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Digital desacelera, mas não cai

  A internet é um meio agregador de meios, seja rádio, imprensa ou televisão e o sucesso da comunicação digital está na integração de plataformas. Quem o diz é Bernardo […]

Maria João Lima
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Digital desacelera, mas não cai

  A internet é um meio agregador de meios, seja rádio, imprensa ou televisão e o sucesso da comunicação digital está na integração de plataformas. Quem o diz é Bernardo […]

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A internet é um meio agregador de meios, seja rádio, imprensa ou televisão e o sucesso da comunicação digital está na integração de plataformas. Quem o diz é Bernardo Rodo, director-geral da OMG Digital, que tem entre os seus clientes marcas como GE Money, Vodafone, Renault Nissan, McDonalds, Easyjet, Unicer e Beiersdorf. “Não falamos apenas de planeamento e compra de espaço mas da componente estratégica digital que requer equipas especializadas para pensar as marcas e explorar estes contextos, criar mecânicas inovadoras e testar soluções”, explica o responsável da OMG Digital, agência que cresceu 130 por cento em 2007, 40 em 2008 e que representa cerca de quatro por cento da publicidade do Omnicom Media Group. Neste grupo, apesar de haver diferentes unidades de negócio para o tradicional e o digital existe uma gestão única de conta que assegura a consistência entre os vários meios.

Um modelo semelhante é posto em prática pela Havas Media que tem como braço digital a Havas Digital e que tem entre os seus clientes marcas como Optimus, Continente, Vobis, Worten, Modelo, Peugeot, Toyota, Cofidis, Danone, Air France, KLM, CGD e El Corte Inglés. “Temos um modelo que visa dar um integração do ponto de vista de comunicação e da estratégia do cliente. É um modelo 360 graus que tem uma visão sobre todos os objectivos do cliente. Desta forma pretende dar a melhor solução dentro das áreas que o cliente pode utilizar”, explica José Frade, director-geral da Havas Digital. Isto, acrescenta, “sem descurar aquilo que nós fazemos que é ter áreas especializadas dentro do grupo e que podem responder a esta visão estratégica”. Porque, explica, “tendo só o lado digital a olhar para um determinado objectivo de cliente ou briefing, poderemos esquecer-nos do outro lado. E o mesmo acontece para quem tem a perspectiva mais tradicional e deixa de ter a visão do digital”. Depois de definida a estratégia seja ela digital, tradicional ou em outros canais de comunicação, a agência tem especialistas que, do ponto de vista mais táctico, propõem soluções dentro das várias áreas, incluindo a do digital. “O cliente ganha em termos de toda a integração estratégica que pode dar ao seu esforço de comunicação e aquilo que faz do ponto de vista de marketing”, refere José Frade.

Para Bernardo Rodo, este tipo de organização traz vantagens evidentes para o cliente. “As marcas não se devem limitar a activar a sua comunicação nos meios ditos tradicionais e distinguir objectivos marginais para o digital, mais relacionados com métricas de eficácia ou de conversão que o meio permite. Na era do engagement é fundamental agir de forma transversal em todas as plataformas”, comenta. E acrescenta que o digital permite explorar a proximidade com o indivíduo, a personalização da mensagem, estimular relações e imersão na marca, que por sua vez se traduzem no tempo de exposição e na criação de verdadeiras experiências para os consumidores.

André Freire de Andrade, CEO da Carat, acredita que faz sentido que seja uma agência diferente a fazer o planeamento de meios digitais e os chamados meios tradicionais desde que as agências consigam trabalhar de forma integrada. E explica que é o responsável pelo planeamento que tem a visão global sobre todos os meios (on e offline) e a especificidade de cada um. Contudo, comenta, como o meio online vive num estado de permanente evolução – o que hoje é verdade poderá deixar de o ser amanhã-, a melhor forma de garantir o update dos meios digitais é ter esta especialidade autónoma, com a dedicação e o acompanhamento que o meio online obriga.

“Na nossa metodologia o especialista digital mantém o contacto directo com o planeador, alinhado pela coerência e a estratégia de um plano de meios integrado. A componente digital deve ser independente da estrutura de planeamento tradicional”, diz Freire de Andrade, que tem entre os clientes da área digital marcas como Johnson & Johnson, TMN, Adidas, GM, Montepio, Disney, EMI e Media Markt. E acrescenta que no caso da Aegis Media Portugal a solução passa por ter no grupo a View, uma agência que na opinião de André Freire de Andrade tem uma “invulgar” capacidade criativa, experiência e competência digital. É a View que garante o planeamento, monitorização e reporting da media digital dentro da Aegis. André Freire de Andrade defende ainda que a especialização digital é um factor crítico de sucesso em planos de meios integrados. “O cliente é beneficiado tanto ao nível da eficiência como da optimização do plano quando a competência do digital tem uma qualidade elevada”, comenta.

Também na MediaCom a palavra-chave do planeamento é integração tanto off como online. “Vemos o digital como mais uma disciplina dentro do mix de comunicação”, refere Bruno Saraiva, director da unidade de Interaction da agência. A MediaCom Interaction procura agilizar a integração do digital visto ser um meio que está imbuído de algumas especificidades, explica o mesmo responsável.

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“A nossa visão de 360 graus, permite-nos integrar o digital sempre que dê respostas aos objectivos do cliente, sendo que, o planeador que sabe trabalhar as várias disciplinas dará melhor resposta tanto a nível estratégico, como de implementação. Como especialistas de comunicação, a integração do online, no campo de actuação do planeador, enriquece a sua visão, e permite a mediação do impacto que os diferentes meios offline têm sobre o online, e de como podemos potenciar esse mesmo efeito”, descreve o director da MediaCom Interaction.

Paulo Silva, partner e customer service manager da StepValue, defende que faz sentido que o planeamento dos meios digitais seja feito por uma agência com conhecimento profundo das possibilidades e alternativas existentes no digital. “Não nos parece que faça sentido fazer uma distinção entre agências digitais e tradicionais. Mas faz seguramente sentido fazer uma distinção entre agências que sabem planear o online e as que não sabem”, comenta. E acrescenta que o que tem visto até agora é que a maioria das agências ditas tradicionais não conhece as opções que o online oferece e como consequência dedicam-lhe uma fatia irrisória do budget, refugiando-se na sua “área de conforto” que é o offline.

Mas, explica, a utilização dos meios digitais tem como vantagem para o cliente a presença junto de uma fatia crescente de utilizadores que usam a internet para suportar decisões de compra. “É importante não esquecer que a web é hoje o segundo meio, logo atrás da televisão, em share no consumo de media e é certamente o primeiro no que respeita à procura de informação”, sublinha o responsável da StepValue, que deverá em 2009 ter um volume de negócio de aproximadamente 2,2 milhões de euros, englobando a compra de meios digitais e a consultoria. Paulo Silva lembra que um importante aspecto associado à opção pelos meios digitais é a possibilidade de medir para além do que os meios tradicionais permitem.

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O mesmo profissional chama a atenção de que, para isso, é fundamental que a agência criativa e a agência de meios conjuguem esforços para, desde o primeiro momento, planearem o projecto de forma articulada e orientada à medição de resultados. Paulo Silva defende que a interlocução com uma agência como a StepValue “traz ao cliente a possibilidade de gestão integrada do canal online, de forma alinhada com a estratégia de negócio.

Assim, a concepção, implementação do projecto e compra de meios e a medição do ROI são pensadas de forma optimizada, como só uma agência que se dedica em exclusivo ao online consegue fazer”.

Ricardo Pereira, administrador e business manager da ComOn, defende que a dinâmica digital contém especificidades distintas dos restantes meios daí que faça sentido que seja uma agência diferente a fazer o planeamento de meios digitais e os chamados meios tradicionais. A agilidade e flexibilidade da própria campanha obrigam a que as agências tenham competências e know-how muito próprios, de modo a aproveitar todas as suas potencialidades, explica. “Muitas das vezes é necessário num mesmo dia alterar determinada variável do plano, o que só é possível pela constante e permanente análise e optimização da campanha, já que as métricas obtidas são imediatas e permitem acções correctivas em tempo real”, comenta. E acrescenta que idealmente a agência de media digital deverá ter também competências criativas, permitindo por em prática um grau elevado de personalização para cada canal e formato. Acreditando que não existem campanhas perfeitas, elas podem ser permanentemente aperfeiçoadas e uma agência digital tem enraizadas processos de trabalho que permitem uma análise e optimização permanente em tempo-real e não de ciclos semanais ou mensais mais utilizados nos restantes meios, defende Ricardo Pereira.

Crise também toca o digital

A crise sente-se em todos os sectores de actividade, garante André Freire de Andrade. “Se os anunciantes têm menos vendas consequentemente os investimentos de media espelham esse cenário. Os investimentos digitais também tem sido afectados, embora bastante menos que os tradicionais, pelo que não crescem tanto com antes da crise”, explica o responsável da Carat que diz que internacionalmente, em 2008, cerca de 50 por cento dos revenues do grupo Aegis Media foram na área no digital e que em Portugal a relação é menor mas a crescer de forma acentuada.

José Frade lembra que, apesar da área digital não estar com os problemas que enfrenta a imprensa, “deveria estar a crescer mais”. Este profissional diz que a área continua a crescer em termos de volume de investimento, mas a Havas Digital tinha estimativas superiores para crescimento em relação ao que estão a ter. Este profissional indica estar a crescer acima do mercado que apresenta uma taxa de mais 10 por cento face ao ano passado e que a Havas Digital (criatividade, media, CRM e mobile) representa um volume de negócios dentro do grupo de perto de 10 milhões.

Bernardo Rodo assume que também a OMG Digital está a sentir os efeitos da queda do investimento publicitário.

No entanto, diz, “verificamos um investimento digital mais regular dos anunciantes que já investiam neste meio e uma oportunidade para anunciantes com orçamentos reduzidos de experimentarem como se comportam as suas marcas no digital”. Ainda assim, este profissional defende que não interessa apenas desviar investimento para o digital em tempos de crise mas aproveitar esta oportunidade para valorizar o meio.

Mas nem todas as empresas a actuar nesta área dizem sentir os efeitos da crise. É o caso da MediaCom que, pela voz de Bruno Saraiva, diz que “ao contrário dos nossos concorrentes directos, em que se sente um decréscimo no investimento digital, na MediaCom a crise não está a ser sentida nos meios digitais”. E o mesmo responsável acrescenta: “Os meios digitais continuam em crescimento e no caso específico da MediaCom Interaction, este crescimento não está a acontecer ao mesmo ritmo do que antes de rebentar a crise, mas sim, a um ritmo superior ano após ano, visto que, os meios digitais ainda têm margem de crescimento no nosso país, até virem a estabilizar.”

O responsável da StepValue, Paulo Silva, que tem entre os seus clientes marcas como BES, Cabovisão, Clix, Estèe Lauder Companies, Exit, Groupama, Lusófona, GE Money, Grupo Portucel Soporcel, Público, Toshiba, Remax e Vila Galé, junta a sua colherada: “Devido à elevada taxa de crescimento do digital a crise representa de facto um abrandamento suave, relativamente ao que seria o ritmo de crescimento se não existisse.” E acrescenta que na prática os investimentos no digital têm crescido de forma convincente, apesar da conjuntura. E dá a sua justificação: “A este crescimento não têm sido alheias as vantagens do digital, a superior capacidade de medição e a eficácia das soluções, relativamente ao offline.”

Também Ricardo Pereira diz que, apesar do mercado continuar a crescer a um ritmo mais lento, a ComOn está a crescer bem acima do mercado. “Existe por parte dos anunciantes um maior cuidado nos investimentos e um enfoque em acções que permitam obter um retorno mais tangível do investimento. A proliferação dos modelos de negócio baseados em custo por click, custo por cliente ou custo por acção tem ganho cada vez mais adeptos”, explica o responsável da comOn, agência que trabalha marcas como Zmar, Ok! Teleseguro, EA Sports, LG, Fundação Oriente, Museu Oriente, Águas de Portugal, Praia d’el Rey, Vobis, Ogilvy One, Elec3city e Grande Mercado.

Medição ao milímetro

Banner, display advertising, search, word of mouth, marketing viral, web 2.0, pay-per-click, e-mail Marketing, e-media relations, afilliate marketing, mobile ou proximity marketing são alguns dos chavões da area digital que não lhe podem passar ao lado.

Quando o ciclo se fecha online (ou seja, a aquisição do produto/serviço é feita no site do cliente) os resultados das campanhas digitais são medidas “ao milímetro”, sendo possível saber o retorno de cada cêntimo investido, refere Paulo Silva.

“A internet é de longe o meio onde é mais fácil, completa, flexível e imediata a medição. Seja de visibilidade/exposição, impacto, tráfego, repetição e mensurabilidade do ROI”, garante o responsável da ComOn.

E acrescenta: “Eu como anunciante quero comunicar de forma eficaz, controlada e segmentada. Quero falar com o meu target a determinadas horas, sem o massacrar, por exemplo, evitando que o mesmo utilizador seja confrontado com o mesmo anúncio mais do que x vezes. Posso ainda definir uma sequência de mensagens que lhe quero apresentar em diferentes momentos de comunicação.” No que toca às medições existem diferentes abordagens desde as site-centric às consumer-centric, explica. “No entanto, todas tem a vantagem de ter acesso a todo o universo e não apenas a uma amostra do mesmo”, garante.

José Frade lembra ainda a possibilidade de medição da parte comportamental quando os utilizadores interagem com a mensagem e entram nos sites das marcas. “Há métricas do número de tempo utilizado, o número de visitas, o número de páginas que vêem, as funcionalidades mais utilizadas.

Podemos perceber o comportamento dos utilizadores. Pode ainda medir-se a eficácia, o custo por conversão (seja um lead ou uma venda)”, explica.

André Freire de Andrade opina que a medição dos meios online é particularmente eficaz pois é possível relacionar o click no banner com a venda do produto.

“Isto em termos de análise ROI é uma vantagem para o digital. Sabemos perfeitamente que conversão (venda, se for o caso) existe por meio, formato ou criatividade independentemente se o utilizador clicou ou não no banner. Assim, a eficácia da campanha é o relação entre o call to action e as conversões”, explica o responsável da Carat.

O responsável da StepValue recorda que estes métodos de medição exigem uma preparação prévia mas depois são apresentados aos clientes, em reports regulares que permitem pilotar as campanhas, optimizando-as e incrementando os resultados obtidos.

Com a evolução de novas ferramentas, no futuro vamos poder medir tudo, sabendo que variáveis influenciam outras variáveis do plano de comunicação, diz Bruno Saraiva. “Constatamos que as campanhas digitais são mais fiáveis na medição do que os meios tradicionais e que no futuro, essa fiabilidade será ainda maior”, diz o profissional da MediaCom. No entanto, ressalva, “e dependendo do que queremos conseguir, os meios digitais podem não ser a resposta para qualquer objectivo. É por essa razão que em muitos casos advogamos o uso de campanhas multimeios, sendo que, medimos o impacto de meios offline, visto que o efeito multimédia potencia os resultados online”.

– Sectores mais digitais que outros

Bernardo Rodo recorda que o movimento das marcas rumo ao digital foi iniciado pela banca e crédito ao consumo, numa lógica de conversão de contactos em propostas, pelas telecomunicações, com campanhas promocionais, pelo sector automóvel, assegurando o acesso a informação de apoio à decisão de compra. Agora seguem-se os fast moving consumer goods, que assumem objectivos de notoriedade como complemento à media tradicional. As áreas de consumo, automóvel e retalho estão agora a despertar para a importância do digital, especifica Bruno Saraiva. Da sua experiência José Frade diz que são as áreas de negócio como o retalho e o grande consumo que estão agora a olhar mais perto para as oportunidades que têm aqui. E explica porquê: “As redes sociais permitem uma interacção muito grande com os consumidores. Há um conhecimento do que os consumidores gostam e preferem.” Mas José Frade refere que, “para assegurarmos o crescimento, tem que haver métricas que sirvam estes marketeers mais habituados a televisão, métricas que tenham a ver com GRPs e que permitam avaliar campanhas que tenham digital e tradicional”.

Paulo Silva comenta, por seu lado, que são os sectores com mais capacidade para medir resultados (área financeira, turismo, automóveis, tecnologia) que mais rapidamente estão a constatar os importantes ganhos que a aposta no digital, com um parceiro qualificado e conhecedor, lhes pode trazer.

Ricardo Pereira enumera os cinco grandes sectores responsáveis pelo investimento na internet: automóvel, electrónica de consumo, lazer, viagens e grande consumo. Em conjunto no mercado europeu representam cerca 85 por cento do investimento total realizado, afirma. “No entanto, a notoriedade exponencial das redes sociais despertou a consciência da importância do digital na estratégia online das marcas, que identificaram um novo canal e uma nova forma de relacionamento com consumidores, sem um vínculo comercial directo associado”, lembra Ricardo Pereira. Segundo este profissional, convém ainda referir o impacto recente em termos de investimento online protagonizado pelo sector dos classificados.

– 2010 trará crescimento ao digital?

Paulo Silva (Stepvalue): “Sem dúvida. Com ou sem retoma económica em 2010, este ano assistirá a um acelerar dos investimentos em meios digitais, à medida que agências e anunciantes incorporem na sua estratégia de marketing investimentos e soluções baseados nos meios digitais.”

Bernardo Rodo (OMG Digital): “Tudo indica que a tendência de crescimento se manterá, não apenas em volume mas também na distribuição do share de investimento pelos meios. À semelhança do que acontece em mercados mais maduros é expectável que o ritmo desacelere ligeiramente à medida que as marcas consolidem o seu investimento digital. Continuamos a assistir ao crescente interesse dos anunciantes, que se reflecte num investimento cada vez mais consistente em todas as áreas de negócio.”

André Freire de Andrade (Carat): “São esperados desafios e oportunidades que surjam nas variações entre procura e a oferta, pois existirá crescimento tanto a montante (anunciantes) como a jusante (meios).”

Bruno Saraiva (MediaCom): “O crescimento deste ano é já record, pelo que no próximo ano estamos em crer que será ainda maior. Será o ano em que definitivamente as marcas vão abraçar o search como um dos pontos mais importantes para as suas estratégias.”

Ricardo Pereira (ComOn): “Estamos em crer que sim, embora os sinais de retoma económica sejam ténues, já se nota uma maior capacidade de investimento, inclusive no segundo semestre de 2009.”

José Frade (Havas Digital): “Em 2010 ainda serão crescimentos moderados na área digital. Continua a crescer acima de todos os outros meios. Vai continuar a ser um meio cada vez mais considerado para construção de marca. Terá desenvolvimentos interessantes na área mobile.”

Sobre o autorMaria João Lima

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Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)

Realizada por Fred Oliveira, com direção de fotografia de Sergi Gallard e acompanhamento da Film Brokers, a nova campanha publicitária multimeios da Vodafone tem criatividade da VML, produção da Krypton Films e planeamento de meios da Carat

Com criatividade da VML, produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira, direção de fotografia de Sergi Gallard, acompanhamento da Film Brokers e planeamento de meios da Carat, a nova campanha publicitária da Vodafone, É Fibra de Campeão, volta a juntar o futebolista Bernardo Silva e o ator Diogo Valsassina, desta vez para promover o novo serviço de internet fixa da operadora, com uma velocidade 10 vezes mais rápida do que a solução atualmente comercializada.

Para além da televisão, a campanha multimeios está a ser divulgada em digital e redes sociais. “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade”, informa a operadora em comunicado de imprensa.

“É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, como esta nova oferta de internet fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados”, justifica Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal. O novo serviço recorre à tecnologia XGS-PON.

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APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma

Com design e supervisão criativa de Hugo Dias, a ação de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima revisita a iconografia dos cravos, símbolo da revolução, em mensagens que apelam à liberdade para todas as pessoas

“Democracia é liberdade para todas as pessoas” é o mote da campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) que assinala os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974. Desenvolvida pela Solid Dogma, com design e supervisão criativa de Hugo Dias, “assinala um marco do passado, celebra o presente e abre as portas a um futuro com liberdade para todas as pessoas”, explica em comunicado de imprensa a agência criativa fundada por Pedro Pires e Alexandre Farto, em 2015.

“O 25 de Abril é liberdade para todas as pessoas”, “O presente é liberdade para todas as pessoas” e “O futuro é liberdade para todas as pessoas” são as frases que, associadas às palavas Futuro, Liberdade e Democracia, se evidenciam, em verde e vermelho, num fundo cor de rosa. “Porque quando uma pessoa é vítima de crime ou violência, vê a sua liberdade ser tolhida, a APAV trabalha diariamente para apoiar e proteger os direitos das vítimas de crime e violência em Portugal”, refere ainda o documento.

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Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions

As sete duplas criativas, selecionadas entre os 70 pretendentes que participaram num bootcamp em Lisboa, vão competir entre 17 a 21 de junho, em Cannes. VML, Arena Media, LLYC e Judas são as agências mais representadas na competição internacional

Já são conhecidos os nomes dos 14 vencedores da Tangity Young Lions Portugal que, entre 17 a 21 de junho, terão a oportunidade de representar o país na competição internacional que integra a 71a edição do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em França. A partir do dia 17 de junho, as sete duplas selecionadas receberão os briefings de uma instituição de solidariedade social ou de uma organização não-governamental, tendo apenas 24 horas para a concretização de uma estratégia que vá ao encontro do desafio proposto. A exceção é a dupla selecionada para a categoria de Filme, que terá 48 horas para o executar.

Foram 70 os finalistas que participaram no bootcamp de seleção, realizado na NTT Data, em Lisboa. “Com a determinação e paixão demonstrada nos últimos dias, os 14 jovens profissionais selecionados representarão a alma da criatividade nacional, ao mais alto nível”, garante Ana Paula Costa, representante nacional do Lions Festivals. “Este ano, registámos um aumento de 16% do número de candidaturas, um crescimento que espelha a vontade dos jovens profissionais em ir mais além. As duplas vencedoras têm, agora, a oportunidade de ficar na cabeça e no ouvido das mentes mais criativas”, refere ainda.

“Costumo dizer que os Young Lions representam o futuro do setor da publicidade, criatividade e marketing e são sempre uma fotografia do setor. Este grupo de 70 jovens reflete isso mesmo, uma mistura de jovens de grande qualidade que trabalham em agências e empresas consagradas com outros de novas agências mais recentes que cada vez mais têm dado cartas neste mercado”, sublinha também Vasco Perestrelo, CEO da Multimédia Outdoors Portugal (MOP), entidade representante do Lions Festivals em Portugal. “Esse é o espírito certo que queremos para os jovens criativos nacionais”, acrescenta ainda o responsável.

As duplas vencedoras

 

Media (Leroy Merlin)

1º lugar: João Santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media)

2º lugar: Margarida Brilhante (Mindshare) + Bernardo Graça (Mindhsare)

3º lugar: Leonor Moniz (Group M) + Mafalda Aleixo (EssenceMediacom)

 

PR (EDP)

1º lugar: Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC)

2º lugar: Sofia Melo Mendes (Verlingue) + Inês de Amorim Almeida (EDP New)

3º lugar: Hernâni Correia (Leo Burnett) + Manuel Menezes (Havas)

 

Marketing (Worten)

1º lugar: Mariana Coimbra (Era Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (Nova SBE)

2º lugar: Sara Aguiar (P&G) + Filipe Santiago Lopes (Nos)

3º lugar: Catarina Espírito Santo (Nos) + Vanessa Marques (Nos)

 

Filme (Turismo de Portugal)

1º lugar: Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix)

2º lugar: Carlota Real (Judas) + Luís Ferreira Borges (Stream and Tough Guy)

3º lugar: Miguel Valente (Bar Ogilvy) + Beatriz Roque (BBDO)

 

Imprensa/Outdoor (Betclic)

1º lugar: Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML)

2º lugar: Joana Quintela Moura (Havas) + Mariana Trindade (Uzina)

3º lugar: Guilherme Kaufmann (FunnyHow) + Rúben Vilaça (FunnyHow)

 

Digital (Nos)

1º lugar: Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML)

2º lugar: Nuno Miguel Coelho (Acne Lisboa) + Tomás Toste (freelancer)

3º lugar: Welzimar Silva + Pedro Silva (O Escritório)

 

Design (MOP)

1º lugar: David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML)

2º lugar: Michelle Silva (Judas) + Carolina Gonçalves (Judas)

3º lugar: Mercedes Alves (This is Pacifica) + Eduardo Abilheira (Abilheira.design)

 

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Bar Ogilvy e Penguin Random House põem ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais (com vídeo)

O Instagram e o X foram as plataformas digitais usadas pela editora Penguin Random House, que, em parceria com a agência Bar Ogilvy, criou perfis para autores como Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell

Desenvolvida pela Bar Ogilvy para a Penguin Random House, Comentários de Autor é o nome da campanha publicitária que a editora livreira encomendou para promover o Dia Mundial do Livro, que se assinala anualmente a 23 de abril. Com direção criativa de João Amaral e Nuno Riça, direção de arte de Catarina Moura e Rita Alvarez e produção de Nuno Calado, tem redação de Beatriz Martinho, Jorge Simões e Gonçalo Neves e pôs ícones da literatura a comentar publicações nas redes sociais ao longo das últimas semanas.

Fernando Pessoa, Virginia Woolf, Eça de Queirós, Charles Bukowski, Jane Austen e George Orwell foram alguns dos autores usados nos perfis que foram criados no Instagram e no X. “Os livros comentam o mundo” é a afirmação que está na génese da ação promocional, gerida nas duas redes sociais selecionadas para a campanha por Tatiana Duque. O filme que a integra, divulgado a 23 de abril, foi produzido pela Jungle Corner, com sonoplastia da Estrela de Alcântara e locução de Joana Manuel.

“Há um ano, um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que 58,1% dos portugueses não leram um único livro em 2022. Um valor que nos surpreendeu a todos, sobretudo numa altura em que todos os nossos familiares e amigos não param de falar de coisas que leram, mas nas redes sociais”, explica Nuno Riça. “Quisemos levar os livros para onde os portugueses leem mais”, justifica também João Amaral.

“Cada autor comentou notícias, posts e tweets com excertos particularmente relevantes das suas obras. Com dezenas de comentários, os portugueses acabaram por ler grandes clássicos da literatura, mesmo sem se aperceberem”, esclarece a editora em comunicado de imprensa. “Cada perfil criado oferece mais informação sobre os autores, como um link direto para mais detalhes sobre as suas obras”, refere ainda o documento.

“Esta campanha é uma forma surpreendente de dar a conhecer os autores, aumentar a curiosidade para as suas obras e promover os hábitos de leitura no geral”, afirma Marta Cunha Serra, diretora de marketing e comunicação da Penguin Random House. O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor foi instituído na 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1995, com a ambição de promover a literatura e os hábitos de leitura um pouco por todo o planeta.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Business Connection: evento exclusivo de networking reúne empresários e executivos numa experiência gastronómica com a Chef Justa Nobre

Na quinta-feira, dia 18 de Abril, cerca de 40 empresários e executivos marcaram presença na primeira edição do Business Connection, evento de networking exclusivo, acompanhado de pratos únicos de autoria da renomada Chef Justa Nobre, em Lisboa.

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Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de criar e fortalecer conexões, desenvolver parcerias estratégias, conhecer as últimas tendências de mercado e receber insights valiosos vindos de profissionais de diversas áreas.
O Business Connection foi realizado pela E-goi – plataforma de automação de marketing omnicanal – com o objetivo de criar um ecossistema de oportunidades e inovação, acompanhado de uma experiência gastronómica. “A concepção do evento surgiu de uma necessidade de promover um ambiente dinâmico e inovador, no qual as oportunidades de negócio fossem uma consequência positiva. Fomos na contramão dos eventos mais tradicionais, um momento de descontração, bastante intimista, e as conversas surgiram naturalmente sobre Marketing, Inteligência artificial,  transformação digital, Ecommerce, Phygital, discutindo ações, estratégias e tendências”, explica o CEO da E-goi, Miguel Gonçalves.
Este evento de networking contou com o patrocínio da VTEX (plataforma de comércio digital), MEO Empresas (empresa de telecomunicações) e DreamMedia (plataforma Out-Of-Home).
Está previsto realizar-se a próxima edição em junho no Porto, num momento que certamente será marcado pela geração de novas oportunidades de negócio e o acompanhamento das últimas tendências do mercado.
Sobre a E-goi
A E-goi é uma empresa especializada em Automação de Marketing Omnicanal e Inteligência Artificial. Com 20 anos de história, auxilia empresas de mais de 40 países nas suas estratégias de comunicação com o cliente, para aumentar as vendas. Aliada à Inteligência Artificial, desenvolve soluções de Tracking 360°, Customer Data Platform, Loyalty, Hipersegmentação e projetos à medida, integrados às principais plataformas do mercado.
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