânico e ecossistemas de colaboração e novas soluções são os objetivos de Gemma Gutiérrez no novo cargo. Além disso, identificará os desafios que os atuais e potenciais clientes enfrentam para desenvolver as ofertas mais adequadas, entre outros.

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial.

Além da carreira profissional no marketing e na publicidade, Emma Gutiérrez tem também um percurso académico, tendo sido professora na EAE Business School e na Universitat Autònoma de Barcelona. É
licenciada em publicidade e relações públicas, pela Universitat Autònoma de Barcelona, e tem um mestrado em direção de marketing e gestão comercial na ESIC.

 

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Amazon Prime Video tem novos formatos publicitários

Além dos novos formatos, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma e através do comando da televisão

A Amazon Prime Video acaba de dar a conhecer novos formatos publicitários, em antecipação ao evento de apresentação formal do portefólio comercial, agendado para 14 de maio, em Nova Iorque. No total foram apresentadas três novidades, como os anúncios em formatos de carrossel, os anúncios de pausa interativos e os anúncios em formato de quiz, em que o objetivo é passar para o espaço audiovisual os recursos de comércio eletrónico da empresa.

Durante os intervalos publicitários do Prime Video, os anunciantes podem agora apresentar anúncios em formato de carrossel que permitem ao utilizador ver vários produtos da Amazon e adicioná-los ao seu carrinho de compras. Mais: à semelhança de outras plataformas de streaming, agora, ao pausar um programa, um filme ou um evento desportivo ao vivo, será apresentado um anúncio, que inclui um botão extra para adicionar o produto promovido ao carrinho de compras do utilizador e a possibilidade de enviar por email a listagem do produto.

O formato publicitário em que o utilizador responde a perguntas triviais patrocinadas, é outra das novidades, e também vai incluir um botão para o espectador adicionar o produto ao carrinho ou a oportunidade de ganhar recompensas ou créditos de compras pela interação.

Embora estes novos formatos sejam semelhantes aos formatos utilizados por outras empresas de media, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma, um recurso que poucas empresas conseguem oferecer à mesma escala que a retalhista norte-americana. Na mesma medida, ao contrário de outras plataformas de streaming que têm apresentado códigos QR ou experiências de compra direcionadas ao dispositivo móvel do espectador, o Prime Video vai permitir aos utilizadores fazerem compras através de anúncios, com o comando da televisão.

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Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy

Impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, é o objetivo da Simplefy ao contratar a Gliff

A agência de comunicação digital Gliff é a nova responsável pela estratégia, criatividade e ativação de campanhas digitais e online da empresa financeira Simplefy. A contratação da agência por parte da Simplefy tem como principal objetivo impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, não só para clientes finais, mas também para os bancários autónomos e para os principais players do setor.

“Estamos entusiasmados por iniciar esta parceria com a Simplefy, uma marca recente, mas com grande potencial no mercado. Através de uma estratégia personalizada e direcionada, estamos confiantes de que, juntos, vamos alcançar resultados excecionais e ajudar a Simplefy a alcançar os seus objetivos de negócio. Com as nossas campanhas de performance e de angariação de leads, chegaremos a resultados que, certamente, elevarão a Simplefy a um novo nível de excelência de mercado”, afirma Andreia Felizardo, diretora-geral da Gliff.

“Ao unirmos forças com profissionais experientes, que partilham a nossa visão e compromisso, podemos elevar ainda mais a visibilidade da Simplefy e oferecer o que de melhor temos aos nossos clientes e stakeholders”, realça Rita Brígido, diretora de marketing da Simplefy.

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HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto

Além da mudança de designação, a plataforma de streaming reforça a oferta de conteúdos e investe nas transmissões desportivas, descontinuando o serviço Eurosport Player. Aumentar a produção nacional em coprodução com outros países é outra das estratégias

A HBO Max passa a designar-se apenas Max a partir de 21 de maio. Além de um novo logotipo, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery reforça a oferta de conteúdos e passa a transmitir desporto em direto. O torneio de ténis Roland-Garros, que decorre entre 20 de maio e 9 de junho em França, é a primeira competição desportiva a ser disponibilizada. As provas de ciclismo La Vuelta, Tour de France e Giro d’Italia também estão confirmadas. O torneio de ténis US Open também está garantido, tal como os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“O Max é um novo produto, uma nova plataforma, com novos conteúdos. O desporto vai ser uma parte relevante da oferta”, assumiu Alessandro Araimo, vice-presidente executivo da Warner Bros. Discovery no Sul da Europa, coordenador da empresa em Itália, Portugal e Espanha, durante a apresentação do novo serviço, em Lisboa. O pacote de subscrição básico do Max custa €7,99. A adesão ao serviço premium tem o custo de €11,99. Aceder às transmissões desportivas implica o pagamento adicional de €4,99.

A decisão da Warner Bros. Discovery passar a disponibilizar transmissões desportivas em direto no Max leva à descontinuação do Eurosport Player, confirma Alessandro Araimo. “Todas as plataformas estão a demonstrar maior interesse no desporto. De uma maneira ou de outra, todas estão a testar estas transmissões no streaming, que têm de ser rentáveis”, adverte o responsável. Aumentar a produção nacional de ficção e documentários em coprodução com outros países é outra das estratégias assumidas.

“Temos vindo a explorar a aquisição de produções ibéricas e a ideia é continuar a fazê-lo paulatinamente, apostando em projetos artísticos que sejam viáveis”, esclarece Joana Silva, vice-presidente de programação e aquisições da da Warner Bros. Discovery. Além de uma nova coprodução policial lusoespanhola de Leonel Vieira protagonizada por Pepê Rapazote, foi anunciada a estreia de Dona Beija, série brasileira com Rita Pereira e realização do português Hugo de Sousa e confirmada a terceira temporada da série A Grande Onda da Nazaré, projeto do surfista Garrett McNamara.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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