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É duro conquistar o mercado

Quando se fala de Angola, pensa-se em dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Mas como testemunham os empresários com experiência na área da comunicação naquele mercado africano, a realidade está longe […]

Filipe Pacheco
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É duro conquistar o mercado

Quando se fala de Angola, pensa-se em dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Mas como testemunham os empresários com experiência na área da comunicação naquele mercado africano, a realidade está longe […]

Filipe Pacheco
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Quando se fala de Angola, pensa-se em dinheiro, dinheiro e mais dinheiro.

Mas como testemunham os empresários com experiência na área da comunicação naquele mercado africano, a realidade está longe de ser fácil

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A Laranja Mecânica foi a última agência portuguesa a anunciar a entrada no mercado angolano. A fórmula encontrada passou por uma parceria, cujos termos do acordo ainda estão por finalizar, com a agência dirigida por Ismael Mateus, a Litomídia. Contratado para o efeito, João Laranjo foi o elemento destacado por João Monsanto, director-geral da Laranja Mecânica, para representar a agência em Luanda.

O director-geral da agência de publicidade portuguesa aponta, à partida, os objectivos para o primeiro ano:

“Três milhões de dólares de facturação”. Mas desmistifica, logo a seguir, a ideia do El Dorado angolano, e alarga o foco para horizontes mais amplos, ou seja, para um trabalho de futuro e a longo prazo com aquela que considera ser uma das melhores agências de publicidade angolanas. “Queremos ser das melhores agências a operar na África Austral e criar um projecto que extrapole as fronteiras de Luanda. Para isso, o dinheiro não é, para já, a nossa prioridade. Queremos criar um projecto de qualidade que rompa com o facilitismo com que certas empresas abordam o mercado angolano”. diz. O que está em cima da mesa é uma empreitada a apontar para o médio e longo prazo, pois João Monsanto é realista quando aborda os desafios que lhe são colocados. “Há certos aspectos em que o mercado faz lembrar Portugal há 25 anos. Mas, por outro lado, têm tecnologia bastante avançada que nós não temos cá. E gerir estes dois mundos vai ser, para nós, o grande desafio”, sublinha.

E nem a afinidade cultural e histórica entre os dois povos ameniza as dificuldades. “É um mercado bastante difícil, que não está à nossa espera. Os portugueses pensam que estão em casa, mas não estão. Apesar de termos alguns privilégios, devido à língua e à cultura, somos encarados como estrangeiros”, considera.

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O exemplo da Back

Por falar em obstáculos num mercado que ainda é desconhecido de muitas empresas portuguesas, nada como ouvir a voz da experiência, de quem abriu as portas em 2005, em Luanda, e tem, hoje, na galeria de clientes, a KPMG, a Unicer, a TAP, a Viniportugal, a Sonangol Distribuidora, isto para citar só os mais conhecidos. É o caso do director-geral da Back, Carlos Cardim, que após um percurso pela NovoDesign e pela Brandia, onde ajudou a implementar o Banco BIC, resolveu fixar-se em Angola para criar a sua própria empresa de comunicação, tendo a actividade da agência começado com a comunicação do BFA.

“As pessoas pensam que é o El Dorado. Mas a realidade é bastante dura. E não tem a ver com a capacidade técnica, mas sim com a capacidade de instalação”, afirma. E ao que se refere o director-geral da agência? Aos custos imobiliários – em que nivelando por baixo, cada escritório de 100 metros quadrados ronda os sete mil dólares por mês, com rendas pagas um ano à cabeça -, ao tempo de criação das empresas, à autorização dos alvarás, ao tempo de inscrição da empresa nos ministérios, aos custos de mão-de-obra e à necessidade de trazer mão-de-obra qualificada do exterior. Ou seja, como detalha, é uma realidade e são números a que muitas empresas portuguesas que pensam implementar-se em Angola não estão habituadas. Mais: “É necessário falar com muita gente para entender como as pessoas funcionam, saber quais são as suas referências de história, de linguagem e de cromática”, complementa.

A Back tem uma estrutura com 20 colaboradores, sendo 14 angolanos, e os restantes cabo-verdianos, portugueses e brasileiros. Estes últimos, segundo Carlos Cardim, encaixam no perfil ideal para exercerem a profissão de criativos em Angola. E explica porquê. “O calor e a diversão dos dois povos são muito parecidos. A forma de comunicar brasileira está muito próxima da dos angolanos, pois têm uma ligação forte entre eles. A cultura angolana do semba foi de Angola para o Brasil e transformou-se no samba”.

Mas, tirando as dificuldades, Carlos Cardim fala de um vasto mercado que, a curto prazo, irá precisar de empresas de comunicação e de marcas para se diferenciar da concorrência. “A grande distribuição não existe e não existem lineares de supermercado, portanto no grande consumo é tudo muito trading, o que garante que tudo esteja vendido e não seja preciso valorizar e despender gastos em marketing”, explica. Assim, só na banca, nas telecomunicações e no sector das bebidas, áreas onde existe uma grande concorrência, é que existe a necessidade de as marcas criarem uma forte diferenciação e canalizarem grandes investimentos para a comunicação e para o marketing. Mesmo assim, Cardim defende que, em breve vai haver concorrência, nas outras áreas. “As marcas que começarem a investir antes no marketing e comunicação acabarão por ter uma grande vantagem sobre os concorrentes.”

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Mais casos nacionais

E é precisamente nos pilares banca, telecomunicações e bebidas que têm surgido algumas oportunidades para as agências de publicidade portuguesas. A Y&R Red Cell, que durante dois anos teve um contrato de afiliação com a angolana Executive Center, o qual acabou em finais de 2008, começou a desenvolver alguns trabalhos publicitários para o Banco Espírito Santo Angola em Novembro passado, depois de ter sido convocado um grupo limitado de agências para o concurso. Há um ano, altura em que a parceria com a agência angolana ainda estava de pé, João Carlos Oliveira, CEO da Y&R Brands, dizia à revista M: “Há trabalho árduo a fazer em Angola, é um mercado muito difícil que não está regularizado em termos de comunicação ou de meios. É uma realidade que tem a ver com a própria conjuntura do país, ainda a recuperar da guerra que deixou marcas no tecido social, o que torna difícil fazer as coisas cá para exportar”.

A Brandia Central, que tem Miguel Santos como membro destacado para as operações internacionais da agência, além dos trabalhos desenvolvidos para o AfroBasket e para a GHASSIST, começou desde o início da sua operação em Angola a fazer a comunicação do banco BIC. Já a Ogilvy, depois de começar a desenvolver campanhas de publicidade para a operadora de telemóveis angolana Unitel, começou a trabalhar também esta conta na área do design. Em relação à actividade da agência para Angola, Ricardo Sena Lopes, managing partner da Ogilvy, dizia há um ano: “Temos as contas de Angola perfeitamente integradas. Os primeiros contactos com empresas angolanas começaram, há cerca de dois anos, com uma consulta feita pelo BPA a agências portuguesas no sentido de levantar a identidade da marca e em que a Ogilvy foi seleccionada. A Unitel teve exactamente o mesmo processo. A marca queria desenvolver um projecto específico relacionado com o Verão e após três meses de relacionamento ficámos a trabalhar a conta completa”.

O mesmo processo de consolidação parece estar a ser feito pela Partners. Em Maio de 2007, a agência de Lourenço Thomaz, Susana Sequeira, Tomás Froes e Pedro Megre alargava a sua actividade para Angola, através do fundo de risco ASK Private Equity, da ISQ Capital, criado no âmbito da internacionalização da agência. Nomeando Pedro Froes para dirigir a actividade da agência em território angolano, a Partners junta, hoje, ao BFA, braço angolano do BPI, algumas das mais importantes contas nacionais a operarem em Angola: a PT e o Sapo. O M&P tentou obter, sem resultados, depoimentos dos responsáveis da Y&R Brands, Brandia Central, Ogilvy e Partners.

Projectos a partir de Lisboa

Nos últimos meses, o mercado português assistiu à saída de criativos das agências onde trabalhavam para criar estruturas para se dedicarem ao mercado angolano. O Banco Poupança e Crédito começou a ser recentemente comunicado por Tiago Rebelo e Paulo Pinto, dupla criativa que abandonou a agência de publicidade Euro RSCG para montar um escritório no Chiado, onde está a desenvolver trabalhos específicos para o mercado angolano, em parceria com uma agência local.

Na área das bebidas, a Wayfield, um dos maiores anunciantes angolanos que estava nas “mãos” da McCann, chegou, inclusive, a ser motivo de ruptura entre a Pedro Pina, CEO da agência, José Carlos Bomtempo e Diogo Anahory, a dupla criativa que pediu a demissão da agência. Há cerca de duas semanas foi tornado público o novo projecto dos criativos, a agência BAR, e logo com um dos maiores investidores angolanos na área da comunicação em carteira. A nova agência, que deverá ser apresentada “oportunamente” ao mercado, terá Miguel Ralha no lugar de director-geral. António Bezerra, que coordenava a área de design da McCann, é outro dos quadros que integra o projecto BAR. O sentido inverso, de Angola para Portugal, foi percorrido pela Publivision. O?grupo dirigido por Álvaro Torre contratou Cristiano Zancuoghi para dirigir a criatividade do escritório de Lisboa. A apresentação oficial da Publivision Lisboa, que chegou a estar marcada para Janeiro, ainda não ocorreu. O M&P sabe que, no entanto, a agência está já a funcionar.

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Concurso da Santa Casa segue incólume às polémicas

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público

Catarina Nunes

O concurso público da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para a aquisição de serviços de agência criativa prossegue, alheio à exoneração da administração e de todas as polémicas, estando neste momento na fase de apresentação de candidaturas, cujo prazo termina a 26 de outubro, “mantendo-se a sua continuidade, dentro dos trâmites legais e normativos que norteiam os processos aquisitivos em concurso público”, avança ao M&P fonte oficial da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Em relação às notícias que deram conta que a administração da Santa Casa assinou dois contratos de publicidade, avaliados em €5,5 milhões, a 29 de abril, quando já tinha sido exonerada, fonte oficial da Santa Casa refere que se trata de uma situação distinta do concurso público. “Os contratos referidos nessas notícias não se referem a concursos. São feitos anualmente pelos Jogos, é um procedimento habitual com fornecedores ou parceiros, mas não significa necessariamente que as verbas sejam gastas”, explica a mesma fonte.

O que está em causa nestes dois contratos de publicidade são investimentos na SIC e na TVI, com execução durante um ano. Os dois contratos são idênticos, mas têm valores contratuais diferentes. O contrato da SIC é pelos serviços efetivamente prestados, até ao limite de €3 milhões, mais uma taxa de exibição de 4% e IVA, enquanto na TVI 0 montante envolvido são €2,5 milhões.

O concurso que decorre até 26 de maio, por seu lado, diz respeito à aquisição de serviços de agência criativa para as marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com um valor máximo de €20,85 milhões. O concurso está dividido em três lotes, sendo o maior deles (€8,1 milhões) o que diz respeito à criatividade publicitária dos jogos Placard, Totobola, Lotaria Clássica, Lotaria Popular e Eurodreams.

O segundo maior lote (€7,5 milhões) inclui o Euromilhões, o M1LHÃO, o Totoloto, a Raspadinha e o Novo Jogo, enquanto o terceiro maior (€5,25 milhões) abrange a criatividade institucional das marcas/serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a marca Jogos Santa Casa.

Os valores a adjudicar dizem respeito ao fee anual da agência, que inclui a remuneração base da equipa proposta, os custos indiretos e a margem de lucro da empresa, entre outros, com valores máximos para cada um dos lotes: €240 mil (lote um, €7,5 milhões), €300 mil (lote dois, €8,1 milhões) e €250 mil (lote três, €5,25 milhões), de acordo com o caderno de encargos, a que o M&P teve acesso.

Os custos totais de produção de televisão e rádio dos lotes um e dois, com um limite máximo de €300 mil, os direitos de autor durante um ano para todos os meios e os custos de produção da tabela de referência, até €880 mil, são outras das despesas incluídas na adjudicação.

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Estúdio JBD ganha design e criatividade da Unibanco

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco

A Unibanco entregou a conta de design e criatividade ao estúdio de design de João Burnay, que em 2020 já tinha conquistado a conta de design e criatividade da Reduniq, outra das marcas da empresa financeira portuguesa Unicre.

A primeira campanha do estúdio JBD para o Unibanco já está online, com um grafismo alusivo ao verão e ao cartão Unibanco, que permite o fracionamento de compras acima de €150 em três vezes, na app Unibanco.

“Desde a sua génese, a Unicre tem sido pioneira na inovação do setor financeiro português, com um forte ADN tecnológico. É um prazer enorme fazer parte do crescimento desta marca que começou a inovar há 50 anos e continua a inovar até hoje, e ter a oportunidade de trabalhar com duas marcas tão distintas do setor financeiro – Reduniq e Unibanco – contribuindo para a evolução e revolução no mundo dos pagamentos.”, refere em comunicado de imprensa João Burnay, fundador e diretor criativo da JBD.

A marca UNIBANCO junta-se agora ao portfólio da JBD que, desde 2016, cria para marcas como Frulact, Twistshake, Uber, EDP, JLL, Grupo ETE, MAAT e Nivea, entre outras.

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TikTok processa EUA para bloquear nova lei que pode proibir plataforma no país

ByteDance reitera que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei

O TikTok está a virar o jogo na disputa com os Estados Unidos, estando a processar o Governo norte-americano, por causa da nova lei aprovada por Joe Biden que obriga a empresa-mãe da plataforma digital, a chinesa ByteDance, a vender a rede social ou a ser proibida nos Estados Unidos se não o fizer.

A empresa detentora do TikTok alega que a lei constitui uma violação dos direitos da Primeira Emenda dos cidadãos norte-americanos, dando início a uma batalha sobre segurança nacional e liberdade de expressão que provavelmente será levada ao Supremo Tribunal.

O processo apresentado pelo TikTok a 7 de maio acontece na sequência de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, ter aprovado a 24 de abril a lei que obriga o TikTok a encontrar um novo proprietário no prazo de nove meses, sendo banido dos Estados Unidos se não cumprir a legislação.

Numa petição de 67 páginas, o TikTok e a ByteDance já se pronunciaram conjuntamente sobre a revisão da constitucionalidade da lei, na qual salientam que “pela primeira vez na história, o Congresso promulgou uma lei que sujeita uma única plataforma de discurso nomeada a uma proibição permanente em todo o país, e impede que todos os americanos participem de uma comunidade online exclusiva com mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo”.

Na petição apresentada contra o Procurador-Geral Merrick Garland, que iniciou a ação judicial, o TikTok e a ByteDance argumentam que a lei dará ao Governo um poder sem precedentes para controlar ou desmantelar uma plataforma de discurso que não lhe agrada, contestando o facto de o Governo atacar a plataforma em específico, em vez de aprovar regulamentos tecnológicos mais amplos em matéria de privacidade ou transparência, que abrangessem o setor em geral.

A ByteDance reitera ainda que “não tem qualquer plano para vender o TikTok”. Mesmo que o quisesse fazer, isso dependeria da autorização de Pequim, que anteriormente se opôs a uma venda forçada da plataforma e que, desta vez, também já manifestou a sua oposição. A venda é “simplesmente impossível”, sobretudo dentro do prazo de 270 dias previsto na lei. Uma situação que se agrava com o facto de o algoritmo principal da aplicação, que faz corresponder os utilizadores a vídeos de interesse e que é fundamental para o sucesso da plataforma, ser propriedade do Governo chinês.

O TikTok está igualmente sob pressão na Europa após Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmar num debate, realizado a 29 de abril, em Maastricht, que “não está excluída a possibilidade” de proibir o TikTok, depois de o moderador se ter referido ao que se está a passar nos Estados Unidos. “Sabemos exatamente os perigos do TikTok”, revelou a presidente da Comissão Europeia, citada pelo Politico.

A crescente preocupação na Europa, que resultou nestes comentários, surge depois de o TikTok decidir suspender uma funcionalidade que recompensava os utilizadores por interagirem com a aplicação TikTok Lite, depois de a Comissão Europeia ter analisado a funcionalidade ao abrigo do regulamento de moderação de conteúdos do bloco, a Lei dos Serviços Digitais (DSA).

Apesar de atualmente ainda não existir nenhum país europeu a propor uma proibição completa do TikTok, 11 países a nível mundial, bem como algumas instituições europeias, proibiram o TikTok nos dispositivos móveis de trabalho dos seus funcionários, por questões de segurança pública. China, Índia, Nepal, Paquistão, Somália e Afeganistão, por outro lado, são os países que já proibiram completamente a rede social por diferentes motivos, não associados a questões de segurança.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Gemma Gutiérrez é a nova diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial

Gemma Gutiérrez foi nomeada diretora-geral de soluções de marketing da LLYC Europa, onde irá liderar a estratégia da área de marketing na Europa em coordenação com a restante equipa.

Criar novas oportunidades e propostas de negócio, promover oportunidades de crescimento inorgânico e ecossistemas de colaboração e novas soluções são os objetivos de Gemma Gutiérrez no novo cargo. Além disso, identificará os desafios que os atuais e potenciais clientes enfrentam para desenvolver as ofertas mais adequadas, entre outros.

Gemma Gutiérrez está ligada à gestão de marketing e desenvolvimento de negócios. Trabalhou 16 anos na Ogilvy, onde chega a ser diretora-geral, e tem experiência em liderança de iniciativas estratégicas, na gestão de relações com os clientes e na promoção do crescimento empresarial.

Além da carreira profissional no marketing e na publicidade, Emma Gutiérrez tem também um percurso académico, tendo sido professora na EAE Business School e na Universitat Autònoma de Barcelona. É
licenciada em publicidade e relações públicas, pela Universitat Autònoma de Barcelona, e tem um mestrado em direção de marketing e gestão comercial na ESIC.

 

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Amazon Prime Video tem novos formatos publicitários

Além dos novos formatos, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma e através do comando da televisão

A Amazon Prime Video acaba de dar a conhecer novos formatos publicitários, em antecipação ao evento de apresentação formal do portefólio comercial, agendado para 14 de maio, em Nova Iorque. No total foram apresentadas três novidades, como os anúncios em formatos de carrossel, os anúncios de pausa interativos e os anúncios em formato de quiz, em que o objetivo é passar para o espaço audiovisual os recursos de comércio eletrónico da empresa.

Durante os intervalos publicitários do Prime Video, os anunciantes podem agora apresentar anúncios em formato de carrossel que permitem ao utilizador ver vários produtos da Amazon e adicioná-los ao seu carrinho de compras. Mais: à semelhança de outras plataformas de streaming, agora, ao pausar um programa, um filme ou um evento desportivo ao vivo, será apresentado um anúncio, que inclui um botão extra para adicionar o produto promovido ao carrinho de compras do utilizador e a possibilidade de enviar por email a listagem do produto.

O formato publicitário em que o utilizador responde a perguntas triviais patrocinadas, é outra das novidades, e também vai incluir um botão para o espectador adicionar o produto ao carrinho ou a oportunidade de ganhar recompensas ou créditos de compras pela interação.

Embora estes novos formatos sejam semelhantes aos formatos utilizados por outras empresas de media, a Amazon vai oferecer a possibilidade do consumidor fazer uma compra diretamente na plataforma, um recurso que poucas empresas conseguem oferecer à mesma escala que a retalhista norte-americana. Na mesma medida, ao contrário de outras plataformas de streaming que têm apresentado códigos QR ou experiências de compra direcionadas ao dispositivo móvel do espectador, o Prime Video vai permitir aos utilizadores fazerem compras através de anúncios, com o comando da televisão.

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Gliff conquista estratégia de performance digital da Simplefy

Impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, é o objetivo da Simplefy ao contratar a Gliff

A agência de comunicação digital Gliff é a nova responsável pela estratégia, criatividade e ativação de campanhas digitais e online da empresa financeira Simplefy. A contratação da agência por parte da Simplefy tem como principal objetivo impulsionar os resultados digitais globais e o alcance da empresa nas redes sociais, através da angariação de leads e do aumento da visibilidade da marca no mercado, não só para clientes finais, mas também para os bancários autónomos e para os principais players do setor.

“Estamos entusiasmados por iniciar esta parceria com a Simplefy, uma marca recente, mas com grande potencial no mercado. Através de uma estratégia personalizada e direcionada, estamos confiantes de que, juntos, vamos alcançar resultados excecionais e ajudar a Simplefy a alcançar os seus objetivos de negócio. Com as nossas campanhas de performance e de angariação de leads, chegaremos a resultados que, certamente, elevarão a Simplefy a um novo nível de excelência de mercado”, afirma Andreia Felizardo, diretora-geral da Gliff.

“Ao unirmos forças com profissionais experientes, que partilham a nossa visão e compromisso, podemos elevar ainda mais a visibilidade da Simplefy e oferecer o que de melhor temos aos nossos clientes e stakeholders”, realça Rita Brígido, diretora de marketing da Simplefy.

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HBO Max muda para Max a 21 de maio e passa a transmitir desporto em direto

Além da mudança de designação, a plataforma de streaming reforça a oferta de conteúdos e investe nas transmissões desportivas, descontinuando o serviço Eurosport Player. Aumentar a produção nacional em coprodução com outros países é outra das estratégias

A HBO Max passa a designar-se apenas Max a partir de 21 de maio. Além de um novo logotipo, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery reforça a oferta de conteúdos e passa a transmitir desporto em direto. O torneio de ténis Roland-Garros, que decorre entre 20 de maio e 9 de junho em França, é a primeira competição desportiva a ser disponibilizada. As provas de ciclismo La Vuelta, Tour de France e Giro d’Italia também estão confirmadas. O torneio de ténis US Open também está garantido, tal como os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“O Max é um novo produto, uma nova plataforma, com novos conteúdos. O desporto vai ser uma parte relevante da oferta”, assumiu Alessandro Araimo, vice-presidente executivo da Warner Bros. Discovery no Sul da Europa, coordenador da empresa em Itália, Portugal e Espanha, durante a apresentação do novo serviço, em Lisboa. O pacote de subscrição básico do Max custa €7,99. A adesão ao serviço premium tem o custo de €11,99. Aceder às transmissões desportivas implica o pagamento adicional de €4,99.

A decisão da Warner Bros. Discovery passar a disponibilizar transmissões desportivas em direto no Max leva à descontinuação do Eurosport Player, confirma Alessandro Araimo. “Todas as plataformas estão a demonstrar maior interesse no desporto. De uma maneira ou de outra, todas estão a testar estas transmissões no streaming, que têm de ser rentáveis”, adverte o responsável. Aumentar a produção nacional de ficção e documentários em coprodução com outros países é outra das estratégias assumidas.

“Temos vindo a explorar a aquisição de produções ibéricas e a ideia é continuar a fazê-lo paulatinamente, apostando em projetos artísticos que sejam viáveis”, esclarece Joana Silva, vice-presidente de programação e aquisições da da Warner Bros. Discovery. Além de uma nova coprodução policial lusoespanhola de Leonel Vieira protagonizada por Pepê Rapazote, foi anunciada a estreia de Dona Beija, série brasileira com Rita Pereira e realização do português Hugo de Sousa e confirmada a terceira temporada da série A Grande Onda da Nazaré, projeto do surfista Garrett McNamara.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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