Edição digital
PUB
Publicidade :: Artigos de Fundo

‘Agora não dá. Tou em Reunião’

É no bairro de Shoreditch em Londres que André Moreira trabalha para clientes como a Air New Zealand, BlackBerry, Epson e Skype. A agência chama-se Albion e tem desde o […]

Rui Oliveira Marques
Publicidade :: Artigos de Fundo

‘Agora não dá. Tou em Reunião’

É no bairro de Shoreditch em Londres que André Moreira trabalha para clientes como a Air New Zealand, BlackBerry, Epson e Skype. A agência chama-se Albion e tem desde o […]

Sobre o autor
Rui Oliveira Marques
Artigos relacionados
EDP reforça benefícios dos painéis solares na primeira campanha criada pela Nossa (com vídeo)
Publicidade
Só 41% dos consumidores é que optam por marcas sustentáveis
Marketing
“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”
M&P exclusivo
YouTube tem novas categorias de anúncios no Shorts
Digital
News Now tem luz verde da ERC. Novo canal informativo da Medialivre cria 58 postos de trabalho
Media
Prémios de Marketing M&P’23: ‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano
Marketing
LinkedIn testa feed de vídeos de curta duração (com vídeo)
Media
Ana Calheiros Lobo assume direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da MO
Marketing
DAZN renova com La Liga por mais cinco anos em Portugal e Itália (com vídeo)
Media
Teresa Mota é a nova diretora de informação da Bauer Media
Media

mapa-mundo.jpg
É no bairro de Shoreditch em Londres que André Moreira trabalha para clientes como a Air New Zealand, BlackBerry, Epson e Skype. A agência chama-se Albion e tem desde o mês passado este português como director criativo. Vale a pena relembrar o seu percurso. André Moreira passou pela BBDO e Y&R nacionais e pela 180 Amsterdam, onde se ocupou da conta da Sony. Integrou depois a Lowe London, onde teve em mãos o lançamento europeu do modelo Opel Zafira. O agora director criativo da Albion entrou na agência como freelancer, para participar no concurso do eBay, que a Albion acabou por ganhar. “Fui convidado a ficar e dois anos depois aqui continuo.” André Moreira não é o único português a ocupar um lugar de destaque em agências internacionais. Em Nova Iorque, São Paulo, Amesterdão e até na longínqua ilha de Reunião, encontram-se criativos portugueses.

Como conseguiram lá chegar? André Moreira acredita que o facto de não ser inglês o ajuda a ver as coisas com outros olhos. “Uma das características do mercado londrino é a sua insularidade, o que significa que, tirando o que vem dos EUA e das ex-colónias, pouco mais é olhado com alguma atenção”. Mas, por ter crescido profissionalmente em Portugal, onde os prazos e os orçamentos são apertados, conseguiu “uma certa flexibilidade e criatividade na forma como encaro esse tipo de problemas. O que, sem dúvida, é um factor competitivo.” A principal diferença que traça, face ao mercado nacional, prende-se com a escala. “É tudo maior.

Pelo lado positivo, destaco os prazos, os orçamentos e, mais importante, a quantidade de talento disponível”.

Pela vertente negativa, aponta para os processos, a pressão e a quantidade de pessoas envolvidas. “Quando tudo corre bem, corre tudo mesmo bem, mas quando corre mal, corre mesmo mal”, refere. Depois, há vários trabalhos que só seriam possíveis de concretizar a partir de Londres. Um exemplo disso é o Skype Nomad (share.skype.com/sites/nomad). “Para provar que o Skype é agora móvel, decidimos enviar uma bloguer à volta do mundo em movimento perpétuo, ou seja, sem poder parar. Nem para comer ou dormir. Um projecto como este, global à partida, dificilmente seria realizável em Portugal.” As razões não são propriamente orçamentais, já que “nem foi assim tão caro, mas sim pela ambição e natureza internacional. Poucas marcas no nosso país têm essa dimensão, e as marcas internacionais que aí actuam remetem a comunicação deste nível para mercados como o londrino”.

Se Londres está a cerca de duas horas de avião de Lisboa, já para chegar até à ilha de Reunião a partir de Portugal são necessárias, pelo menos, 17 horas. Mas é lá que Pedro de Oliveira assume a direcção criativa da Ogilvy daquele protectorado francês. “Agora não dá. Tou em Reunião”, graceja Pedro de Oliveira. As histórias de adaptação ao território com 800 mil habitantes podiam ser intermináveis. “O quê? Quer dizer que vou ter que desenhar o filme todo?”, perguntou-lhe, poucas semanas após ter aterrado na Reunião, um director de uma produtora local quando Pedro de Oliveira lhe pediu o shooting board. “Foi aqui que vi a vida a andar para trás. Foi o momento em que me questionei se embarcar na aventura 974 [código da Reunião, região ultramarina francesa] tinha sido uma boa decisão. Tirando este episódio que visto à distancia até tem alguma graça, os momentos mais difíceis, são sempre que pensamos nas nossas referências, na família, nos amigos…” Antes de abraçar o “sonho tropical”, Pedro de Oliveira trilhou um percurso de 14 anos na JWT, na Leo Burnett, na Lintas e na Ogilvy portuguesas.

Povoado por proprietários franceses, trabalhadores africanos e indianos e comerciantes chineses, o protectorado do Pacífico revela-se um verdadeiro melting pot. “Na rua cruzamo-nos facilmente com pessoas de burka, de biquini e logo a seguir com um monge budista. As igrejas erguem-se ao lado das mesquitas que, por sua vez, fazem vizinhança com templos hindus. Não quer dizer que todos se adorem, mas todos respeitam todos. O que pode parecer banal numa sociedade católica pode muito bem ser ofensivo para uma comunidade muçulmana, ou ao contrário e isso torna o puzzle mais interessante”, descreve o director criativo. Os resultados, entretanto, também apareceram. “Como ter sido recompensado com uns quantos ‘Les Créatives’, que levam a concurso a criatividade da Reunião, Maurícias, Madagáscar, Nova Caledónia, Polinésia Francesa e Caraíbas e se não são exactamente os Clube de Criativos, o El Sol ou os D&AD, dão sempre um certo prazer ganhar”, considera. A agência foi também considerada a melhor da network Ogilvy África durante o ano de 2008. Olhando para trás o balanço não podia ser mais positivo: “Se é certo que a economia local é, em parte, suportada pelo estado francês, que injecta quantidades astronómicas de dinheiro na ilha, também é certo que os actores locais tem uma atitude muito competitiva e raramente deixam a concorrência sem resposta”, comenta Pedro de Oliveira.

Entre Nova Iorque e Portland

No trajecto em busca dos directores criativos em destaque a nível internacional, cruzamo-nos ainda com Rui Vieira, que vai estar até Março a acumular a direcção criativa da Fullsix de Nova Iorque com a de Lisboa, Paulo Martins, director criativo associado na 180 Amsterdam, e Frederico Saldanha, que está à frente da Ogilvy Brasil. Mas a José Ricardo Cabaço também cabe uma das ascensões mais meteóricas a nível internacional. Em Portugal passou pela Young & Rubicam, Saatchi & Saatchi e criou a agência Home, posteriormente fundida com a Grey. Depois, foi para a Wieden & Kennedy de Amesterdão e de Portland, onde assumiu a gestão de contas da Coca-Cola e da Nike. O criativo, que nasceu em Moçambique, esteve até Novembro do ano passado em Nova Iorque na direcção criativa da Euro RSCG dos Estados Unidos. Esther Lee, CEO da agência, chegou a descrevê-lo como “um raro talento criativo que combina na perfeição a estratégia e a criatividade, o conceito criativo e a sua execução”, mas Cabaço ficou na agência apenas seis meses. Agora tem em mãos o Random Collective, um projecto que o próprio descreveu à The Professional Association for Design como “uma rede de pessoas, de bons amigos, que gostam de colaborar em projectos criativos interessantes. O tamanho do grupo será determinado pela natureza e pelas necessidades de cada projecto. Pode ser um grupo de 20 pessoas ou podem ter apenas duas. Por enquanto, sou a única pessoa a tempo inteiro envolvida no projecto, mas isso vai mudar muito provavelmente. Poderei ser director criativo, outras vezes sou director de arte, fotógrafo, ilustrador ou então o elo entre as pessoas ou empresas”. O primeiro tarbalho consistiu num diário visual sobre a viagem que a banda Orba Squadra fez de Nova Iorque até Portland, na outra costa e onde o criativo vive actualmente. O trabalho pode ser visto em www.orbasquara.com. O Random Collective deverá envolver-se em projectos ligados à música, moda, ilustração, fotografia e vídeo. “Esperamos poder desvendar alguma coisa em Novembro”, adiantou José Ricardo Cabaço. Ainda nos Estados Unidos, Rui Vieira não hesita em dizer que “a experiência e o trabalho estão a ser fantásticos”. O escritório de Nova Iorque da Fullsix tem ‘apenas’ 20 colaboradores, que trabalham contas como a Sprite, a Bic e o Club Med.

andre.jpg pedro.jpg frederico.jpg josecabaco.jpg paulo-photo.jpg rui-vieira.jpg

De São Paulo e Amesterdão para o mundo

Frederico Saldanha parece não ter razões de queixa. Desde que entrou para o mercado brasileiro, foi a Hong Kong, Nova Iorque e Buenos Aires criar campanhas globais.
Esteve também alguns meses na Wieden & Kennedy de Londres a fazer um trabalho da Nokia para mercados emergentes, quando a sua anterior agência, a DM9, mantinha um acordo com aquela agência. Em termos de produção, comenta Saldanha, “o facto de se trabalhar com realizadores não só brasileiros, mas também argentinos e norte-americanos, acaba por ser uma experiência muito interessante. E tudo isto acontece de uma forma natural graças à força económica do Brasil. O engraçado é que o povo aqui sempre ouviu dizer que o Brasil era o país do futuro, mas parece que só agora isso começa a fazer sentido.” Talvez seja por isso que diz que não costuma pensar muito sobre o regresso a Portugal: “Estou muito feliz num projecto ainda no começo, com muitas oportunidades por vir, e sinto que ainda terei muito que fazer por aqui.” Mas qual a influência que tem a nacionalidade portuguesa no seu quotidiano profissional? Aparentemente, muito pouca, refere Frederico Saldanha. “Não vejo que a minha nacionalidade tenha uma grande influência no meu dia-a-dia, além da experiência que eu possa agregar por vir de um mercado totalmente diferente. Isso sim, é relevante. Aqui na Ogilvy Brasil há criativos das mais variadas nacionalidades, pois faz parte da cultura da agência buscar uma diversidade de pensamento, um olhar fresco e original. ” Na agência fala-se tanto em português como em inglês. “Não importa de onde se vem, desde que seja de um lugar diferente. Se o nosso trabalho como criativo é surpreender e trazer algo de novo, nada melhor do que vir de um mercado que não siga as mesmas fórmulas que o brasileiro”, refere o criativo que trabalhou muito anos ao lado de Edson Athayde em Portugal e até 2006 foi director criativo da Grey.

Já em Amesterdão, está Paulo Martins, que em 2000 deixou o mercado nacional para ir para a Wieden & Kennedy.

Depois de trabalhar a conta da Nike, entrou há dois anos para a 180 Amsterdam para dedicar-se, enquanto director criativo associado, à conta da Adidas. Num português que o próprio admite “que vai de mal a pior”, Paulo Martins conta que tem em mãos o projecto da Adidas para o Mundial da África do Sul, o que implica trabalhar com agências locais e com a network TBWA. A partir de Amesterdão não hesita em dizer que a indústria está a atravessar uma grande mudança. “Aqui e em todo o mundo. Com a crise, os budgets ficaram totalmente desajustados. O aceleramento do digital, a forma como as pessoas comunicam, o word of mouth e o social networking forçaram toda a gente a mudar o jogo”, explica o criativo. A própria 180 tem implementado várias alterações na sua estrutura. Criou uma agência digital, uma área de design e de retail e uma produtora “de filmes e de pós-produção de imagem para 2D, que é o que costumávamos chamar de imprensa”. Na agência passaram a designar os anúncios de imprensa por “content 2D”. Paulo Martins dá um exemplo que ilustra esta transformação: “A forma como se aborda uma produção, já não é a do típico print shoot. Agora tentamos gerar o máximo de conteúdos. Se vamos estar três horas com o David Beckham, vamos tentar capitalizar ao máximo essas três horas, com filmes, fotografia, digital content… E mais não posso dizer, se não iria apresentar as ideias que vão ser conhecidas dentro de três meses.” Mesmo assim, e em nove anos de experiência holandesa, Paulo Martins considera que o mercado está “mais competitivo e diversificado”. “Há uns três ou quatro anos eram sempre as mesmas agências que iam aos pitchs. Agora estamos com agências digitais, de relações públicas ou de eventos. Há mais gente a competir pelo mesmo dinheiro”, descreve. De resto, há coisa que não mudam em Amesterdão. “É a eterna hot shop. Há sempre agências novas, mas por cada uma que abre, há outra que fecha. É o ciclo de cidade”, conclui.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

Rui Oliveira Marques

Mais artigos
Artigos relacionados
EDP reforça benefícios dos painéis solares na primeira campanha criada pela Nossa (com vídeo)
Publicidade
Só 41% dos consumidores é que optam por marcas sustentáveis
Marketing
“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”
M&P exclusivo
YouTube tem novas categorias de anúncios no Shorts
Digital
News Now tem luz verde da ERC. Novo canal informativo da Medialivre cria 58 postos de trabalho
Media
Prémios de Marketing M&P’23: ‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano
Marketing
LinkedIn testa feed de vídeos de curta duração (com vídeo)
Media
Ana Calheiros Lobo assume direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da MO
Marketing
DAZN renova com La Liga por mais cinco anos em Portugal e Itália (com vídeo)
Media
Teresa Mota é a nova diretora de informação da Bauer Media
Media
PUB
Publicidade

EDP reforça benefícios dos painéis solares na primeira campanha criada pela Nossa (com vídeo)

Além da criatividade da Nossa, com Nuno Presa Cardoso como diretor criativo executivo, e Rafael Clark e Rui Simões, como diretores criativos, a campanha Eu Escolho Painéis Solares conta com a produção da 78 Films, realização de Nuno Alberto e João Marques e o planeamento de meios da Wavemaker

A EDP Comercial tem no ar a Eu Escolho Painéis Solares, a primeira campanha criada pela agência criativa Nossa, que conquista a conta da marca de energia no final de 2023. Sob o mote ‘Porque mesmo quando escolhes o melhor para ti, escolhes o melhor para todos’, a campanha visa reforçar os benefícios da energia solar para residências, que, segundo a EDP, podem chegar a 30% de poupanças financeiras mensais na eletricidade, ou até 70%, se for adicionada uma bateria de armazenamento de energia. A campanha está presente em televisão, rádio, múpis, lojas, redes sociais e outros formatos digitais.

Os protagonistas da campanha são o Vasco, o Vítor, a Vanessa, a Vera, o Vicente e o Valter, ‘vizinhos’ e ‘clientes’ da EDP que têm uma coisa em comum, painéis solares instalados nas suas casas. Nuno Presa Cardoso, diretor criativo executivo da Nossa, explica ao M&P que a escolha dos nomes começados por ‘V’ foi porque “a equipa criativa achou que ia criar curiosidade e que a campanha se tornava mais facilmente memorável”.

A campanha publicitária, que promove um mês de eletricidade grátis aos clientes que aderirem à oferta durante o mês de abril, foi gravada em diversas localidades nos arredores da capital, como Carcavelos, Banzão, Colares e Oeiras, bem como no bairro de  Alvalade, em Lisboa. Além da criatividade da Nossa, com Nuno Presa Cardoso como diretor criativo executivo, e Rafael Clark e Rui Simões, como diretores criativos, a campanha Eu Escolho Painéis Solares conta com a produção da 78 Films, realização de Nuno Alberto e João Marques e o planeamento de meios da Wavemaker.

“A visão partiu do acesso a diversos estudos que demonstram que, no que toca à instalação de painéis solares, existe um ‘neighbor effect’ muito vincado”, explicam Rui Simões e Rafael Clark, diretores criativos da Nossa. “Ou seja, se eu instalo, há uma forte possibilidade do meu vizinho querer instalar também, e assim sucessivamente, e existe este efeito de contágio que achámos interessante representar na campanha, através de uma narrativa leve onde mostramos que, independentemente das razões de cada um, instalar painéis solares é bom para todos”, rematam.

Teresa Cristina Quintella, diretora de marca comercial da EDP, reforça que “esta ideia, assente nas escolhas de cada um, ajuda a tangibilizar a assinatura institucional ‘Nós Escolhemos a Terra’. É uma forma de demonstrar que essa escolha maior da EDP também permite às pessoas fazerem as suas escolhas, dando protagonismo aos clientes e colocando a marca como parceira nessas decisões”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Só 41% dos consumidores é que optam por marcas sustentáveis

Ainda que 92% dos compradores nacionais estejam dispostos a adquirir uma insígnia diferente da que costumam comprar por razões de sustentabilidade, a percentagem dos que o fazem efetivamente acaba por ser bastante inferior, revela um estudo da Escolha do Consumidor

Apenas 41% dos compradores portugueses é que têm o hábito de optar por marcas sustentáveis, ainda que 92% estejam dispostos a adquirir outra insígnia se esta for mais sustentável, revela o estudo Escolha do Consumidor. Os restantes 8% preferem manter-se fiéis às marcas que já conhecem. As razões apontadas são a lealdade à marca a que já estão habituados, o preço mais elevado, o gostarem do produto ou serviço que utilizam e o facto de a sustentabilidade não ser um ponto crucial nas suas escolhas.

“Além destes, a falta de informação clara sobre a sustentabilidade dos produtos e serviços é outra das barreiras indicadas à compra deste tipo de produtos”, refere a Escolha do Consumidor em comunicado de imprensa. “No que diz respeito ao momento de compra, 59% adquirem artigos com os quais já estão familiarizados”, refere ainda o documento.

Para 76% dos inquiridos, as iniciativas sustentáveis das empresas podem influenciar a lealdade dos clientes às marcas. “Quando falamos das embalagens dos produtos, 46% dos consumidores afirmam que, sobretudo quando há opções mais sustentáveis disponíveis, a embalagem é um fator decisivo na compra. Apenas 12% não concordam que este seja um fator decisivo”, revela também a análise.

“Vivemos um novo paradigma, onde a sustentabilidade está cada vez mais associada ao nosso consumo. Isso é visível neste estudo, em que a redução das emissões de carbono por parte das empresas, a inovação tecnológica que o serviço ou produto incorpora, de forma a reduzir o impacto ambiental, e o impacto social por detrás dos artigos e serviços são os parâmetros com maior relevância para os consumidores”, sublinha Cristiana Faria, diretora de marketing da ConsumerChoice.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
M&P exclusivo

“Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio acho possível”

Acaba de criar um Mini que só pode ser visto nos stands da marca. Apesar de estar a desenvolver um mural com 11 mil azulejos para uma estação de metro em Paris e a trabalhar numa exposição individual para um museu em Bruxelas, Vhils ainda tem tempo para colaborar com empresas. Em entrevista ao Meios & Publicidade, Alexandre Farto, sócio da agência criativa Solid Dogma, explica o que o motiva e o que mais o entusiasma nestes trabalhos com marcas

Tracery é o nome da nova criação automóvel do projeto artístico que une Vhils à Mini, desde 2021. O termo anglo-saxónico, tradicionalmente associado à arquitetura gótica, um estilo marcado por uma decoração ornamental estrutural, é indissociável do rendilhado, conseguido com 30 mil perfurações, que a nova obra de Alexandre Farto revela.

A criação, apresentada no Barreiro, vai ser exibida nos stands nacionais da marca, antes de rumar ao Museu BMW, em Munique. Na sequência da visita que fez a fábrica da marca em Oxford, Vihls elegeu um Mini MkI, de 1965, como a matéria-prima da obra de arte que o Vhils Studio desenvolveu, sob a sua supervisão e em parceria com a Rusty Soul Garage, oficina especializada no restauro de carros clássicos.

“Foi um trabalho longo que envolveu muitas equipas”, reconhece o criativo, que, além de ser um dos impulsionadores da galeria de arte Underdogs e do Festival Iminente, através da Cultural Affairs, organização que fundou, é também um dos novos embaixadores nacionais da Mini, marca do grupo BMW.

O que é que foi mais desafiante nesta nova colaboração com a Mini?

Enquanto artista, tenho um forte impulso para experimentar novas formas de criação. Este projeto proporcionou-me uma oportunidade de inovar, de desenvolver uma nova técnica que criasse um efeito que tinha imaginado durante o processo criativo. No final, talvez tenha sido isso o mais desafiante. Encontrar, através de um processo de tentativa e erro, a forma certa de concretizar o conceito.

O processo é bastante meticuloso e complexo e, apesar de ter sido inspirada por um objeto de produção mecânica, esta obra acabou por ser concretizada de forma artesanal. Tive de fragmentar a composição que desenhei em pequenos pontos para criar uma ilusão de tons e sombras. Depois, a intervenção na carroçaria do Mini antigo que escolhi foi executada com o uso de brocas de ferro com diferentes diâmetros. Foram feitos quase 30 mil furos. Depois, ainda houve a fase do acabamento para chegar ao efeito final. Foi um processo longo e desafiante, mas também gratificante.

Como é que surgiu a inspiração para idealizar esta obra?

O processo de desenvolvimento passou por muita pesquisa e também por visitas técnicas à fábrica da Mini e ao museu da Mini, em Oxford. Tudo isto serviu como fonte de inspiração. Foi muito interessante poder mergulhar neste mundo mecânico, uma verdadeira experiência de aprendizagem. É verdade que a Mini faz parte de um imaginário coletivo e isso tem relevância. Aqui, o foco foi direcionado para aquilo que o Mini representa e o impacto que teve nas pessoas e nas cidades.

Uma criação democratizadora, que realmente pensou nas necessidades das pessoas e nas especificidades da vida urbana. Já tinha abordado esta dimensão em 2022 quando criei uma homenagem monumental ao Sir Alec Issigonis, o criador do carro original. O seu legado de abertura e acessibilidade também está refletido neste novo trabalho.

Já trabalhou com a Mini anteriormente. Qual é o tipo de relação que tem com a marca?

Esta relação com a Mini já dura há algum tempo e estende-se para além da minha prática enquanto artista. A Mini tem apoiado exposições e projetos da Underdogs e também o Festival Iminente. Estas parcerias são importantes no contexto da cultura porque permitem expandir a dimensão e o impacto do trabalho que é feito.

Já tinha feito outros trabalhos com automóveis, para a Seat. A abordagem foi diferente?

A minha abordagem acaba por ser sempre diferente de projeto para projeto. É uma das coisas que mais me realiza enquanto artista, poder explorar um mundo de possibilidades e, a partir daí, criar. O meu trabalho está muito ligado à cidade e o automóvel, enquanto objeto utilitário e elemento visual, é hoje quase indissociável da paisagem urbana.

É também fruto de uma evolução tecnológica que teve um efeito inegável no desenvolvimento da sociedade contemporânea. Aquilo que poderá ter sido semelhante nas abordagens é o reflexo desta ideia. Por outro lado, tanto a Seat como a Mini estão a tomar passos importantes no que toca à transição para um modelo mais sustentável, que é algo que me aproxima ainda mais deste tipo de parcerias.

Já desenvolveu trabalhos criativos para marcas como a Vista Alegre, a Sagres, a Super Bock e a EDP, além da Mini e da Seat. Como é que seleciona os convites que aceita?

Sinto-me sempre honrado quando sou convidado para criar novos projetos e estas colaborações apresentam desafios interessantes que apelam muito à inovação. São ligações simbióticas e experiências enriquecedoras. Do lado artístico, abrem-me portas a um nível criativo que talvez não fosse possível de outra forma. Para o outro lado, são oportunidades de integrar abordagens e perspetivas diferentes, a que poderão não estar habituados.

É um pouco isso que procuro quando recebo estes convites. Também já desenvolvi trabalhos com algumas marcas internacionais, como a Hennessy. Quando as visões estão alinhadas e nos permitem explorar novos universos criativos, e ao mesmo tempo apoiar a nossa missão, acaba sempre por fazer sentido.

O processo criativo das colaborações com marcas é muito diferente do das obras de arte?

Sim e não. Todos os projetos, sejam murais, obras de estúdio ou colaborações, acabam por resultar do processo criativo, conceptual, plástico e estético que tenho vindo a desenvolver ao longo da minha experiência enquanto artista. O que acaba por ser um pouco diferente nestes casos é que o contexto geral é logo apresentado à partida e é esse contexto que tem de ser estudado e explorado.

O resultado deriva sempre da minha abordagem criativa às ideias que surgem durante esse processo. É importante que exista um alinhamento de missão e mensagem e, acima de tudo, liberdade criativa. E também uma abertura para abraçar outros projetos, como a Underdogs e o Festival Iminente, o que permite expandir todo aquilo que temos vindo a concretizar nos últimos anos.

Quais são os outros projetos que tem entre mãos com outras marcas?

Neste momento, tenho alguns projetos que estou a desenvolver, ainda não posso revelar quais, mas mais dedicados à exploração de novos materiais e técnicas. Para mim, é muito importante a evolução constante, a imersão em novos territórios artísticos que quero explorar.

Em termos de criações artísticas que não envolvam marcas, que projetos tem para este ano?

Agora em abril, vai ser inaugurado, no edifício da Câmara Municipal da Amadora, um mural em azulejo que criei com o lendário fotógrafo Alfredo Cunha, por quem tenho uma grande admiração. É um projeto que integra as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Este ano, vai ser também marcado pela conclusão da primeira parte de um projeto monumental que estou a fazer para o Grand Paris Express, uma nova rede de metro com mais de 200 quilómetros e 68 novas estações.

Fui convidado para criar uma intervenção de arte pública em grande escala para a estação de metro de Orly e concebi um mural composto por mais de 11 mil azulejos acabados à mão. Este projeto também terá intervenções em outras estações feitas por artistas, como a Mona Hatoum, o JR, o Daniel Buren, o Eduardo Kobra, o Michelangelo Pistoletto, o Krijn de Koning e o Superflex.

Estou também a trabalhar numa grande exposição individual num museu em Bruxelas, que ainda não posso divulgar, mas que também vai ter uma componente importante de intervenção na cidade.

Já criou NFT, idealizou peças de cerâmica, fez curadoria para festivais e vídeos para os U2. O que é que ainda lhe falta fazer?

Apesar de haver coisas que ainda quero concretizar, gosto de ter uma postura de abertura em relação a tudo que a vida pode trazer. Gosto de ser desafiado e de levar o meu trabalho para além daquilo que eu próprio posso achar possível. Uma das melhores partes de ser artista é poder trabalhar com uma sensação de ausência de limites.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Digital

YouTube tem novas categorias de anúncios no Shorts

De acordo com os dados da Google, proprietária do YouTube, o Shorts tem cerca de 70 mil milhões de visualizações diárias, efetuadas por 2 mil milhões de utilizadores. Os vídeos verticais Shorts, por seu lado, estão a ser integrados na estratégia de televisão do YouTube

O YouTube está a expandir o programa de anúncios no Shorts com novas categorias definidas pelo alcance e destaque que as marcas pretendem ter na plataforma. Este novo sistema de níveis para os anúncios, que pode ir desde o Económico ao Premium, pretende direcionar as marcas para o feed do Shorts e é uma resposta para as marcas, que querem ter mais controlo sobre a forma como aparecem na plataforma.

A divulgação do novo programa de anúncios para o Shorts surge antes do YouTube Brandcast, que acontece em maio em Nova Iorque e é o evento no qual a plataforma costuma apresentar o portefólio de formatos publicitários. Para o novo programa de anúncios do Shorts, o YouTube reformulou o programa ‘Select’, uma categoria de anúncios premium disponibilizada aos anunciantes que querem aparecer entre os canais mais populares do YouTube.

A aplicação principal do YouTube, por outro lado, passa a incluir também o sistema de níveis no qual os anunciantes decidem como querem gerir os anúncios. Com as novas categorias do Shorts, “as marcas têm mais opções para segmentar categorias de conteúdos”, explica Melissa Hsieh Nikolic, diretora de gestão de produtos do YouTube Ads, citada pelo Ad Age. A plataforma, no entanto, não revela como funciona o algoritmo e a forma como é determinado o conteúdo que entra na ‘Select’ e nas restantes categorias.

De acordo com os dados da Google, proprietária do YouTube, o Shorts tem cerca de 70 mil milhões de visualizações diárias efetuadas por 2 mil milhões de utilizadores. Os vídeos verticais Shorts, por seu lado, estão a ser integrados na estratégia de televisão do YouTube, uma vez que os anúncios no Shorts também podem ser apresentados na aplicação da CTV, rede de televisão canadiana, noticia a Ad Age.

As características criativas dos anúncios no Shorts, no entanto, podem ser uma barreira à sua integração na televisão por serem muitos diferentes dos anúncios televisivos. Por esta razão, o YouTube quer incentivar os anunciantes a adotarem novas práticas no feed do Shorts, através da atualização das diretrizes criativas, por considerar que o que funciona para os anúncios de 15 e 30 segundos do YouTube é diferente do que funciona no feed do Shorts.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

News Now tem luz verde da ERC. Novo canal informativo da Medialivre cria 58 postos de trabalho

Entregue a 16 de fevereiro, o pedido de autorização teve parecer favorável da Entidade Reguladora para a Comunicação Social a 17 de abril. Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, coordena o novo canal. Paulo Oliveira Lima é o diretor executivo

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu luz verde à Medialivre para a criação de um novo canal de televisão informativo, chamado News Now. Entregue a 16 de fevereiro, o pedido de autorização “para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, [então] designado Canal9” teve o parecer favorável do regulador dos media no dia 17 de abril. A alteração da designação foi solicitada a 12 de abril.

“O News Now pretende posicionar-se num segmento informativo, para reforçar a informação de qualidade e de referência para os públicos mais qualificados, colocando o foco principal da grelha noticiosa nas temáticas políticas, económicas, nos grandes desafios da civilização, como o aquecimento global ou a inteligência artificial, na informação internacional, em particular a relacionada com o espaço europeu”, esclarece a deliberação, tornada pública a 18 de abril.

De acordo com o documento, a abertura do novo canal informativo da dona do Correio da Manhã, da CMTV, do Negócios, da Sábado, da TV Guia e do Record, que pode arrancar com as emissões ainda este semestre, prevê a criação de 58 novos postos de trabalho. “26 integrarão a área editorial e 32 integrarão áreas técnicas e de apoio”, esclarece a Medialivre. “Implicará, igualmente, a criação de um núcleo de comentadores”, informa a empresa. Um deles será António Costa, ex-primeiro-ministro.

O cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal, ex-presidente do Grupo Renascença Multimedia e ex-coordenador da organização da Jornada Mundial da Juventude de 2023, é outro dos comentadores que têm sido avançados pela imprensa nos últimos dias. Judite Sousa, ex-jornalista da CNN Portugal, ex-diretora-adjunta de informação da RTP e da TVI, é outro dos nomes mencionados. O diretor-geral editorial da Medialivre, Carlos Rodrigues, coordena o novo canal, que terá Paulo Oliveira Lima como diretor executivo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Marketing

Prémios de Marketing M&P’23: ‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano

Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas. Conheça todos os vencedores

Os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 acabam de ser revelados, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing.

O trabalho ‘É uma menina’, uma inscrição conjunta da Dentsu Creative Portugal, da Mindshare e do Banco BPI, vence o Grande Prémio, enquanto a Dentsu Creative Portugal é eleita Agência Criativa do Ano. Mindshare é a Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte, da Worten, é o Marketeer do Ano.

Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze, a partir dos trabalhos mais pontuados. Estes resultados representam um acréscimo significativo da classificação Ouro, face a 2022, ano em que o júri atribuiu 6 Ouro, 22 Prata e 22 Bronze, o que demonstra uma melhoria na qualidade das campanhas e estratégias apresentadas a concurso.

Dos 118 inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas, depois de analisados por um júri composto por António Fuzeta da Ponte (Worten), António Roquete (Uzina), Bruno Almeida (EssenceMediacom), Constança Macedo (BPI), Graça Leite (OZ), João Pereira (Judas), Mariana Lorena (Hearts & Science), Patrícia Mestre (Microsoft), Rodrigo Albuquerque (Arena Media), Steve Colmar (Publicis Group), Teresa Lameiras (SIVA) e Zé Francisco Leitão de Sousa (Tux&Gill).

Conheça aqui todos os vencedores nas 34 categorias.

 

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Media

LinkedIn testa feed de vídeos de curta duração (com vídeo)

Os vídeos vão estar disponíveis na nova aba ‘Vídeo’, na qual se encontra um feed vertical de vídeos curtos que se pode percorrer e onde os utilizadores fazem ‘gosto’, comentam e partilham os conteúdos. Não foram revelados detalhes sobre o algoritmo e a forma como o feed determina quais os vídeos a mostrar aos utilizadores

O LinkedIn está a testar um novo feed de vídeos de curta duração e em formato vertical, à semelhança do TikTok, do YouTube Shorts e do Facebook e Instagram Reels. Embora a publicação de vídeos no LinkedIn não seja novidade, esta funcionalidade centra-se em vídeos curtos que podem ser percorridos rapidamente.

A nova funcionalidade encontra-se numa fase inicial de desenvolvimento, o que significa que ainda não está acessível à maioria dos utilizadores. A rede social, que pertence à Microsoft, já confirmou ao TechCrunch que está a testar a nova funcionalidade, avançando que os vídeos vão ser apresentados numa nova secção na aplicação.

A nova funcionalidade foi descoberta por Austin Null, utilizador do LinkedIn e diretor de estratégia da McKinney, agência norte-americana de criatividade e produção digital, que descobriu por acaso a nova funcionalidade na rede social e decidiu fazer uma publicação a demonstrá-la (ver vídeo em baixo).

Ainda pouco se sabe, mas a empresa confirma que os vídeos vão estar disponíveis numa nova aba chamada ‘Vídeo’, que se vai encontrar na parte superior da barra de navegação. Ao clicar na aba, entra-se num feed vertical de vídeos curtos que se pode percorrer, no qual os utilizadores vão poder ‘gostar’, comentar e partilhar os conteúdos. Tal como noutras redes sociais, o vídeo seguinte abre, ao deslizando para baixo o feed. A empresa não revela detalhes sobre o algoritmo e a forma como o feed determina quais os vídeos a mostrar aos utilizadores.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Ana Calheiros Lobo assume direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da MO

Licenciada em gestão de recursos humanos pela Universidade Lusíada de Lisboa, Ana Calheiros Lobo, que também tem formação em gestão, foi diretora de contas da agência digital criativa SA365 e diretora de marketing da Parfois entre 2015 e 2019

Ana Calheiros Lobo, até aqui diretora de marca e diretora criativa da MO, acaba de assumir direção de marketing, comércio eletrónico e cliente da marca de moda. Licenciada em gestão de recursos humanos pela Universidade Lusíada de Lisboa, formação que complementou com um programa de gestão na Porto Business School, entrou para a empresa em 2023, após uma passagem pela agência digital criativa SA365, onde foi diretora de contas.

Fundadora das marcas Zanmi e Rúcula, Ana Calheiros Lobo foi também diretora de marketing da Parfois, entre 2015 e 2019. “Anteriormente, trabalhou no grupo Sonae durante 10 anos, inicialmente na área de recursos humanos e, mais tarde, na equipa de comunicação da holding”, informa a empresa têxtil, que em 2013 trocou a designação Modalfa pela nomenclatura atual, em comunicado de imprensa.

“Traz agora a sua experiência acumulada e visão estratégica para a MO, focada em impulsionar a inovação da marca e aperfeiçoar a experiência dos clientes nos canais digitais e físicos”, refere o documento. “A minha afinidade com a marca e a escala do projeto tornam esta oportunidade um marco no meu percurso profissional. Abraço este desafio com curiosidade, versatilidade e um compromisso profundo com a equipa”, assume Ana Calheiros Lobo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

DAZN renova com La Liga por mais cinco anos em Portugal e Itália (com vídeo)

Até 2029, todas as partidas da principal competição espanhola serão transmitidos em exclusivo pela plataforma de streaming desportiva. O acordo agora assinado entre a DAZN e a La Liga EA Sports abrange mais de 380 jogos

Os direitos de transmissão da La Liga EA Sports para Portugal e Itália pertencem à DAZN até junho de 2029. Nos próximos cinco anos, todos os jogos da principal competição espanhola serão transmitidos em exclusivo pela plataforma de streaming desportiva. “A assinatura do novo acordo permite-nos transmitir mais de 380 jogos por época, incluindo os jogos da La Liga e da Hypermotion, a segunda divisão espanhola”, informa a DAZN em comunicado de imprensa.

“Esta renovação por mais cinco anos confirma o papel da DAZN como parceiro de excelência das mais relevantes competições de futebol na Europa. O reconhecimento internacional da La Liga deve-se também à presença de alguns dos nomes mais sonantes do mundo do futebol como Vinícius Júnior, Bellingham, Lewandowski, Gundogan,
Griezmann, etc”, refere o documento.

A forte presença de futebolistas portugueses justifica os valores de investimento envolvidos no acordo, um montante que não foi divulgado. “Esta competição ganha maior relevância em Portugal também devido à quantidade de jogadores nacionais representados, como são os casos de João Félix, João Cancelo, André Silva, William Carvalho, Gonçalo Guedes, Rui Silva, Thierry Correia, entre outros”, esclarece ainda a plataforma digital do DAZN Group.

Para além da renovação do contrato com a La Liga, a DAZN Portugal assegurou também a transmissão de todas as competições da UEFA para a próxima época, acrescentando a Europa League e a Conference League ao portefólio que até agora englobava apenas a Champions League.

“Desde 2018 que trabalhamos com a La Liga e estamos orgulhosos por renovar por mais cinco anos o acordo com uma das competições mais admiradas pelos portugueses. A DAZN continuará a assegurar na sua oferta o melhor do futebol europeu e esta renovação faz com que, na próxima época, os fãs de desporto possam assistir à La Liga, Premier League, Bundesliga e a todas as competições europeias da UEFA num único serviço”, refere Jorge Pavão de Sousa, diretor-geral da DAZN Portugal.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

Teresa Mota é a nova diretora de informação da Bauer Media

Até agora, a jornalista foi editora online da TSF. Chega agora ao grupo de rádios e podcasts para supervisionar e liderar a equipa de redação, mas também apoiar a produção de podcasts e de conteúdos similares

A Bauer Media Áudio Portugal, grupo de áudio com estações de rádio e podcasts, acaba de contratar para o cargo de diretora de informação a jornalista Teresa Mota, que até agora era editora online da TSF, tendo trabalhado anteriormente na redação da Barcelona Televisió e em programas da RTP e da SIC Notícias.

A jornalista, que também é formadora do CENJOR – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas, vai liderar a equipa de redação da Bauer Media Áudio Portugal, que inclui rádios como a Comercial, Cidade FM, M80 e Smooth FM, entre outras. O objetivo é garantir uma tomada de decisões editoriais rápidas e fundamentadas, uma cobertura equilibrada e imparcial, bem como fomentar a inovação na produção de conteúdos jornalísticos, explorando novas formas de apresentação e de distribuição de notícias e apoiando a produção de podcasts e de outros produtos similares.

Esta contratação reforça a aposta da Bauer Media Áudio Portugal numa equipa de redação focada numa informação equilibrada e isenta, que procura estar a par dos assuntos da atualidade e das novas formas de apresentação dos conteúdos noticiosos.

“É com enorme entusiasmo que integro a equipa da Bauer Media Áudio Portugal e a redação de informação das suas rádios, cuja história e memória são parte fundamental do nosso património comum”, refere a nova diretora de informação, Teresa Mota.

O CEO da Bauer Media, Salvador Ribeiro, considera que “a contratação da Teresa Mota mostra como estamos comprometidos no reforço da equipa Bauer Media Portugal em todas as áreas, incluindo a redação. A Teresa tem um trajeto profissional excelente e vem reforçar a nossa equipa de jornalistas, trazendo uma forte complementaridade”.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.