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O marketing alternativo em tempos de crise

  Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova. Só a preços de tabela, e sem contar com os […]

Filipe Pacheco
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O marketing alternativo em tempos de crise

  Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova. Só a preços de tabela, e sem contar com os […]

Filipe Pacheco
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Que os dados não são animadores para o investimento publicitário na imprensa, não é novidade. E eis a prova.

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Só a preços de tabela, e sem contar com os descontos feitos pelos departamentos comerciais, os investimentos publicitários tiveram, em Fevereiro, descidas a rondar os 15 por cento face ao período homólogo do ano anterior. As previsões das agências de meios para este ano também não trazem razões que façam sorrir o sector. Se não, vejamos.

Estávamos no período posterior à eclosão da crise, e a Initiative previa reduções entre os 10 e os 15 por cento para a imprensa. O Omnicom Media Group, com projecções um pouco menos pessimistas, fazia uma discriminação entre a imprensa diária e a não diária, mas nem por isso exorcizava algum do pânico instalado, hoje, em algumas das empresas de media do país. Uns perspectivam o fecho de títulos. Outros procuram a fórmula que sustente um modelo de negócio. Ainda há aqueles a quem, independentemente do cenário e das circunstâncias, tal como em qualquer empresa, é pedido que alavanquem as vendas, que contrariem a tendência de queda em alguns segmentos de imprensa e que, em suma, tragam mais receitas para as editoras.

É também conhecida a inevitabilidade das campanhas de brindes e produtos associados como forma dos jornais e revistas “piscarem” o olho ao leitor quando estão em banca. Houve quem resistisse a esse fenómeno, alegando tratarem-se de tácticas que desvalorizariam o produto principal exposto nas bancas: os jornais e as revistas.

Mas até o último dos resistentes, José António Saraiva, que quis fazer um Sol sem acções promocionais, se vergou à lógica do mercado e viu-se obrigado a introduzir uma colecção de livros de história no jornal, sucedendo-se desde então várias acções promocionais.

Ou seja, o fenómeno tornou-se da tal forma generalizado que, face à conjuntura actual, importa perceber se as editoras estarão ou não a acompanhar, no investimento em marketing, a tendência de quebra que se está a verificar no mercado ou, por que não, se estarão ou não a ponderar uma inflexão nas suas estratégias. Isto quando não há semana em que não surjam novas acções promocionais, sejam elas com livros, faqueiros ou produtos de cosmética, consoante o posicionamento do título. Em relação ao Sol, não foi possível saber qual a estratégia que o título pretende implementar para esta área de negócio ao longo do ano, por não ter havido possibilidade do M&P entrar em contacto com os seus responsáveis.

A Sábado, do grupo Cofina, optou, em 2008, pelo lançamento da Biblioteca Sábado. Em Janeiro deste ano decidiu dar continuidade à iniciativa, já na quarta, edição que se prolongou até 6 de Março. A Lolita, de Vladimir Nabokov, só a título de exemplo, era uma das obras que, numa das quintas-feiras, os leitores, a troco de um euro, poderiam adquirir adicionalmente com a revista. Seguindo a mesma lógica, o Correio da Manhã, título da Cofina que acabou o ano de 2008 na liderança do APCT, passou a distribuir, a partir de 4 de Março, uma colecção de 16 volumes sobre a Guerra Colonial. Estes são só dois casos que vêm dar corpo aos objectivos traçados pelo departamento de marketing da holding presidida por Paulo Fernandes para 2009. Ou seja, “aumentar as vendas em bancas e manter as receitas no marketing alternativo”, diz Maria João Costa Macedo, directora de marketing da Cofina.

A Cofina, segundo o relatório e contas, obteve uma subida das receitas em marketing alternativo de 58 por cento, traduzida num encaixe 22 milhões de euros no final de 2008. Discriminando os números por segmentos, os jornais tiveram o crescimento mais significativo, 68,8 por cento, fruto de um valor em receitas de quase 14 milhões de euros. Mais baixo, mas não menos significativo, foi o desempenho desta área de negócio nas revistas. Com 8,3 milhões de euros facturados no final do ano, a holding teve uma subida de 43 por cento. Números que não justificam, tal como acontece em outras empresas, um desinvestimento em acções marketing, pois, como assegura Maria João Costa Macedo, a Cofina “vai manter os orçamentos relacionados com brindes e produtos de valor acrescentado”. Na sequência da estratégia implementada pelo departamento de marketing, a Sábado iniciou, a meio do mês, a mais uma acção de marketing alternativo, com o lançamento da colecção Aprender. Um conjunto de CD Rom com conteúdos oficiais para o 1º ciclo foi a forma encontrada para manter a política de captação de receitas nesta área de negócio do grupo.

A Cofina não discrimina, contudo, os custos desta área de negócio.

Mas há quem assuma que se há cortes a fazer nas despesas, estes são para ser transversais a todas as áreas. Em Março, Francisco Pinto Balsemão, presidente da Imprensa, fazia um claro diagnóstico à situação actual do sector:

“Trabalhámos num cenário de queda acentuada no mercado”, afirmou. A frase refere-se ao orçamento que o grupo preparou para enfrentar os desafios que lhe vão ser colocados ao longo do ano. Um plano de redução de custos em “pelo menos 10 milhões de euros” foi o anunciado por Balsemão, e que, além da redução da massa salarial de alguns funcionários, passa também, entre outros pontos, pela redução do orçamento de marketing do grupo.
Mas, independentemente da conjuntura de crise, a estratégia de redução do investimento em produtos alternativos já vinha de trás. Essa é a leitura que pode ser feita do relatório de contas da Impresa de 2008. Em produtos associados, a área editorial da holding fechou o ano de 2008 com receitas a rondar os 4,2 milhões de euros, uma quantia 23 por cento mais baixa que os cerca de 5 milhões alcançados em 2007. Segundo é justificado no documento, esta diminuição ficou a dever-se a uma política de desinvestimento no “lançamento de novos produtos” alternativos.

Mónica Balsemão, directora de marketing da Impresa Publishing, refere-se a um esforço de poupança extensível a várias áreas do grupo. “Encaramos isso como um desafio, que nos motiva para soluções ainda mais criativas. Na inovação não há poupança”, diz. Nessa linha de raciocínio, dá o exemplo de uma acção de “marketing cruzado”, com o lançamento de uma colecção de filmes de Pedro Almodovar em dois títulos da Impresa: o Expresso e a Visão. O objectivo base é sempre o mesmo: aumentar as vendas em banca e captar receitas a partir destes produtos. Mas não só. Segundo Mónica Balsemão, a “estratégia de marketing da Impresa Publishing é hoje muito mais vasta”, já que também se pretende “ir ao encontro de novos targets e fortalecer ainda mais as nossas marcas”. “Temos marcas muito valiosas e trabalhamo-las nas novas plataformas, para que sejam líderes também aí”, acrescenta.

A distribuição de DVD também é uma táctica recorrente em títulos como o Público e o Diário de Noticias, mas tanto os responsáveis pelo marketing do título da Sonaecom como do grupo Controlinveste não quiseram responder às questões colocadas pelo Meios & Publicidade.

Na Entusiasmo Media, a ideia é manter o número acções de marketing editorial, pois, como adianta Luís Penha e Costa, administrador da empresa, a editora só coloca este tipo de iniciativas em bancaquando são a custo zero. A distribuição de livros na revista Os Meus Livros é um exemplo recente, pois, apesar de o mercado estar saturado destas iniciativas, diz, o “leitor compra sempre mais quando há um produto associado” à revista. “Só damos coisas que tenham a ver com o core business dos títulos e que sejam do interesse do leitor adquirir”, esclarece.

Ainda assim, o administrador da Entusiasmo Media tece críticas à generalização deste tipo de acções. “É necessário pôr todos de acordo e acabar de vez com os brindes. Na Apimprensa [Associação Portuguesa de Imprensa] temos de propor de vez que se acabe com as promoções extra”. E porquê? “Estamos a habituar mal os leitores. No dia em que acabem os brindes, as revistas sofrem uma quebra de vendas”, defende.

No portfolio do grupo Motorpress, a Pais&Filhos e a Bebe d’Hoje são as revistas às quais se juntam ofertas de capa para “manter e captar vendas”. E, mesmo em cenário de crise, Cristina Cândido, directora de marketing do grupo, garante que, em 2009, os orçamentos são para manter. A responsável rejeita assim a ideia que o mercado esteja saturado deste tipo de acções, pois, ao que diz, “a preocupação que a Motorpress tem em relação aos brindes das revistas Pais&Filhos e Bebe d’Hoje é que sejam produtos que tenham afinidade com o seu leitor”.

Em relação a esta questão, Mónica Balsemão responde: “O mercado nunca está saturado de inovação. Está mais exigente e temos que ser mais criativos e isso é um desafio muito estimulante”.

E avança com exemplos: “Temos apresentado propostas inovadoras como a recente colecção frente e verso da Visão ou a acção com as quatro personalidades que desenharam quatro carros exclusivos para o Expresso, que se mostraram muito eficazes”.

Maria João Costa Macedo é da mesma opinião. “Não sentimos que o mercado esteja saturado, achamos que existe muita oferta e concorrência, por isso temos que ser muito criativos e inovadores para continuarmos a surpreender os leitores”, defende. A recessão económica, longe de retrair o investimento, é entendida como uma oportunidade de negócio para a Cofina. “Nesta altura de crise, as acções de marketing de circulação são eficazes, pois oferecem aos leitores oportunidades excepcionais de adquirem revistas com bons brindes, ou de adquirirem produtos de marketing alternativo, pois existe uma boa relação entre qualidade preço”, explica. Os DVD´s infantis comercializados ao preço de 1,95 euros ilustram o raciocínio da responsável pelo marketing do grupo dirigido por Paulo Fernandes.

Mónica Balsemão defende ainda a possibilidade de inovar em acções de marketing alternativo no seio do panorama editorial português. Evoca os casos do mês Oceanos da Visão e do mês Rainha da Caras. Falando só da primeira, através de uma acção que se insere na política de responsabilidade da empresa, foi possível à Visão entregar, na edição do ano passado, 100 mil árvores a várias câmaras municipais do país no âmbito do projecto Visão Verde. Na temática dos Oceanos foram distribuídos gratuitamente dois livros e o mesmo número de posters aos leitores. Como opção, e por um preço unitário de 8,95 euros, juntou-se uma colecção de três DVD da BBC O Mar é Azul. “Aliar a vertente editorial com a do marketing é essencial para o êxito das acções. Ou seja, o marketing tem que estar completamente adequado ao produto editorial e ao que os seus leitores esperam de cada publicação”, explica Mónica Balsemão. E termina: “Num mercado que parece cada vez mais saturado de ofertas e brindes, a Impresa Publishing tem marcado a diferença, implementando iniciativas temáticas onde, por um lado, o leitor tem acesso ao melhor conteúdo editorial e, por outro, recebe uma determinada oferta que tem a ver com o conteúdo editorial que leu”.

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Amazon Prime Video tem novos formatos publicitários

Além dos novos formatos, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma e através do comando da televisão

A Amazon Prime Video acaba de dar a conhecer novos formatos publicitários, em antecipação ao evento de apresentação formal do portefólio comercial, agendado para 14 de maio, em Nova Iorque. No total foram apresentadas três novidades, como os anúncios em formatos de carrossel, os anúncios de pausa interativos e os anúncios em formato de quiz, em que o objetivo é passar para o espaço audiovisual os recursos de comércio eletrónico da empresa.

Durante os intervalos publicitários do Prime Video, os anunciantes podem agora apresentar anúncios em formato de carrossel que permitem ao utilizador ver vários produtos da Amazon e adicioná-los ao seu carrinho de compras. Mais: à semelhança de outras plataformas de streaming, agora, ao pausar um programa, um filme ou um evento desportivo ao vivo, será apresentado um anúncio, que inclui um botão extra para adicionar o produto promovido ao carrinho de compras do utilizador e a possibilidade de enviar por email a listagem do produto.

O formato publicitário em que o utilizador responde a perguntas triviais patrocinadas, é outra das novidades, e também vai incluir um botão para o espectador adicionar o produto ao carrinho ou a oportunidade de ganhar recompensas ou créditos de compras pela interação.

Embora estes novos formatos sejam semelhantes aos formatos utilizados por outras empresas de media, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma, um recurso que poucas empresas conseguem oferecer à mesma escala que a retalhista norte-americana. Na mesma medida, ao contrário de outras plataformas de streaming que têm apresentado códigos QR ou experiências de compra direcionadas ao dispositivo móvel do espectador, o Prime Video vai permitir aos utilizadores fazerem compras através de anúncios, com o comando da televisão.

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Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy

Impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, é o objetivo da Simplefy ao contratar a Gliff

A agência de comunicação digital Gliff é a nova responsável pela estratégia, criatividade e ativação de campanhas digitais e online da empresa financeira Simplefy. A contratação da agência por parte da Simplefy tem como principal objetivo impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, não só para clientes finais, mas também para os bancários autónomos e para os principais players do setor.

“Estamos entusiasmados por iniciar esta parceria com a Simplefy, uma marca recente, mas com grande potencial no mercado. Através de uma estratégia personalizada e direcionada, estamos confiantes de que, juntos, vamos alcançar resultados excecionais e ajudar a Simplefy a alcançar os seus objetivos de negócio. Com as nossas campanhas de performance e de angariação de leads, chegaremos a resultados que, certamente, elevarão a Simplefy a um novo nível de excelência de mercado”, afirma Andreia Felizardo, diretora-geral da Gliff.

“Ao unirmos forças com profissionais experientes, que partilham a nossa visão e compromisso, podemos elevar ainda mais a visibilidade da Simplefy e oferecer o que de melhor temos aos nossos clientes e stakeholders”, realça Rita Brígido, diretora de marketing da Simplefy.

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HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto

Além da mudança de designação, a plataforma de streaming reforça a oferta de conteúdos e investe nas transmissões desportivas, descontinuando o serviço Eurosport Player. Aumentar a produção nacional em coprodução com outros países é outra das estratégias

A HBO Max passa a designar-se apenas Max a partir de 21 de maio. Além de um novo logotipo, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery reforça a oferta de conteúdos e passa a transmitir desporto em direto. O torneio de ténis Roland-Garros, que decorre entre 20 de maio e 9 de junho em França, é a primeira competição desportiva a ser disponibilizada. As provas de ciclismo La Vuelta, Tour de France e Giro d’Italia também estão confirmadas. O torneio de ténis US Open também está garantido, tal como os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“O Max é um novo produto, uma nova plataforma, com novos conteúdos. O desporto vai ser uma parte relevante da oferta”, assumiu Alessandro Araimo, vice-presidente executivo da Warner Bros. Discovery no Sul da Europa, coordenador da empresa em Itália, Portugal e Espanha, durante a apresentação do novo serviço, em Lisboa. O pacote de subscrição básico do Max custa €7,99. A adesão ao serviço premium tem o custo de €11,99. Aceder às transmissões desportivas implica o pagamento adicional de €4,99.

A decisão da Warner Bros. Discovery passar a disponibilizar transmissões desportivas em direto no Max leva à descontinuação do Eurosport Player, confirma Alessandro Araimo. “Todas as plataformas estão a demonstrar maior interesse no desporto. De uma maneira ou de outra, todas estão a testar estas transmissões no streaming, que têm de ser rentáveis”, adverte o responsável. Aumentar a produção nacional de ficção e documentários em coprodução com outros países é outra das estratégias assumidas.

“Temos vindo a explorar a aquisição de produções ibéricas e a ideia é continuar a fazê-lo paulatinamente, apostando em projetos artísticos que sejam viáveis”, esclarece Joana Silva, vice-presidente de programação e aquisições da da Warner Bros. Discovery. Além de uma nova coprodução policial lusoespanhola de Leonel Vieira protagonizada por Pepê Rapazote, foi anunciada a estreia de Dona Beija, série brasileira com Rita Pereira e realização do português Hugo de Sousa e confirmada a terceira temporada da série A Grande Onda da Nazaré, projeto do surfista Garrett McNamara.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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