Razões para a sustentabilidade
Vai haver sessões de ioga, de feng shui, um mercado de produtos biológicos e uma feira de artesanato sustentável. Mas o Green Fest, que decorre até à próxima sexta no […]
Rui Oliveira Marques
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Vai haver sessões de ioga, de feng shui, um mercado de produtos biológicos e uma feira de artesanato sustentável. Mas o Green Fest, que decorre até à próxima sexta no Estoril, terá como pontos altos, na área da comunicação um ciclo de conferências e uma zona de exposição para marcas apresentarem as tendências na área da sustentabilidade. O evento é organizado pela Câmara de Cascais, pela revista Gingko e pelo grupo GCI. Na passada terça-feira, a agência de comunicação promoveu também os Green Project Awards, que querem promover as boas práticas nesta área. O M&P pediu, por isso, a José Manuel Costa, CEO do grupo GCI, para apresentar as três razões pelas quais a sustentabilidade tem de estar na agenda das empresas e marcas:
“- Pelo ambiente. Em 1987, Gro Harlem Brundtland (que estará hoje em Portugal, no Green Fest) e o seu Brundtland Report colocaram o conceito de desenvolvimento sustentável nas agendas políticas. Passados 22 anos, a discussão da sustentabilidade está a evoluir para as suas vertentes económica e social, mas não devemos esquecer que ainda estamos longe de assegurar a entrega do planeta, às futuras gerações, da mesma forma que o encontrámos.
– Pelos consumidores. Uma empresa ou marca que não seja ambientalmente sustentável está condenada ao insucesso.
Mais que não seja, isso acontecerá porque os seus consumidores irão recusar-se a comprar produtos que ponham em risco a sustentabilidade ambiental. E já não há outro caminho para os executivos trilharem. Isto obrigará, a breve prazo, à mudança de modelos de negócio, processos, tecnologias ou produtos – mas também de políticas de comunicação. Por exemplo, este ano alargámos o conceito de sustentabilidade, no Green Project Awards, à componente económica e social. Porque o conceito de sustentabilidade há muito que deixou de abranger apenas a área ambiental.
– Pelo negócio e inovação. A sustentabilidade é hoje um dos principais drivers da inovação e do desenvolvimento empresarial. E não é mito que as empresas que apostam na sustentabilidade ambiental conseguem diminuir os custos e melhorar as receitas. Um edifício ambientalmente sustentável poderá ter um custo inicial superior mas, a médio prazo, terá o retorno deste investimento, através da poupança de energia ou água. E isto acontece por pressão dos consumidores e outros stakeholders mas também, e sobretudo, dos próprios colaboradores da empresa. Marcas como a Nike ou Best Buy, nos Estados Unidos, estão a partilhar ideias criativas de design sustentável no projecto GreenXchange – e fazem-no não apenas porque têm consciência ambiental mas também pelo negócio e inovação. Recentemente, um estudante indonésio anunciou que registou a patente de um outdoor publicitário ecológico que purifica o ar. Já viu o que isto significa, em termos de negócio, para as empresas deste sector?”, desafia José Manuel Costa.