Cannes: Empresas devem recrutar os próprios colaboradores para as redes sociais
Já não é possível controlar a divulgação de informação sobre as empresas, por isso elas próprias devem recrutar os seus colaboradores para darem visibilidade ao seu trabalho nas redes sociais. […]
Rui Oliveira Marques, em Cannes
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Já não é possível controlar a divulgação de informação sobre as empresas, por isso elas próprias devem recrutar os seus colaboradores para darem visibilidade ao seu trabalho nas redes sociais. A mensagem foi passada ontem por Kevin Eyres, managing director para a Europa da Linkedin. Só esta rede social de índole profissional conta com 42 milhões de utilizadores, aos quais se soma um milhão a cada 17 dias. O responsável sublinhou que esta estratégia pode até ser uma forma das empresas reduzirem os custos de comunicação e de research, ao mesmo tempo que se aproximam dos consumidores. A Microsoft, por exemplo, implementou uma campanha no Linkedin em que quem a explicava o novo produto era o responsável pelo projecto. O seu perfil é acessível a qualquer utilizador. Já o CEO da Southwest Airlines perguntou nesta rede social qual a melhor forma de tornar a sua empresa mais produtiva. Numa semana recebeu 140 respostas. Por isso, Eyres deixou dois conselhos aos profissionais presentes em Cannes: envolvam os departamentos de TI e de marketing para perceberem como é que a empresa pode receber colaboração exterior e criar soluções mais envolventes.
Os próprios profissionais devem ser empreendedores e encarar a sua presença nas redes sociais como uma marca. O responsável pelo Linkedin fez o paralelismo com uma empresa/produto: o nome e a reputação do profissional correspondem à marca, o salário aos lucros e as competências e a experiência à unique selling proposition. Estas são características visíveis, desde que o profissional este numa rede, à distância de uma pesquisa no Google. É por isso que o Eyres alertou para o problema que pode ser responder a testes como o Que Droga És Tu no Facebook ou colocar online fotos que poderiam pertencer a uma prostituta de luxo. “Vocês contratariam essas pessoas? Quem tem uma identidade profissional tem de saber separar as dimensões pessoal e profissional.”
O M&P desloca-se a Cannes com o apoio da YoungNetwork. Acompanhe o festival em Do Fundo da Comunicação.