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Queixas à ERC acusam a TVI de comportamento persecutório a Sócrates

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social está a avaliar quatro queixas referentes a violações de deveres éticos jornalísticos por parte do Jornal Nacional de 13 Fevereiro da TVI.Os queixosos […]

Filipe Pacheco
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Queixas à ERC acusam a TVI de comportamento persecutório a Sócrates

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social está a avaliar quatro queixas referentes a violações de deveres éticos jornalísticos por parte do Jornal Nacional de 13 Fevereiro da TVI.Os queixosos […]

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A Entidade Reguladora para a Comunicação Social está a avaliar quatro queixas referentes a violações de deveres éticos jornalísticos por parte do Jornal Nacional de 13 Fevereiro da TVI.Os queixosos denunciaram o tratamento “pouco ético e persecutório” em relação a matérias relacionadas com o primeiro-ministro José Sócrates, nomeadamente o caso Freeport.

Segundo fonte da ERC, o processo está a decorrer desde a data em que chegaram à entidade, a 13 de Fevereiro, via e-mail, as referidas denúncias. Neste momento, esclarece a mesma fonte, está aberto o período para o contraditório, sendo que a TVI ainda não apresentou a sua versão ao orgão regulador. O porta-voz da ERC esclarece ainda que não há uma data limite para a conclusão do processo, sendo que o desfecho dar-se-é conforme o “prazo que a ERC considerar razoável” face à natureza do caso.
A TVI reagiu a este processo através de uma carta do seu director-geral José Eduardo Moniz, que pode ser lida aqui.

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Trump admite nova extensão de prazo para venda do TikTok

Em entrevista ao programa ‘Meet the Press with Kristen Welker’, Donald Trump revela que está aberto à possibilidade de conceder um terceiro adiamento, caso o acordo não seja fechado até 19 de junho

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O futuro do TikTok nos Estados Unidos continua envolto em incerteza. Depois de adiar, por duas vezes, o prazo para a chinesa ByteDance alienar os ativos norte-americanos do TikTok, Donald Trump revela que está aberto à possibilidade de conceder um terceiro adiamento, caso o acordo não seja fechado até 19 de junho.

Durante uma entrevista ao programa ‘Meet the Press with Kristen Welker’, da NBC News, Donald Trump mostra-se disposto a conceder uma nova extensão à empresa para que a plataforma de vídeos curtos, utilizada por 170 milhões de norte-americanos, continue ativa no país.

“Eu gostaria de ver isso feito”, afirma o presidente dos Estados Unidos, assumindo nutrir “um certo carinho” pela rede social, até porque reconhece que esta o ajudou a conquistar eleitores mais jovens nas presidenciais de 2024. “O TikTok é muito interessante, mas será protegido”, conclui.

Segundo os media americanos, a corrida para adquirir a aplicação está a ser liderada pela Amazon, Oracle e pelo fundador da OnlyFans, Tim Stokely.

A continuidade das operações do TikTok nos Estados Unidos depende, assim, da concretização de um acordo de venda que satisfaça as exigências da legislação americana, nomeadamente a transferência do controlo para as entidades norte-americanas. A declaração de Trump sugere flexibilidade quanto ao prazo, mas a necessidade de encontrar uma solução definitiva permanece.

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Francisco Faria revela que em Madrid há mais trabalho e concorrência, o que gera também mais pressão e síndrome do impostor FOTO MARJORIE LE GALL
Digital

“Sinto-me perdido quando tenho um trabalho e a criatividade não aparece”

Apesar de trabalhar como modelo e ator, é na criação de conteúdos para redes sociais que está o foco de Francisco Faria, que muda-se para Madrid para estar num ponto central na Europa, revela na rubrica do M&P De Portugal Para o Mundo

Catarina Nunes

A solidificar a carreira como criador de conteúdos digitais para marcas de luxo, Francisco Faria encontra em Madrid a base ideal para se instalar, por estar a uma hora de Portugal e de outros países onde trabalha, também como modelo.

O vencedor do concurso Model Tour 2013 tem no portefólio desfiles para a Dolce&Gabbana, na ModaLisboa e no Portugal Fashion, de par com editoriais, ‘lookbooks’ e campanhas publicitárias para marcas como Dsquared2, Barbour, Farfetch e Browns Fashion, entre outras.
Em 2024 estreia-se no cinema como ator, no filme ‘Chuva de Verão’, realizado por António Mantas Moura.

É com perfecionismo que agarra as oportunidades que a vida lhe dá e que o levam a ser também o fundador de duas marcas: a Blue Avenue (calções de banho para homem) e a Hurricane Lab (chapéus de ‘cowboy’ feitos em Portugal), que está à venda em cerca de 20 lojas a nível mundial.

Com 154 mil seguidores no Instagram e 240,7 mil seguidores no Tik Tok, Francisco Faria cria conteúdos para marcas de luxo FOTO ORLANDO GONÇALVES

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria revela que em Madrid há mais trabalho e concorrência, o que gera também mais pressão e síndrome do impostor. “Muitas vezes sinto-me perdido quando tenho um trabalho e a criatividade, simplesmente, não aparece no momento em que preciso”, explica, acrescentando que “no fim, dá sempre certo”.
Com 154 mil seguidores no Instagram e 240,7 mil seguidores no TikTok, diz que “hoje em dia é muito difícil crescer nas redes sociais”.

Trabalhar fora de Portugal é uma ambição concretizada ou há alguma circunstância que determina a saída?
Sempre tive um pé dentro e outro pé fora do país: nos últimos anos estive a viajar todas as semanas, maioritariamente para Milão, Paris ou Madrid, e surgiu a necessidade de me mudar para um ponto mais central na Europa. Madrid é perfeita para isso. Estou a uma hora de voo de Portugal e de outros mercados onde trabalho.
Além disso, sou muito feliz em Madrid e esta mudança está a fazer todo o sentido. Primeiramente, porque tenho a sorte de ter grandes
amigos cá, que me fazem sentir em casa. A cidade é muito confortável e a cultura é parecida com a nossa, não estranho nada e, profissionalmente, há mais oportunidades na minha área. É uma mudança leve, muito normal.

Quais são as diferenças entre trabalhar em Lisboa e em Madrid?
Em Madrid há mais oportunidades, o mercado é maior. Há mais concorrência também, mas sinto que há espaço para todos. Trabalho nesta área há uns anos e em Lisboa, na área da moda principalmente, não havia muito mais que pudesse conquistar.

Quais são os projetos mais recentes que tem entre mãos?
Divido-me em projetos distintos, mas todos interligados. Tenho duas marcas, das quais orgulho-me muito, a Hurricane, que é uma marca de chapéus feitos à mão em Portugal, com lã natural e biodegradável. E a Blue Avenue, com fatos de banho para homem, também fabricados em Portugal. Enquanto ‘talent’, trabalho como modelo, ator e criador de conteúdos digitais, sendo que as redes sociais são neste momento o meu maior foco, pelo retorno e experiências que me têm trazido.

A trabalhar a partir de Madrid, quais são as mais-valias e os obstáculos de ser português?
Em comparação com outras pessoas que também vêm de fora para Madrid, o ser português aproxima-me mais das pessoas, quer pela cultura como pela língua. Falamos alto como os espanhóis – temos a mesma energia – e mais facilmente entendemos e falamos espanhol do que alguém do Norte da Europa, por exemplo. Senti-me sempre muito bem recebido.

Quais são os desafios, enquanto criador de conteúdos digitais num mercado muito maior do que Portugal?
O facto de haver mais trabalho, concorrência e fluxo gera também mais pressão. Às vezes tenho síndrome do impostor e sinto que o grau de exigência nos conteúdos subiu muito. Muitas vezes sinto-me perdido quando tenho um trabalho e a criatividade simplesmente não aparece, no momento em que preciso. Sou um perfeccionista e tento fazer sempre o mais premium possível, o que nem sempre ajuda. Mas a verdade é que, no fim, dá sempre certo.

As redes sociais são o maior foco de Francisco Faria, pelo retorno e experiências que lhe têm trazido FOTO RENATA LESSA

Qual é o momento que o mercado espanhol atravessa, em termos da procura de marcas internacionais?
Madrid neste momento é um ‘hot spot’ na Europa. Está muito ‘trendy’ e nos últimos anos cresceu muito. Creio que com as complicações que houve em Barcelona, as coisas começaram a acontecer mais aqui. As empresas investiram mais em Madrid e estão a abrir constantemente novos restaurantes, hotéis e ‘cool spots’ como o Soho House.

É um fenómeno semelhante a Lisboa. Quando saio à rua, vejo sempre algo novo, seja uma ‘coffee shop’, uma galeria de arte ou uma loja, o que é refrescante e um reflexo do crescimento da cidade. As marcas internacionais também sentem este movimento aqui, por isso há mais investimento, eventos e ativações todas as semanas, mais até do que em Milão, por exemplo.

Como é que está a evoluir o número de seguidores e de interações que tem nas redes sociais?
Hoje em dia é muito difícil crescer nas redes sociais, mas felizmente os meus números estão a aumentar de forma orgânica e esta mudança ajuda muito.

Madrid funciona também como rampa de lançamento enquanto ator, depois da estreia no cinema em 2024, com o filme ‘Chuva de Verão’?
Acredito que sim, se houver oportunidade para isso. Tenho tido aulas, de representação e de sotaque, e em fevereiro comecei a ter aulas de espanhol. Preciso de evoluir mais, para poder ter projetos de representação em Espanha, mas estou a trabalhar para isso.

Qual é a experiência profissional em Madrid mais marcante, negativa ou positiva?
Estando neste mercado há mais de dez anos consigo tirar sempre alguma coisa de positivo das experiências que acontecem, seja a nível profissional ou até pessoal. Se dermos tempo e – como se costuma dizer – virmos a situação de fora, conseguimos sempre tirar uma aprendizagem. ‘In the end, this is all about the people’. Fora isso, há coisas positivas e negativas em ambos os mercados, há sempre o outro lado da moeda.

Os aspetos positivos e negativos em Espanha e Portugal são os mesmos?
O mercado espanhol é maior, por isso tem a seu favor uma quantidade de atrativos como os orçamentos, a internacionalização e uma economia que ecoa mais, mas a concorrência é enorme.
Em Portugal, sendo mais pequeno, ficamos um pouco mais condicionados, mas reconheço um potencial gigante, nomeadamente em termos de manufatura. A minha marca de chapéus, a Hurricane Lab, por exemplo, é feita 100% em Portugal, pois os nossos materiais são dos melhores. Os outros países reconhecem essa qualidade e já não somos um país tão desconhecido como podemos achar.

Pensa regressar a Portugal?
Sim, o bom filho a casa regressa. Amo Portugal, é o melhor país do mundo, e sou muito ligado à família e aos amigos. Mas neste momento faz mais sentido, profissionalmente e estrategicamente, estar por cá, porque estou focado na minha carreira.
Tenho de aproveitar as oportunidades que a vida me está a dar e voar. Quem sabe se essas oportunidades não irão passar por Portugal. Se surgir um projeto, não descarto a ideia de voltar.

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Grupo Rodilla adquire 100% da A Padaria Portuguesa

“O grupo Rodilla irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar o seu caráter português e impulsionar a sua expansão internacional”, refere o comunicado sobre a aquisição, que marca a estreia em Portugal do grupo espanhol

O grupo de restauração espanhol Rodilla é o novo dono de 100% do capital da cadeia A Padaria Portuguesa, que tem 84 lojas e duas fábricas, avança o comunicado enviado à Lusa e citado na imprensa nacional.

Este negócio, que ainda está sujeito à aprovação da Autoridade da Concorrência (AdC), marca a estreia em Portugal do grupo espanhol, que inicia a internacionalização em 2019, com a entrada em Miami.

“O grupo Rodilla irá implementar um plano de crescimento para a cadeia portuguesa, com o objetivo de reforçar o seu caráter português e impulsionar a sua expansão internacional”, refere o comunicado que anuncia o negócio e a entrada em Portugal do grupo espanhol, que tem cerca de 300 pontos de venda com as marcas Rodilla, Hamburguesa Nostra, Vaca Nostra, Café de Indias e Jamaica.

Depois da aprovação da AdC, o grupo pretende concentrar-se em assegurar um período de transição cuidado, mantendo o foco na gestão das equipas e nas operações diárias da empresa. O grupo Rodilla é criado em 1939, quando Antonio Rodilla abre uma confeitaria em Madrid. Desde 2015, é detido a 100% pelo grupo cervejeiro Damm, que tem a marca Estrella Damm.

A cadeia de pastelarias A Padaria Portuguesa é fundada há 15 anos por Nuno Carvalho, emprega cerca de mil trabalhadores e conta com 84 lojas na Grande Lisboa e no Grande Porto e duas fábricas, em Lisboa e no Porto.

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Dio Rods destaca-se pelos vídeos sobre o jogo Minecraft; Pedro Timóteo foca-se no universo dos videojogos de futebol; e Wuant publica vídeos com tom humorístico, vlogs e situações do quotidiano FOTO DR
Digital

Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram

Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com 31,2 mil interações por vídeo publicado, cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder do ranking da Snack Content Portugal, Dio Rods

Catarina Nunes

Dio Rods, criador de conteúdos com tutoriais de construção no Minecraft (na foto, à esq.), é o jogador nacional de videojogos com mais ‘engagement’ no Instagram, com quatro vezes mais interações (129 mil) por ‘reel’ do que o segundo classificado no ranking da Snack Content Portugal.

Com 32,1 mil seguidores no Instagram, Dio Rods (@dio.rods) destaca-se na comunidade digital não só pelos vídeos sobre o jogo Minecraft mas pelas transmissões que faz ao vivo enquanto joga, as partilhas do seu dia a dia e as interações com outros influenciadores.

“Esta mistura de entretenimento com autenticidade faz com que os seguidores se sintam mais próximos, se interessem pelos temas partilhados e interajam bastante”, diz Inês Ramada Curto, codiretora executiva e sócia da Snack Content Portugal, estúdio especializado na criação de vídeo social e de linhas editoriais para marcas nas redes sociais.

A análise, elaborada em exclusivo para o M&P, é feita a partir do programa de dados Tubular para o Instagram, no período entre 1 de janeiro e 7 de abril, considerando a média do somatório de gostos, comentários e partilhas por publicação no formato ‘reels’, de ‘gamers’ nacionais.

De salientar que o Instagram tem vindo a evoluir para uma montra digital, em que os ‘gamers’ partilham os ‘gameplays’, onde aparecem a jogar videojogos, em emissões gravadas ou em direto.

No ranking da Snack Content, Pedro Timóteo (na foto, ao centro) ocupa a segunda posição, com 31,2 mil interações por vídeo publicado, cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela e apesar de ter mais 17 mil seguidores do que Dio Rods, num total de 49,2 mil. Focado no universo dos vídeojogos de futebol, como o FIFA e o PES, Pedro Timóteo (@pedrotim23) é um dos ‘streamers’ mais reconhecidos da comunidade ‘gamer’ em Portugal.

O também embaixador da Adidas “tem uma habilidade natural para criar conteúdo envolvente e interativo no Instagram onde faz transmissões de jogos, dá dicas e conversa com os fãs. Pela consistência e pelo alto nível de capacidade de gerar interações com a sua comunidade tem mantido uma base fiel de seguidores no Instagram”, destaca Inês Ramada Curto.

Começar no YouTube e expandir-se no Instagram

O top 3 da tabela é fechado com Wuant (na foto, à dir.), que começa por ser um dos primeiros ‘gamers’ com mais notoriedade em Portugal, enquanto jogador no YouTube, mas que nos útimos anos tem-se expandido no Instagram.

Com 21,4 mil Interações e 891 mil seguidores no Instagram, Wuant (@wuant) comunica não só os jogos, mas também publica vídeos com um tom humorístico, vlogs e situações do quotidiano.

“Um dos vídeos onde partilha uma simples ida ao ginásio é um dos conteúdos com maior destaque no seu perfil. Esta mistura de entretenimento com ‘lifestyle’ faz com que consiga atrair uma audiência jovem, com a qual dialoga bastante”, explica a codiretora executiva da Snack Content Portugal, que destaca “o número médio de interações por ‘post’ muito robusto e mesmo com uma base de seguidores menos focados em ‘gaming’, consegue gerar uma conexão sólida com a audiência, mantendo a relevância na plataforma”.

Inês Ramada Curto argumenta que, nos últimos anos, o panorama dos jogos digitais em Portugal passa por uma revolução, não só no consumo, mas também na forma como os jogadores se conectam com os seguidores.

“O Instagram tornou-se num dos principais pontos de encontro para esse público, onde as comunidades partilham dicas, novos jogos, eventos, tiram dúvidas e interagem bastante, gerando conversas que conferem cada vez mais tempo passado nesta plataforma. Os ‘gamers’ nacionais estão a saber adaptar-se a esta plataforma e não só mostram as suas habilidades em jogos, mas também partilham o dia a dia, pensamentos e vida pessoal”, argumenta.

RicFazeres (@ricfazeres) é um dos mais antigos ‘gamers’ em Portugal e ocupa o quarto lugar, com 7,6 mil Interações por ‘reel’. O vencedor do All Star Challenge – FPF UFL Challenge powered by Cristiano Ronaldo, campeonato virtual de futebol, joga há cerca de 30 anos e tem 476 mil seguidores no Instagram.

“Publica vídeos nos mais diversos formatos, mas é principalmente nos cortes de jogos que se destaca”, salienta Inês Ramada Curto.

Capacidade de gerar conversas e interações

Tiagovski (@tiagovski555), por seu lado, soma 558 mil seguidores e 5,9 mil interações por vídeo, encerrando o ranking da Snack Content dos cinco ‘gamers’ nacionais com mais interações no formato ‘reels’.

“Publica, como quase todos os outros ‘gamers’, situações do dia a dia, ‘posts’ com memes e vídeos onde faz publicações de conteúdo publicitário”, diz a codiretora executiva da Snack Content Portugal, referindo-se ao ‘gamer’ que começa há 13 anos com um canal de YouTube, como jogador de Minecraft.

Inês Ramada Curto considera que os ‘gamers’ do top 5 se destacam “não só pelo notório talento e perícia para jogar jogos online, mas pela capacidade de gerar conversas e interações, fazendo exatamente o que estas plataformas tanto ambicionam: aumentar o tempo de retenção dos utilizadores na plataforma”.

Para a codiretora executiva de Snack Content Portugal, “o mundo dos ‘gamers’ no Instagram tem evoluído de forma impressionante nos últimos anos, e transformou-se num espaço onde os jogadores não mostram apenas as suas habilidades a jogar, mas também onde comunicam e se relacionam com os seguidores de forma mais pessoal e autêntica”.

Este novo paradigma no universo do ‘gaming’ reflete a crescente importância da construção de uma comunidade online sólida, onde as interações vão muito além dos temas publicados, e são basicamente sustentadas pela proximidade e criação de debates. As plataformas de redes sociais são, cada vez mais, sobre a criação de conteúdos envolventes e estratégicos.

“Apesar de cada um destes perfis de Instagram ter a sua linguagem, originalidade e autenticidade todos eles têm uma característica comum e fundamental: a capacidade de gerar conexões reais com os públicos. Tão importante como publicar vídeos sobre o tema que os caracteriza é jogar o jogo da plataforma e criar um impacto significativo, gerando conversas”, remata Inês Ramada Curto.

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Doja Cat dá a cara pela Marc Jacobs

A marca norte-americana, subsidiária da Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH), aposta na rapper e compositora californiana para promover a coleção de pré-outono de 2025

Doja Cat (na foto) é a escolha da Marc Jacobs para promover a coleção de pré-outono de 2025 da marca norte-americana, subsidiária da Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH). A rapper e compositora californiana, que tem 25,4 milhões de seguidores no TikTok, 24,6 milhões no Instagram e 4,8 milhões no Facebook, protagoniza a campanha que divulga a nova linha.

“Esta campanha, que realça a importância de viver a vida com os melhores looks, não poderia ser um palco mais perfeito para apresentar as minhas novas músicas, com o glamour retro a encontrar um pouco de alma”, realça Doja Cat, citada em comunicado de imprensa.

Fotografada por Stef Mitchell, com estilismo de Sydney Rose Thomas e direção criativa de Christian Breslauer, a campanha captura o espírito do verão no espaço urbano, com um estaleiro de obras a tornar-se no local perfeito para aproveitar o sol e o banco de uma paragem de autocarro a revelar-se a melhor alternativa ao cadeirão de relaxamento de um spa.

O novo single da cantora, ‘Jealous Type’, integra a banda sonora do filme publicitário, que já está a ser divulgado em meios digitais e redes sociais. A coleção de pré-outono 2025 da Marc Jacobs já está disponível nas lojas da marca, online e em espaços comerciais selecionados. Em Portugal, o El Corte Inglés é uma das superfícies comerciais que comercializa as novas peças.

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APR exige retoma de programa de aquisição de geradores para rádios locais

A Associação Portuguesa de Radiodifusão revela que a esmagadora maioria das rádios de proximidade não conseguiu manter emissão ativa durante o apagão, por não dispor de sistemas de alimentação autónoma

A Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) exige que o Estado português retome, com caráter de urgência, o programa de apoio à aquisição de geradores para as rádios locais, garantindo que “nenhum cidadão volta a ser deixado no silêncio informativo em contextos de catástrofe ou falência dos sistemas digitais”, defende a APR em comunicado de imprensa.

A APR apela à ação imediata do Governo e à mobilização da Assembleia da República para que esta medida, há muito identificada como necessária, seja concretizada. “A segurança e a coesão da população começam na capacidade de comunicar e é responsabilidade do Estado garantir que essa capacidade existe, independentemente das circunstâncias”, argumenta a associação em comunicado.

O apelo da da APR surge na sequência do apagão a 28 de abril, que demonstrou a importância da rádio em situações de emergência nacional e uma vulnerabilidade: “a esmagadora maioria das rádios de proximidade, não conseguiu manter a sua emissão ativa, por não dispor de sistemas de alimentação autónoma”, revela a associação.

“Apenas as grandes rádios nacionais, equipadas com geradores, conseguiram garantir o serviço público de informação que se exige nestes momentos críticos. As rádios locais, por falta de meios técnicos adequados, foram forçadas ao silêncio e, com elas, milhares de cidadãos, particularmente em regiões do interior e em zonas menos cobertas pelos meios nacionais, ficaram privados de orientação e esclarecimento”, denuncia a APR.

Esta realidade, no entanto, poderia ter sido evitada, segundo a associação de rádios. “Em 1999, o Estado português iniciou, em conjunto com a Associação de Portuguesa de Radiodifusão (APR), um programa com o objetivo de comparticipar a aquisição de geradores para as rádios locais, reconhecendo o seu papel estratégico no sistema de proteção civil. No entanto, esse processo foi interrompido no ano 2000 e nunca chegou a ser retomado, apesar das insistências da APR. Os últimos contatos com o Governo sobre estas matérias decorreram no final de 2022, com a secretaria de Estado da Proteção Civil, mas, apesar de ter sido esboçado em novo protocolo, infelizmente, acabou por não ter sido fechado”, recorda a associação.

“A situação vivida segunda-feira vem demonstrar, de forma inequívoca, a urgência em corrigir esta falha. A Lei de Bases da Proteção Civil é clara ao estabelecer que a atividade de proteção civil se exerce também através da informação e formação das populações, promovendo a sua sensibilização para a autoproteção e para a colaboração com as autoridades”, conclui a APR.

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João Maia Abreu assume direção executiva da SPi

“Quero contribuir para o sucesso, ajudar nas conquistas e preparar o futuro da internacionalização da SPi”, declara João Maia Abreu, que assume o novo cargo na produtora da SPTV, dedicada a projetos internacionais em streaming

João Maia Abreu junta-se ao grupo SPTV para assumir o cargo de diretor executivo de negócios e coproduções da SPi. “É com grande entusiasmo que me junto à família SP, a maior produtora independente de ficção em Portugal. Quero contribuir para o sucesso, ajudar nas conquistas e preparar o futuro da internacionalização da SPi”, declara João Maia Abreu, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em direito e com cerca de 25 anos de experiência na área dos media, João Maia Abreu tem um percurso enquanto jornalista e diretor de informação, bem como na área de negócio, com a criação e direção de canais de televisão. Esteve também envolvido em negócios e parcerias internacionais, com destaque para o lançamento de projetos em mercados internacionais.

“Acreditamos que a sua vasta experiência em contextos internacionais virá, certamente, promover e dinamizar a abertura de novos horizontes à produção nacional, acrescentando valor ao propósito da SPi”, refere o comunicado do grupo SPTV. A SPi é uma produtora independente do grupo SPTV, vocacionada para o desenvolvimento de projetos internacionais, nomeadamente em produções com e para plataformas de streaming.

A SPi é responsável pela primeira série original portuguesa da Netflix, Glória, estreada em 2021. No catálogo da HBO Max, em Portugal e Espanha, tem também disponíveis as duas temporadas de Auga Seca, coproduzida pela SPi e pela Portocabo.

Em 2024, produziu a série documental Senhor Presidente – O Campeonato de Uma Vida, de três episódios, que retrata a vida de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto. Em pós-produção, encontram-se os projetos Cold Haven, em coprodução com a produtora islandesa Glassriver, e Algodão a Frio, ambos para serem exibidos na RTP.

Desde 2017, a SPi desenvolve séries de ficção, documentários e outros conteúdos em modelo de coprodução. Em 2022, a SPi coproduziu a série baseada no ‘bestseller’ do jornalista José Rodrigues dos Santos, CODEX 632, com a RTP e a Globoplay, e a Motel Valkirias, em coprodução com a CTV.

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Hub Media reforça portefólio com quatro novas contas

“Estas novas colaborações refletem a confiança do mercado na nossa abordagem estratégica, criativa e orientada a resultados”, afirma Vanda Rosário, diretora executiva da agência de comunicação integrada

A Hub Media, agência especializada em comunicação integrada, anuncia a entrada de quatro novas contas no seu portfólio: IQVIA, Eurofred, e os projetos King Colis e MoneyLab Summit.

A parceria com a IQVIA, líder global em análise de dados e soluções tecnológicas para o setor da saúde, tem como objetivo reforçar a presença em território nacional, ao passo que a Eurofred, empresa especializada em soluções de climatização e eficiência energética, entrega à Hub Media a comunicação institucional e digital em Portugal.

Já a King Colis, ‘start-up’ francesa que recupera encomendas perdidas de comércio eletrónico, vendendo-as ao peso a preços competitivos, visa desenvolver uma estratégia de marca e visibilidade orientada para um crescimento sustentado.

Por último, o MoneyLab Summit, evento europeu dedicado à literacia financeira e inovação no setor financeiro, que terá lugar no dia 24 de maio no MEO Arena, será dinamizado pela Hub Media em termos de posicionamento, divulgação e cobertura mediática.

“Estas novas colaborações refletem a confiança do mercado na nossa abordagem estratégica, criativa e orientada a resultados. Estamos entusiasmados com os desafios que cada um destes clientes nos traz e preparados para contribuir ativamente para o seu crescimento e notoriedade”, afirma Vanda Rosário, diretora executiva da Hub Media.

Com estas novas parcerias, a Hub Media reforça o compromisso em criar impacto através de soluções de comunicação integradas e personalizadas.

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Nuno Markl é a personalidade nacional que gera mais empatia

O autor do formato ‘O Homem Que Mordeu o Cão’ (na foto) obtém um valor médio de 7.29, no estudo Figuras Públicas e Digital Influencers 2025 da Marktest. Cristiano Ronaldo ocupa o quarto lugar, na mesma posição de César Mourão

Os humoristas e os apresentadores de formatos de entretenimento dominam o top 5 de personalidades pelas quais os portugueses nutrem mais empatia, com Nuno Markl na liderança, seguido por Ricardo Araújo Pereira e Vasco Palmeirim. Fora do entretenimento, Cristiano Ronaldo ocupa o quarto lugar no estudo Figuras Públicas e Digital Influencers 2025 da Marktest, a mesma posição de César Mourão.

Entre as 150 personalidades sugeridas nesta edição do estudo, o apresentador e humorista Nuno Markl é quem obtém um maior índice de empatia e identificação junto dos inquiridos. Numa escala de um (não se identifica) até dez (identifica-se muito), o autor do formato ‘O Homem Que Mordeu o Cão’ obtém um valor médio de 7.29.

Na segunda posição, bastante perto de Markl, surge o humorista Ricardo Araújo Pereira com um valor médio de 7.28. O radialista e apresentador de televisão Vasco Palmeirim ocupa o terceiro posto, com 6.95. O top 5 fica completo com o humorista, ator e apresentador de televisão César Mourão e o futebolista internacional Cristiano Ronaldo, que ocupam os dois a quarta posição, com um valor médio de 6.81.

O estudo da Marktest abrange também as figuras públicas preferidas dos portugueses, em áreas como desporto, música, cinema, televisão, moda, humor ou redes sociais. Nestes parâmetros, as respostas dos inquiridos fizeram sobressair Cristiano Ronaldo na área do desporto, com 58,3% das menções, Ricardo Araújo Pereira no humor (27,5%), a estilista Fátima Lopes na moda (26,2%), Manuel Luís Goucha nos apresentadores de televisão (18,7%) e Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce) nas redes sociais (11,5%).

Os objetivos principais do estudo Figuras Públicas e Digital Influencers são conhecer a imagem que os portugueses têm das figuras públicas e influenciadores nacionais, a opinião acerca das principais características destas personalidades e a sua associação à publicidade.

Na aferição da opinião dos portugueses, é realizado um estudo de opinião junto de portugueses com 15/64 anos, residentes em Portugal Continental. A amostra é constituída por 1202 entrevistas, representativa da população portuguesa, considerando género, idade e região, e recolha online através de um questionário de auto-preenchimento, entre 11 e 25 de fevereiro de 2025.

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Coca-Cola é alvo de boicote e tenta distanciar-se de Trump

Na Dinamarca ou no México, várias marcas americanas têm sido alvo de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se das políticas da Administração Trump.

Na Dinamarca, no México e em outros países na mira de Donald Trump, as marcas americanas ou associadas ao milionário Elon Musk têm sido alvos de uma rejeição por parte do consumidor. A Coca-Cola é uma das visadas, e está a tentar dissociar-se do governo norte-americano.

No caso dos consumidores dinamarqueses, segundo declarações da empresa de cerveja Carlsberg, que engarrafa a marca americana no país, o ‘boicote’ à Coca-Cola é uma resposta à política externa dos Estados Unidos, refletindo a indignação dos dinamarqueses com as ameaças de Donald Trump de invadir e tomar o território da Groenlândia.

Jacob Aarup-Andersen, CEO da Carlsberg, revela que as vendas da bebida mais famosa do mundo “estavam ligeiramente em baixa” na Dinamarca, o único mercado onde a empresa observa esse fenómeno em larga escala. Em declarações à Reuters, o CEO da Carlsberg refere que as marcas nacionais, como a Jolly Cola, estão a ganhar espaço no mercado dinamarquês “devido ao boicote dos consumidores em relação às marcas americanas”.

A rede local de supermercados Rema confirma o fenómeno e relata um aumento de 13% nas vendas da Jolly Cola em março, em comparação com o mesmo período de 2024.

Jacob Aarup-Andersen lembra ainda que tanto a Coca-Cola como a Pepsi – marca que a Carlsberg também engarrafa – vendidas na Dinamarca são produzidas em fábricas dinamarquesas por trabalhadores dinamarqueses. “Por isso, na nossa perspetiva, estas são marcas dinamarquesas”, afirma, acrescentando que a Carlsberg não é a favor nem contra boicotes e que respeita as decisões dos consumidores.

No México, o cenário é idêntico. Segundo a Femsa, engarrafadora do produto no país, verifica-se uma quebra de 5,4% no consumo de Coca-Cola. A empresa atribui a desaceleração das vendas às tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e o México. Além disso, os clientes hispânicos que vivem nos Estados Unidos também têm consumido menos por conta das deportações em massa da Casa Branca.

Perante estes dados, o CEO da The Coca-Cola Company, James Quincey, fala num sentimento “antiamericano”, mas garante que a empresa está mobilizada para recuperar dos ataques.

Coca-Cola supera estimativas no 1º trimestre

No primeiro trimestre do ano, a Coca-Cola totaliza 3,33 mil milhões de dólares (€2,931 milhões) de lucro, um aumento de 5% relativamente ao ano anterior, segundo dados apresentados no final do mês de abril. A faturação da multinacional cedeu 2%, face ao período homólogo, para 11,12 mil milhões de dólares (€9,781 milhões).

Destaca-se a venda dos refrigerantes com gás, que cresceu 2%, impulsionada pela Europa, Médio Oriente, África e Ásia-Pacífico. Os sumos, produtos lácteos e as bebidas vegetais tiveram um acréscimo de 1%, enquanto a água, bebidas desportivas, café e chá avançaram 2%.

James Quincey, CEO da The Coca-Cola Company, destaca a estratégia da empresa para lidar com qualquer situação, acrescentando que “apesar da pressão nos principais mercados, a força da nossa presença global permitiu-nos navegar com sucesso num ambiente externo complexo. Ao mantermo-nos fiéis ao nosso objetivo e próximos do consumidor, estamos confiantes na nossa capacidade de criar valor duradouro a longo prazo”, conclui. Para 2025, a empresa espera um crescimento das receitas de 5% a 6%.

 

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